Christian Souza de Jesus, de 4 anos, morreu na sexta-feira (28/06/2019) após ser atacado por um escorpião na casa onde vivia com a família, em Taguatinga. A criança chegou a ser socorrida ao hospital da cidade mas não resistiu ao veneno inoculado em seu corpo. A gravidade dos casos de picadas de escorpião depende da quantidade de veneno injetada, da imunidade da vítima e do atendimento prestado. A recomendação é que se procure atendimento médico imediatamente.
Os sintomas da picada de escorpião são vermelhidão, inchaço e dor no local. Nos casos mais graves, podem ocorrer enjoos, vômitos, dores de cabeça, espasmos musculares e queda da pressão.
Lavar o local da picada com água e sabão;
Manter o local da picada voltado para cima;
Não cortar, furar ou apertar o local da picada;
Beber bastante água;
Ir o mais rápido possível a um pronto-socorro.
O centro de informações tóxicas do DF também está disponível no número 0800-644-6774 para as primeiras orientações em situações do gênero.
O tratamento inclui compressas com água morna para aliviar a dor local e o uso de analgésicos ou anti-inflamatórios, como dipirona ou ibuprofeno, por exemplo, receitados pelo médico. Em pacientes com sintomas mais graves, é necessário o uso do soroterapia para cortar o efeito do veneno no organismo. Nestes casos, também é feita a hidratação com soro fisiológico na veia e a observação é mantida até que os sintomas tenham desaparecido.
Existem cerca de 30 espécies de escorpião no Brasil, sendo que os mais perigosos são: o amarelo, marrom, amarelo do nordeste e escorpião preto da Amazônia.