terça-feira, 16 julho , 2024
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Será que a sua empresa tem mesmo um RH?

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Claudia Santos 
Especialista em gestão estratégica de pessoas, coach executiva 

Durante visitas a diversas empresas, tenho notado que muitas delas – sejam de pequeno e médio porte ou grandes multinacionais – têm enfrentado uma séria dificuldade para identificar a real a função da área de Recursos Humanos. É extremamente comum as organizações acreditarem ter um setor de RH em franca atividade, com uma pessoa designada como gerente, enquanto, na verdade, têm apenas um Departamento Pessoal – que também é importante, mas não é RH.
Esse equívoco ocorre porque as companhias não enxergam que atividades como cuidar do processo burocrático de admissão e demissão, ficar de olho no PCMSO, nos exames médicos periódicos e no período aquisitivo de férias, fazer a folha de pagamento e repassar aos empregados os benefícios, planos de saúde e odontológico devem ser realizadas pelo Departamento Pessoal.
Já a área de Recursos Humanos vai muito além disso: deve ter uma atuação mais específica em gestão de pessoas. O RH funcional e operacional tem dentro de suas atribuições básicas cinco pontos de atenção e atuação – reforço que essas são atribuições de um RH funcional, que pode e deve evoluir para um RH estratégico ao olhar para todos na organização de forma sistêmica, profunda e evolutiva:
1 – Definir as pessoas que irão fazer parte da empresa: por meio de uma pesquisa de mercado sobre atividades inerentes ao cargo, competências técnicas, comportamentais necessárias, salário médio praticado, deve partir para o recrutamento (captação) e a seleção das pessoas que podem ocupar a função;
2 – Desenhar cada cargo dentro da organização: o desenho de um programa de cargos e salários visa mensurar o quão aderente a pessoa está em relação ao cargo, definir os papeis e as responsabilidades, dar a base para um plano de treinamento e desenvolvimento e avaliar o quanto cada colaborador pode evoluir. Esse escopo deve conter a descrição detalhada da abrangência da função e suas peculiaridades;
3 – Garantir que o combinado está sendo feito: ou seja, ficar atento se os salários praticados na organização estão compatíveis com o mercado; se o contrato de trabalho está sendo cumprido com o pagamento correto e em dia dos salários; se os benefícios sociais estão sendo cumpridos e se há algo mais que a empresa pode fazer para melhorar; se há segurança para o trabalhador exercer suas funções; se o ambiente está adequado e se a atmosfera da organização está favorável à produtividade;
4 – Trabalhar ativamente para que todas as pessoas da organização tenham o incentivo e direcionamento que precisam para evoluir: os colaboradores precisam se desenvolver não apenas tecnicamente, mas também no comportamento e nas respostas às demandas do dia a dia organizacional. Nesse quesito, o RH tem a missão de se esquivar do atacado e tratar individualmente a evolução de seu pessoal;
5 – Traçar um mapa: mapear demograficamente a organização e proporcionar uma visualização ampla e detalhada de seus atores.

Insistir na carreira ou começar tudo de novo?

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Eduardo Ferraz 
Consultor em gestão de pessoas 

Em algum momento da vida, você, certamente, já se fez a seguinte pergunta: “devo insistir em algo ou desistir e começar de novo?”. É preciso ser persistente, dedicado, comprometido e paciente quando se tem um bom processo em andamento – e isso vale para um relacionamento afetivo, aplicações financeiras, estudo, emprego, carreira e amizades. No entanto, também há o outro lado da moeda, o de insistir em apostas erradas para tentar recuperar o prejuízo.
Uma boa carreira costuma demorar pelo menos dez anos para dar resultados consistentes. Não se consegue um ótimo emprego sem merecimento e, quando conquistado, precisa de manutenção diária para gerar bons frutos (promoção, aumento de salário, reconhecimento) no futuro. Mesmo um bom relacionamento afetivo demanda tolerância com as diferenças alheias e precisa ser construído aos poucos.
Agora, quantas vezes você já insistiu em algo só por teimosia, medo de ficar sem nada ou vergonha de admitir o erro? Às vezes, mantemos posições equivocadas para tentar reverter uma tomada de decisão infeliz, e continuar investindo tempo, dinheiro e energia em situações das quais deveríamos desistir só piora o prejuízo.
Falando especificamente da vida profissional, muitas vezes, o problema não está no emprego, pois a pessoa está na carreira ou profissão errada. Outras vezes, a carreira é ótima, mas o emprego é ruim. Em outras, ainda, a vida afetiva atrapalha tanto na carreira quanto no emprego.
Se gosta do que faz na carreira, tem perspectivas de evolução nos próximos anos, consegue usar seus talentos com frequência, está motivado para continuar aprendendo, não se vê fazendo outra coisa, você está no caminho certo, com uma carreira promissora, e deve investir toda sua energia para que fique ainda melhor.
Agora, se você odeia o que faz, tem pouca perspectiva de evolução, usa pouco seus talentos, seus pontos fracos atrapalham muito, acha a profissão desagradável, sente-se desmotivado a maior parte do tempo, seu dia a dia profissional é monótono, pensa com frequência em fazer outra coisa e nunca recebe novas propostas de trabalho, é hora de repensar sua carreira. O que está errado? É uma fase ruim (conjuntura, economia fraca, cansaço, emprego ruim) ou um problema mais grave? É possível melhorar alguns desses itens?
Ao analisar esses prós e contras, você pode ter entrado em um dilema ainda maior. Nesse caso, sugiro que concentre seus esforços na parte positiva e tente ajustar, dentro do possível, a parte negativa. Mudança de carreira é coisa séria e complexa, por isso você deveria fazer o máximo para ajustá-la antes de tomar uma drástica decisão de mudar. Não existe carreira perfeita, pois sempre haverá dificuldades, fases ruins, decisões equivocadas e gente desagradável. Mas também haverá fases ótimas, boas decisões, gente interessante e resultados positivos.
Faz parte do jogo conviver com altos e baixos. Entretanto, tome cuidado com excesso de indecisão: é muito ruim ficar dividido por um tempo prolongado, pois a dúvida paralisa, trava a tomada de decisões e prejudica os resultados. Logo, não fique em cima do muro. Siga em frente com sua carreira e melhore um pouco a cada dia ou desenvolva um plano B para começar em uma nova profissão, mais próxima de seus ideais.

