Comerciantes e empresários realizam ato pedindo reabertura do comércio em Criciúma

Criciúma

Uma mobilização pedindo a reabertura do comércio local foi promovida por empresários e lojistas de Criciúma, nesta terça-feira à tarde. O ato envolveu dezenas de pessoas no centro, com faixas e cartazes pedindo a flexibilização do decreto estadual. O fechamento faz parte das medidas restritivas impostas durante a quarenta, determinadas pelo município e o governo estadual.

A comerciante Fabrícia Batista, destaca que a manifestação ocorreu por causa da impossibilidade de reabertura dos estabelecimentos comerciais. “Temos os nossos funcionários, colaboradores, aluguéis e impostos. Tudo isso está complicado e ficará cada vez difícil. A nossa esperança é de retomar o trabalho. Porém, o nosso objetivo será vetado, prorrogado e não há como mantermos as nossas estruturas”, assegura.

A manifestação, entretanto, vai contra todas as recomendações das organizações de saúde do país e do mundo, que pedem para que as pessoas fiquem em casa. Assim, o fechamento do comércio não essencial colabora com as orientações e diminui o risco de contaminação do coronavírus.

Os estabelecimentos considerados não essenciais estão: bares, restaurantes, cafés, casas noturnas, shopping centers e galerias, academias e centros de ginástica, Espaços para festas, casamentos, shows e eventos, escolas públicas ou privadas. Bares, cafés e restaurantes podem manter o funcionamento em sistema de delivery e/ou drive thru.

Segundo o Ministério da Saúde a situação do coronavírus no Brasil depende das decisões tomadas neste momento. Caso o contrário, o país sofrerá uma explosão de episódios, que ocasionará em uma superlotação no sistema de saúde.