Cinesiotape: A evolução das bandagens terapêuticas

Tubarão

Todas pessoas que praticam atividades esportivas, mesmo que esporadicamente, em certa fase da vida têm algum problema muscular. Embora não faltem tratamentos, a nova tendência é a cinesiotape.

De origem oriental, a técnica consiste, basicamente, em limitar o movimento do atleta por meio de bandagens adesivas não medicamentosas. No exterior, este tratamento é bastante difundido e está ligado a outras formas de terapias físicas.

Entre os adeptos desta técnica estão atletas consagrados, como o jogador de futebol David Beckham e as tenistas Maria Sharapova e Serena Williams. No Brasil, a cinesiotape começa a ganhar espaço. As jogadoras da seleção brasileira de vôlei, por exemplo, usam a técnica há muito tempo.

“Este tratamento propicia a melhora a contração muscular e a resistência à fadiga, diminui o quadro de dor em lesões musculares e dos ligamentos, além de melhorar na circulação sanguínea”, pontua o especialista André Fausto do Carmo, de Tubarão.

Conforme estudos, uma articulação pode ser mobilizada a fim de melhorar a inibição de sua cartilagem pela contração dos músculos maiores que a cruzam. “A cinesiotape traz resultados muito bons neste sentido”, garante o professor Alonso Romero, da escola Inspirar, de Florianópolis. Ele já atuou como fisioterapeuta da seleção brasileira de handebol e também junto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).