“O crime é uma pirâmide e o tráfico de drogas é a base”

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Mirna Graciela
Tubarão

A palavra medo parece não estar em seu dicionário. A persistência é o que o guia todos os dias. Desistir? Jamais! Ele também não parece sossegar enquanto não atingir seu objetivo. E levantar a verdade é a sua bandeira. Por isso está onde está. William Cezar Sales nasceu em Florianópolis. É formado em direito pela UFSC, pós-graduado em direito penal, com especializações em direito penal e processo penal, análise criminal e inteligência criminal com vários cursos na área. Atuou em Blumenau, Florianópolis, São José e São José dos Cedros, de onde veio para assumir como Delegado titular da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, que apura os crimes de homicídios e tráfico de drogas.
Notisul – O senhor chegou a Tubarão há pouco tempo e já encarou dois crimes chocantes. O da menina Mariah Della Giustina Gonçalves, de só 10 meses, de Braço do Norte, morta asfixiada em 25 de fevereiro pelo padrasto, era o seu plantão naquele fim de semana. E o homicídio de Ana Jéssica do Nascimento de Abreu, 17 anos, estrangulada com a tira da própria bolsa pelo companheiro, em Tubarão, que abandonou o seu corpo em uma lavoura de arroz.
Delegado Sales – Este último, da Jéssica, foi bastante difícil, mas logramos êxito, analisamos muitas informações, a equipe trabalhou muito diuturnamente. Penso que conseguimos rapidamente em decorrência da experiência no período em que atuei na Antissequestro, na época como Agente, em Florianópolis. Lá, aprendi, com o então delegado Renato Hendges a nunca desistir, analisar tudo que aparece, persistir sempre. Ajo assim, não desisto tão fácil, retorno e examino tudo criteriosamente. Porque sempre haverá uma pista, uma evidência. Foram oito dias de intenso trabalho, nossa equipe da DIC muito engajada, prendemos o acusado em São Paulo, onde estava escondido na casa de parentes. E o caso da bebê Mariah, pelo clamor social, tivemos que raciocinar com muita precisão e rapidez. Algumas ações foram tomadas, como a prisão dos pais da criança, com um pouco de ousadia, mas foi essencial para a elucidação do crime. Casos extremos requerem medidas extremas. O padrasto foi o último a entrar em contato, o hospital tinha as evidências de maus-tratos, a perícia, embora não conclusa, contradizia a versão do padrasto, não havia outra decisão a tomar, se ele soubesse que a polícia estava no caso iria fugir, e não podíamos deixar isso acontecer, então assumimos a responsabilidade da prisão. O sentimento é de dever cumprido, de resolver dois crimes de grande repercussão e dar uma resposta rápida à sociedade. Peguei uma equipe excelente, gostam tanto quanto eu do que fazem, os policiais da DIC formam uma equipe sem igual.

Notisul – Um crime de grande repercussão em Tubarão foi a morte de Carol Seidler Calegari, de 7 anos, em 2014. Ela foi estrangulada e encontrada em uma caixa de papelão. O homicídio foi solucionado pela DIC à época, mas a mãe da menina, a autora, está foragida e na lista de procurados da Interpol. Existe a possibilidade de reabrir este inquérito?
Sales – Cheguei agora na cidade, é um caso que está, a princípio, encerrado, o inquérito foi encaminhado para o Fórum, inclusive muito bem feito pelo delegado Rubem Teston. Mas… não quer dizer que não possa ser reaberto se surgirem novas evidências que possam levar ao paradeiro de Silvana Seidler, a mãe e autora do assassinato.

