quinta-feira, 30 maio , 2024
Início Autores Postagens por Liliane Dias

Liliane Dias

Criminalidade: Sexto homicídio é registrado em Tubarão

0

Tubarão

O índice de violência em Tubarão tem aumentado consideravelmente nos últimos dois anos. Os dados comprovam: só neste ano o número de homicídios na cidade já superou os assassinatos de 2008, que somaram quatro no total.

A morte da sexta vítima ocorreu neste sábado, por volta das 6h18min. Nerivalda Catarina da Silva, 39 anos, que tinha um mandado de prisão em aberto do Presídio de Tijucas, foi alvejada com vários tiros na segunda-feira, na Área Verde, no bairro Passagem.

Ela foi conduzida com vida ao HNSC pelos socorristas do Corpo de Bombeiros. A mulher passou por uma cirurgia para a retirada das balas e ficou internada na UTI por cinco dias, quando não resistiu e faleceu. O corpo foi levado na manhã de sábado ao Instituto Geral de Perícia (IGP) da cidade e liberado para o enterro.

Os homicídios em 2009

• Desde o início do ano, ocorreram quatro assassinatos em Tubarão. Marco Martins Paes, 32 anos, foi baleado pelo caroneiro de uma moto. O crime ocorreu no dia 2 de março, na rua Paulo Luiz Gomes, no bairro Santo Antônio de Pádua. Marco estava na casa de uma tia. O tiro atingiu o abdômen de Marco, que foi socorrido e ficou internado por uma semana no Hospital Nossa Senhora da Conceição, onde acabou falecendo.

• O segundo caso ocorreu no dia 22 de março. Renato Elias Oliveira foi esfaqueado próximo a um bar, na rua Andrino Sales Borges, no bairro São Clemente (Andrino), após uma discussão. O acusado, o pai do rapaz, entregou-se dias depois à polícia e aguarda em liberdade.

• O terceiro homicídio foi o de Carlos Alberto de Oliveira, 33 anos, em 4 de abril. Ele foi morto com três tiros. O crime ocorreu no cruzamento das ruas Sílvio Cargnin e Manoel Luzidério Alves, também conhecida como Beco da Valdete, no bairro Fábio Silva.

• O quarto caso foi o de Regiane de Jesus Burato, 30 anos, no dia 7 de abril. Ela foi assassinada à queima roupa com dois tiros (um atingiu a cabeça e outro o braço) em frente a um bar, na rua São João, no bairro Morrotes. Regiane transitava pelo local quando foi abordada por dois rapazes em uma moto. Um deles atirou contra ela. A moto utilizada no crime, uma CG Honda Titan cinza, com placa de Laguna, foi encontrada instantes depois do homicídio, no Beco do Quilinho, no bairro Morrotes. O veículo tinha registro de furto do dia 6 de abril.

• O quinto homicídio ocorreu quarta-feira. Fred Nascimento, 32 anos, foi alvejado em frente a um bar na rua Canadá, no bairro Passagem. O caroneiro de uma moto efetuou seis disparos. Um dos tiros atingiu a cabeça.
• O sexto homicídio foi registrado neste sábado, quando Nerivalda Catarina da Silva, 39 anos, morreu após ficar internada na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição por cinco dias. Ela foi alvejada com vários tiros, mas não resistiu ao ferimentos.

Tudo pronto para as homenagens à pátria: Desfile tem novo trajeto

0

Tubarão

Hoje é dia de homenagear a pátria. Em Tubarão , assim como nos anos anteriores, o desfile cívico de 7 de setembro será na avenida Marcolino Martins Cabral. O diferencial deste ano é que o sentido da marcha mudou: escolas e entidades civis e militares que participam do evento sairão da Casa da Cidade em direção à antiga rodoviária.

O evento começará às 8 horas, com hasteamento de bandeiras e pronunciamento de autoridades. Em seguida, a 3ª Cia. do 63º Batalhão de Infantaria do Exército dá início ao desfile. Cerca de 50 grupos, entre escolas e entidades passarão pela avenida para homenagear a pátria. Em caso de chuva antes do início, ou durante o evento, o desfile será cancelado.

