sábado, 4 maio , 2024
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Lily Farias

MP-RS vai recorrer de sentença dos réus do caso Kiss, diz promotora

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A promotora Lúcia Helena Callegari, que representa a acusação no julgamento do caso Kiss, afirmou que o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) irá recorrer das penas imputadas pelo Júri aos quatro réus do incêndio da boate de Santa Maria, que deixou 242 mortos em 2013. Tanto Lúcia como o promotor David Medina falaram com a imprensa do lado de fora do plenário, após a leitura da sentença pelo juiz Orlando Faccine Neto, no fim da tarde desta sexta-feira.

Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Luciano Bonilha e Marcelo de Jesus foram condenados por homicídios (consumados e tentados) com dolo eventual. Eles deixaram o plenário após o encerramento do Júri – que durou dez dias – com Habeas Corpus Preventivo. “Nenhum de nós queria sair pela mesma porta do que pessoas condenadas”, disse Lúcia à imprensa após o encerramento do Júri. “Essa fase vai encerrar, ela não é eterna. Logo eles estarão cumprindo a pena pelo que fizeram”, completou. A promotora destacou que não há como recorrer ao habeas corpus, mas que o MP-RS tomará medidas que sejam cabíveis para acelerar o trânsito da sentença.

Já o promotor David Medina disse que espera que a defesa dos réus entrem com recursos à sentença nos próximos dias. O prazo para isso é de oito dias a contar de hoje. “Nós esperamos que as Cortes do Brasil façam a sua parte e não anulem o julgamento”, reforçou. Ao ser questionado se o resultado do Júri representou justiça aos familiares e sobreviventes, o Juiz Faccine Neto disse: “Quando os jurados decidem, creio que a resposta é sim”.

*Com informações do Correio do Povo

Santa Maria tem comoção após júri que condenou quatro réus pelo incêndio na Boate Kiss

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A comoção foi grande em Santa Maria, com o anúncio da condenação dos quatro réus do incêndio da Boate Kiss, em 27 de janeiro de 2013. Na tarde desta sexta-feira, depois de 10 dias de julgamento, a sentença foi proferida no Foro Central de Porto Alegre. No centro da cidade, onde familiares, amigos e cidadãos de Santa Maria acompanharam os minutos finais do Tribunal do Júri foram ouvidos muitos aplausos, choro e orações. Havia um telão para que todos pudessem acompanhar o julgamento.

A mãe de uma das 242 vítimas da tragédia da Boate Kiss, Jaci Maravilha Chaves Soares, de 65 anos, declarou que, enfim, a Justiça foi feita. “Ele foi se divertir e não retornou mais. Hoje, sofro com a perda e fiquei com problemas de saúde”, lamentou. A demora para a realização do Júri aumentou a angústia das famílias. Foram quase nove anos desde a tragédia até o plenário. “O julgamento demorou, mas agora ameniza. A dor da saudade continua”, desabafou.

O segurança Francisco de Assis Pereira Félix, de 63 anos, trabalhava na madrugada da tragédia e conseguiu ajudar a salvar várias pessoas. Ele considerou a decisão correta. “Eles precisavam ser responsabilizados. Foi feita a Justiça”, avaliou.

As sentenças, proferidas pelo juiz Orlando Faccini Neto, condenaram Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko, a 22 anos e 6 meses; Mauro Hoffmann a 19 anos e 6 meses; e os músicos Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão a 18 anos.

A decisão foi proferida pelo juiz por volta das 18h. De acordo com o magistrado, o regime inicial será fechado. Porém, em razão do habeas corpus preventivo concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado foi suspensa a prisão imediata dos acusados nesta sexta-feira.

Ao longo da leitura da sentença, o juiz também citou um trecho do livro sobre a tragédia de Daniela Arbex. “Todos os réus terão tempo de cultivar as suas famílias nesta trajetória. Nada disso caberá às vítimas. As consequências são gravissimas para a comunidade de Santa Maria e os familiares. Vejam que mesmo no plenário, em diversas referencias, muitas vítimas após terem conseguido no local, voltaram em um ato heroico”, disse.

Em Porto Alegre, os familiares que acompanharam o julgamento desde o início também se manifestaram após a condenação dos quatro réus. Do lado de fora do Foro Central de Porto Alegre, onde o julgamento ocorre desde 1º de dezembro, pessoas relataram sentimento de justiça pela tragédia e satisfação com as penas imputadas.

