quarta-feira, 24 abril , 2024
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Daniel Maurício de Oliveira Rodrigues

As consequências do estresse para a Saúde

Com a significativa mudança nas relações sociais que houve com a pandemia do Covid-19, passou a exigir de nós, uma maior capacidade de adaptação física, emocional, mental e social. Tendo a necessidade de nos ajustarmos às mudanças impostas pelo vírus, nos expondo à uma frequente situação de conflito, ansiedade, angústia e desestabilização emocional, gerando com isso o estresse.

Por ser um mecanismo de adaptação perante a uma mudança, o estresse não é necessariamente prejudicial (eustresse). Inicialmente, as reações do corpo são consequências da defesa do organismo, essencial para a sobrevivência. O estresse só se torna prejudicial (distresse) se essa reação de adaptação for mantida por um período maior, impedindo a homeostase, desequilibrando assim, as funções do organismo.

A presença contínua de fatores estressantes pode gerar sintomas em diferentes áreas como: sintomas físicos – desequilíbrio no sistema imunológico, alergias, psoríase, úlcera, gastrite, hipertensão arterial, falta de ar, infarto, diabetes, dores musculares, intestino preso, entre outros; sintomas mentais como cansaço mental, perda de memória, apatia, indiferença emocional, crises de ansiedade, redução da libido, desânimo; sintomas emocionais como medo, pânico, insegurança, raiva, irritabilidade, sensação de fracasso, e sintomas cognitivos como dificuldade de concentração e pensamentos desordenados.

Uma das principais formas para prevenir e tratar o estresse são as atividades diárias de autocuidado, que tem relação direta com o nosso estilo de vida. Com isso, pretendo elencar hábitos relacionados ao estilo de vida mais saudável, fortes aliados no gerenciamento do estresse.

– Praticar atividade física;
– Preferir alimentos naturais, como frutas, verduras, legumes, castanhas, cereais, também evitando alimentos processados e ultraprocessados
– Proporcionar atividades de lazer;
– Ler um bom livro;
– Praticar meditação e técnicas de respiração;
– Descansar e dormir o suficiente;
– Não tentar diminuir o sofrimento com o uso de álcool e outras substâncias;

Caso perceba que as estratégias de auto-cuidado não estão auxiliando na diminuição do estresse, sugerimos que procure um profissional especializado qualificado, como um naturólogo, psicólogo ou médico.

Diversas terapias Naturais estudadas na Naturologia são indicadas para tratar o estresse. Neste momento da pandemia do Covid-19, os teleatendimentos são importantes para evitar o contato físico. O naturólogo irá indicar o melhor tratamento para cada caso, baseado nos sinais e sintomas individuais.

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Afinal, estou muito estressado, como posso ter ajuda?

O estresse vem sendo citado como uma epidemia global que atinge grande parcela da população, uma vez que representa uma forma nossa de adaptação e proteção do corpo contra agentes externos e internos. Durante a pandemia do Coronavírus, frequentemente estamos em estado de alerta, preocupados, com pensamentos confusos, tristes, angustiados ou com uma sensação de falta de controle frente às incertezas.

O termo stress foi usado, na área da saúde, pela primeira vez, em 1926 por Hans Selye, que notou que muitas pessoas sofriam de doenças físicas e reclamavam de sintomas em comum, tais como: falta de apetite, hipertensão arterial sistêmica, desânimo e fadiga.

O estresse inicialmente era descrito como sinônimo de pressão, fadiga e cansaço. Foi baseado em Hans Selye, pioneiro no estudo, que o estresse foi definido como um conjunto de respostas do organismo quando submetido a uma mudança, uma situação inesperada e que exigia adaptação. Essas observações geraram pesquisas médicas que resultaram na definição de estresse como um desgaste geral do organismo.

Décadas depois, esse tema ganhou uma abordagem emocional com Lipp que definia o estresse como um conjunto de reações não só físicas, mas também, mentais e emocionais, desencadeadas pelo organismo quando confrontado, considerando-o assim, como o resultado de uma interação entre a pessoa e o mundo em que ela vive. Em resumo uma situação que desperte uma emoção forte, boa ou má, que exija mudança, irrite, amedronte ou excite, é uma fonte de estresse.

Com certeza, as circunstâncias atuais geradas pela epidemia tem sido fonte de estresse para muitas pessoas. É preciso avaliar qual a hora de procurar ajuda profissional para cuidar da nossa saúde, seja um naturólogo, médico ou psicólogo. Podemos levar em consideração critérios para determinar se uma reação é considerada normal ou está se tornando sintomática e precisará de cuidados especializados como: sintomas persistentes; sofrimento intenso; complicações associadas (por exemplo, conduta suicida); comprometimento significativo do funcionamento social e cotidiano; e dificuldades profundas na vida familiar, social ou no trabalho.

A Naturologia e suas terapias podem ser de grande valia no gerenciamento e enfrentamento do estresse. Com o isolamento “social”, deve-se priorizar os tele-atendimentos, evitando com isso o contato entre o naturólogo e o interagente (paciente). Para isso, as principais terapias indicadas são: plantas medicinais ou fitoterápicos, aromaterapia (óleos essenciais), Terapia Floral, meditação e terapias mente-corpo (yoga, técnicas de respiração, visualização), outras terapias, bem como o trabalho de educação em saúde, com estímulo ao estilo de vida saudável.

