Famílias começam a deixar abrigo

Alojadas em um centro comunitário, algumas receberam aluguel social e outras podem entrar para a Frente de Trabalho da prefeitura

Laguna

Encerrado o prazo de dez dias dado aos desabrigados do Loteamento Novo Horizonte para permanecerem na Associação Comunitária Beneficente Cabeçuda (ACBC), em Laguna, cerca de sete famílias ainda estão no local. Mas quatro delas já devem sair em breve.

Elas fazem parte das sete famílias contempladas pela prefeitura com o aluguel social pelo prazo de quatro meses, porém, ainda não haviam solicitado o benefício. Na época da aprovação do aluguel, apenas três dos selecionados pelos critérios estabelecidos pelo município tinham procurado a prefeitura para efetivar os repasses. “Os quatro restantes ficaram até a desocupação forçada e foram para o abrigo em Cabeçuda”, informa a secretária de Assistência Social e Habitação, Maria de Fátima Figueiredo Duarte. A demolição das casas do loteamento considerado irregular ocorreu no dia 13.

No albergue, a equipe da secretaria retomou a conversa com as famílias sobre o aluguel social. Das quatro que ainda têm o direito, duas já apresentaram os documentos, como o contrato de locação de imóvel.

O abrigo foi cedido pelo padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla, pároco de Cabeçuda, após pedido feito por uma rede de apoio formada por várias entidades. O local chegou a abrigar cerca de dez famílias. O religioso conta que a frequência das doações aos desabrigados já está menor.

Para as famílias que não obtiveram o aluguel social, a secretária diz que o município está oferecendo inicialmente cinco vagas na Frente de Trabalho. Pelo menos duas já se mostraram interessadas.