terça-feira, 16 julho , 2024
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Pe. Sérgio Jeremias

SER FELIZ

Jesus orou ao Pai em nosso Evangelho de hoje, «digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude» (Jo 17,13). Percebamos que Jesus quer que sua alegria seja completa em nós. Ele quer que sejamos plenos de alegria. Isto não quer dizer que não teremos cruzes, porque «o mundo os odiou, porque eles não são do mundo» (Jo 17,14), mas Jesus espera que vivamos com sua alegria independentemente do que o mundo pensa de nós. A alegria de Jesus deve nos permear até o mais íntimo de nosso ser, enquanto os rugidos superficiais de um mundo sem Deus não devem nos penetrar. Venha hoje orar conosco no bairro Oficinas, às 19h30.

A HORA DA GLóRIA

Os homens e as mulheres de hoje, conhecendo Deus por meio de Jesus («porque eu lhes dei as palavras que tu me deste»: Jo 17,8), chegamos a ser testemunhas da vida, da vida divina que se desenvolve em nós pelo sacramento batismal. Nele, vivemos, movemo-nos e somos; Nele, encontramos palavras que alimentam e que nos fazem crescer; Nele, descobrimos o que Deus quer de nós: a plenitude, a realização humana, uma existência que não vive de vanglória pessoal, mas sim de uma atitude existencial que se apoia em Deus mesmo e em sua glória. Como nos lembra São Irineu, «a glória de Deus é que o homem viva». Louvemos a Deus e sua glória para que a pessoa chegue à sua plenitude!

FESTA DA ASCENSÃO DE JESUS AO CéU

Na Carta aos efésios, São Paulo diz: “Deus manifestou a sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita no céu, bem acima de toda autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa nomear não somente neste mundo, mas ainda no futuro. Sim, ele pôs tudo sob os seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal” (Ef 1, 20-23).A Igreja ensina que “Jesus, rei da glória, subiu ante os anjos maravilhados ao mais alto dos Céus, e tornou-se o mediador entre Deus e a humanidade redimida, juiz do mundo e Senhor do universo. Ele, nossa Cabeça e princípio, subiu aos Céus, não para afastar-se de nossa humildade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade… Ele, após a ressurreição, apareceu aos discípulos e, à vista deles, subiu aos céus, a fim de nos tornar participantes da sua divindade”. (Prefácio da Ascensão I, II)

VENCER A CRUZ DO PECADO

Caiu? Levante-se! Não se conforme com o pecado nem desanime. Você vai vencer! O Catecismo da Igreja Católica afirma, no número 943: “os leigos têm o poder de vencer o império do pecado em si mesmos e no mundo”. Além de o Senhor dotar-nos com essa força interior, que é mais potente que nossas faltas, ainda podemos recorrer à Sua graça. “Mas Ele [Jesus] me disse: Basta-te a minha graça”.
Eis porque sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, necessidades, perseguições e no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. “Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte” (II Cor 12,9a-10). A graça de Deus também se manifesta em nossa pobreza.

JESUS ENTRE NÓS!

Hoje, contemplamos mais uma vez a palavra de Deus com a ajuda do evangelista João. Nestes últimos dias da Páscoa, sentimos uma inquietação especial por viver esta palavra e entendê-la. A mesma inquietação dos primeiros discípulos que se expressa profundamente nas palavras de Jesus – «Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo» (Jo 16,16)- concentra a tensão de nossas inquietações de fé, da busca de Deus em nosso dia a dia. Jesus foi ao céu, mas ao mesmo tempo está conosco!

ESPíRITO DA VERDADE

«Tenho ainda muitas coisas a vos dizer» (Jo 16,12). – Não de retenhas, Senhor, em dirigir-nos a tua voz para revelar-nos as nossas próprias identidades! Que o teu Espírito de Verdade nos leve a reconhecer tudo aquilo de falso que possa haver nas nossas vidas e nos faça valentes para mudarmos. Coloca tua luz nos nossos corações para que reconheçamos, também, aquilo que de autentico há dentro de nós e que já participa da tua Verdade. Que reconhecendo-o saibamos agradecê-lo e vivê-lo com alegria.
Espírito de verdade, abre os nossos corações e as nossas vidas ao Evangelho de Cristo: que seja esta a luz que ilumine a nossa vida quotidiana. Espírito Defensor, faz-nos fortes para viver a Verdade de Cristo, dando testemunho a todos. (Pe. Collel)z

QUERO SER O TUDO!

Para Santa Teresinha do Menino Jesus, um dia oferecerá diversos presentes para que ela escolhesse, e ela – com uma grande decisão, mesmo apesar de sua pouca idade – disse: «Escolho tudo». Já depois entendeu que esta escolha tudo deveria se concretizar em querer ser o amor na Igreja, pois um corpo sem amor não teria sentido. Deus é este mistério de amor: um amor concreto, pessoal, feito carne no Filho Jesus que chega a dar tudo. Ele mesmo, sua vida e seus atos são a máxima e mais clara mensagem de Deus (Pe. Catarineu).

ENTRE DOIS AMORES

Neste dia, o Evangelho contrapõe o mundo sem Deus com os seguidores de Cristo. O mundo representa todo aquele pecado que encontramos em nossa vida. Uma das características do seguidor de Jesus é, pois, a luta contra o mal e o pecado que está no interior de cada ser humano e no mundo. Por isso, Jesus ressuscitado é luz… uma luz que ilumina a escuridão do mundo. São Joao Paulo II nos exortava a «que esta luz nos faça fortes e capazes de aceitar e amar a completa Verdade de Cristo, de amá-la mais quanto mais a contradiz o mundo».
Nem o cristão, nem a Igreja podem seguir os critérios do mundo. O critério único, definitivo e que não decepciona, é Cristo.

SENHOR

Na liturgia deste dia, Jesus nos convida ao amor fraterno: «Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei» (Jo 15,12), ou seja, como me haveis visto fazer  e como ainda me vereis fazer. Jesus fala- nos como a um amigo, disse que o Pai nis chama, que quer que sejamos apóstolos e que nos destina a darmos fruto, um fruto que se manifesta no amor. São João Crisóstomo afirma: «Se o amor estivesse espalhado por todos os lados, nasceria dele uma infinidade de bens».

AQUELE QUE SEMPRE EXISTIU

No evangelho de hoje, ouvimos outra vez a íntima confidência que Jesus nos faz na Quinta-feira Santa: «Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo» (Jo 15,9). O amor do Pai para com o Filho é grande, terno, íntimo. Lemos no livro dos Provérbios, quando afirma que antes de começar as obras «junto a ele estava eu como artífice, brincando todo o tempo diante dele» (Prov 8,30). Desse jeito Ele nos ama e, o anunciando profeticamente nesse livro, acrescenta que estava «brincando sobre o globo de sua terra, achando as minhas delícias junto aos filhos dos homens» (Prov 8,31). (Pe. Artés)

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