China volta a decretar restrições após novos casos de coronavírus

A polícia chinesa guarda a entrada do mercado de Xinfadi em Pequim, fechado por estar relacionado a novos casos de coronavírus - Foto: Greg Baker/AFP Photo

O confinamento imediato de 11 áreas residenciais de Pequim, onde foram detectados dezenas de casos de coronavírus, foi ordenado neste sábado (13) pelo governo chinês. As autoridades contabilizam sete casos de infecção local, a maioria ligada ao mercado de carne de Xinfadi, localizado no distrito de Fengtai, ao sul de Pequim, e que foi fechado.

O vírus foi detectado em tábuas usadas para manipular salmão. Testes feitos em cerca de dois mil profissionais do mercado mostraram que havia pelo menos 45 outros casos de infectados assintomáticos e estão sob vigilância médica. Centenas de policiais estão perto do mercado em uma cena “semelhante a tempos de guerra”.

O retorno das escolas na capital foi adiado nesta sexta-feira (12) e todos os eventos esportivos suspensos devido ao aparecimento dos três primeiros casos, depois de dois meses sem nenhuma infecção por covid-19.

Esses contágios suscitam temores de uma segunda onda pandêmica no país, onde o vírus surgiu em dezembro, na cidade de Wuhan. As autoridades conseguiram controlar a epidemia no país graças a um confinamento estrito.

Também se teme uma segunda onda nos EUA, o país mais castigado pela covid-19, com mais de 114 mil mortes, onde vários estados que retomaram suas atividades em abril registram um número significativo de novos casos.

Fontes: Gaúcha ZH e G1