Notisul – Que análise geral pode ser feita nestes pouco mais de 30 dias à frente da DIC como delegado titular?
Sales – Tubarão é uma cidade com uma Polícia Civil bem atuante na investigação e na segurança pública. Neste ano, dois homicídios foram registrados e elucidados. Isso é resultado de um trabalho sério. E se reflete nos números. É um dos municípios mais seguros em que trabalhei. Temos conhecimento do número de assassinatos ocorridos em anos anteriores em Tubarão em função do tráfico de drogas, então se compararmos estamos bem posicionados. Hoje podemos respirar aliviados neste aspecto. Houve uma reestruturação da Polícia Civil, que priorizou, acima de tudo, o trabalho de investigação. Não basta ter uma polícia preventiva, tem que ter também a investigativa. Tubarão é uma prova de que com uma Polícia Civil forte, a segurança pública é mais eficaz.

Notisul – Qual o seu posicionamento sobre o tráfico de drogas e suas consequências?
Sales – Se as pessoas consumirem drogas vai continuar existindo obviamente. Enquanto a população não se conscientizar de que o tráfico financia os crimes, não haverá uma solução definitiva. O crime é uma pirâmide e o tráfico é a base. Depois seguem os outros, como assassinatos, roubos e furtos. Um usuário, por exemplo, quando não tem dinheiro, vai praticar um delito para sustentar seu vício, e assim vai. Se sufocarmos o tráfico, consequentemente haverá uma diminuição significativa nos outros tipos de crimes.

Notisul – Legislação Penal Brasileira. Se pudesse fazer alguma alteração, o que seria?
Sales – Ela não é perfeita, mas a mudança deve ser estrutural, passa pela educação. Não se trata exatamente da lei, mas é questão de costumes, da cultura de um povo. Um exemplo: Quando houve greve na Segurança Pública no Espírito Santo, o que ocorreu? A população foi saquear as lojas, furtar, mesmo pessoas de bem. Porque não havia segurança nas ruas, isso independe da lei, é muito mais profundo. É necessária uma reforma mais profunda, sobretudo na educação. Mas se tivesse que mudar algo, fortaleceria a investigação feita pela Polícia Judiciária, ou seja, a Polícia Civil, daria mais autonomia e criaria mecanismos que tornasse a obtenção de informações mais célere, porém acredito que isso virá com o tempo, pois a verdade é que a Polícia Civil, por meio do delegado, é a primeira a garantir os direitos fundamentais do cidadão. Outras instituições conduzem o preso/detido até a delegacia e/ou Centrais de Plantão Policial, mas é a Polícia Civil, na pessoa do delegado, que vai decidir, de acordo com os elementos probantes existentes naquele momento, se a pessoa conduzida vai ficar presa ou não. Ocorre que, às vezes, não há elementos mínimos necessários para o cerceamento da liberdade do conduzido e o delegado é obrigado a soltá-lo, pois assim determina a Lei. Por isso a existência do inquérito policial, que visa buscar, por uma investigação mais aprofundada, elementos probatórios que garantam a segregação definitiva do indivíduo que comete crimes, é um trabalho árduo e de inteligência que a Polícia Civil faz, e isso, dependendo do caso, demanda certo tempo, e é um serviço às vezes meio ingrato, pois ninguém vê e/ou muitas pessoas nem fazem ideia de que isso ocorre.

Notisul – Maioridade penal. O senhor é contra?
Sales – Sou contra, mas no caso do tráfico de drogas, talvez teria que se fazer um estudo. Se fosse para diminuir a idade, que ficasse estabelecida então para 10 anos, para inibir de vez a utilização de crianças e adolescentes na venda de entorpecentes. Mas isso somente seria possível mediante muitos estudos e uma reforma no sistema carcerário no Brasil, e não temos estrutura para isso.

Notisul – Deveria ter uma prisão diferenciada para os tipos de crimes?
Sales – A lei prevê isso, mas não é o que ocorre. Não há estrutura nos presídios brasileiros, salvo algumas prisões federais. Seria muito boa essa separação para que a prisão não se tornasse uma universidade do crime, realidade nossa atualmente. É só voltar ao passado, em outras épocas, na ditadura, por exemplo, quando juntavam os presos políticos com os presos comuns. Foi quando surgiram os grandes sequestros no Brasil. Isto não quer dizer que sempre ocorre, mas as chances são maiores.

Notisul – O que é preciso para ser um delegado?
Sales – Primeiro ser formado em direito e passar seis meses na Acadepol, aprimorando o conhecimento do direito; há também disciplinas práticas como técnicas de abordagem policial, tiro, artes marciais, combate em ambientes confinados (CQB) e outras mais. A Acadepol fica em Florianópolis. Depois, logicamente ter muita vontade, coragem, senso de equipe, liderança, dedicação, abnegação e, acima de tudo, gostar do que se faz. A profissão é um sacerdócio quando realmente se quer fazer a diferença.

