O novo ano astrológico

A civilização humana vive um de seus piores momentos em todo o planeta. Aqui no Brasil temos algo muito peculiar acontecendo, essa amálgama doentia, servil e nefasta. Até onde se estendem as raízes de toda essa situação?

Há um emaranhamento, isto é, um erro sistêmico. Olhando para o povo brasileiro como um único indivíduo, percebe-se a síndrome do caçula rebelde. Aquele que veio para acabar com a paz daquele casal tão gentil. E que em determinado momento se ouve alguém exclamar, “Igualzinho ao fulano de tal”.

Existe algo que nos vincula a acontecimentos traumáticos, que nunca tiveram o devido enfoque antropológico, étnico e social. Remontam a um passado cheio de conflitos, desde sua fundação.

Fomos o último país da América a abolir a escravidão. Sabe-se que na condição de escravas, as mulheres negras não faziam sexo consensual com seus amos e senhores. Que os filhos nascidos desses relacionamentos, nunca tiveram acento na casa grande, e por isso mesmo, que os bastardos, filhos dos senhores de engenho, estão clamando a séculos, o equilíbrio e a reparação. Ao negar isso, a “Casa Grande” continuará a padecer sempre dessa bastardice, geração após geração, desse caráter “Macunaíma”, ou seja, caráter nenhum.

Na contra partida, seguiremos nesse resgate cármico com toda essa classe de malfeitores que se apossou da nação, com tamanho sentimento de desdém e de falta de legitimidade, similar somente à aqueles que tiveram a paternidade amputada.

Foi assim que chegamos a esse estado de coisas. Não dá para dizer o que repararia isso, mas querer reparar, já seria um bom começo, o que até agora ainda não tivemos a menor vontade de fazê-lo. Chegamos assim as portas desse novo ano astrológico.

O que dá para se esperar?

Vênus, entra esse ano muito fortalecido pelo planeta Plutão, indicando que a fase de transformação deverá se aplicar agora sobre os relacionamentos de casais e também a justiça. No primeiro, a busca dos sentimentos verdadeiros será a coisa mais importante de todo e qualquer casal, “ou é, ou vai embora”.

Já na parte que envolve a justiça, que também é área de Vênus, temos um Marte muito disposto ao conflito (quadratura). Marte representa as forças militares, mas que deverá ser parado pela justiça, já que Júpiter em trígono com a Lua marca uma entrada triunfal de maior clareza nas cabeças e a retomada do bom senso, pelo menos por um número crescente de pessoas. Isso também reforçado pelos aspectos entre Saturno em Aquário e Urano em Touro.

Essa talvez seja a relação mais complicada de todo esse mapa do ano novo zodiacal, é que nenhum desses dois pretende ceder. Segue então a desdita de reconfiguração social, as velhas estruturas serão superadas de qualquer maneira. Isso não é política e sim um anseio de toda uma sociedade que está pagando caro por seu próprio amadurecimento.

De maneira geral não há muito o que se comemorar, mas muito do que se tomar e prestar contas.

São forças da natureza que carregam em seu interior sempre o incrível poder restaurador da vida, sempre.

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