terça-feira, 16 julho , 2024
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Uma vida dedicada para fazer o bem!

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A tubaronense Acioni Moraes Phillipe, 83 anos, sempre procurou realizar atividades que pudessem colaborar com o próximo. Há 22 anos ela é voluntária em um abrigo

Jailson Vieira
Tubarão

A cada dia os idosos têm desenvolvido trabalhos importantes para a sociedade. Os seus ensinamentos e a necessidade de contribuir com a comunidade, com o Estado e o país têm aflorado, de certa maneira, e causam ‘espanto’ em muitos jovens. Prova disso é a disponibilidade e o carinho que a voluntária Acioni Moraes Phillipe, 83 anos, dispensa a outras pessoas acima de 60 anos que necessitam de seu apoio no Abrigo dos Velhinhos, em Tubarão.
Conforme Acioni, envelhecer é inevitável para muitos, entretanto, ter um processo de envelhecimento saudável não é para todos. “Gosto de fazer o bem. Colaboro como voluntária há 22 anos, nesta instituição. Se posso dedicar um pouco do meu tempo para quem precisa por que não continuar a ter a minha vida de forma útil?”, questiona.
A voluntária é viúva há seis anos, também é mãe de quatro filhos, tem dez netos e três bisnetos. Ela iniciou os trabalhos no abrigo como costureira e, com o passar dos anos, desempenhou outras funções. “Coordenava a costura, separava as roupas que eram doadas e – ainda realizávamos este ato, além de promover brechós dentro da entidade. Não há atividade mais gratificante que colaborar com o próximo”, reconhece.
Além dos serviços de costura, a tubaronense realiza trabalhos como jardineira. “Gosto muito de tudo bem cuidado, arrumado e como vejo esta instituição como a minha casa também, a vontade de colaborar com os serviços de jardinagem e limpeza são grandes. É bom mexer com a terra”, assegura.
Cerca de 50 idosos residem no abrigo localizado no bairro São João margem esquerda. A instituição foi fundada há mais de 50 anos. Ao todo, são 20 funcionários e 40 voluntários que colaboram no dia a dia da entidade. Além deles, durante todo o ano centenas de visitantes passam pela instituição para passar um dia com os moradores do local e na época natalina, muitos da região e de fora dela unem-se para alegrar, levar presentes e tornar o dia a dia destes senhores e senhoras um pouco mais doce com as suas visitas.

Renda vem de contribuições com a previdência
A maior parte da renda percebida pelos idosos, em torno de 49%, é originária de ganhos da Previdência. Em seguida, 39% dos rendimentos são provenientes de trabalho. Receitas advindas de aluguéis representam 7% da renda anual declarada.

A tendência é que as mulheres tenham uma viuvez mais solitária
Do total de idosos conhecidos no Brasil, 55% são mulheres, que apresentam uma expectativa de vida superior aos homens. A viuvez das mulheres idosas é 3,4 vezes maior do que a dos homens idosos. Devido à expectativa de vida maior, e por terem mais chance de se tornarem viúvas na terceira idade, a tendência é que as mulheres idosas tenham uma velhice mais solitária.

Melhor idade?
A melhor idade é um eufemismo frequentemente usado no Brasil para referir-se aos cidadãos pertencentes à chamada terceira idade ou, mais apropriadamente aos idosos.

Quem pode ser considerado idoso?
O termo idoso recebe uma definição na forma da lei: “pessoa com idade igual ou superior a 60 anos”. Atualmente, o número de pessoas idosas não para de crescer no país e já ultrapassa os 10% da população total. O Estatuto do Idoso, legislação editada em 2003, estabelece que os censos demográficos brasileiros deverão incluir dados relativos a esse segmento da população.