Notisul – Nestes seus anos de experiência, poderia citar um ou mais casos que lhe surpreenderam e abalaram o seu estado emocional?
Sales – Um fato que me marcou e que posso citar como exemplo do que foi dito acima, da importância da Polícia Civil e do delegado como garantidor dos direitos fundamentais do cidadão, remonta a 1995. Havia entrado na polícia há alguns meses como investigador e naquele dia estava na Delegacia da Mulher em Blumenau, quando chegou uma pessoa conduzida pela PM. Era um homem de uns 30 anos, de cor negra, e estava bem machucado, na ocasião não o indaguei de como ele havia se ferido, somente perguntei o que havia feito para estar ali. Ele me olhou nos olhos e disse: “disseram que eu estuprei uma moça, mas senhor, não fiz isso, não fiz”. Não sei o porquê, mas acreditei naquele homem, imediatamente procurei o delegado e pedi para investigar mais a fundo. Na ocasião, foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante, porque, naquele momento havia o mínimo de informações, e esse mínimo condenava aquele homem. Imediatamente comecei as investigações, foram dias procurando pistas, fazendo inquirições e produzindo provas, bem, resumindo, ao final, a Polícia Civil conseguiu comprovar que o homem era inocente, que ele não havia estuprado a jovem. Na verdade o que ocorreu é que aquele homem negro de 30 anos aproximadamente, na ocasião teria trabalhado como servente de pedreiro na casa da mãe daquela jovem, não havia recebido o pagamento, e estaria a cobrando por isso todo dia. Como não queria efetuar o pagamento ao homem, e de saco cheio, a mãe da jovem combinou com sua filha de dizer que ele a tinha estuprado, assim ele não a incomodaria mais. O mais gratificante foi ver ao fim da audiência o choro de alegria e alívio daquele homem e de sua família ao se ver livre de uma falsa acusação, que o manteria na cadeia por uns bons anos e acabaria com sua vida. Esse é o dever da Polícia Civil, o dever com a verdade dos fatos, apurar o que realmente ocorreu, e não simplesmente prender a qualquer custo, não importando como.

Notisul – O senhor já ficou ferido em alguma diligência?
Sales – Sim, já, e foi algo que marcou muito minha trajetória profissional. Fui atingido por uma rajada de metralhadora. Isso ocorreu em 2008 na Deic, em Florianópolis. Nós fomos prender um assaltante em Curitiba, uma grande operação. Sete tiros me acertaram. Algumas balas pegaram no colete, mas outras não. Foram algumas cirurgias e alguns anos de fisioterapia e sem pegar em uma arma e, praticamente, no fundo do poço. Então, resolvi que tinha que sair de lá. Eu não podia nem escutar barulho de bombinha. No início quando voltei a andar, tinha que usar muletas, depois uma bengala, trabalhei muito para reverter essa situação, pois meu maior desejo era ser um policial atuante. Hoje, graças a Deus, aqui estou.

Notisul – No dia a dia, usas algum tipo de proteção ou acreditas em algo como forma de se manter protegido?
Sales – Desde que entrei na Polícia Civil, o terço está em meu bolso, ganhei da minha mãe, posso mudar de roupa, mas está sempre aqui comigo. Também a minha fé, a qual estou sempre cultivando, inclusive sou catequista há mais de dez anos. Dou catequese todos os sábados em São José e isso é muito gratificante, me dá forças para seguir sempre adiante.

Eleição suplementar ocorre neste domingo

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Votação será disputada das 8 às 17 horas em 22 seções eleitorais. Dalmir Carara Cândido (PP) e Herivelto de Castro Reynaldo (PMDB) disputam o pleito para prefeito em Sangão

Sangão

Neste domingo, o município que completou 25 anos de emancipação política-administrativa nesta quinta-feira, terá pela primeira vez na história uma eleição suplementar para prefeito e vice-prefeito. Os candidatos a prefeito no município são Dalmir Carara Cândido (PP), o Dalmir Pinto, e Herivelto de Castro Reynaldo (PMDB). Seus candidatos a vice são, respectivamente, Valdeci Serafim (PP), o Nego do Frizzo, e Paulo Jorge Machado (PMDB), o Paulinho Machado.
As eleições ocorrerão entre 8 e 17 horas e o comparecimento às urnas é obrigatório para os 8.435 eleitores. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), desta vez não haverá postos de justificativa, caso o eleitor não possa comparecer. Se houver falta, o cidadão tem 60 dias para justificar o voto no cartório eleitoral.
O analista judiciário do 33° cartório eleitoral de Tubarão, Ricardo Leonetti de Oliveira, explica que o município possui 22 seções eleitorais e cinco locais de votação. A Escola Maria Duarte Vasconcelos, no Morro Grande, é o maior ponto de votação, com dez urnas. O segundo fica no Centro, na Escola Bernardo Schmitz, com sete urnas. Todos os eleitores de 18 a 70 anos têm a obrigatoriedade do voto. A cidade está sob comando interino do presidente da Câmara.