Durante o fim de semana, uma equipe da secretaria de serviços públicos da prefeitura tratou de deixar a avenida digna das celebrações: o local foi limpo e os meios-fios pintados.

Obras: Cratera atrapalha o trânsito

0

Tatiana Stock
Orleans

A falta de pavimentação de ruas é uma reclamação constante dos cidadãos nos municípios do interior. No sul de Santa Catarina não é diferente. O empresário Evandro Beck, de Orleans, mora na rua Jucelino Luciano, no bairro São Gerônimo, e chama a atenção das autoridades a este problema. Na sua comunidade, por exemplo, uma fenda de aproximadamente um metro de largura e de profundidade, tornou-se um tormento para os moradores.

Além de acidentes graves – caso do próprio Evandro – muitos carros ficam presos na cratera. Nem mesmo caminhonetes conseguem passar pelo local. Outro problema são as bocas-de-lobo. As obras foram feitas, mas como há entupimento, de nada adianta. “A água acumula igual. Não resolveu nada”, reclama Evandro.

O secretário de infraestrutura da prefeitura de Orleans, Udir Luiz Pavei, explica que em virtude do pouco tempo de mandato, das cheias e da grande extensão da cidade (cerca de 1,3 mil quilômetros de estrada), fica impossível solucionar todos os problemas de imediato. Porém, ele promete que a fenda será fechada já nesta semana. “Conforme o Plano Diretor da cidade, os loteamentos São Gerônimo e Nova Orleans, serão os próximos a receber reparos”, adianta Udir.

Capivari de Baixo: Governo Itinerante tem boa aceitação

0

Capivari de Baixo

A primeira edição do projeto Governo Itinerante foi feita junto à comunidade de Ilhotinha, em Capivari de Baixo, e a aceitação da população ficou acima do esperado. “Queremos estreitar o canal entre a prefeitura e a comunidade. Ir até o povo é um bom começo. Muitos não têm como vir até nós. Pude conversar com muitas pessoas e saber o que querem, o que precisam. Também é uma forma ótima de ter a gestão avaliada”, comemora o prefeito Luiz Carlos Brunel Alves (PMDB).

Secretários, assistentes sociais e dirigentes de escolas participaram da iniciativa. A prefeitura dispôs de máquinas e agentes de serviços gerais para serviços de limpeza e capinação no bairro. A próxima comunidade a ser atendida com o Governo Itinerante de Capivari será o bairro Camila, no próximo mês.

Literatura: Livro é feito através do Orkut

0

Wagner da Silva
São Ludgero

O professor e poeta Edson Feuser, de São Ludgero, promoveu uma noite de autógrafos para o lançamento de um livro escrito de forma inédita: através de uma comunidade no site de relacionamento Orkut. O livro Bar do escritor, lançado durante um evento no Rancho Aromáticos, teve a participação de outros 37 escritores de vários estados brasileiros.

A idéia do livro surgiu por intermédio de alguns conhecidos da internet e através da comunidade bar do escritor, existente no Orkut desde 2005. O espaço virtual é utilizado para interessados em compartilhar e comentar seus textos e de outros amigos virtuais.
Edson faz parte do “boteco virtual”, como ficou conhecida a comunidade, desde 2007. “Nos primeiros dias lia e comentava poemas. Foi assim que criei coragem de mostrar um dos seus textos. As pessoas gostaram e incentivaram a escrever e publicar meus poemas”, explica Edson.

Dois anos depois surgiu a ideia de fazer uma antologia com os textos postados na comunidade. Os participantes aprovaram e o criador do espaço virtual, o escritor Giovani Ienini, de Brasília, deu o pontapé inicial no projeto. “O livro foi dividido em cotas e cada interessado fez uma inscrição e assumiu um determinado número de páginas e o respectivo custo”, detalha o professor.
A primeira remessa de 2,5 mil exemplares demorou a ser lançada por conta da distância e da dificuldade de contato entre os escritores. Agora, a meta é promover outras edições com textos inéditos.

Como comprar
Quem tiver interesse em conhecer e adquirir a obra do professor e poeta Edson Feuser pode fazer contato através dos telefones 3657-00412 ou 8813-0744.