Detran/SC ainda não recebeu notificação de mudanças

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Por enquanto, a única decisão se refere ao modelo a ser adotado

Tubarão
De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Santa Catarina, em Florianópolis, ainda não há prazo definido para que os veículos no país comecem a circular com as novas placas em padrão único com o Mercosul. Até agora, a única decisão se refere ao modelo a ser adotado.
Enquanto isso, o Detran catarinense segue aguardando a data para a mudança, que estaria prevista para ocorrer a partir de 1º de janeiro deste ano. Apresentada em 2014, a nova placa começaria a ser instalada inicialmente em carros novos, transferidos de município ou com troca de categoria a partir de janeiro de 2016. Porém, ainda em abril de 2015, o início do processo foi adiado para 1º de janeiro deste ano, e nada.
Em maio do ano passado, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) chegou a regulamentar e confirmar o início da adoção para o mês passado – o que acabou não ocorrendo. Pela determinação, até 2020 todos os veículos em circulação teriam de rodar com a placa do Mercosul.
O Uruguai foi o primeiro país a começar a implementação do sistema, e os argentinos começaram a emplacar carros novos com o modelo do Mercosul em abril passado.
As novas placas, além de criar um visual exclusivo para os países do bloco econômico, possibilitam um número maior de combinações.

Saiba o que muda com o novo modelo de placas:
1- Mais letras e menos números
Em vez de 3 letras e 4 números, como é hoje, as novas placas terão 4 letras e 3 números.
2- Novas cores
A cor do fundo das placas será sempre branca. O que muda é a cor da fonte.
3- Estado e cidade com nome e brasão
O nome do país estará na parte superior, sobre uma barra azul. Nome da cidade e do Estado estarão na lateral direita, acompanhados dos brasões.
4- Tamanho
A placa terá as mesmas medidas das já utilizadas no Brasil (40 cm de comprimento por 13 cm de largura).
5- Contra falsificações
Marcas d’água com o nome do país e do Mercosul estarão grafadas na diagonal ao longo das placas. A placa terá também informações do seu fabricante.
6 – Quem terá que trocar
O modelo deveria ter sido adotado a partir de janeiro para novos emplacamentos. Para quem tem carro já emplacado, até então a troca seria opcional.

Irmãos driblam limitações

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Jailson Vieira
Tubarão

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Marina (E) Edla (C) e Caio aprenderam a superar as ‘barreiras da vida’. – Foto: Jailson Vieira/Notisul.

Não é muito fácil viver em um mundo onde o ‘normal’ é uma pessoa ter mais de 1,5 metro. Mas se engana quem pensa que os irmãos Caio Silveira Batista, 26 anos, e Marina Silveira Batista, 25, portadores de nanismo, aborrecem-se com as suas condições físicas. Desde a infância, apreenderam a driblar as situações adversas e, literalmente, ‘de um limão fazem uma limonada’.
Graduados no ensino superior, ele em relações internacionais (hoje cursa computação) e ela em publicidade e propaganda, já fizeram intercâmbio no Canadá e Chile, e atualmente trabalham em empresas da região. “Tivemos uma infância de ouro. As crianças nos respeitavam, os valores trazidos de casa eram maiores naquele período e não havia preconceito quanto às nossas limitações”, destaca Caio.
Marina se lembra que nas três fases: infância, adolescência e vida adulta, o período mais turbulento foi na juventude. “A transição na adolescência foi mais difícil. Com o tempo tudo foi melhorando e, enfim, tudo se ajeitou”, esclarece a jovem publicitária.
Os irmãos são filhos da palestrante e também publicitária Edla Zim, que lembra que as duas gestações foram tranquilas, ela afirma que ambos foram dádivas em sua vida. “Eles são incríveis! Juntos, aprendemos muito. Fui saber que o Caio tinha nanismo após 17 dias do parto. Quando engravidei da Marina soube na gestação e foi minha felicidade porque um acompanharia o outro”, recorda Edla.
Para a profissional de comunicação, o maior obstáculo, até hoje, foi o dia em que uma escola não aceitou os seus filhos por considerar que não estava preparada para a especialidade, mesmo depois da matrícula efetuada.
No início do ano passado, os dois irmãos participaram de uma campanha publicitária da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) intitulada de ‘Todos somos iguais porque somos diferentes’, o a qual relatou que apesar do parentesco, eles são opostos, ‘Caio é a calmaria e Marina a tempestade’. A campanha fez tanto sucesso que eles já foram confundidos com dois atores. “A iniciativa foi tão ao encontro que apenas um deles faria a campanha, mas quando conversaram com os dois viram que não poderiam contar somente uma história, mas sim dos dois. A propaganda se moldou a eles”, constata Edla.