Segurança será reforçada
Na quinta-feira, o juiz da 33° zona eleitoral de Tubarão Eron Pinter Pizolatti, realizou uma reunião entre a Polícia Militar, Polícia Civil, Justiça Eleitoral e Polícia Rodoviária Federal. O juiz emitiu a portaria 07/2017 que determina a proibição de aglomeração de pessoas em frente aos locais de votação. A Polícia Militar receberá reforço no efetivo para monitorar o processo eleitoral. Cada partido tem o direito de definir um fiscal para cada local de votação. Também haverá um representante da Justiça Federal nas cinco unidades.

TSE negou registro de candidatura
O TSE negou, por unanimidade, o registro de candidatura de Castilho Silvano Vieira (PP), por considerá-lo inelegível para o cargo, pois, caso fosse eleito, iria cumprir um terceiro mandato, situação vedada pela Constituição Federal. Castilho Silvano Vieira havia sido eleito vice-prefeito em 2008. Nos seis meses anteriores à eleição de 2012, substituiu o prefeito pelo período de um mês. Em 2012, foi eleito prefeito e, nas eleições de 2016, requereu o registro para se candidatar novamente ao cargo de prefeito.
O TSE entendeu que o registro deveria ser indeferido, por se tratar de um terceiro mandato para o mesmo cargo. Como a chapa recebeu mais de 50% dos votos válidos, foi determinada a realização de nova eleição no município. O TRE-SC havia dado provimento ao recurso do candidato (Acórdão TRESC nº 31.904/2016), que havia tido seu pedido de registro de candidatura indeferido pelo juiz da 33º zona eleitoral – Tubarão. O TSE votou pelo provimento do recurso da Coligação Sangão Pode Mais contra o registro do candidato.

 

GMT volta a atuar nas ruas

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Tubarão

A Guarda Municipal de Tubarão voltará às ruas hoje. Eles decidirão pelo retorno após a confirmação, na semana passada, de que terão acesso ao curso complementar de porte de armas. Inicialmente, as fiscalizações serão feitas na área central, das 7 horas à meia-noite.
No momento, a GMT conta com 33 guardas e o auxílio de quatro viaturas. “Nossos agentes estão empolgados com este retorno, e mais ainda com a possibilidade de reaverem, em breve, o porte de arma. Esperamos quatro anos para reverem nossa situação”, lembra o diretor da Guarda, Joelson da Silva Mendes.
Os agentes deixaram de atuar nas ruas de Tubarão em julho do ano passado, quando tiveram o porte de armas suspenso por falta de horas-aula no curso de tiro.

Jovem tetraplégico pede ajuda para estudar

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Ele perdeu o movimento do pescoço para baixo há quase 12 anos. Diego busca apoio para se mudar para Tubarão, onde quer realizar o sonho da faculdade

Willian Reis
São Ludgero
Diego Mateus queria ser jogador de futebol. Era meia-esquerda, disputava campeonatos na região e com frequência era escolhido o atleta da temporada por causa de seu talento nos gramados. Um dia, em 25 de setembro de 2005, estava em um encontro de bandas em São Ludgero, quando decidiu ir para a rua pegar um pouco de ar e conversar com os colegas.
Minutos depois, um amigo chegou com sua moto recém-comprada, um modelo que era então o sonho de consumo dos rapazes da cidade. Diego subiu na garupa, e o piloto acelerou e empinou a moto. Pego de surpresa, o rapaz, na época com 18 anos, caiu para trás e bateu com a cabeça no meio-fio. Só acordou 15 dias depois na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Tubarão, com três vértebras quebradas, a medula comprimida e sem o movimento de braços e pernas. Estava tetraplégico.
Quase 12 anos depois do acidente que mudou os rumos de sua vida, Diego, 29, mantém-se cheio de planos. Da palavra desânimo, por exemplo, nunca ouviu falar. “Quando surgem obstáculos, há duas opções: ou aceita ou se levanta. Sempre escolhi a segunda. Eu vejo as quedas como oportunidades para amadurecer”, ensina. Com os sonhos de ser jogador interrompidos, ele agora está em busca de alguma universidade onde possa fazer um curso superior a partir deste ano.
Entrou em contato com a Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), que lhe acenou com a possibilidade de cursar administração a distância, com algumas aulas presenciais no polo de Braço do Norte. Mas Diego prefere outras áreas: se não for psicologia, ele quer jornalismo – uma paixão recente, nascida há cerca de três anos, quando começou a administrar o site e a página, no Facebook, do jornal Cidade Notícias, de seu amigo e ex-técnico José Carlos Santos. O semanário existe há 12 anos, mas explorava pouco o universo online. Foi aí que Diego deu a ideia de criar o site. Então, passou a abastecer a página na rede social, e a comunidade passou de 1,9 mil seguidores para 12,5 mil.