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Estratégias de autocuidado para melhorar a saúde mental

A nossa saúde mental nunca esteve tão afetada como nos dias atuais. Se antes da epidemia, o Brasil era um dos líderes mundiais em números de transtornos mentais como a ansiedade e depressão, com as características da Epidemia, a situação é muito mais preocupante.

O número expressivo de doentes e mortes, o isolamento social e os altos prejuízos econômicos são um alto risco para a saúde mental. Com isso, podem surgir diversos transtornos mentais durante e após a epidemia como, episódios depressivos, reações ao estresse agudo, aumento de comportamentos violentos, consumo excessivo de álcool e outras substâncias, luto patológico, depressão, transtornos de ansiedade, medo generalizado, transtornos de adaptação e estresse pós-traumático.

Estes transtornos mentais surgem quando o mecanismo de enfrentamento é insuficiente e ocorre uma incapacidade de adaptar-se. O profissional de saúde mental, como naturólogo, psicólogo e psiquiatra, avaliará se as manifestações são uma resposta compreensível e transitória da experiência traumática, ou indicadores que estão passando para uma condição patológica.

Os critérios utilizados para determinar se uma reação emocional considerada esperada, está se tornando sintomática e precisará ser encaminhada para tratamento são: sintomas persistentes; sofrimento intenso; complicações associadas (por exemplo, conduta suicida); comprometimento significativo do funcionamento social e cotidiano; e dificuldades profundas na vida familiar, social ou no trabalho;

Uma das principais formas para prevenir esses transtornos mentais são as atividades diárias de autocuidado. O princípio fundamental do autocuidado é que nós somos o centro de qualquer mudança na nossa vida e na nossa saúde. Nós somos, a pessoa que mais conhece nossa própria situação, sabemos o que precisamos para se sentir bem, o que nos ajuda ou atrapalha nos processos de mudanças.

Um fator determinante para despertar atividades de autocuidado é a motivação e a informação. Com isso, pretendo elencar algumas estratégias que possam favorecer o equilíbrio emocional e mental.

– Proporcionar atividades de lazer;
– Procurar escutar músicas do gosto musical;
– Apreciar a arte, como por meio das pinturas ou desenhos;
– Assistir um bom filme, documentário ou seriado;
– Ler um bom livro;
– Praticar meditação e técnicas de respiração;
– Cultivar a gratidão;
– Banho quente nos pés (escalda-pés) à noite;
– Técnicas de automassagem;
– Tomar chás relaxantes, como Melissa, Capim Limão ou Camomila.

Fontes: Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz.

Como melhorar sua saúde mental durante a pandemia

Durante uma pandemia, frequentemente estamos em estado de alerta, preocupados, com pensamentos confusos, estressados, tristes, angustiados ou com uma sensação de falta de controle frente às incertezas. A forma como vamos lidar com esta situação depende da nossa capacidade de gerenciar nossa saúde mental, como as nossas emoções, sentimentos e pensamentos.

Estudos realizados em populações submetidas a uma ameaça que gera medo ou terror identificaram que mais de 80% dos indivíduos, em circunstâncias de clara proximidade ao perigo, apresentam sintomas de medo ou pânico. Outros estudos estimam que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer algum transtorno mental, caso não seja feita nenhuma intervenção para as reações e sintomas manifestados. No entanto, é importante destacar que nem todos os problemas mentais e sociais apresentados poderão ser qualificados como doenças. A maioria será classificada como reações normais diante de uma situação anormal.

Os fatores que influenciam este impacto na saúde mental estão relacionados a magnitude da epidemia e o grau de vulnerabilidade em que a pessoa se encontra no momento. Considera-se alguns grupos de risco como crianças, idosos, profissionais de saúde, além de nível socioeconômico. Os efeitos são mais marcados nas populações que possuem poucos recursos e acesso limitado aos serviços sociais e de saúde.

 

As reações mais frequentes incluem:

1 – Medo de morrer e adoecer, perder as pessoas mais próximas, perder os meios de subsistência como ser demitido, ser separado de familiares e cuidadores devido a quarentena, não receber suporte financeiro, dentre outros.
2 – Impotência perante os acontecimentos;
3 – Tristeza decorrente das perdas
4 – Irritabilidade
5 – Angústia
6 – Sentimentos de desamparado, tédio ou solidão.
Entre as reações comportamentais mais comuns estão alterações no apetite, distúrbios do sono, conflitos interpessoais e casos de violência.

 

A seguir citamos recomendações gerais para melhorar a saúde mental:

– Estabelecer rotinas e ritmos diários nas tarefas de casa, do trabalho e dos estudos;
– Realizar atividades físicas;
– Procurar atividades de relaxamento, como ler um livro, assistir filmes, documentários ou seriados;
– Buscar contato com a natureza;
– Descansar e dormir o suficiente;
– Alimentar de uma forma mais natural e saudável (preferir uma alimentação orgânica, integral, adequada e loco regional), evitando alimentos processados e ultraprocessados;
– Não tentar diminuir o sofrimento com o uso de álcool e outras substâncias;
– Buscar companhias e falar com outras pessoas;
– Participar de atividades familiares e sociais no âmbito virtual;
– Realizar atividades de autoconhecimento, como meditação, diários para expor pensamentos e sentimentos;

Caso as estratégias recomendadas não estejam suficientes para manter o equilíbrio emocional e mental, busque auxílio de um profissional de Saúde Mental, como naturólogos, psicólogos ou psiquiatras para receber cuidado especializado com orientações específicas e tratamentos.

 

Fontes: Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz.

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