Quais são os tipos de nanismo?
O nanismo ocorre quando uma pessoa tem a altura muito menor do que a média dos demais indivíduos da mesma população. A média é de 20% menos estatura do que a considerada ‘comum’, o que significa que, de modo geral, os homens possuem uma estatura menor que 1,45 metro e as mulheres quando é menor que 1,40 metro. As pessoas inseridas neste quadro também são denominadas de anões.

Quais são os tipos de nanismo?
Existem mais de 80 tipos e cerca de 200 variações de nanismo. Porém, todos esses estão classificados obedecendo a uma ordem de questão hormonal e também à proporcionalidade da estrutura óssea.
• Proporcional: é aquele em que o tamanho dos órgãos mantém proporcionalidade entre si e com a altura do indivíduo.
• Desproporcional: Denominado de displasia esquelética este tipo de nanismo ocorre quando alguns órgãos são de tamanho maior, o que é considerado desproporcional à estrutura óssea do indivíduo.
• Hipofisário ou pituitário: ocorre quando a hipófise ou a glândula pituitária é responsável pela produção do hormônio do crescimento.
• Acondroplasia: quando há defeito do crescimento ósseo a partir das cartilagens. (Tipo dos irmãos Silveira Batista)

Incidência no país:
No Brasil, existem cerca de 20 mil pessoas com nanismo. Um total de 10% dessa população especial mora em São Paulo.

Produção ultrapassou os R$ 25 milhões

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Lysiê Santos
Armazém

Santa Catarina é o maior produtor de pescado do Brasil. No Sul, a região do vale do Braço do Norte é destaque nesta atividade econômica, considerada a maior produtora de peixe de água doce do Estado. De acordo com dados fornecidos pela Epagri, a região produziu, na última safra, aproximadamente 4,7 mil toneladas, concentrando quatro municípios dentre os oito com a maior produção: Armazém, Grão-Pará, Rio Fortuna e Braço do Norte. A atividade, que movimenta cerca de R$ 25 milhões ao ano, já conta com 1.375 piscicultores rurais.
Armazém está na liderança com a 1,2 mil toneladas produzidas na última safra. De acordo com o coordenador de Aquicultura e Pesca Artesanal da Epagri, o médico veterinário Luiz Rodrigo Mota Vicente, uma das principais vantagens do investimento na piscicultura é a possibilidade de conciliar o trabalho com as demais atividades já desenvolvidas na propriedade rural, como suinocultura, avicultura e pecuária. No entanto, a pesar do crescimento considerável, em geral a atividade continua como um complemento de renda. “A piscicultura continental na região ainda é uma fonte complementar de capital, especialmente em propriedades produtoras de leite e suínos na região do Vale do Braço do Norte e do Rio Capivari”, pontua Luiz Rodrigo.
A principal espécie produzida na região é a Tilápia, cultivada principalmente para a produção de filé. As carpas, o jundiá, e a traíra são criados em menor escala, tendo seu comércio direcionado para a pesca esportiva em Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
A produção local é destinada para a indústria (35%) especialmente para a filetagem, mercado local (feiras de peixes-vivo, supermercados, peixarias, restaurantes, na propriedade) e 45% para pesque-pagues (municipal, regional e interestadual). No entanto, na região de Tubarão, quase a totalidade destina-se a frigoríficos com inspeção estadual e municipal.
Para o coordenador do setor, a piscicultura vive um bom momento, já que a oferta de peixe é muito inferior à procura devido a fatores como o apelo à alimentação mais saudável e à falta de água em regiões brasileiras, que compete com o pescado da região Sul (Sudeste). Lá, o consumo de peixe é inferior a 10% do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “A Epagri apoia os agricultores que quiserem investir na atividade. Os agricultores precisam buscar qualificação e, sobretudo, tornarem-se profissionais. Não é possível ter uma produção de qualidade e economicamente rentável com uma postura de amadorismo”, orienta o especialista.

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Em Armazém, os piscicultores desenvolvem técnicas para manter o crescimento saudável da Tilápia no viveiro. Família trabalha unida. – Fotos: Luiz Rodrigo Mota Vicente/Divulgação/Notisul.

