Rafael Andrade
Tubarão
O Dia das Crianças, comemorado na próxima segunda-feira, renderá um acréscimo de 3% aos lojistas de Tubarão em relação à mesma data do ano passado. A expectativa do aumento nas vendas de brinquedos e utilitários infantis é do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Tubarão (CDL), Walmor Jung Júnior.
“O Dia das Crianças é a segunda data mais comemorada pelos comerciantes. O Natal é campeão devido às trocas de presentes. A cada ano, as lojas preparam-se mais para receber o público infantil e os brinquedos estão mais educativos. Aguardamos saldo positivo após essa data”, avalia Walmor.
Tubarão tem cinco lojas especializadas em brinquedos e utilitários para a criançada. Outras 15 lojas da cidade têm setores de atendimento específico à turminha mirim. Em uma das lojas do setor, bem no centro do município, estão à disposição mais de cinco mil itens. “Nosso estoque está completo e a molecada terá opção para compra. É interessante a movimentação de adultos que presenteiam os sobrinhos e afilhados, por exemplo”, menciona o proprietário de uma loja, Jaderson Comin.
Os lojistas acreditam que o sábado será o dia com movimento mais intenso. O comércio de Tubarão abre as portas amanhã até as 22 horas e sábado (Dia D), até as 17 horas. “Este horário diferenciado serve para dar melhor comodidade aos clientes”, completa o presidente da CDL.
Pirataria perigosa
Os pais precisam de atenção na compra do brinquedo para seus filhos. O brinquedo pirata pode provocar acidentes e até levar uma criança a óbito, segundo centenas de testes já realizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). “Brinquedo Pirata. Não brinque com isso”. Esse é o conceito da campanha lançada pela Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio) contra o comércio de brinquedos piratas neste Dia das Crianças. A iniciativa alerta os pais que, além de não movimentar a economia formal, arrecadar impostos e gerar empregos, a compra de brinquedos de produção pirata pode causar lesões graves nas crianças.
Uma pesquisa sobre o impacto da pirataria no Brasil mostra que houve redução de 38% na venda de tênis, roupas e brinquedos falsificados em 2008 em relação a 2007, quando havia sido registrado aumento de 8% nesse comércio. A queda mais acentuada no consumo de piratas em todo o país deu-se no ramo de brinquedo. O número de pessoas que compraram esse tipo de produto caiu de 199.107 para 88.017 (-46%).