Rotina
Diego acorda cedo, checa os e-mails e começa a publicar as notícias que chegam. Não para de fazer cursos online e, enquanto descansa, assiste a aulas pela internet. “Estou sempre estudando para fazer o melhor possível”, afirma. Para usar o computador, Diego tem um mouse adaptado, que ganhou em uma de suas consultas no hospital de reabilitação da Rede Sarah, em Brasília. Os movimentos são feitos com o queixo. Ele conta ainda com um teclado completo na tela do computador, fornecido via download por uma empresa da França.
Há meio ano sem fazer fisioterapia porque o Estado não repasse em dia o dinheiro para as consultas, Diego tenta agora seguir o tratamento na Clínica-Escola da Unisul. Mas isso representa nova mudança em sua vida. Para facilitar a rotina, ele e mãe estão se preparando para se mudar para Tubarão, onde já têm um terreno à disposição, mas precisam de doações para comprar os materiais para erguer a nova casa. Por causa disso, a mãe terá ainda de deixar o emprego.

Diego precisa voltar a fazer fisioterapia
Quando Diego acordou no leito da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), pensou que a perda dos movimentos seria passageira. Mas, pelo semblante dos pais, abatido de tanto choro, desconfiou que a situação era mesmo complicada. Para o médico, em dois anos ele estaria recuperado. Depois de seis meses no hospital, Diego voltou para casa, de onde segue procurando pela internet por novos tratamentos.
“Qualquer movimento é importante. É como ganhar a Copa do Mundo”, diz. Em 2007, ficou 40 dias em Brasília no Hospital Rede Sarah, referência nacional em reabilitação, e em 2014 cruzou o Atlântico em busca de novas esperanças. Em meio às conversas já avançadas com um médico de Portugal, Diego recebeu a notícia de que o doutor havia morrido. Preocupado, saiu à procura de outros membros da equipe do português, até que foi dado como apto à cirurgia que iria lhe implantar células-tronco extraídas do próprio nariz.
Entre ajuda de todos os lados, conseguiu os 35 mil euros, mais a passagem para ele e a mãe. De volta ao Brasil, Diego precisaria fazer quatro horas diárias de fisioterapia para estimular as células. Mas na falta do repasse do governo do Estado está sem o tratamento há seis meses. Como custa caro, ele espera conseguir uma vaga no atendimento da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

Em palestras, ele compartilha experiências
Diego nasceu em Orleans, mas logo a família se mudou para Tubarão. Quando tinha 16 anos, foram para São Ludgero, onde estão até hoje. Sua história é uma lição de vida, que ele compartilha em inúmeras palestras na região, porque gosta mesmo é de ajudar.
Ouvi-lo é um aprendizado. “Sempre acreditei em mim mesmo”, ensina ele, mais uma vez.

Como é o tratamento das tetraplegias?
Nas tetraplegias, o paciente tem pela frente a difícil tarefa de adaptar-se à sua nova modalidade de vida e aprender a usar os recursos (médicos e sociais) disponíveis e o médico deve cuidar das possíveis complicações que advenham dessa nova condição. Uma preocupação especial deve ser mantida com a pele, nos pontos de apoio do corpo, para que ela não se fira.

Como ajudar
• 3 mil tijolos;
• 20 bolsas de cimento;
• 900 telhas;
• 20 barras de ferro 5,16;
• 10 barras de ferro 4,2;
• 6 metros de areia grossa;
• 3 metros de brita;
• 6 metros de areia de
argamassa;
• Meio metro cúbico de caixaria;
• Tábua de 25 c.m;

* Telefone de contato: (48) 9.9995-9265 (WhatsApp)

Banda local prepara gravação de novo clipe

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Jamaica Groove, de Tubarão, dará início às filmagens no próximo sábado, durante trabalho voluntário na Praia de Itapirubá, em Imbituba

Tubarão

Reunir amigos para limpar a praia dá reggae – e ainda rende videoclipe. É o que está fazendo a banda Jamaica Groove, de Tubarão. No próximo sábado, a partir das 7 horas, o grupo promoverá uma ação de limpeza na praia de Itapirubá, em Imbituba, com a ajuda de conhecidos e voluntários. Enquanto recolherem o lixo, aproveitarão para gravar imagens que serão usadas no vídeo, que terá também cenas da banda captadas em outros cenários.
Produzido pela própria Jamaica Groove, o clipe para a música Salvação é uma mensagem de que, em parceria, a sociedade pode fazer mais e melhor. “Para isso ocorrer, contamos com apoio de vários parceiros. São empresas privadas e conhecidas da banda, que contribuem para que tudo isso fosse possível. No fim do dia faremos uma apresentação em um restaurante em frente à Praia Sul de Itapirubá, como forma de agradecimento”, convida Gustavo Medeiros. Preocupação com o meio ambiente, aliás, é tema recorrente na obra da banda. Já em seu primeiro CD, Mãe Terra, o mote era o cuidado com o nosso planeta.