Escolas públicas da região terão merenda à base de peixe

O peixe é um alimento que faz parte do grupo das carnes. Ele apresenta um misto de minerais e vitaminas que são essenciais a uma alimentação saudável, além disso, possui um baixo teor de gordura quando comparado a outras carnes. Esta gordura apresenta uma série de benefícios no combate e prevenção de várias doenças.
O consumo de peixes reflete de forma positiva na saúde, pois são compostos por ácidos graxos essenciais, assim chamados por não serem produzidos pelo organismo, logo devem ser obtidos na dieta.
O ácido graxo ômega-3 é um deles, e está presente principalmente nos peixes e em seus óleos.
Atentos à0 importância desse alimento à dieta da população, os extensionistas da Epagri desenvolvem o ideia de inserir o peixe na alimentação escolar por meio do Programa Nacional de Alimentação Alimentar (Pnae), onde há obrigatoriedade de que pelo menos 30% dos alimentos da merenda escolar venha da agricultura familiar.
Na região, as escolas dos municípios de Armazém, São Ludgero e Gravatal já executam o programa. Para isso, a Epagri de Armazém e a prefeitura coordenaram a capacitação de 15 merendeiras. No curso, elas aprenderam sete pratos possíveis de serem colocadas nas cozinhas estudantis.
As receitas foram caldo de peixe, macarrão ao molho de filé de Tilápia e brócolis, moqueca de peixe, Tilápia ao creme de espinafre, risoto de açafrão com peixe, lasanha de peixe com banana e escondidinho de peixe. “O objetivo era mostrar às merendeiras as diversas possibilidades de usar a carne da Tilápia no cardápio diário dos alunos.
“O programa ainda é insuficiente e estamos trabalhando para que outros municípios incluam o peixe na merenda”, pretende o coordenador de Aquicultura e Pesca Artesanal da Epagri, o médico veterinário Luiz Rodrigo Mota Vicente. Ele complementa que o programa incentiva o uso da produção local e gera renda aos piscicultores da região. As capacitações continuam no decorrer do ano letivo. Informações sobre a adesão ao Programa podem ser coletadas em um escritório da Epagri.

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Merendeiras das escolas de Armazém participaram de capacitação para o preparo de pratos.

Dudu vence batalha contra o câncer

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Eduardo Vieira, de 5 anos, enfrentava estágio avançado de câncer no abdômen e nos ossos. Após tratamentos, diagnóstico aponta remissão total da doença. Família comemora a cura

Lysiê Santos
Tubarão

“Um instrumento de milagre”. É assim que a família do pequeno Dudu o define. Eduardo Vieira mora com os pais em Curitiba e lutava contra um câncer no abdômen e nos ossos. Ele estava internado em um hospital com a família, onde, desde junho, quando descobriu a doença, tem sido submetido a tratamentos paleativos.
O drama enfrentado por Dudu ganhou repercussão nacional com a publicação de uma matéria na página da rede social do Notisul, em julho, sobre a campanha iniciada pela família para aquisição de um medicamento importado de cerca de R$18 mil que auxiliaria no tratamento. A família paterna do garoto é de Tubarão. A proprietária da empresa Zeza Chocolates, bisavó da criança, doou muitos doces para amigos e parentes venderem, principalmente em Curitiba. Tudo para levantar recursos à compra de parte dos medicamentos.
E na última quinta-feira, dia do aniversário de 5 anos do Dudu, o resultado de um exame trouxe alegria e emoção aos familiares e amigos que acompanham desde o início a luta desse pequeno anjo. Na quarta-feira, ele foi submetido a uma nova ressonância e tomografia, e o resultado foi de remissão total da doença. “Não tem mais nada, está tudo limpo. Essas foram as palavras do médico. O resultado é de uma criança saudável”, afirma a avó materna de Eduardo, Flávia Perito.
Ela conta que Eduardo possuía um tumor no abdômen diagnosticado como rabdobiossarcoma embrionário e estava no estágio mais avançado da doença, o estágio quatro. Além do tumor, vários focos de metástase foram identificados em diversos órgãos, principalmente no pulmão. Ele tinha poucas chances de vida devido à metastase óssea ter se espalhado pelos órgãos. “Sempre nos mantivemos em fé, crendo que Deus faria um milagre na vida dele. Acredito que o Dudu foi um instrumento de Deus para nos ensinar a amar e a perdoar, e valorizarmos a vida todos os dias”, resume a avó.

