Jaguaruna
Terminou ontem a força-tarefa que resultou na apreensão de 15,5 mil caramujos africanos no Balneário Camacho, em Jaguaruna, em uma extensão de mais 70 quadras.
Foram três dias de ações de catação e incineração dos moluscos. Grupos de profissionais federais, estaduais e municipais de Jaguaruna e Tubarão.
“O nosso trabalho foi realizado. Daqui para frente, a população tem que assumir o controle”, ressalta a coordenadora da 20ª regional da saúde, responsável pelo controle da Achatina Fulica, Cláudia Besaliete Ochs.
Para Cláudia, a ação ficou acima do esperado, mas faltou maior envolvimento dos moradores. “Nos próximos dias, todos que tiverem casas e terrenos no Camacho deverão fazer a sua parte, para que o molusco não volte a infestar a região”, pede.
Para incineração, operários da secretaria de saúde do município construíram uma vala de 1,5 metro de profundidade por 1,5 metro de largura, em um terreno baldio ao lado do posto de saúde da comunidade. “Antes de queimarmos os caramujos, foi colocado no solo uma camada de cal virgem para não contaminar a terra”, finaliza Cláudia.
Participantes da ação
No primeiro dia, trabalharam no local dois veranistas, um morador, dez homens do Exército, um representante da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), dois policiais ambientais, a coordenadora da 20ª regional da saúde, um representante da vigilância epidemiológica e um da vigilância sanitária de Jaguaruna, além de nove agentes de saúde da comunidade e um técnico da dengue. No segundo dia, além dos participantes já citados, dois secretários da prefeitura da Cidade das Praias também participaram da coleta. Já no último dia, além de todos os envolvidos, um representante da secretaria de desenvolvimento regional de Tubarão esteve no Camacho.
