Adoções minimizam a superlotação do CCZ

A redução no número cães não é o ideal para o espaço, mas pode ser um caminho
A redução no número cães não é o ideal para o espaço, mas pode ser um caminho

Letícia Matos
Tubarão

No início do ano passado, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no bairro Monte Castelo, em Tubarão, contava com cerca de 130 animais. Na medida em que as feiras de adoção ocorreram, o número reduziu para 80, a maioria cães. Não é o ideal, mas já é bem significativa, segundo a direção da instituição.

As feiras de adoções ocorrem mensalmente nos sábados Dia D do comércio, em parceria com a ONG Movimenta-Cão, porém, qualquer cidadão interessado pode visitar o CCZ das 7 às 13 horas, a fim de adotar um animal.

De acordo com a diretora da vigilância epidemiológica da prefeitura, Patrícia Zapeline, o centro realiza, em parceria com a Guarda Municipal, uma força-tarefa para retirar das ruas cadelas que estão no período fértil. Esses animais serão são castrados e, após a recuperação, colocados para adoção. “Diariamente, são realizadas quatro castrações. Além das cadelas retiradas das ruas, o CCZ também realiza capaduras de animais já adotados nas feiras e que, naquela oportunidade, não possuíam idade o suficiente para realizar o procedimento”, explica. 

Neste ano, foi realizado o primeiro mutirão de castrações do Centro de Controle de Zoonoses. Além dessas medidas, são recolhidos todos os animais vertebrados que possuem doenças transmissíveis naturalmente a outros animais, conforme dispõe a lei 3.759/2012.

O CCZ conta com duas veterinárias, um administrador, um tratador e um serviço gerais.