Independência do Brasil : Exército participará do desfile em Grão-Pará

0

Grão-Pará

Os desfiles cívicos sempre atraem uma multidão de moradores e, com certeza, este ano não será diferente em todo o Vale do Braço do Norte. Porém, em Grão-Pará, o desfile cívico em alusão a Independência do Brasil deve ficar na memória dos cidadãos.

Isto porque, além da população que tradicionalmente acompanha a marcha, um pelotão da 3ª Companhia de Infantaria do 63º Batalhão de Infantaria do Comando Militar do Sul, de Tubarão, participará das homenagens à pátria hoje.
É a primeira vez que o Exército brasileiro participará do desfile cívico de Grão-Pará. Ao todo, 30 homens serão deslocados ao município. Para o prefeito Valdir Dacorégio (PMDB), a participação do Exercito é uma forma de reforçar o patriotismo. “O Exército representa o respeito e o amor à pátria. Nosso desfile tem este tema. Ficamos muito contentes por terem aceito nosso convite”, comemora Dacorégio.

O desfile cívico de Grão-Pará começa às 14 horas. Além da participação das escolas municipais e estaduais e do exercito, grupos de motociclistas e cavaleiros, entre outros, homenagearão a pátria na avenida.

Pedro Zapellini: Após o asfalto… o problema

0

Cíntia Abreu
Tubarão

Após 14 meses de obra, a avenida Pedro Zapellini, estará completamente pronta. Apesar de todos os benefícios da obra, já existe outra preocupação, especialmente por parte dos moradores: a segurança.

Mesmo antes das obras, os acidentes já eram frequentes na avenida. O secretário de segurança e trânsito da prefeitura, João Batista de Andrade, adianta que o projeto de sinalização está pronto e os trabalhos devem iniciar já nesta semana. A meta será coibir os apressadinhos. “Faremos o controle de velocidade com radares móveis”, avisa Batista.

O secretário de desenvolvimento urbano, Nilton de Campos, também preocupa-se com a segurança no loca. “A pista está muito boa e há muitos cruzamentos na avenida. É possível que alguns sejam fechados para evitar acidentes”, avalia Nilton. Isto será feito depois que a sinalização da estrada estiver pronta.
Uma equipe da Guarda Municipal fará a observação do trânsito a fim de pontuar onde é necessário reforçar as medidas de segurança. “Eles apontarão os locais mais críticos e trabalharemos em cima deste estudo. A Pedro Zapellini não se tornará uma pista de corrida”, avisa Batista.

Um destes pontos já é considerado como um dos mais críticos para Batista: o encontro da rua Rui Barbosa com a avenida, no acesso à estrada do Camacho. “Neste local deveremos colocar um semáforo e talvez a proibição do retorno”, observa o secretário.

“Dura é uma formiguinha carregadeira da fofoca”

0

Zahyra Mattar
Tubarão

Notisul – Qual é hoje o cenário da câmara de vereadores de Tubarão?
João
– São dez homens com ideias diferentes. Acho que cada um mostra a sua vontade e aquilo que quer fazer. E avalio que é este mesmo o papel, o pensamento do vereador. Acredito que há debate, alguns mais acalorados, um puxa mais para um lado, outro para o outro. O que está declarado é que existem dois grupos dentro da câmara: um que cobra e um que deixa de cobrar.

Notisul – E você faz parte de qual ala?
João
– Eu faço parte da ala da mesa diretora. Não sou oposição, mas faço parte dos que cobram, dos que foram eleitos para cumprir seu papel: o de fiscalizar o executivo. Sou do partido do governo, mas não posso compactuar com o que eles (os vereadores de situação) dizem: que são governo. Não sei até que ponto, porque eles também têm seus interesses e vão mostrar quais são logo.

Notisul – Por que começou a briga na câmara?
João – A briga na câmara é algo histórico. Já teve até soco. Estes dias, falei com Walmor Zacaron, e ele contou que uma vez tirou um cara com cadeira e tudo da câmara. Ele me mandou seguir minha linha porque a considerava certa. E vou seguir este conselho. Todos têm algum tipo de interesse e, muitas vezes, estes interesses falam mais alto do que o bem da cidade, do povo.