*Com informações do Correio do Povo

“Foi uma conquista da sociedade”, afirma presidente da associação de vítimas da boate Kiss

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Após o resultado do julgamento da Boate Kiss desta sexta-feira, o presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Flavio Silva, concedeu entrevista coletiva na saída do Foro Central de Porto Alegre. Silva resumiu a decisão como uma “conquista da sociedade”.

“Isso prova que, durante oito ou nove anos, nossa luta foi valorizada e teve sentido. E é chegado o dia em que nós alcançamos esse objetivo”, frisou. O júri condenou os réus Elissandro Spohr (22 anos e 6 meses), Mauro Hoffmann (19 anos e 6 meses), Luciano Bonilha e Marcelo de Jesus (ambos 18 anos) pelas mortes de 242 pessoas e ferimentos de mais de 600 sobreviventes no incêndio da Boate Kiss, que ocorreu em 27 de janeiro de 2013.

Eles foram responsabilizados levando em consideração o dolo eventual. O juiz Orlando Faccini Neto anunciou as penas de cada um dos acusados após os jurados se reunirem na sala secreta. O presidente da associação reforçou que o resultado não trará as vítimas de volta, mas sim conseguir evitar que novas tragédias da Kiss aconteçam. “Valeu à pena a nossa luta. Foi muito cruel, mas conseguimos resistir. Isso só prova que nós fomos mais fortes que tudo isso”, enfatizou.

Questionado sobre o habeas corpus concedido aos réus, Flavio Silva disse já esperar o recurso. “Seja hoje, amanhã ou daqui a um mês, eles (réus) terão a prisão decretada”, desabafou. Conforme o presidente, agora, os familiares pretendem “desligar” do assunto e decretar “férias coletivas” a todos para um descanso.

*Com informações do Correio do Povo

Emocionados, familiares e vítimas da Kiss deixam Foro Central de Porto Alegre

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Familiares e sobreviventes da tragédia da boate Kiss reagiram com emoção à sentença de condenação dos quatro réus pela morte de 242 pessoas no incêndio em Santa Maria há oito anos. Durante a leitura feita pelo juiz Orlando Faccine Neto, na tarde desta sexta-feira, houve choro e abraços na plateia do plenário. A maioria usava camiseta pedindo justiça pela tragédia que também deixou mais de 600 feridos.

Do lado de fora do Foro Central de Porto Alegre, onde o julgamento ocorre desde 1º de dezembro, pessoas relataram sentimento de justiça pela tragédia e satisfação com as penas imputadas.

De acordo com o presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, Flávio da Silva, a expectativa dos familiares é de ficar em Porto Alegre até este domingo. Eles estão hospedados em hotéis de Porto Alegre, próximos aos Foro Central, na região Central da Capital.

“Não viemos um busca de vingança, mas sim de justiça”, disse Kellen Giovana Leite Ferreira, sobrevivente da tragédia, que depôs no primeiro dia do julgamento. Kellen ficou internada em Porto Alegre por 78 dias, sendo 15 deles em coma induzido. Ela passou por diversas cirurgias de enxerto de pele, em razão das queimaduras sofridas, e de colocação de prótese. A vítima da tragédia perdeu parte da perna no incêndio.

Os réus deixaram o plenário em condição de Habeas Corpus preventivo.

Sentenças:
Elissandro Callegaro Spohr
Pena base: 15 anos
Pena final: 22 anos e 6meses

Mauro Londero Hoffmann
Pena base: 13 anos
Pena final: 19 anos e 6meses

Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão
Pena base: 12 anos
Pena final: 18 anos

*Com informações do Correio do Povo

Júri condena os quatro réus pelo incêndio da Boate Kiss em Santa Maria

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O júri do julgamento da Boate Kiss condenou, na tarde desta sexta-feira, os réus Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Luciano Bonilha e Marcelo de Jesus dos Santos pelas mortes de 242 pessoas e ferimento de mais de 600 sobreviventes no incêndio da Boate Kiss, que ocorreu em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria. Eles foram responsabilizados levando em consideração o dolo eventual. O juiz Orlando Faccini Neto anunciou as penas de cada um dos acusados após os jurados se reunirem na sala secreta.

