segunda-feira, 2 setembro , 2024
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Rio sobe quatro metros

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Zahyra Mattar
Tubarão

Há cerca de um ano, as três empresas autorizadas a extraírem areia do leito do Rio Tubarão levaram um ‘puxão de orelha’. As balsas operavam muito próximas aos pilares das pontes (do Morrotes e Cavalcanti, no bairro Fábio Silva) e das margens. O resultado era um assoreamento incisivo, que resultava no risco de desabamento das margens e poderia fazer desaparecer, até mesmo, parte da rua.
Algo parecido ocorreu na avenida Getúlio Vargas (proximidades do supermercado Angeloni e da Fragoma).

Neste caso, o problema não foi as balsas que operavam irregularmente no local, mas o fato de existir, na margem direita, uma enorme rocha. A água batia na água e assoreava a margem esquerda. A prefeitura de Tubarão precisou investir um bom dinheiro para conter as margens e reconstruir um pequeno trajeto da rua. Desta vez, porém, algo pior poderá ocorrer se a ação “clandestina” de pelo menos uma empresa não foi reprimida.

Conforme informações da secretaria de planejamento, três empresas de Tubarão possuem alvará para extrair areia do Rio Tubarão. Justamente por conta de problemas em anos anteriores, todos precisaram adaptar-se a novas regras quando foram renovar as autorizações (esta renovação é feita anualmente).

Uma das regras era justamente operar a 100 metros em todos os sentidos das pontes e ainda 20 metros de distâncias das margens. Mas não é isso que ocorre. Balsas são flagradas todas as semanas em atividade a menos de dez metros dos pilares das pontes. Há dois anos e meio, R$ 500 mil foram gastos para a recuperação dos pilares da ponte do Morrotes por conta da retirada indevida do material.

Este ano, mais R$ 300 mil são empregados na recuperação do dreno do Bairro Fábio Silva e na recuperação das margens esquerda e direta do rio. Ambas estão com assoreamento avançado e podem cair a qualquer momento se algo não foi feito.

“Sempre vou enfrentar preconceito”, diz Gianecchini sobre ser bonito

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Ele tem 35 anos, oito anos de carreira, foi escolhido por Marília Pêra para estrelar a nova versão de Doce Deleite – peça de Alcione Araújo, que estreou na última sexta-feira, mas ainda assim Reynaldo Gianecchini sente-se perseguido pela crítica. “Sempre vou enfrentar preconceito, sempre vai ter alguém falando que estou lutando contra o rótulo de galã. Como se, por ser bonito, eu não fosse capaz”, disse para a revista O Globo, do jornal O Globo, de ontem.

Em outro trecho da entrevista, ele fala da perseguição que sofre dos paparazzi e de como a situação piorou depois que ele se separou da jornalista e atriz Marília Gabriela. “Oitenta por cento do que leio sobre mim é história mal contada. Quando dizem que me viram acompanhado no Leblon , pode ter certeza de que não é verdade. Se eu estiver com alguém, não vou circular por ali”, diz.

Figueirense vence o Tigre e fica com título

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Criciúma*

Dois reservas saíram do banco para dar o 15º título catarinense da história ao Figueirense. A quatro minutos do segundo tempo da prorrogação, Bruno Santos recebeu um passe perfeito do ala Marquinho. Entrou na área e, com um chute certeiro no canto direito, bateu o goleiro Zé Carlos.

Era o gol solitário da prorrogação, o gol para soltar o grito de campeão, de uma equipe que se superou ao longo de 120 minutos em um gramado pesado pela chuva dos últimos dias.
Depois de perder por 3 a 1 no tempo regulamentar, o Figueirense adotou uma postura claramente defensiva nos 15 minutos iniciais da prorrogação. Defendeu-se com garra, para tentar explorar os contra-ataques e matar o jogo. Conseguiu.

Com o fôlego renovado pela entrada de Marquinho, Bruno Santos e Alex Júnio – três jovens descansados -, o técnico Alexandre Gallo conseguiu segurar o ímpeto do Tigre. Reforçou a marcação e ganhou velocidade na saída de bola. E foi assim, em uma arrancada pelo meio e com passe certeiro de Marquinho, que saiu o gol decisivo.

* Do Jornal Notícias do Dia, especial para o Notisul.

Pais e filhos: Quando levar o filho ao urologista?

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Letícia Zanetta
Tubarão

Consultar um urologista é necessário em várias ocasiões durante a vida, não somente após os 50 anos, quando a andropausa e outros problemas comuns relacionados ao envelhecimento começam a rondar o homem. Ainda na infância, o urologista atende por encaminhamento pacientes pediátricos com moléstias urogenitais. A criptorquidia, a fimose, a hidrocele e a torção do testículo são as causas mais comuns de atendimento urológico na infância.