Notisul – Então, a briga é por interesse?
João
– É. A política é um jogo de interesses

Notisul – E qual o seu?
João
– É que a população ganhe com meu mandato. Eu já ganhei muito na minha vida. Deus me abençoou. Eu era agricultor. Perdi meus pais aos 12 anos. Casei-me aos 17 anos, tenho dois filhos e hoje só tenho a agradecer. Tanto pela minha família quanto pelas coisas materiais também. Não preciso de mais nada. Fiz uma campanha em seis meses, venci e hoje presido a câmara. Por isso, quero dedicar meus quatro anos de mandato para quem me colocou lá.

Notisul – Por falar em presidência, a briga sua com os vereadores de situação começou justamente por isto: para eles, você puxou o tapete de Edson Firmino (PDT). Puxou mesmo? O que houve?
João
– Edson era candidato a presidente e tinha apoio do (prefeito) Manoel Bertoncini (PSDB). Mas eu entendi que não estava dentro do círculo deles e segui meu caminho sozinho. Candidatei-me pelo outro partido e elegi a mesa diretora com a bancada do PMDB, que não era a que Manoel queria. Porém, demonstrei que ele (o prefeito) poderia ganhar muito com isso e ele entendeu. O problema foi que o vereador Haroldo Oliveira Silva (o Dura – PSDB) chegou com seu teatro e começou a disseminar a discórdia.

Notisul – Você considera que Dura é o pivô desta briga?
João
– Um líder de governo serve para apaziguar, algo que o atual não sabe fazer. Ele (Dura) está lá porque o prefeito quis. Ele não tem mandato. Não foi legitimamente eleito. Se o PSDB não fosse governo, ele não estaria na câmara. Nilton de Campos (atual secretário de desenvolvimento urbano) e João Batista (de Andrade – secretário de segurança e trânsito) não teriam deixado suas cadeiras em detrimento a cargos na administração se o PSDB não fosse governo. Garanto: a hora que ele sair da câmara de vereadores, aquilo volta a ser um mar de rosas porque não teremos mais uma pessoa pregando a discórdia, 24 horas fazendo política. Ele não tem um trabalho, o serviço dele é ficar levando fofoca do legislativo para o executivo. É uma formiguinha carregadeira de fofoca e de discórdia. E é isso que ele faz. Não sei que tipo de atitude Manoel terá com ele. Enquanto o prefeito não intervir, a câmara de vereadores continuará em pé de guerra, com tumulto. É uma bola de neve que só cresce por causa de uma única pessoa.

Notisul – Pelo que parece, vocês têm um desentendimento pessoal…
João
– Não. Eu conheci Dura na campanha de vereadores. Já tinha ouvido falar. Mas não sabia que ele era esse Dura de agora.

Notisul – E “João Sarney”, o “João Hugo Chávez” (risos)?
Dura
– Até me sinto lisonjeado de ter sido comparado com estas duas pessoas, afinal, uma é presidente república (da Venezuela) e outro presidente do senado. Mas o enfoque dado não tem nada a ver comigo. Não vivo de dinheiro público como Sarney e não sou anti-democrático como Chavéz. Quem diz isso deveria olhar para si antes de apontar os outros. Eu e minha família não vivemos da vida pública, do dinheiro do povo. Pelo contrário. O que me doeu foi como isso foi dito, comparado. Quem é Dura para falar isso de mim?

Notisul – Você quer dizer que ele “dança conforme a música”?
João
– Ele é o legítimo político que segue o poder e não o partido. Acordo às 7 da manhã para tratar dos filhos de quem acorda ao meio-dia porque vive do dinheiro público. Na época que Dura apoiava Genésio (Goulart – PMDB), chamava (Carlos) Stüpp (PSDB) de “meu loro”. Hoje, é “Stüpp, meu líder”. Amanhã, se o PSDB não estiver no poder, ele segue para outra sigla.