De acordo com a decisão do magistrado, o regime inicial será fechado. Porém, em razão do Habeas Corpus preventivo concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado foi suspensa a prisão imediata dos acusados nesta sexta-feira. A decisão, favorável ao advogado Jader Marques, defensor de Elissandro Spohr, que recebeu a maior pena entre os quatro, se aplica a todos. O Ministério Público e a defesa podem recorrer da sentença dada nesta sexta-feira.

Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann eram sócios da casa noturna na época da tragédia. Marcelo de Jesus dos Santos era vocalista da Banda Gurizada Fandangueira e Luciano Bonilha Leão, o auxiliar do grupo musical que se apresentava na boate na noite do incêndio.

Sentenças:
Elissandro Callegaro Spohr
Pena base: 15 anos
Pena final: 22 anos e 6 meses

Mauro Londero Hoffmann
Pena base: 13 anos
Pena final: 19 anos e 6 meses

Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão
Pena base: 12 anos
Pena final: 18 anos

Leitura da sentença
Antes de iniciar a leitura da sentença, o magistrado disse que não a leria inteira, pois achou desnecessária. Ele falou sobre os dez dias de julgamento e elogiou a postura dos jurados e agradeceu a contribuição deles no processo. “Impossível agradecer o envolvimento que tiveram, o comprometimento com esse dever cívico que, entretanto, ficaram longe de suas famílias e não recebem nada por isso. Com uma pressão significativa dada a importância de tudo”, disse. Aos familiares, ele disse que não ia dedicar palavras, mas o seu trabalho de juiz.

Ao longo da leitura da sentença, o juiz também citou um trecho do livro escrito sobre a tragédia escrito por Daniela Arbex, uma das sobreviventes da noite. “Todos os réus seguramente terão tempo de cultivar as suas famílias, desenvolver as suas amizades, viajar, conhecer pessoas, participar de eventos e festas, amores e desamores, nesta trajetória cheia de mistérios e maravilhas que é a vida. Nada disso caberá às vítimas”, leu. Ainda conforme a leitura de Faccini Neto, os anos de vida tiradas das vítimas da tragédia não ocorreram por “obra do acaso, um raio, um terremoto ou um furacão, trata-se de obra humana”.

Segundo Faccini Neto, o comportamento das vítimas também foi avaliado no processo. “Em um nível comparativo, o comportamento nobre de algumas vítimas, implica o juízo desfavorável para os acusados. Vejam que mesmo no plenário, em diversas referências, muitas vítimas, após terem conseguido no local, voltaram em um ato heroico, para buscar salvar os seus semelhantes”, disse.

De acordo com magistrado, a culpabilidade dos réus é elevada. “Quem, em um momento altruísta, por um minuto apenas, buscar colocar-se no ambiente dos fatos haverá de imaginar o desespero, a dor, o padecimento das pessoas que na luta pela sua sobrevivência, todavia, havia falta de ar, gritos e escuridão, em termos tão singulares que não seria demasiado qualificar tudo o que ali foi experimentado a modo como é assentado na literatura: o horror”, refletiu.

O magistrado ainda mencionou sobre a presença de “pais e mães que compareceram em audiências nos plenários, chorando a morte de seus filhos”. “Isso nunca pode ser naturalizado e, mais do que isso, parece potencializado quando a experiência da morte deixa de ser algo individual para se constituir em uma dimensão coletiva. Foram mais de 240 mortes e a expressividade do número de vítimas não se arrefece ou divide as dores ou tragédias pessoais, se multiplica”, disse.

Durante a leitura, os familiares das vítimas e sobreviventes da tragédia presentes no plenário ouviram a sentença de mãos dadas, em forma de corrente. Muitos estavam emocionados e choravam. Segundo o presidente associação de vítimas da boate Kiss, Flávio Silva, a condenação dos réus “foi uma conquista da sociedade.” Em Santa Maria, também houve comoção com o anúncio da condenação dos réus.

Desfecho após oito anos e 10 meses
Uma espera de oito anos e 10 meses chegou ao fim nesta sexta. Foram dez dias de julgamento no caso da Boate Kiss, com sessões marcadas pela emoção, por relatos de desespero e até de superação. O júri, realizado no Foro Central de Porto Alegre, também foi acompanhado atentamente por Santa Maria, lugar da tragédia. Na cidade, tendas foram montadas para abrigar familiares e amigos das vítimas que não conseguiram fazer a viagem até a Capital. Inicialmente, os locais ficaram restritos a pessoas próximas de quem perdeu a vida na boate, mas depois, com o passar dos dias, eles foram abertos para toda a população do município.