De acordo com o especialista em urologia Sandro Polidoro Berni Brum, de Tubarão, na adolescência, o acompanhamento urológico também se faz necessário, principalmente quando o garoto entra na puberdade, antes de iniciar a vida sexual e depois que ele a iniciou. “Quando o adolescente percebe as alterações hormonais, é importante que seja realizada uma consulta para esclarecimento de dúvidas. Esta consulta não necessita ser rotineira, mas é necessária”, destaca.

Um dos objetivos do acompanhamento urológico durante a adolescência é preservar a capacidade reprodutiva do jovem.
O problema é que não é tão simples assim. Para uma mãe convencer o filho a ir ao urologista é uma tarefa árdua. Diferente das meninas, que freqüentam o ginecologista sem maiores traumas, os meninos não possuem este hábito.

A assessora de eventos Suzana Zin Brillinger, por exemplo, é mãe de gêmeos de 15 anos. Ela explica que os meninos desta idade pensam que sabem tudo e que seria muito difícil eles aceitarem ir ao urologista. “Os meninos não são de falar muito sobre sexualidade. São mais reservados. Acredito que, com um profissional, eles iriam saber muito mais do que aprendem por aí, mas eles não aceitam”, ressalta.

Um certo pré-conceito ronda a cabeça dos adolescente na hora de ter esta decisão. O machismo também pesa aqui. Para quebrar a resistência natural do adolescente, é legal que a mãe marque uma consulta e faça apenas a primeira etapa dela. “Assim como as meninas, os garotos têm o direito de primeiro conhecer o médico, para depois se deixar examinar”, defende o urologista.

Thiago Mendonça viverá Renato Russo no cinema

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O sucesso de Thiago Mendonça como o Bernardinho de Duas Caras já lhe rendeu um novo trabalho. Segundo informações do Jornal Extra, ele está cotado para viver o protagonista do filme Somos Tão Jovens, que começa a ser rodado ainda este ano.

O filme contará a trajetória de Renato Russo, ex-líder da banda Legião Urbana. Ainda segundo o jornal, a sugestão do nome do ator foi de Luiz Fernando Borges, o melhor amigo do líder do Legião.

“Estava procurando um ator, quando ele pediu para eu ligar a TV na novela, porque ali estava o meu Renato Russo. Fiquei impressionado com a semelhança”, conta o diretor e roteirista do filme, Antônio Carlos da Fontoura.

“O sistema democrático brasileiro é capenga”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – Qual é a visão que se tem hoje do trabalho? Ele é ainda uma forma de propiciar a dor ou ele dignifica o homem?
Carlos Ghisland
– Ainda temos estes dois conceitos de trabalho muito impregnados. São questões culturais e que têm a ver também com um posicionamento religioso. A visão mais antiga é a da purificação pela dor, e daí a origem das palavras trabalho e trabalhador em latim, que fazem referência a um instrumento de tortura. Este é o conceito judaico-cristão de que trabalho é dor. E isso é referência ainda a sociedades com perfil escravocata.

Notisul – O que significa exatamente isto?
Carlos Ghisland
– Significa que a acumulação de riqueza é feita a partir da exploração do trabalho do outro. Com isto, temos a classificação de que alguns trabalhos são melhores do que outros e, por isso, merecem um pagamento melhor.

Notisul – Este é um conceito que vem dos gregos clássicos. Para eles, o cidadão deveria ser livre para pensar e o trabalho seria destinado aos escravos. Esta é uma herança deles?
Carlos Ghisland
– É sim. Para eles, o trabalho pesado, que exigia o uso da força era algo inferior, portanto, deveria ser feito por escravos. Já o trabalho intelectual, o pensar, era algo nobre, que deveria ser exercido por aqueles que eram livres. Por isso que, até hoje, há um preconceito com as profissões que usam mais da força física do que do intelecto, apesar de que isto é relativo também, porque o pedreiro precisa de vários conhecimentos para poder exercer o seu trabalho, por exemplo. O agricultor também, é um trabalho pesado, arar a terra… mas ele precisa de conhecimento para saber o que plantar e quando plantar.

Notisul – E a outra visão, a de que o trabalho dignifica o homem?
Carlos Ghisland
– Este é um conceito que surgiu no fim da Idade Média, no século 15, com a Reforma Religiosa e o surgimento da fé protestante, luterana, calvinista e anglicana, em princípio. Estas pessoas dedicavam-se ao comércio e conseguiram acumular muitos bens e riqueza. Porém, para a igreja católica, esta riqueza era algo impuro, porque vinha da usura, ou seja, do lucro, dos juros. Era preciso encontrar algo que justificasse este acúmulo e até mesmo glorificasse este trabalho. Claro que outros fatores também contaram para que Martinho Lutero desse início ao movimento da Reforma que se espalhou pela Europa. Para os protestantes, se a riqueza fosse fruto do trabalho digno, era um sinal de que você era um escolhido por Deus e que iria conseguir a salvação, além disso, você tinha por obrigação ao empreender um negócio de dar trabalho a outras pessoas e que elas pudessem assim conseguir a salvação também. Por isso a idéia de que o trabalho dignifica o homem.