Notisul – Como o partido reage com você?
João
– Não é porque você é partidário que tem que seguir a ideia de todos eles. Eu tenho meu pensamento e não sou obrigado a aceitar a dos outros, apenas a respeitar. O PSDB me convidou para ser candidato, não para ser eleito. Filiei-me no último dia e saí vitorioso. Com certeza, fui uma surpresa para os tucanos e outros partidos.

Notisul – Não pretende sair do partido?
João
– Não. De maneira alguma. Até porque busco caminho com Marco Tebaldi, vice-presidente do PSDB catarinense, e ele tem me mostrado que (política) é deste jeito mesmo.

Notisul – Mas existe um movimento para te expulsar da sigla…
João
– Eu tenho falado com grandes lideranças do partido em Tubarão – entre eles Carlos Stüpp, Anselmo De Bona (atual secretário de comunicação), Nilton de Campos (desenvolvimento urbano), Sargento Batista (segurança e trânsito) e Toni Bittencourt, presidente da sigla – e não os vejo com esta ideia em nenhum momento. Mas, enfim, quem manda no partido é o presidente e o diretório. E se eles decidirem pela minha expulsão, acato. O que têm que entender é que eu apenas tenho ideias diferentes. Apenas isso. Não sou o tipo de pessoa que fica em um partido à procura de um ninho cheio de comida como um passarinho.

Notisul – Dizem que o partido não te repreende porque você prometeu ser cabo eleitoral do futuro candidato à assembleia Carlos Stüpp. É verdade?
João
– Eu nunca prometi isso para Carlos. Já declarei que ele é meu candidato. E é. Mas isso qualquer cidadão pode fazer. Não há nada prometido para ninguém. Eu poderia estar fora do PSDB e o meu candidato continuaria sendo Carlos Stüpp. Não misturo as coisas.

Notisul – Pode não ser, mas a aprovação do convênio entre a prefeitura de Tubarão e a ONG Movimenta-Cão tornou-se o estopim para a declaração de guerra na câmara. Foi?
João
– Não. Esta discórdia, na verdade, somente aumentou depois disso porque o vereador Dura já trabalhava para dividir completamente a casa. Ele é mestre em levar fofoca de um grupo para o outro e depois para o executivo.

Notisul – Mas você comparou crianças de rua com cães…
João
– Não. Nunca. O que eu disse é que projetos destinados a crianças deveriam ter a mesma importância e prioridade que o destinado aos cachorrinhos. Está lá gravado. Tenho pena dos bichinhos e eles merecem mesmo ter um espaço digno. Mas as crianças que sofrem em hospitais, com doenças degenerativas ou graves, que precisam de um transplante, como meu filho já precisou, não vi nenhum vereador levantar esta bandeira. Pergunta para Dura se ele já levou uma criança pobre que faz quimioterapia para Joinville, para Porto Alegre. Pergunta se um dia ele dispensou uma hora em prol de uma criança que precisa. Agora, a cachorrinha dele para fazer fisioterapia em Florianópolis ele leva toda semana. E ele vive com o dinheiro público. A urna já mostrou muita coisa para o vereador Dura, e duas vezes.

Notisul – A câmara abriu um processo contra o vereador Deka May (PP) por falta de decoro parlamentar. Como está a questão?
João
– Ele defendeu-se, mas não se explicou. Ele disse que tem gente corrupta, faz esquema e que infecta o poder legislativo de Tubarão, e não apontou quem são estas pessoas. Não diz porque não tem coragem e ombridade. Se ele faz isso, hoje estaríamos cassando esta pessoa. Sem apontar as pessoas, parece que todos são do mesmo saco. E não são. Eu não sou. Agora, vamos ver de que forma podemos perguntar novamente. Segundo Deka, existe um vereador que faz esquema e é corrupto. O povo merece saber quem é.

Notisul – Você e a ala peemedebista fizeram uma série de requerimentos para o executivo, especialmente sobre convênios e pagamentos. Em contrapartida, a ala da situação dispara requerimentos semelhantes, mas com foco do legislativo. Como você vê esta disputa por quem pede mais?
João
– Sinceramente? É uma pergunta burra o que a outra ala faz, porque tudo que eles requerem agora foi pedido e respondido em março deste ano. Só gastam papel mesmo. Já disse várias vezes que não é necessário requerimento nenhum. Basta largar um ofício na mesa da secretária que ela providencia o que quiserem. Eles querem audiência. Já nós apenas cumprimos com nosso trabalho, que é exatamente de fiscalizar, questionar as ações da prefeitura.