As primeiras horas do julgamento foram tensas. Durante a chegada de Luciano Bonilha, um dos réus no processo, um homem gritou a palavra “assassino”. Visivelmente emocionado, ele respondeu dizendo que não era assassino. Em seguida, Bonilha passou mal e precisou de atendimento médico. Restabelecido, ele conversou com a reportagem do Correio do Povo. “Hoje, quando eu cheguei aqui, vi tudo aquilo de novo. Este júri será meu último grito para tentar mostrar a minha verdade e contar a história da minha vida, peço para todos que me escutem, sempre respeitando a dor dos pais e dos sobreviventes. Ninguém sabe a dor deles”, disse na ocasião.

A partir da escolha do Conselho de Sentença, feita no primeiro dia, o julgamento pôde ser iniciado com a perspectiva de duração de duas semanas. No decorrer dos depoimentos, juiz, promotores e advogados perceberam que seria possível vencer todas as etapas do processo em um tempo menor, principalmente depois que o Ministério Público dispensou três testemunhas e uma vítima.

O segundo dia de júri começou com as testemunhas Emanuel Almeida Pastl e Jéssica Montardo Rosado. Pastl, um dos sobreviventes, relatou o pânico sentido na Kiss logo depois do início do incêndio. Ele contou ainda que se desencontrou do irmão e, a partir daí, uma correria começou. “As pessoas entraram em estado de pânico e começaram a se empurrar. Foi horrível”, lembrou. Em seguida, a vítima relatou ao júri: “Não tinha alarme de incêndio, nem sinalização e iluminação. Não senti em mim água caindo de chuveiros de teto durante o incêndio”. A manifestação de Jéssica foi carregada de emoção e ampliou o cenário citado por Pastl. “Eu me apavorei. Havia muita gente caindo em cima dos outros”, recordou.

O engenheiro responsável pelo projeto de isolamento acústico da Kiss, Miguel Ângelo Teixeira, prestou depoimento e garantiu que em nenhum momento sugeriu o recomendou o uso de espuma. Teixeira, a primeira testemunha de acusação, disse que soube através da esposa do incêndio, e que o advogado de Elissandro Spohr estaria citando o engenheiro como responsável pela colocação de espumas no local. “Falei com o delegado na época e pedi para prestar depoimento, pois queria esclarecer os fatos”, disse.

A discussão em torno dos artefatos de fogo usados na noite da tragédia abriu o terceiro dia de julgamento. O administrador da loja de fogos de artifício onde foram comprados os itens usados pela banda Gurizada Fandangueira, Daniel Rodrigues da Silva, colocou que os produtos adquiridos não eram para ambientes fechados. Na mesma sessão, o PM Érico Paulus Garcia, que atuava como barman da Kiss, relatou que conseguiu salvar entre 15 e 20 pessoas da casa noturna. Garcia contou ainda que viu o início do incêndio, quando o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos ergueu o artefato pirotécnico e as fagulhas atingiram a espuma.

Nos dias de julgamento que se seguiram, mais relatos chocantes tomaram conta do plenário do Foro Central, como o da segurança da Kiss Doralina Peres. Ela perdeu cinco colegas de trabalho na tragédia, duas mulheres e três homens. Em seu depoimento, relatou que não se lembra de algumas coisas do início do incêndio, tudo porque desmaiou duas vezes, sendo uma dentro da casa noturna. Algo semelhante foi narrado por outra vítima da tragédia. Delvani Rosso lembra-se da casa lotada e do momento em que ele e outros seis amigos entrelaçaram os braços para sair da boate. A iniciativa funcionou até um certo momento. Quando as luzes se apagaram dentro da Kiss, ele notou que a fumaça ficou ainda mais forte e percebeu que não conseguiria mais sair. “Comecei a inalar a fumaça e meus joelhos ficaram fracos e perdi a força”, contou.

