Atirador de Campinas era depressivo, mas doença não é associada à violência

Campinas (SP)

O homem que abriu fogo na Catedral Metropolitana de Campinas, no interior de São Paulo, na tarde desta terça-feira (11) já tinha passado por tratamento por depressão. Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, matou cinco e depois se suicidou.

O delegado responsável pelo caso, José Henrique Ventura, informou à imprensa que Grandolpho chegou a registrar boletins de ocorrência por se sentir perseguido e que ele já tinha passado por uma consulta em uma unidade do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) como tratamento.

A Polícia Civil já sabe que ele almoçou em casa antes de ir para a catedral. Eles também encontraram uma espécie de diário feito por Euler Grandolpho onde ele anotava placas de carros e outras informações sobre supostas perseguições a ele.

Os policiais começaram a ouvir familiares do atirador que confirmaram o perfil depressivo, mas o pai dele disse que nunca soube que ele portava armas.

A equipe de investigação também tenta saber o caminho feito pelo atirador de sua casa até a igreja e vai ouvir mais testemunhas para tentar entender a motivação para o crime. Ele entrou na igreja após uma missa e poucos minutos depois abriu fogo contra os fieis que estavam no local.

Quatro homens morreram no local do crime e uma quinta vítima morreu no dia seguinte no Hospital Mario Gatti. Outras três pessoas ficaram feridas, foram atendidas em unidades médicas e liberadas.