terça-feira, 16 julho , 2024
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Pe. Sérgio Jeremias

DAR GLóRIA COM A VIDA

Nesta quarta-feira, na liturgia. Jesus nos convida a orar para a glória de Deus, com a finalidade de agradar ao Pai, pois foi por isso que fomos criados. Assim o afirma o Catecismo da Igreja Católica: «Deus criou tudo para o homem, mas o homem foi criado para servir e amar a Deus e para lhe oferecer toda a criação». Este é o sentido da nossa vida e o nosso orgulho: agradar ao Pai, dar glória a Deus com nossa vida de retidão e fé. Este é o testemunho que Cristo nos deixou. Tomara o Pai celestial possa dar a cada um de nós o mesmo testemunho que deu do seu Filho no momento de seu batismo: «Este é o meu Filho amado; nele está meu pleno agrado» (Mt 3,17).

AMOR ENCARNADO

Hoje, Cristo nos convida a amar. Amar sem medida, que é a medida do amor verdadeiro. Deus é Amor «ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos» (Mt 5,45). E o homem, centelha de Deus, tem que lutar para assemelhar-se a Ele cada dia, «Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus». Onde encontramos o rosto de Cristo? Nos outros, no próximo. É muito fácil compadecer-se das crianças da Etiópia que têm fome quando as assistimos na TV, ou dos imigrantes que cada dia chegam as nossas praias. Mas, e os que estão em casa? E os nossos parceiros de trabalho? E aquela parente que está longe e sozinha à qual poderíamos fazer companhia? Os outros, como os tratamos? Como os amamos? Que atos de serviço temos com eles cada dia?

DIA DA BEATA ALBERTINA

Celebramos neste sábado o Dia da Beata Albertina. Cem anos de seu martírio. Os milagres apontados àquela menina que nasceu em 11 de abril de 1919, atravessam o tempo e os limites da pequena região de São Luís, em Imaruí. A vida que lhe foi tirada de modo tão cruel em 15 de junho de 1931, hoje é símbolo e exemplo de luta, pureza e perseverança na fé. Pois, se não pôde viver a santidade por um longo tempo de vida na Terra, viveu Albertina Berkenbrock essa mesma santidade nos poucos anos que aqui esteve e vive hoje e sempre ao lado de Deus, Jesus, Maria e de todos os santos no céu. (Site Vatican News 28/11/2018).

CRESCER NO BEM

Hoje, Jesus continua nos aprofundando nas exigências do Sermão da Montanha. Ele não muda a Lei, mas lhe dá plenitude. Por isso, a sua observância é mais que um simples cumprimento de umas condições mínimas para viver um papel cristão. Deus dá-nos a Lei do amor para chegar ao cume, mas nós procuramos sempre o modo de convertê-la na lei do mínimo esforço. Deus pede-nos muito! Sim, mas também nos deu o máximo que pode dar, já que se deu a si mesmo. Possamos no dia de hoje verificar em que podemos melhorar nossos relacionamentos familiares. Afinal, não basta deixar de fazer o mal: é preciso crescer no sumo bem.

DIA DE SANTO ANTÔNIO

Jesus, com autoridade, muda a interpretação do preceito negativo ‘Não matar’ (cf. Ex 20,13) pela interpretação positiva da profunda e radical exigência da reconciliação, colocada – para maior ênfase – em relação com o culto. Assim, não há oferenda que sirva quando «te lembrares que teu irmão tem algo contra ti» (Mt 5,23). Por isso, importa arrumar qualquer pleito, porque caso contrário a invalidez da oferenda se voltará contra ti (cf. Mt 5,3-26). Tudo isto, só o pode mobilizar um grande amor. São Paulo nos dirá: «De fato os mandamentos: ‘Não cometerás adultério’, ‘Não matarás’, ‘Não roubarás’, ‘Não cobiçarás’, e qualquer outro mandamento, se resumem neste: ‘Amarás o próximo como a ti mesmo’. O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei» (Rom 13,9-10). Peçamos, neste dia de santo Antonio, sermos renovados no dom do amor – até no mínimo detalhe – para com o próximo e, nossa vida será a melhor e mais autêntica oferenda a Deus. (Pe. Ramos Gozales).