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Diagnóstico de remissão total da doença foi comemorado no dia do aniversário do pequeno Dudu na última quinta-feira. – Foto: Fotos: Arquivo de Família/Divulgação/Notisul.

Menino enfrenta quimioterapia e cirurgias por quase seis meses em Curitiba

O pequeno Dudu é exemplo de fé e superação. O primeiro filho de Leticia Perito Cardoso Bressan e Guilherme Vieira sempre foi uma criança saudável. Até que no final de maio de 2016 começou a sentir fortes dores na barriga. A princípio, os médicos afirmaram que tratava-se de infecção urinária, porém, após o tratamento a dor voltou.
Segundo Flavia Perito, avó materna de Eduardo, um tumor foi identificado no abdômen da criança. “Notamos uma pretuberência na barriga dele. Era bem visível. No dia 28 de junho foi internado e no dia 1º de julho fez a cirurgia para a retirada do tumor de 15 centímetros. Somos uma família cristã e formamos um grupo de oração para que Deus poupasse o Eduardo das reações da quimioterapia. Creio que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, e que poderia curar nosso anjinho”, relembra Fávia. O tumor era muito agressivo, e Eduardo foi submetido a tratamentos.
A família descobriu um remédio que era mais eficaz e com menos efeitos colaterais que a quimioterapia, chama-se actinomicina. O medicamento era importado da Europa, e custava cerca de R$ 18 mil por mês (tratamento de 56 semanas – cerca de um ano e dois meses, que resultaria em um gasto estimado em R$ 206 mil).
Uma campanha foi feita nas redes sociais para aquisição do medicamento. “Os médicos não davam nenhum tipo de esperança, pois o câncer ja estava em um estágio avançado. E agora recebemos esse diagnóstico comprovando que Deus fez um milagre e hoje ele está curado. Creio que toda essa enfermidade era algo emocional. O que curou o Eduardo foi o amor e o perdão. Atualmente as pessoas estão desesperadas por serem amadas. E por meio dessa experiência aprendemos a amar mais”, detalha Flávia Perito.

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Bisneto da proprietária da empresa Zeza Chocolates de Tubarão enfrentou quase seis meses de luta contra câncer. Foto: Arquivo de Família/Divulgação/Notisul.

Metástases ósseas
Podem estar associadas com dor e grave incapacidade, e dar origem a complicações mais sérias. A metástase óssea é a forma mais comum de tumores ósseos malignos e todo tumor maligno. O câncer metastático é o câncer que se espalhou a partir da parte do corpo onde se iniciou para outras partes. Na maioria das vezes, as células cancerígenas que se soltam entram na corrente sanguínea. De lá, elas podem chegar a algum órgão ou tecido.

Rabdomiossarcoma embrionário
É o tipo mais comum de rabdomiossarcoma, geralmente afeta bebês e crianças pequenas. As células do rabdomiossarcoma embrionário se assemelham às células pré-musculares de fetos de 6 a 8 semanas de idade embrionária. O rabdomiossarcoma pode se desenvolver na região da cabeça e pescoço, bexiga, vagina, próstata e testículos ou em seu redor. Os sintomas dependem do tamanho e da localização do câncer. Quando o tumor se localiza no abdômen, é comum a ocorrência de vômitos, dores de barriga e obstipação.