Pelo lado das defesas, familiares dos réus tomaram a palavra durante o sétimo dia de julgamento. Márcio André dos Santos, irmão de Marcelo de Jesus, relatou a não existência de planejamento para eventuais problemas nos shows pirotécnicos. Além disso, Márcio André descreveu o pré-julgamento recebido a partir da tragédia. “Temos vontade de chegar para algum familiar das vítimas e dar a nossa verdade. Essa dor é a nossa dor. Nós não queríamos matar ninguém lá. Meu irmão não quis matar ninguém lá “, afirmou emocionado o percussionista.

A esposa de Elissandro Spohr também foi convocada a contar o lado do réu. A mulher de Kiko, Nathália Daronch, negou que o sócio da Kiss tivesse dado autorização para o uso dos fogos. “Sei que não houve essa autorização porque eu estava lá na passagem de som. Eu sabia que era um momento muito importante, tudo que ia ser apresentado era dito. Em nenhum momento foi solicitado (uso de artefatos pirotécnicos). Já tivemos um outro episódio que foi solicitado e negado”, disse Nathália.

Um dos depoimentos mais aguardados ocorreu no oitavo dia de julgamento, quando o prefeito de Santa Maria à época da tragédia, Cezar Schirmer, deu seu depoimento sobre o incêndio. Arrolado como testemunha da defesa de Elissandro Spohr, o atual secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos de Porto Alegre disse que o Executivo municipal não teve responsabilidade alguma no que aconteceu na Kiss. Schirmer ainda criticou as investigações e o andamento do inquérito. “Desde o começo eu ouvi insinuações de que deveria estar aqui, não como testemunha, mas como réu. Não fiz nada!”, exclamou. A fala de Schirmer foi criticada por familiares das vítimas que estavam no Foro Central, a ponto de deixarem a sala em protesto.

*Com informações do Correio do Povo

Febre amarela: confirmada morte de macaco pela doença em Pedras Grandes

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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) confirma a morte de um macaco em decorrência do vírus da febre amarela em Pedras Grandes, no Sul do Estado. A coleta da amostra do bugio, para a realização do exame, ocorreu no dia 24 de novembro.

Com isso, o estado soma 625 casos de epizootias notificadas somente nesse ano, das quais 137 foram confirmadas com febre amarela. Em relação aos casos humanos, houve o registro de oito casos da doença, com três óbitos. Nenhum dos casos humanos tinha registro de vacina contra a doença.

O período de maior transmissão da febre amarela ocorre entre os meses de dezembro a maio, devido às condições climáticas e ambientais favoráveis para reprodução do mosquito transmissor da doença. “E mais uma vez acende um alerta para toda população e para o poder público. É momento de reforçar as medidas de vigilância e prevenção da doença”, desta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

Vigilância da febre amarela
Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles vivem no mesmo ambiente que os mosquitos transmissores da doença (Haemagogus e Sabethes) e por isso, são as primeiras vitimas do vírus.

‘’Ao encontrar um macaco morto ou doente é importante notificar o serviço de saúde para que as equipes de vigilância se desloquem até o local para coletar uma amostra do animal e realizar o diagnostico’’ alerta Aysla Matsumoto, médica veterinária da DIVE/SC.

Prevenção
A vacina é a melhor maneira de prevenir a febre amarela. Todos os moradores de Santa Catarina, a partir dos nove meses de idade, devem ser vacinados contra a doença. A dose está disponível nos postos de saúde.

Até o mês de novembro de 2021, a cobertura vacinal no Estado era 79,57%, abaixo dos 95% recomendados pelo Ministério da Saúde (MS), dado que possibilita a ocorrência de mais casos humanos.

‘’É muito importante que as pessoas que ainda não receberam a vacina, procurem uma unidade de saúde. A cobertura vacinal ainda está abaixo do recomendado, e com a circulação do vírus, pessoas não protegidas podem contrair a doença’’, destaca Arieli Schiessl Fialho, gerente de imunização da DIVE/SC.

Febre Amarela
Os principais sintomas da doença são: início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal e icterícia (pele amarelada). Ao apresentar algum sinal ou sintoma, é importante procurar atendimento médico. Os casos graves podem causar hemorragia interna e insuficiência hepática.

Fisiculturista tubaronense Laura Boppré disputará o Sul Brasileiro neste sábado

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A fisiculturista deficiente visual Laura Boppré disputará, neste sábado (11), do Campeonato Sul Brasileiro da modalidade, em Gaspar. Ela vai participar do evento com apoio da Prefeitura Municipal de Tubarão, por meio da Fundação Municipal de Esporte.