DIA DOS NAMORADOS

Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que – também – pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade. Hoje, rezaremos pelos casais de namorados na igreja matriz de oficinas na missa-novena das 19h30.

SAL DA TERRA

Hoje, na liturgia, São Mateus nos lembra aquelas palavras de Jesus sobre a missão dos cristãos: ser sal e luz do mundo. O sal, por uma parte, é este condimento necessário que dá sabor aos alimentos: sem sal, que pouco valem os pratos! Por outra parte, ao longo dos séculos o sal tem sido um elemento fundamental para a conservação dos alimentos pelo seu poder de evitar a decomposição. Jesus nos diz: – Deveis ser sal em vosso mundo, e como o sal, dar sabor e evitar a deterioração.
Em nosso tempo, muitos perderam o sentido de sua vida e dizem que não vale à pena; que está cheia de desgostos, dificuldades e sofrimentos; que passa muito depressa e que tem como perspectiva final – e bem triste – a morte.
O cristão deve dar o sabor: mostrar com a alegria e o otimismo sereno de quem sabe que é filho de Deus, que tudo nesta vida é caminho de santidade; que dificuldades, sofrimentos e dores nos ajudam a purificar-nos; e que ao final nos espera a vida de Glória, a felicidade eterna…

FESTA DE PENTECOSTES

Na festa de Pentecostes, quando os discípulos estavam todos reunidos juntos, “de repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se” (At 2, 2-4). Assim receberam eles o Consolador prometido, com todos os seus dons e graças. Assim foram eles completamente transformados em outros homens. De fracos e covardes que eram antes, eles se tornam agora, de repente, corajosos e perfeitos. Começam a pregar com audácia, a proclamar a fé e a lei de seu Senhor crucificado, e trazem milhares de pessoas para abraçá-las. Participe da missa de Pentecostes em sua Paróquia. Em Oficinas, os encontros serão sábado, às 19h, domingo, às 7h, 18h e 19h30h.

MêS DO CORAÇÃO DE JESUS

Além das tradicionais festas de São João, o mês de junho é também dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, cuja festa, embora remonte a tempos imemoriais, foi instituída oficialmente no calendário litúrgico pelo bem-aventurado Papa Pio IX, em 1856. A devoção ao “manso e humilde” Coração de Cristo é de suma importância para o crescimento no amor de Deus e nas virtudes da fé, esperança e caridade. Apesar disso, há ainda quem torça o nariz para essa espiritualidade, rotulando-a de piegas. Como, então, compreender o sentido da devoção ao Sagrado Coração de Jesus? Para aceitar a doutrina sobre essa festa sagrada, o fiel precisa, antes, implorar a Deus pelo aumento da própria fé. Na Carta aos Efésios, São Paulo pede para que Cristo habite pela fé nos corações dos cristãos, a fim de que, uma vez “arraigados e consolidados na caridade”, eles sejam “poderosamente robustecidos pelo seu Espírito em vista do crescimento do […] homem interior” (3, 16). Praticando a fé, a alma torna-se mais dócil à vontade de Deus, e Jesus mesmo a transforma, concedendo-lhe um coração informado pela caridade. Afinal, o que Deus deseja é a nossa santificação. (Pe. P. Ricardo)

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS

Estamos na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. No evangelho de hoje encontramos um sólido fundamento para a unidade e a confiança: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que (…) vão crer em mim…» (Jo 17,20). É o Coração de Jesus que, na intimidade com os seus, abre-lhes os tesouros inesgotáveis do seu Amor. Quer aliviar seus corações afligidos pelo ar de despedida que têm as palavras e gestos do Mestre durante a Santa Ceia. É a oração de Jesus que sobe junto ao Pai pedindo por todos os Cristãos, de todas as denominações. Quanta segurança e fortaleza encontrarão depois nessa oração ao longo da sua missão apostólica! Em meio de todas as dificuldades e perigos que tiverem que afrontar, essa oração os acompanhará e será a fonte na qual encontrarão a força e ousadia para dar testemunho da sua fé com a entrega da própria vida.

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