JESUS NÃO NOS ENGANA

Na liturgia deste dia contemplamos novamente Jesus rodeado dos Apóstolos, em um clima de especial intimidade. Ele confia-lhes o que poderíamos considerar como as últimas recomendações: aquilo que se diz no último momento, justo na despedida e que tem uma força especial, como se fosse um último testamento. Nos imaginamos no cenáculo. Ali, Jesus lavou os pés dos discípulos, lhes anunciou novamente que tem que partir, transmitiu o mandamento do amor fraterno e os consolou com o dom da Eucaristia e a promessa do Espírito Santo (cf. Jo 14). O Senhor não esconde aos discípulos os perigos e dificuldades que deverão enfrentar no futuro: «Se me perseguiram, também vos hão de perseguir» (Jo 15,20). Mas eles não se acovardarão nem se abaterão ante o ódio do mundo: Jesus renova a promessa do envio do Defensor, garante-lhes a assistência em tudo aquilo que eles lhe peçam e, enfim, o Senhor roga ao Pai por eles – por nós todos – durante a sua oração sacerdotal (cf. Jo 17). Todas essas promessas são também para você no dia de hoje.