Futebol e pandemia: o protocolo sanitário para o retorno do Paulistão

A pandemia do Covid-19 que está atravessando o mundo obrigou à suspensão de inúmeras atividades com o objetivo de frear a curva de contágios e preservar a saúde e a vida dos habitantes. Os esportes não foram uma exceção.

No Brasil, um país com grande cultura futebolística, o impacto desta pausa foi notável. No entanto, houve uma boa notícia para os fanáticos que moram no estado de São Paulo e costumam acompanhar o Paulistão.

Contra qualquer tipo de prognóstico, o campeonato, que tinha sido suspenso durante a segunda quinzena de março, voltou no dia 10 de abril com o enfrentamento entre as equipes Santos e Botafogo.

Contudo, com o avanço imparável do Coronavírus, o retorno apenas foi possível graças à implementação de um estrito protocolo sanitário. Vamos conhecer de que se trata.

 

O protocolo do futebol paulista

A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou o plano de ação a seguir para poder desenvolver o campeonato brasileiro com a maior segurança possível. Confira as medidas.

 

Criação de bolhas

As partidas se realizarão em ambientes controlados através de um sistema de “bolhas” que estarão conformadas por determinado atletas, árbitros e corpo técnico. Por nenhum motivo as pessoas que conformam uma bolha podem se misturar com membros de outro grupo.

Também devem minimizar o contato com o meio externo a fim de não colocar em risco às pessoas que se encontram na sua mesma bolha.

Adicionalmente, os jogadores deverão permanecer em quartos individualizados sem possibilidade de compartilhá-los com outras pessoas.

 

Controles permanentes

Todas as pessoas que pertencem a um ambiente controlado serão submetidas regularmente a testes RT-PCR, deixando como intervalo máximo três dias entre cada uma das provas.

Além disso, a temperatura corporal de todos os participantes será controlada diariamente pela equipe de Controle Médico de cada clube.

 

Casos positivos

Caso se detectar algum caso positivo dentro de uma bolha, a pessoa deverá ser isolada de forma imediata.

Uma vez afastada, se realizará uma análise de rastreamento com o objetivo de determinar com quem teve contato durante os últimos dias e identificar novos possíveis contágios.

 

Aglomerações

O protocolo indica que deverá se evitar o acúmulo de pessoas em ambientes sem circulação de ar ou fechado, como refeitórios, laboratórios, vestiários, academias e salas de fisioterapia.

 

Número mínimo de colaboradores

Adicionalmente, deverá se reduzir ao mínimo o número de colaboradores em torno aos times e aqueles que estiverem trabalhando junto aos atletas terão que ser sempre membros da sua própria bolha.r

Caso alguma pessoa externa precise ingressar no ambiente controlado, sua entrada será autorizada depois de ter se realizado o teste para antígeno com resultado negativo.

 

Uso de máscara

A equipe de arbitragem, o corpo técnico e os jogadores deverão adentrar o campo de jogo usando máscaras faciais e permanecer com elas até o início do aquecimento.

Os capitães dos times participantes e os árbitros terão que conservar a máscara até a conclusão do sorteio pela bola e pelo campo.

Adicionalmente, a comissão técnica e os atletas que estiverem no banco de reservas deverão ter máscara durante toda a partida.

 

Elementos de cuidado

Reservatórios de álcool em gel serão dispostos em locais estratégicos, como banheiros, vestiários e refeitórios.

Toda embalagem externa será higienizada com álcool  70° antes de ser entregue aos membros das equipes.

 

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