Músicas autorais
Salvação é o segundo videoclipe da Jamaica Groove. Ele chega à sequência de Ajude a Terra, gravado no fim do ano passado e que é bem recebido pelo público. Lançados nas redes sociais, são hoje a melhor forma de a banda divulgar o seu trabalho, ainda mais por se tratar de músicas autorais. “Como não há muito espaço na mídia para esse tipo de música, temos que recorrer à internet. Ter uma banda autoral já é difícil, reggae é ainda mais, pois, como não é um ritmo brasileiro, existe certo tipo de preconceito. Mas esse tipo de som se identifica com o nosso litoral e tem aceitação por boa parte do público, porém, ainda muito fraca perto do sertanejo, pagode, axé, funk”, analisa Diego Nunes.
Mesmo uma banda autoral, a Jamaica Groove não abre mão de incluir em seus shows músicas de outros artistas, influentes na formação dos músicos. É comum tocarem Pink Floyd, Beatles e, claro, Bob Marley. Na estrada desde 2002, o grupo passou por mudanças ao longo dos anos até se consolidar, com a gravação de Mãe Terra, em 2008. Entre uma apresentação e outra coleciona momentos inesquecíveis, como quando dividiu o palco com Ziggy Marley, um dos filhos de Bob, em Florianópolis.
“No começo não tem tempo ruim. A vontade de estar juntos, ensaiar, produzir e tocar era maior que qualquer dificuldade”, relembra Guilherme Santana. Sem condições de viver hoje da música, os integrantes se dividem em trabalhos paralelos. “O atual cenário ainda não nos permite o privilégio que seria viver apenas de um projeto em que acreditamos e ao qual dedicamos parte do nosso tempo com muita energia e amor”, afirma.

Grupo nasceu de apresentações no Farol de Santa Marta
São cerca de 15 anos nos palcos. Mas o que levou um grupo de músicos de Tubarão a formar uma banda de reggae em uma cidade com pouca afinidade com o gênero? “Com certeza, as mensagens do rei Bob Marley mexeram com cada um de nós e fizeram com que acreditássemos que seria possível criar músicas de coração, e livres para falar a respeito do que quiséssemos”, conta Diego.
Jamaica Groove começou quase por acaso, de umas apresentações que Diego e Gustavo faziam no Farol de Santa Marta, em Laguna. O resultado deu certo, novos músicos foram chegando e outras ideias começaram a surgir. Do que era uma brincadeira despretensiosa, formada para fazer um som acústico, nasceram os planos de compor e ter uma banda completa.
Foi assim que, no início, nas noites de quinta-feira, por exemplo, eles lotavam o entorno do antigo Paulistano Bar, ao lado da Unisul. “Era muito badalado pelo movimento de estudantes. As ruas eram tomadas de amigos e apreciadores da música reggae”, recorda Guilherme. Jamaica Groove marcou época também por causa de uma Kombi, que acompanhou as andanças dos músicos durante certo tempo. “Ela nos deu algumas despesas e acabamos vendendo. Ficaram boas lembranças e várias histórias”, resume.

Quem faz a Jamaica Groove
Frank Ribeiro: vocais e berimbau
Diego Nunes: guitarras e cavaco
Gustavo Medeiros: guitarra escaleta
Guilherme Santana: baixo

Músicos de apoio
Thiago Beck: bateria
Paulo Oliveira: teclados

Início das aulas é transferido

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Laguna

Estudantes do pré-escolar, das séries iniciais e séries finais do ensino fundamental da rede municipal de educação de Laguna, principalmente os que estão ansiosos para inaugurar seus materiais que exalam o cheirinho de novo, terão que aguardam mais alguns dias para voltar aos bancos escolares.
Em função da mudança de empresa terceirizada para gestão própria que ficará responsável pela alimentação escolar, o processo licitatório ainda não foi concluído. Por este motivo os estudantes iniciarão suas aulas somente no dia 1º de março.
Já os Centros de Educação Infantil (CEIs) iniciam normalmente hoje. “Possuímos reserva da compra realizada do período da Colônia de Férias, que ocorreu em janeiro, assim não haverá nenhum transtorno desta ordem”, conforme nota emitida pela prefeitura.
As instituições E.E.B. Comandante Moreira, de Campo Verde, E.E.B. Ver. Jurandir Pereira dos Santos, da Cigana, E.E.B. Marilza Lori de Barros, de Bentos, E.E.B. Nininha Guedes dos Reis, de Barbacena, E.E.B. José de Souza Guimarães, da Figueira, E.E.B. Chiquinha Gomes de Carvalho, do Bananal, E.E.B. Custódio Floriano de Córdova, da Passagem, E.E.B. Elizabeth Ulyssea Arantes, de Portinho, e E.E.B. Profª. Iracy Virginia Rodrigues, da Barranceira iniciam no dia 1º.