Deficiente visual há cerca de 20 anos, Laura iniciou no fisiculturismo há pouco tempo, mas suficiente o bastante para romper barreiras e chamar a atenção do universo esportivo. Em setembro, ela recebeu um convite especial para estar no Sardinha Classic, realizado em Balneário Camboriú, onde ganhou o carinho de atletas e do público que assistia a competição.

Em outubro, ela recebeu uma placa de homenagem da Fundação Municipal de Esporte (FME) por ter representado de maneira brilhante a cidade de Tubarão no Sardinha Classic.

Atleta de Tubarão garante mais uma medalha de ouro no Campeonato Brasileiro de Karatê

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Consagrada pentacampeã no Campeonato Brasileiro de Karatê nesta quinta-feira (9), a atleta Laura Hanel, de 11 anos, finalizou a participação na competição garantindo mais uma medalha de ouro, na categoria de Kumite individual sub-12 | 35kg.

A atleta participou nas categorias mirim e kids, para crianças de até 13 anos. Laura pratica o esporte na Associação Impacto, que tem parceria com a Fundação Municipal de Esporte (FME), desde os 4 anos de idade.

Seu desempenho na competição reforça a importância do trabalho de base e o investimento em atletas que estão em formação, contribuindo assim para o seu crescimento e evolução na modalidade.

Definido calendário escolar da rede municipal de Tubarão

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A Fundação Municipal de Educação definiu o calendário escolar com as atividades de encerramento deste ano e cronograma do ano letivo de 2022.

Nesta sexta-feira (10), foi encerrado o atendimento nos Centros de Educação Infantil (CEI). Já no Ensino Fundamental, em função das provas de recuperação, as aulas encerram no dia 17 de dezembro.

Entre os dias 20 de dezembro e 02 de janeiro, fica estabelecido o período de recesso nas repartições públicas municipais vinculadas à Fundação Municipal de Educação.

Em janeiro, os servidores ocupantes de funções e cargos públicos em exercício na Fundação Municipal de Educação terão 20 dias de férias, de 03 a 22 de janeiro. Os dez dias restantes foram usufruídos em julho de 2021.

Já os servidores públicos municipais, membros do Magistério, que estão na função docente, terão oito dias de férias, no período de 20 a 27 de dezembro e mais 30 dias, de 3 de janeiro a 1º de fevereiro de 2022.

No dia 02 de fevereiro, acontece o retorno dos professores efetivos. Como parte do processo de preparação do ano letivo de 2022, os professores participam nos dias 3, 4, 7 e 8 de fevereiro de cursos de aperfeiçoamento e reuniões de planejamento.

O retorno às salas de aula, tanto das crianças da Educação Infantil, como dos alunos do Ensino Fundamental, acontece no dia 09 de fevereiro de 2022. Em julho, de 25 a 31, está previsto o recesso escolar.

Atrações de Natal este ano são volantes em Tubarão

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O conceito da programação de Natal mudou em Tubarão. Este ano, as atrações vão até as pessoas, e não mais as pessoas que vão até as atrações.

O Papai Noel, cuja chegada ocorreu na noite da última quarta-feira (8), vai circular por vários pontos da cidade todas as noites. O Bom Velhinho não terá um local fixo. Em algumas noites, ele sairá a pé e, em outras, com o Calhambeque da CDL.

A proposta é que Noel faça intervenções do tipo entrar nas lojas e tirar fotos com as pessoas nas ruas. A ideia é os consumidores irem “esbarrando” com as atrações. O mesmo conceito foi adotado com a Lira Tubaronense e outros grupos.

“O Papai Noel e as outras atrações tentarão atender todas as principais áreas comerciais do Centro e de Oficinas. É um formato diferente que deve movimentar todos locais onde as lojas ficam abertas até mais tarde”, resume o presidente da CDL Rafael Gomes Silvério.

Carreta Mega Dance e parque

Outras duas atrações que têm atraído crianças e adultos são a Carreta Mega Dance e o parque de brinquedos infláveis. Ambos funcionam a partir das 19 horas. O parquinho fica ao lado da Casa da Cidade, e o valor para brincar é de R$ 1 por minuto. A Casa da Cidade também é o ponto de partida da carreta, cujo itinerário varia por passeio. Cada ingresso custa R$ 15.

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