Estado e professores ainda não chegaram a um acordo

Foto:Graciela Fell/Sinte-SC/Notisul
Foto:Graciela Fell/Sinte-SC/Notisul

Tubarão

 

A tabela do plano de carreira  dos professores e os percentuais de reajuste foram os temas principais de mais uma mesa redonda entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) e da Coordenadoria Executiva de Negociação e Relações Funcionais (Coner), sob o comando de Décio Vargas.
 
Até a próxima terça-feira, quando ocorre novo encontro, cinco modelos de tabelas coma previsão de valores serão apresentadas aos sindicalistas. Mesmo sem os documentos, o grupo fez algumas projeções a partir do modelo criado e aprovado pela categoria no ano passado.
 
A meta descompactar a tabela, a fim de oportunizar, principalmente, a progressão dos trabalhadores com mais de 20 anos de serviço. Esta categoria está entre as mais prejudicadas com o atual plano.
 
A proposta final do governo deverá ser apresentada no dia 13 do próximo mês. Com relação ao piso nacional do magistério, cujo pagamento é exigido pelos professores, o sindicato mantém o posicionamento de que o valor seja pago a todos.
Neste ponto ainda há resistência do governo do estado. A reposição de aulas, em função da greve de 16 dias neste ano, também foi debatida.
 
Apesar do estado ter concordado que o calendário pode ser formulado por cada escola de forma independente, ainda há impasse com relação à continuidade dos descontos salariais. Os educadores têm 11 dias de aulas para reporem.