terça-feira, 16 julho , 2024
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Pe. Sérgio Jeremias

Jesus ressuscitou!

A ressurreição de Jesus é ponto fundamental da fé cristã, a ponto que São Paulo pode dizer: “Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação; vazia também é a vossa fé… Se Cristo não ressuscitou, vazia é a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados” (1Cor 15, 14.17).

A ressurreição de Jesus é um fato histórico inegável.

O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos, e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: “O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1 Jo 1,1-2). Feliz Páscoa a você e sua família!

De onde vem o costume do Lava-Pés?

É possível que o ritual do lava-pés já fosse praticado durante a era apostólica, embora as evidências sejam escassas. Tertuliano (145–220), por exemplo, menciona a prática em sua obra “De Corona”, mas não oferece detalhes sobre quem a praticava ou como. O ritual também era praticado na Igreja de Milão (380 dC), foi mencionado durante o Concílio de Elvira (300 dC) e por Agostinho de Hipona (400 dC). A observância do lava-pés na época do batismo era mantida na África, Gália, Mediolano, no norte da Itália e na Irlanda. A “Regra de São Bento” (529 dC), utilizada pela Ordem dos Beneditinos, prescreve a lavagem dos pés para os hóspedes além da lavagem comunal como forma de humildade. Aparentemente o costume foi iniciado pela Igreja de Roma, ainda que não relacionado com o batismo, por volta do século 8.

Ofício das Trevas

Em muitos lugares celebra-se hoje o ofício das trevas (matutina tenebrarum), é o ofício dos salmos dos últimos dias da semana santa (quarta, quinta e sexta-feira). O nome deriva-se de três situações de trevas:
1 – As trevas naturais de meia-noite ao anoitecer, ou seja, as horas destinadas à recitação do ofício, lembrando as palavras de Cristo preso nas trevas da noite: “Haec est hora vestra et potestas tenebrarum” (Esta é a vossa hora e do poder das trevas.) (Lc 22, 53).
2 – As trevas litúrgicas, quando durante as cerimônias da paixão apagam-se todas as luzes na igreja, exceto uma.
3 – As trevas simbólicas da paixão.

Participe hoje em nossa Paróquia desta celebração.

O que celebramos na Semana Santa?

Na Missa dos Santos Óleos, a Igreja celebra a Instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos do batismo, da crisma e da unção dos enfermos. Na Missa do Lava-pés, na noite da Quinta-Feira Santa, a Igreja celebra a Última Ceia de Jesus com os apóstolos, na qual o Senhor instituiu a Sagrada Eucaristia e lhes deu as últimas orientações.

Na Sexta-Feira Santa, a Igreja guarda o Grande Silêncio diante da celebração da Morte do seu Senhor. Às três horas da tarde, é celebrada a Paixão e Morte do Senhor. Em seguida, há a Procissão do Senhor morto por cada um de nós. Cristo não está morto nem morre outra vez, mas celebrar a Sua Morte é participar dos frutos da Redenção.

Na Vigília Pascal, a Igreja canta o “Exultet”, o canto da Páscoa, a celebração da Ressurreição do Senhor, que venceu a morte, a dor, o inferno e o pecado. É o canto da Vitória. “Ó morte onde está o teu aguilhão?”

Por que veio Jesus?

Cristo veio a este mundo para nos salvar, para morrer por nós. Deus, humanizado, morreu por nós. O que mais poderíamos exigir do Senhor para nos demonstrar Seu amor? Sem isso, a humanidade estaria definitivamente longe de Deus por toda a eternidade, vivendo o inferno, a separação do Pai. Por quê? Porque o homem pecou e peca desde os nossos primeiros antepassados; e o pecado é uma ofensa grave a Deus, uma desobediência às Suas santas Leis, a qual rompe nossa comunhão com Ele. Por isso, diante da justiça divina, somente uma reparação de valor infinito poderia sanar essa ofensa da humanidade ao Senhor. E como não havia um homem sequer capaz de reparar, com seu sacrifício, essa ofensa infinita a Deus, então, Ele próprio, na Pessoa do Verbo, – veio realizar essa missão. (F. Aquino)

Hoje, teremos missa pelas famílias e pelos desempregados no bairro Oficinas, às 6h30min e às 16 horas. Às 19h30min, a missa será no Fábio Silva e no São João margem direita. Participe!

A Semana Santa vem aí: prepare-se!

Celebrar a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre! É recomeçar uma vida nova, longe do pecado e em comunhão mais íntima com Deus. Diante de um mundo carente de esperança, que desanima da vida, porque não conhece a sua beleza, celebrar a Semana Santa é fortalecer a esperança que dá a vida! O Papa Bento 16 disse – em sua Encíclica Spe Salvi – que sem Deus não há esperança, e sem esperança não há vida. Esta é a Semana Santa que o mundo precisa celebrar para vencer seus males, suas tristezas e desesperanças.

Benditas sejam

Já disse C. Westalth: “Benditas sejam as surpresas que nos ajudam a caminhar. Que nos ajudam a limpar a bagunça e fazer a reforma. Que, quando já não temos mais forças, leva-nos em seu colo para que, apesar de tudo, continuemos a caminhada. Benditas surpresas que fazem os sonhos renascerem no árido solo do desânimo. Que nos fazem crer na força da fé, na esperança, na alegria, na revolução do amor… Que nos fazem sempre acreditar na vida, afinal, ela é o mais lindo espetáculo que existe! Benditas sejam as pessoas que, com sua experiência de fé nos incentivam a continuar caminhando”.

Dou graças, especialmente, por tantos irmãos e irmãs que têm celebrado conosco cada quarta-feira à noite em Oficinas, na Novena a Nossa Senhora Desatadora.

Mensagem de Santa Tereza de Calcutá

O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
O mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!

Madura felicidade

Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Coisas sobre ser feliz

Ser feliz não é ter uma vida isenta de perdas e frustrações. É ser alegre, mesmo se vier a chorar. É viver intensamente, mesmo no leito de um hospital. É nunca deixar de sonhar, mesmo se tiver pesadelos. É dialogar consigo mesmo, ainda que a solidão o cerque. É ser sempre jovem, mesmo se os cabelos embranquecerem. É contar histórias para os filhos, mesmo se o tempo for escasso. É amar os pais, mesmo se eles não o compreenderem. É agradecer muito, mesmo se as coisas derem errado. É transformar os erros em lições de vida. A vida é uma grande universidade, mas pouco ensina a quem não sabe ser um aluno. (Aleteia)

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