Placas informativas são instaladas em Imbituba

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Bombeiros de Imbituba instalaram placas com orientações de segurança e proibições nas praias

Imbituba

Com o objetivo de orientar a população e oferecer dicas de segurança, o Corpo de Bombeiros Militar de Imbituba instalou 19 placas próximas aos principais acessos às praias da cidade com informações sobre as sinalizações e dicas de segurança para os banhistas. Elas contêm informações sobre o significado das bandeiras e são escritas em três idiomas: português, inglês e espanhol.
As placas foram produzidas em parceria com a prefeitura de Imbituba e são de grande importância para repassar às pessoas as orientações básicas de como evitar afogamentos, o horário de funcionamento dos postos de guarda-vidas, além de informar o nome da praia e que há a proibição de carros e animais na faixa de areia.
Elas já estão distribuídas em oito praias, sendo seis na Praia da Vila (uma em Vila Nova, três no Centro e uma no Canto), três na Itapirubá Norte, três na Barra de Ibiraquera, três na Praia do Rosa, duas na Ribanceira, uma na Praia do Luz e outra na Praia do Porto. “Somos cercados por praias e como não podemos estar presentes em todos os locais com riscos de afogamento, precisamos utilizar mecanismos como estes para trabalhar a prevenção”, explicou o Capitão BM Rafael Fortunato Camilo, Comandante da 2ª Cia. (Imbituba) do 8º Batalhão de Bombeiros Militar.

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Oito praias de Imbituba já receberam a sinalização de segurança. – Foto: Portal A Hora/Divulgação/Notisul.

“Quando a vi chorando, chorei junto”, relata bombeiro de Garopaba em salvamento de criança afogada

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O socorrista Gustavo Dariva Silveira foi o primeiro a colocar as mãos em uma pequena de somente 9 meses que havia se afogado em uma piscina

Mirna Graciela
Garopaba

Desespero, ansiedade e muita emoção não faltaram às pessoas que presenciaram uma ocorrência na tarde deste sábado, em Garopaba. Uma família em pânico e os profissionais do Corpo de Bombeiros Militar a postos para salvarem uma vida.
Tudo começou por volta das 13h30min, quando a corporação recebeu um chamado de que uma bebê de somente 9 meses havia caído em uma piscina de uma residência no bairro Palhocinha. Assim que os bombeiros chegaram ao local, a garotinha já estava fora da piscina, mas praticamente sem os sinais vitais.
“Imediatamente pedimos para todos se afastarem. Ao pegar a criança, percebi que sua respiração estava fraquinha e a levamos direto para a viatura”, conta o socorrista Gustavo Dariva Silveira, o primeiro a colocar as mãos na pequena.
No trajeto à Policlínica do município, todos os procedimentos pré-hospitalares foram efetuados, como a compressão abdominal. “Nesse momento, ela expeliu líquido e ofertamos o oxigênio. Foi quando começamos a notar que sua respiração ficou um pouco mais longa e rápida. Ela começou a ganhar temperatura e coloração. Quando chegamos na Policlínica, a menina soltou um leve choro”, relata Gustavo.
Na Policlínica, a garotinha foi entubada e transferida pelo helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Conforme o socorrista, no mesmo dia, no início da noite, um tio da menina e amigos da família foram ao quartel para agradecer o empenho dos profissionais.
Conforme repassaram à corporação, ela ficará internada por cerca de dez dias para evitar algum tipo de infecção. Atuaram na ocorrência quatro soldados da corporação.

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Gustavo é pai há 45 dias e sentiu na pele o sofrimento da família. – Foto: Bombeiro Militar de Garopaba/Divulgação/Portal Notisul

 

“Foi muita emoção”
Esta não é a primeira vez que Gustavo Dariva Silveira atua em uma ocorrência que envolve criança. No ano passado, quando trabalhava em Tubarão, ele atendeu um bebê de 8 dias que havia nascido prematuro e se engasgou com leite em pó. O caso também terminou feliz.
O socorrista revela que é pai há 45 dias. “É uma situação que nos deixa muito emocionado porque conseguimos salvar uma vida, isso não tem preço, confesso que quando a vi chorando, dando sinal de vida, também chorei”, emociona-se Gustavo.

Como prevenir esses acidentes?
Segundo o socorrista, o importante é manter o local seguro, protegido, com uma cerca ou uma lona que possa cobrir a priscina. Outra dica é assim que ocorrer algo desta natureza, acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros. “Quanto mais rápido esse procedimento for feito, chamar o socorro, as chances de um final feliz são bem maiores”, finaliza.