Obra em praça deve ser concluída em março

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Denominada Auricélia Maria Lemos Ghisi, a nova praça de Treze de Maio proporciona lazer e integração social, além de melhorar a acessibilidade

Lysiê Santos
Treze de Maio

É fim de tarde, o sol se põe e de repente crianças acompanhadas de seus pais aproveitam para degustar um sorvete na praça central da cidade. A ocasião também é propícia para rever amigos e até fazer novas amizades no ambiente cercado de bancos, em meio à um agradável jardim.
Essa é a verdadeira função das praças e parques urbanos. Ocupar espaços vazios onde o lazer, a diversão e o esporte não apenas proporcionam a integração da família na comunidade, mas também contribuem para melhor qualidade de vida e a redução dos níveis de violência. E foi pensando nisso que a Praça Auricélia Maria Lemos Ghisi, no centro de Treze de Maio, foi revitalizada.
O local, que já marcou a história de desenvolvimento da cidade, era utilizado para outros fins. Contudo, o espaço hoje conta com um novo paisagismo, onde espécies exóticas foram substituídas por espécies da mata nativa. Além de priorizar a acessibilidade.
As escadas foram substituídas por rampas dentro dos padrões exigidos por lei, houve a instalação de nova iluminação, colocação de bancos e guarda-corpo. A obra, inaugurada no último dia 9 de dezembro, ainda receberá um novo abrigo para passageiros, e a finalização do espelho d’água no centro da praça deve ser concluída no fim de março.
“Hoje, podemos perceber que as famílias estão usando este espaço público para passearem e brincarem com seus filhos, pois a estrutura, além de melhorar a acessibilidade do entorno, também agregou maior conforto, segurança, iluminação, beleza e qualidade de vida em um dos principais pontos de encontro da cidade”, afirma o prefeito Clésio Bardini De Biasi, o Keke.

Acessibilidade é garantida com a reforma
A acessibilidade tem vantagens para todos, comunidade e Estado, pois assegura ao maior número possível de cidadãos a possibilidade de viverem integrados em seus municípios, em situação de igualdade de oportunidades.
De acordo com a arquiteta da Amurel, Taiane de Souza, o projeto de revitalização da praça de Treze de Maio se enquadra no projeto de acessibilidade do governo federal, que contribui para que os espaços e serviços ofereçam condições de segurança e conforto.
“O objetivo era revitalizar o local que se enquadrou no programa de acessibilidade urbana em passeios públicos. Com a retirada das árvores e instalação de rampas e outros aparelhos, a praça ficou mais aberta à população”, relata.
As melhorias nos 3.545 m² do espaço público teve um custo total de R$ 268.335,00. “A revitalização da praça é mais um compromisso que realizamos para garantir o bem-estar da população, principalmente no quesito acessibilidade, já que as calçadas também foram todas trocadas para se adequar às novas normas”, reforça o prefeito.

Golpistas podem se passar por agentes

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Moradores da região devem responder ao questionário para os servidores da instituição. É sempre bom verificar a verdadeira procedência do servidor e se ele utiliza as ferramentas necessárias para a pesquisa

Tubarão

Não tem tempo ruim para os funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Tubarão. Faça chuva ou sol, os servidores realizam incansavelmente as suas funções, que é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua na região da Cidade Azul.
Na iniciativa, toda semana são selecionados alguns domicílios que devem responder a perguntas sobre temas como educação, trabalho e outros aspectos de seus moradores. Em cada residência selecionada para receber os entrevistadores, é necessário realizar cinco visitas do agente credenciado, uma a cada três meses, durante cinco trimestres consecutivos. Estas informações serão usadas para finalidade estatística e são base para investimentos no setor privado e formação de políticas-públicas voltadas para a sociedade.
Porém, neste trabalho nem tudo ‘são flores’, durante o período de pesquisa, golpistas se identificam como funcionários do IBGE para praticar crimes, e acabam por atrapalhar a atividade dos servidores. “É importante que os moradores fiquem sempre atentos. Verificar se a pessoa que visita a sua casa é um dos nossos funcionários, os quais possuem crachá e levam um computador de mão”, explica o coordenador da entidade em Tubarão, Wagner Pereira Izidoro.
De acordo com ele, algumas ações dificultam as pesquisas. “Infelizmente, existem pessoas que se recusam a prestar as informações, muitas destas por receio quanto ao entrevistador ser funcionário do IBGE. Cabe salientar que o entrevistador utiliza documentos da instituição e que podem ser verificados por meio de ligações telefônicas para a agência de Tubarão”, orienta.
Conforme Wagner, este conhecimento por parte da instituição é fundamental para planejar políticas-públicas e também para que a população saiba mais sobre o seu país e, desta forma, possa exercer a sua cidadania.

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