Educação Informatizada – estamos no caminho?

Muito se tem discutido. Mas efetivamente, pouco se vê na construção de uma educação informatizada de verdade. Ações como observado nesta semana em Fortaleza – CE são verdadeiras exceções. Mesmo assim, tem que se considerar que o que fizeram é apenas uma parte do processo.

Mas o que Fortaleza fez de diferente, você leitor, deve estar se perguntando. É que nesta semana a prefeitura de lá começou a distribuição de 21,5 mil tablets e mais 242 mil chips de internet com franquia de 20GB cada um. Além de kits pedagógicos. Os tablets serão distribuídos para alunos do 9º ano do ensino fundamental e do última etapa dada Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Um investimento na casa dos R$18 milhões. Já os chips de internet, são destinados a todos alunos da rede municipal e o investimento gira na casa dos quase R$30 milhões. Já os kits pedagógicos, são compostos de canetas, cadernos, e outros itens de acordo com a fase escolar.

 

O que é necessário para uma educação informatizada plenamente?

Num primeiro momento o investimento pode parecer vultuoso, mas, se considerarmos que estamos vivendo um segundo ano de exceção na educação Brasileira, este é o mínimo que já deveria ter sido feito e ainda, copiado por todos. Incluindo as demais Prefeituras, Estados e União.

Mas é importante destacar que não apenas de equipamentos de informática e conexão com à internet é feita uma aula online. Aula híbrida. Ou mesmo, uma aula presencial – digital. É necessário, sobretudo, que haja uma mudança na forma de pensar de todos os envolvidos. Aqui incluem-se famílias, comunidade escolar e claro, os próprios alunos. Mudança de cultura, e também formação, é claro.

E neste campo, o que efetivamente as redes públicas estão fazendo? É isso que devemos nos perguntar. E também, cobrar de nossos gestores. Aqui em Tubarão, sabemos das iniciativas da Fundação Municipal para a formação dos professores. E nas outras cidades? Também estão ocorrendo?

E nas famílias, está havendo a mesma movimentação? De ajudar as crianças a estudarem utilizando os meios informatizados? Não basta apenas cobrar, é necessário participar. Neste sentido, vou indicar pelo menos três vídeos que publiquei recentemente que apresentam plataformas/aplicativos voltados ao estudo. Muito dinâmicos e indicados para várias etapas da aprendizagem. E ainda, que podem ser explorados tanto pelas escolas/professores, quanto pelas famílias. São eles:

 

Dicas de Aplicativos/Plataformas

Graphogame é um aplicativo gratuito e livre de propagandas, que foi disponibilizado pelo MEC e visa auxiliar a alfabetização das crianças. É baseado numa gamificação em que associa os fonemas com as respectivas letras. Desenvolvido e já utilizado na Finlândia e outros países europeus há mais de 10 anos.
Para iPhones: https://apps.apple.com/br/app/graphogame-brasil/id1540637587
Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.graphogame.gg_brazil_free&hl=pt_BR&gl=US

A plataforma Code.org, também gratuita, busca ensinar lógica de programação por meio de atividades lúdicas para criança a partir dos 4 anos de idade até jovens de 18 anos. Inclusive, disponibiliza atividades que podem ser realizadas de forma “off-line”.
https://studio.code.org/courses

Por fim, neste vídeo trago um tutorial completo para a utilização da plataforma Nearpod, a qual pode ser utilizada tanto para aulas síncronas, quando assíncronas. Atividades presenciais online quanto atividades off-line.  E o mais importante, no plano gratuito estão disponíveis os principais recursos necessários para a preparação dessas aulas para uma educação informatizada. https://nearpod.com/

Além destas dicas, tenho outros vídeos com tutoriais e apresentação de ferramentas para uma educação mais informatizada. Se tiver interesse, estão disponíveis em https://youtube.com.br/fernandopitt.

Equipamentos, conexão à internet, ferramentas e aplicativos, e principalmente mudança de cultura. Esses são os ingredientes principais para transformar a forma de ensinar e aprender. De alcançar uma educação informatizada de verdade.

Mas, isso como já afirmei em diversos textos publicados aqui neste espaço, depende de todos. Estado, família, comunidade escolar e comunidade em geral. E você, está fazendo sua parte? Quanto tempo do seu dia/semana é dedicado para aprender coisas novas?

 

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