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Doses já estão disponíveis nos postos em Tubarão

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Meninos de 12 a 13 anos podem receber as vacinas nas unidades de saúde

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Vacina previne contra cânceres decorrentes da infecção em meninos. – Foto: Prefeitura de Tubarão/Divulgação/Notisul.

Tubarão

Unidades de saúde de todo o país iniciaram a vacinação contra o HPV em meninos com 12 a 13 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nos postos de saúde de Tubarão, as doses já estão disponíveis nas unidades que possuem sala de vacinação: Policlínica Central, Mato Alto, São Luiz, Revoredo, Km 60, Caic, Morrotes, Sertão dos Corrêas e São Cristóvão. Já nos postos do Campestre, Congonhas, São Martinho e Bom Pastor, a vacinação estará disponível a partir desta semana.
A vacina disponibilizada para os meninos é a quadrivalente e o esquema vacinal, composto por duas doses, com seis meses de intervalo entre elas, confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal.
Até o ano passado, a imunização era oferecida apenas para as meninas. O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos.
No estado de Santa Catarina, cerca de 120 mil meninos serão beneficiados neste ano. A expectativa é que mais de 3,6 milhões de meninos sejam imunizados em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids, que também passarão a receber as doses.
Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu seis milhões de doses, ao custo de R$ 288,4 milhões. Não haverá custos extras para a pasta, já que, no ano passado, com a redução de três para duas doses no esquema vacinal das meninas, o quantitativo previsto foi mantido, possibilitando a vacinação dos meninos.

Vacina é recurso indispensável para se proteger do HPV
Vale salientar que o uso do preservativo, fundamental em todas as relações sexuais, não protege totalmente contra o HPV. “Isso porque o HPV não se instala apenas internamente. Ele pode estar na virilha, nas coxas ou na região perineal”, alerta a ginecologista Graziela Gonçalves Porto, da Clínica Pró-Vida, em Tubarão. Daí a importância de se imunizar contra o vírus. Na rede privada, pessoas que estejam fora das faixas etárias prioritárias no Programa Nacional de Imunizações – PNI (inclusive as que já tiveram contato com o vírus e realizaram tratamento) podem tomar a vacina.

Meninas também podem ser vacinadas
As meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas também poderão ser vacinadas. A estimativa é de que 500 mil adolescentes estejam nessa situação. Até o ano passado, a faixa etária para o público feminino era de 9 a 13 anos. Desde a incorporação da vacina no Calendário Nacional, em 2014, já foram imunizadas 5,7 milhões de meninas com a segunda dose, completando o esquema vacinal. Este quantitativo corresponde a 46% do total de brasileiras nesta faixa etária. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras do vírus, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 265 mil mulheres morrem devido à doença em todo o mundo, anualmente. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima 16 mil novos casos por ano.

Decreto proíbe prática de nepotismo na administração em Laguna

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Prefeito assinou decreto 4.811/2017 que estabelece critérios para proibição. Prefeito de Braço do Norte também confirmou vedação de contratação de parentesco

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Documento pretende dar moralidade à administração pública em Laguna. – Foto: Prefeitura de Laguna/Divulgação/Notisul.

Laguna

A prática pela qual um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes, sejam por vínculo da consanguinidade ou da afinidade, em violação às garantias constitucionais de impessoalidade administrativa, foi vedada por meio do Decreto 4.811/2017, que estabelece os critérios de aplicação da proibição do nepotismo na administração pública de Laguna.
Segundo o prefeito Mauro Candemil, a medida é necessária para adequar a administração pública aos ditames legais vigentes. “Estamos cumprindo o que diz a lei”, salienta.
O decreto define a proibição de nomeação de cônjuge ou companheiro, na forma da lei civil; pais, avós ou bisavós; filhos, netos ou bisnetos; irmãos, tios ou sobrinhos; cônjuge ou companheiro dos pais, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos ou irmãos da autoridade nomeante; ex-cônjuge ou ex-companheiro dos pais, dos avós, dos bisavós, dos filhos, dos netos, dos bisnetos da autoridade nomeante; pais, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos ou irmãos do cônjuge ou companheiro da autoridade nomeante. Pais, avós, bisavós, filhos, netos ou bisnetos de ex-cônjuge ou ex-companheiro do servidor. Nepotismo direto é aquele em que a autoridade nomeia seu próprio parente. Nepotismo cruzado é aquele em que o agente público nomeia pessoa ligada a outro agente público, enquanto a segunda autoridade nomeia uma pessoa ligada por vínculos de parentescos ao primeiro agente, como troca de favores, também entendido como designações recíprocas.

