Então é Páscoa!

Não sei se estou velha demais ou o encanto acabou, claro que o fato de a cesta de verduras em minha geladeira não estar mais cheia de ovos de chocolates, ganhados da madrinha, do padrinho, da avó, do avô, e até do vizinho, contribuiu para o fim do meu “encanto pascoal’’, mas não foi só isso, acho que perdemos algumas coisas no caminho. Nesta quinta-feira, em um happy hour com os amigos, Sthefhane comentou que faria uma procissão, prontamente eu e o restante do grupo nos olhamos e comentamos sobre o que seria a tal procissão?! Ronaldo, seriamente disse – Ah já sei… É aquela festa que enfeitam a rua? Rimos muito, mas fomos embora sem saber o que seria a procissão, e logo pensei, além dessa data comercialmente falida, o que representa a Páscoa para nós, cristãos? Com a turbulência dos dias corridos, vi que eu, e penso que muitas pessoas esqueceram do real significado dessa data, e o que ela representa para nós, claro que  para cada crença ela carrega um significado diferente, mas para nós, a Páscoa é a comemoração da ressurreição de Cristo após sua morte na cruz. É a passagem da morte para a vida eterna, quando o espírito vence a matéria, e ressureição significa o quê? Ressurgir, ressuscitar, despertar o que existe de melhor dentro de nós: nossa essência divina. A Páscoa é, então, a capacidade de processar nossa reforma íntima. É o esforço que precisamos fazer para sermos pessoas melhores para o próximo e, consequentemente, para nós.