9° Seminário ocorre hoje em Tubarão

Evento será realizado no auditório da Amurel às 8h30min. O objetivo é relembrar a tragédia e discutir soluções por meio de projetos, como a redragagem.

Tubarão

Hoje, faz 43 anos que Tubarão registrou um evento climático extremo que vitimou 199 pessoas, deixou cerca de 65 mil desabrigados e destruiu a cidade causando um prejuízo de aproximadamente R$ 7 bilhões. A enchente de 1974 deixou marcas sentidas até hoje na Cidade Azul. Para relembrar o fato e debater soluções futuras, ocorre hoje a 9ª edição do Seminário – 43 Anos da Enchente de 1974. O evento, aberto ao público, será realizado no auditório da Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel), na Vila Moema, a partir das 8h30min.

Durante a abertura será apresentado um vídeo com imagens da inundação de 1974 e seu impacto socioeconômico na cidade atualmente. Em seguida terá a prestação de contas do projeto executivo, projeto ambiental e licenciamento para redragagem do Rio Tubarão, com a presença do secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, e representantes da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) Regional.

O engenheiro Claudemir Souza dos Santos, coordenador da Comissão de Acompanhamento dos Projetos para Redragagem do Rio Tubarão, irá comentar a situação da barra do Camacho. Em seguida será feita a prestação de contas do Sistema de Monitoramento do Rio Tubarão. “O rio Tubarão assoreado e os eventos climáticos extremos, somados ao fenômeno da recorrência, tornam iminente outra tragédia, com proporções maiores que a de 1974, devido ao adensamento populacional, sobretudo, ao longo das margens do rio. Se ocorrer, não mais será fatalidade, como em 1974 e anteriores, mas criminosa omissão, tantos são os alertas do próprio rio (que saiu do leito em 2010), as tecnologias que permitem prevenção e os milhões de reais – desperdiçados pela incompetência ou drenados para a corrupção – que poderiam financiar obras essenciais que evitam ou minimizam efeitos”, analisa um dos organizadores do Seminário, Maurício da Silva.