Notisul – O que você mais aprendeu com a política?
João
– Que a política tem jeito, mas quando as pessoas querem fazer da maneira correta. É difícil, mas não é impossível.

Notisul – Você acha que o seu jeito é o correto?
João
– É sim. Eu não estou lá com interesses políticos. Mesmo porque não preciso daquilo para nada. O problema é que muitos fazem a gente passar pelo vilão, sem ser.

Notisul – Então, você sente-se um injustiçado…
João
– Sinto-me. Denigrem minha imagem. Com certeza. E isso é triste. Pode ir pesquisar minha vida: de onde eu vim, o que sou hoje e como cheguei lá. Foi com muito trabalho. Acordo-me às 6 horas para pagar meus impostos e sustentar estas famílias que vivem no círculo político.

Notisul – Você diz que não será mais candidato para nada. Tem certeza?
João
– Absoluta. Mas até 2012 vou mostrar muita coisa da política ainda. Em 2012, quando tiver algum no palanque, vou poder apontar e falar o que penso e com conhecimento de causa.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

0

Áries (21/03 a 19/04)
Cheia lunar de hoje marca amadurecimento de dúvidas e necessidade de posicionamentos claros. Entre a razão e o sentimento mora um mundo de opções e você vai descobrir qual é o seu jeito de lidar melhor com a vida.

Touro ( 20/04 a 20/05)
Momento de se dar conta de que você não está sozinho e faz parte de uma comunidade, de um todo maior. Perceba o quanto é importante desenvolver um maior espírito de equipe e estar de bem com todos.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Nesta fase, certamente, haverá um aumento de responsabilidade especialmente em sua carreira e vida familiar. Você precisará dar um tempo das atividades corriqueiras e mais prazerosas por causa de alguma situação nesses setores.

Câncer (22/06 a 22/07)
A fase ainda é crítica e você deve tomar algumas atitudes baseadas na razão e não na emoção. O passado com toda carga de segurança insiste em se fazer presente, mas ele deve ser deixado para trás definitivamente.

Leão (23/07 a 22/08)
Se você queria aumentar a sua renda, ganhar mais dinheiro ou usar melhor os seus talentos para isso, chegou a hora de se apoiar também nos parceiros e sócios. Some esforços com eles, deixando-se levar pelos sonhos comuns.

Virgem (23/08 a 22/09)
A Lua Cheia na época do seu aniversário é sempre importante, e marca um momento de maior importância das suas relações pessoais. Concentre-se nas necessidades das suas parcerias e amizades sem, claro, se esquecer da vida afetiva.

Libra (23/09 a 22/10)
Saúde e vida cotidiana são áreas que recebem em cheio as vibrações da lua cheia de hoje. Entusiasmo e a inspiração serão suas ferramentas para que sua rotina fique mais interessante. Respire fundo e faça o que deve ser feito.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Você já listou seus planos e projetos para os próximos meses? Dia perfeito para fazer isso com todo cuidado e atenção. Depois disso, é só se deixar levar pela intuição e soltar sua criatividade para chegar lá.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Consciência da própria reputação ajuda você a corrigir falhas e se tornar cada vez melhor. A lua cheia traz a mensagem diretamente dos astros para você parar de se preocupar com isso e mergulhar fundo dentro de si.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Aproveite a noite para sair e divertir-se com amigos ou pessoas de sua intimidade. Você precisa sair um pouco da rotina e olhar com mais atenção ao que dá prazer e sentido à sua vida.

Aquário (20/01 a 18/02)
A boa fase para os relacionamentos continua e traz a você a possibilidade de encontros importantes e novas parcerias, que podem ser comerciais ou pessoais. Com relação às finanças, os gastos ainda devem ser controlados.

