A Campanha de Vacinação contra a poliomielite para crianças menores de 5 anos começou nesta segunda-feira (27) em todo o estado de Santa Catarina. O Dia D de mobilização estadual está marcado para 8 de junho. O objetivo é resgatar crianças não vacinadas ou com a caderneta incompleta para aumentar as coberturas vacinais e evitar a reintrodução do vírus causador da paralisia infantil.
Importância da vacinação para a saúde pública
Arieli Schiessl Fialho, gerente de doenças infecciosas agudas e imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), destacou que o último registro de poliomielite em Santa Catarina foi em 1989, graças aos altos índices de vacinação. Contudo, desde 2018, o estado não atinge a meta de 95% de cobertura vacinal, recomendada pelo Ministério da Saúde, aumentando o risco de reintrodução do vírus.
- Último caso registrado em 1989
- Meta de 95% de cobertura vacinal não atingida desde 2018
- Taxas de vacinação desde 2018:
- 94,59% (2018)
- 93,68% (2019)
- 88,70% (2020)
- 83,76% (2021)
- 87,31% (2022)
- 90,36% (2023)
Esquema de vacinação contra a poliomielite
A vacina contra a poliomielite é gratuita e disponível o ano todo nas salas de vacinação do estado. O esquema vacinal inclui três doses da vacina inativada poliomielite (VIP) aos 2, 4 e 6 meses, e duas doses de reforço da vacina oral poliomielite (VOP) aos 1 ano e 3 meses e 4 anos. Durante a Campanha, a VOP será aplicada de forma indiscriminada em todas as crianças de 1 a 4 anos que já tenham recebido o esquema primário com a VIP.
- Três doses da VIP: 2 meses, 4 meses, 6 meses
- Duas doses de reforço da VOP: 1 ano e 3 meses, 4 anos
- VOP aplicada indiscriminadamente durante a Campanha
Risco da poliomielite
A poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença grave e contagiosa que causa paralisia irreversível nos membros inferiores. Não há tratamento específico para a doença, e a hospitalização é necessária para tratar os sintomas. A vacinação é a única forma eficaz de prevenção.
- Doença grave e contagiosa
- Causa paralisia irreversível nos membros inferiores
- Não há tratamento específico
- Vacinação é a única prevenção eficaz