A Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD) da Polícia Civil de Santa Catarina está completando 10 anos de atividades e, para marcar a data, foi realizada no dia 21 uma solenidade em Florianópolis. O encontro foi para homenagear e agradecer a todas as instituições parceiras, públicas e privadas, e aos voluntários que atuam na busca de pessoas desaparecidas.
O delegado-geral, Ulisses Gabriel, destacou o importante papel do delegado Aldo Pinheiro D´Avila na criação da especializada. “O delegado Aldo, à época delegado-geral, constitui a unidade policial, ciente que era preciso uma especializada para buscar esses 18,5 mil desaparecidos”.
Ulisses Gabriel enfatizou que os resultados alcançados pela DPD são fruto de um trabalho integrado que a unidade mantém com todas as instituições. “E essa união das instituições é que trazem os bons resultados, como no caso do menino que foi levado para São Paulo e o contato entre a nossa PM e a PM de São Paulo permitiu a localização e o retorno do menino,” disse.
Com atuação estadual, a unidade especializada tem entre as suas atribuições realizar investigações para identificação, localização e buscas de pessoas desaparecidas. No evento, o titular da Delegacia de Pessoas Desaparecidas, delegado Wanderley Redondo, agradeceu aos colegas de trabalho e a todas as instituições que contribuem para que pessoas desaparecidas sejam encontradas.
“Quando inauguramos a delegacia tínhamos 18,5 mil boletins de ocorrência com registro de desaparecidos. A parceria da Polícia Civil com todas as instituições públicas e privadas fez com que conseguíssemos baixar este número para cerca de 1,5 mil”, disse o delegado. Ele destacou os avanços que a tecnologia tem proporcionado no trabalho de investigação, como o banco de DNA. “Importante dizer que cada caso resolvido contou com a participação de cada um de vocês, que hoje aqui representam as suas instituições”, assinalou.
Em sua manifestação, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, destacou a importância do trabalho. “O depoimento das pessoas que estão aqui expressa o que a delegacia faz. A pessoa em situação de rua, recebe atendimento da secretaria de Assistência Social da prefeitura e a identificação dessas pessoas devolve a dignidade e permite o resgate da vida dessas pessoas”, assinalou
O evento também contou com a presença do promotor do MPSC, Daniel Paladino, do desembargador do TJSC, Sidney Dallabrida; da perita-geral da Polícia Científica, Andressa Fronza, representantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal de Florianópolis, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, representantes dos Conselhos de Segurança, voluntários e instituições parceiras.