Peixes (19/02 a 20/03)
Hoje, você vai sentir tudo mais forte, colorido e impressionante. Em primeiro plano, você. Em segundo, você em relação aos outros. Uma postura surpreendente, nova, está nascendo.

Vai uma gripezinha aí?

0

A vida em Tubarão realmente mudou após a suspensão do decreto? Será? Prefiro pensar assim, que mudou, a pensar que a propagação deste novo vírus é, também, devido à má formação de alguns profissionais de saúde. Profissionais estes que são os principais hospedeiros de doenças, quando não dispostos a seguir normas de higiene em sua conduta. Sem generalizar, é claro. Recentemente, me submeti a um exame de retinografia em uma clínica, em Tubarão. Remarcado pela terceira vez, com o intuito de evitar participar da ”aglomeração clínico-hospitalar”, que poderia, e ainda pode, complicar a vida de uma pessoa, em meio ao surto epidêmico que vive a cidade.

Porém, ao invés de remarcá-lo pela quarta vez, optei por “correr o risco”. Ao chegar, não me debrucei ao balcão de atendimento. Quando algumas pessoas tossiam, prendia a respiração, evitando respirar, me precavendo de uma possível contaminação pelo ar. Exagero? Não, medo. Para não cair em displicência própria, pois depois não adianta reclamar. Fiz todo o procedimento que fui orientado a fazer,. Evitei todo o contato manual possível. Não precisei assinar a ficha, o que me deixou um pouco mais feliz, mesmo triste, por estar ali, quase sem respirar, assustado, desconfiado de tudo e de todos. Olhares se cruzavam. Quem estaria contaminado? Venci as batalhas, passei por todos os obstáculos até ali. Faltava então a última batalha, para vencer a primeira guerra: o exame. Confesso que para a batalha final estava preparado, confiante, pois já havia vencido todos os monstros pelo caminho.

E sabia que esta última seria a mais fácil de todas, afinal, os simples mortais, infectados, dignos da minha desconfiança, despreparados, displicentes, pessoas comuns, populares, cidadãos de bem, mal ou simplesmente pessoas, aqueles que mais poderiam me levar para a terra da influenza, eu já havia vencido. Nada me impediria de sair dali neutro, nem mais forte, nem mais fraco, apenas com a mesma saúde que tinha ao entrar por aquela porta. Sim, era o que eu queria, e ainda assim eu tinha um sábio aliado, vestido de branco, que lembrava a paz, trazia tranquilidade, e estava mais do que ninguém preparado para tudo aquilo. Entrei então na arena, a última etapa. Eram somente algumas gotinhas de colírio e um simples exame que me separavam daquela situação e minha vida saudável. Foi quando então toda essa tranquilidade que estava bem à frente de meus olhos começou a desmoronar. Na mesma sala, colocaram mais oito pessoas. Os monstros que eu havia vencido estavam ali novamente, mais vivos ainda. Então pensei: perdi a última batalha. Respirei fundo, mas lembrei que não devia respirar, prendi a respiração, soltei, me entreguei.

Chegou o meu aliado, todo de branco, me animei novamente. Ah, ele vai me tirar dali. Não, não vai. Aquele que deveria me proteger, me salvar, voltou-se contra tudo e contra todos, começou a pingar colírio em nossos olhos, manipulando, olho por olho, de todas aquelas pessoas, nas quais eu me incluía, sem nenhum tipo de higienização, transferindo secreções oculares possivelmente perigosas, decorrentes da manipulação da pálpebra, para abrir os olhos de todos, para pingar o colírio. E isso se repetiu uma, duas, três vezes. Não era possível que aquilo estava acontecendo.

Enfim, como podemos combater um vírus como esse, agindo dessa forma? Como foi o comportamento da classe médica de Tubarão desde o começo? Não acho justo colocar a culpa apenas na população em geral. Minha culpa é me sentir um fracassado, de não ter me levantado e ido embora. Fiquei sem ação. E agora estou aqui, esperando que tenha mais sorte do que azar. Afinal, quem tem azar é azarado, e quem conta com a sorte é bobo, de não fazer nada e enquanto pode.

Verified by MonsterInsights