É hoje o lançamento da licitação!

 

Priscila Loch
Jaguaruna
 
Luciana Gonçalves da Rosa mora em Brasília (DF) e desloca-se para Tubarão quinzenalmente. A cada viagem, desembarca em Florianópolis e tem que encarar mais de 130 quilômetros de estrada até chegar à Cidade Azul. “Sofro muito com isso”, contou, em comentário no site do Notisul.
 
Assim como Luciana, centenas de pessoas que moram na região e em outros estados terão o deslocamento facilitado a partir do funcionamento efetivo do Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna. E um importante passo será dado hoje, conforme o Notisul publicou com exclusividade na edição da última quarta-feira: às 10 horas, ocorre o lançamento do edital de licitação de concessão do Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna.
 
O governador Raimundo Colombo, o secretário estadual de infraestrutura, Valdir Cobalchini, e lideranças de todo o sul do estado estarão presentes na solenidade, no terminal de passageiros. A empresa vencedora da licitação será responsável pela contratação das companhias aéreas que irão operar no local. Avianca, Trip, Azul e NHT já manifestaram interesse.
 
A partir da publicação do edital, as interessadas têm um mês para apresentar as propostas. Depois, são mais 15 dias para habilitação das concorrentes e outros cinco para homologação do resultado. Se não houver nenhum tipo de contestação por parte das participantes não classificadas, pode ser possível contratar a administradora ainda este ano. Este edital vai valer por um período de cinco anos. Depois desse prazo, outro será lançado, com o período de administração maior.
 
Dez anos depois
A construção do aeroporto começou a sair do papel em 28 de junho de 2002. O investimento total foi de R$ 60 milhões. Em termos de obras, está tudo pronto para funcionar. 
A pista, primeira etapa da obra, concluída em 2006, terá 30 metros de largura. A segunda etapa foi a construção do terminal de passageiros, iniciada em fevereiro de 2009 e inaugurada em dezembro de 2010. O terminal de cargas foi suprimido do projeto, mas não descartado – ainda pode ser construído.