Havana (Cuba)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou ontem a vacinação como forma de se prevenir contra a febre amarela. Porém, descartou o risco de o Brasil ter um surto da doença, apesar dos cinco casos já registrados de morte por febre amarela no Brasil. O número de mortes por febre amarela no início de 2008 é o mesmo número registrado em todo o ano passado.
Segundo o Ministério da Saúde, 26 casos suspeitos foram notificados pelas secretarias estaduais de saúde. “Nós temos alguns casos de febre amarela silvestre, não há nenhum perigo de febre amarela urbana. O importante é o seguinte: cada vez que viajo para um país que tem problema, eu tomo vacina por precaução. Então, acho que as pessoas que vão para lugar que tem problema, têm que se precaver”, disse o presidente, em Havana, Cuba, onde está em visita oficial.
Na noite de domingo, em pronunciamento em cadeia de rádio e TV, o ministro da saúde, José Gomes Temporão, buscou “tranqüilizar” a população brasileira sobre o risco de epidemia de febre amarela no país. “Não existe risco de epidemia”, disse. Para a população, entre a palavra do presidente e a do ministro, vale mais a do presidente. Os postos de saúde de todo o país novamente registraram quilométricas filas. Todos em busca da vacina contra a doença.