Prefeitura veda contratos com empresas de familiares de agentes públicos
Os editais de licitação para a contratação de empresa prestadora de serviço terceirizado, assim como os convênios e instrumentos equivalentes para contratação de entidade que desenvolva projeto no âmbito de órgão ou entidade da administração pública municipal, deverão estabelecer vedação de que familiar de agente público preste serviços no órgão ou entidade em que este exerça cargo em comissão ou função de confiança.

Nepotismo também é vedado em Braço do Norte
Em Braço do Norte, uma das primeiras ações do prefeito Robeto Kuerten Marcelino foi sancionar a Lei nº 0061/2016, de autoria do vereador Mário Jorge Danielski, que veda a prática de nepotismo na contratação de agentes políticos.
Para o prefeito, a medida é importante para dar moralidade à administração pública. “A assinatura da Lei do Nepotismo é nosso primeiro ato e é exatamente o que pregamos durante a campanha: transparência. Precisamos resgatar a credibilidade e o orgulho do nosso povo, e é assim que vamos atuar”, disse Beto. Ele lembrou ainda que a primeira-dama Débora Coan Marcelino e a esposa do vice-prefeito, Thatiane Machado Fornazza, farão apenas trabalhos voluntários.

Laguna Summer Bier e Food Truck atrai moradores e turistas de Laguna

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A segunda edição do evento apresenta 20 opções gastronômicas diferenciadas e exposição de cerveja artesanal na Praça Seival, no Mar Grosso. Evento reuniu centenas de pessoas

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Centenas de pessoas passaram pelo local que ofereceu diversidade de refeições. – Foto:  Perterson Crippa/Divulgação/Notisul

Laguna

A segunda edição do Laguna Summer Bier e Food Truck superou a expectativa de público nos primeiros dias. O evento que iniciou na quinta-feira encerrou a primeira versão do ano ontem à noite. Centenas de pessoas, entre moradores e turistas da Cidade Juliana, aproveitaram o clima agradável para visitar a parada gastronômica instalada na Praça Seival, nos Molhes da Barra, na Praia do Mar Grosso.
São 200 metros quadrados de área coberta com 20 opções de refeições rápidas e diferenciadas. “O primeiro dia atraiu muitas pessoas. O clima também ajudou. Os restaurantes da cidade estavam cheios e mesmo assim tivemos uma boa adesão de públicos em todos os dias”, afirma um dos organizadores do evento, Peterson Crippa da Silva.
Na próxima sexta-feira, o Laguna Summer Bier e Food Truck será instalado novamente no local para agitar as noites de Laguna e encerra no domingo com o campeonato de surfe, cuja premiação será entregue na parada Food Truck. Os restaurantes atendem das 18 horas a meia-noite, e sábado e domingo das 11 horas a meia-noite. “Tem milk shakes, churros gourmet, sorvete francês, sanduíche de costela, hambúrguer de picanha, hot dog americano, barraca de drinks, batatas, crepes, e muitas outras opções para saborear”, detalha o organizador.
Além das opções gastronômicas diferenciadas, o Laguna Summer Bier e Food Truck realizou exposição de cervejas artesanais e apresentações de grupos de dança, guerra de MCs, bandas, violão e voz, de escola de samba, entre outros.
Para Peterson, a ideia é tentar resgatar o antigo conceito de reunir as pessoas em praças e calçadões como ocorria no Centro Histórico de Laguna. “É mais uma opção para se divertir e voltar a viver os velhos tempos do antigo calçadão de Laguna, onde as pessoas se concentravam em um só lugar para conversar, paquerar, e ainda ter uma experiência cultural e gastrônomica”, resume. O organizador ainda reforça que o evento é mais uma forma de fomentar o turismo no município.

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