Notisul – Esta é a percepção que foi analisada pelo sociólogo Max Webber, no fim do século 19, no livro A ética protestante e o espírito do capitalismo?
Carlos Ghisland
– Exatamente. Webber resolveu pesquisar se esta idéia dos protestantes em relação ao trabalho tinha a ver com o desenvolvimento do capitalismo e com a riqueza de alguns países que tinham tradição protestante, como é o caso da Alemanha, da Inglaterra e dos Estados Unidos. E ele observou que essa ética protestante possibilitou o desenvolvimento do sistema capitalista nestes países. Isso porque era necessário mudar esta idéia de que o trabalho físico era algo inferior. O liberalismo econômico prevê que haja uma sociedade de consumo. Portanto, para alguém comprar, precisa de dinheiro, de capital, e isso é feito por meio do pagamento dos salários decorrente do trabalho. Assim, o trabalho passa a ser algo digno e que faz parte do cotidiano.

Notisul – E como começam as lutas trabalhistas? O correto é Dia do Trabalho ou do Trabalhador? Pelo IBGE, na listagem oficial dos dias que são feriados, consta como dia do Trabalho…
Carlos Ghisland
– É que depois, com o presidente Getúlio Vargas, ganhou oficialmente este nome. A luta dos trabalhadores por condições mais dignas e humanas de trabalho começaram ainda no século 18, com a quebra das máquinas porque elas substituíam o trabalho dos homens e depois no século 19 nos Estados Unidos, naquele episódio em Chicago que vários trabalhadores foram mortos por reivindicar a redução da jornada de trabalho. Este caso ocorreu no dia 1º de maio. A data passou a ser lembrada na França, depois na Rússia e no Brasil também. No país, esta luta trabalhista começou com o movimento anarquista, em São Paulo, nas décadas de 10 e 20, quando foram promovidas greves que pararam a capital paulista, em 1913 e 1917. Nos anos seguintes, os partidários do comunismo, do socialismo unem-se nesta luta pelos direitos trabalhistas. Com a revolução de 1930, com Getúlio Vargas, a situação vai mudar com a implantação das leis que regem o trabalho. Portanto, antes de 1930, a data era lembrada mesmo com o Dia do Trabalhador; com Vargas, passou a ser do Trabalho, com a filosofia dos partidos trabalhistas.

Notisul – Há uma mudança na forma das empresas, patrões, de tratarem os funcionários? Oferecer benefícios faz com que os negócios se tornem lucrativos?
Carlos Ghisland
– Eu acredito nisto, e as pesquisas feitas por teóricos no mundo todo apontam para esta mudança. Um trabalhador feliz, saudável, produz mais em menos tempo. As empresas contemporâneas, que perceberam esta possibilidade e investiram, têm um ótimo retorno por parte dos funcionários com produtividade e, conseqüentemente, lucro. Mas eu acredito que, para que isto também ocorra de fato, é preciso uma mudança na mentalidade dos nossos sindicalistas, que é ainda muito ligado a um período histórico em que a exploração do trabalhador era muitíssimo maior, com jornadas de mais de 12 horas por dia de trabalho.
Notisul – O senhor por duas vezes fez referências ao sindicalismo no Brasil. Seria melhor para o movimento social se os sindicatos não precisassem ser autorizados a funcionar pelo congresso nacional?
Carlos Ghisland – Eu não tenho dúvida que a política trabalhista do governo Vargas trouxe benefícios para os trabalhadores; também, infelizmente, errou ao atrelar os sindicatos ao governo. Isso trouxe uma deformação ao sindicalismo e prejudica as relações entre a sociedade civil e o estado, na luta pela democratização da sociedade. Esta foi, de certa forma, uma maneira de diminuir o poder de pressão do sindicato sobre o governo. Exatamente por isso, eu acredito que a democracia no Brasil é capenga e é uma questão cultural secular. Fortaleceu-se durante muito tempo a necessidade de esperar tudo do estado, e para mudar este pensamento ainda vamos precisar de muito tempo.

Notisul – Então, pode-se dizer que hoje vivemos um período de transição nas relações trabalhistas? Será que não corremos o risco de, ao flexibilizar certas leis, voltarmos a situações tão ruins quanto às do início da Revolução Industrial, com jornadas de mais 12 horas, sem salário mínimo, férias, 13º salário, licença maternidade, entre outros?
Carlos Ghisland
– Acredito que vivemos, sim, um período de transição, mas não acredito que isso possa indicar um retrocesso, de voltarem atrás nestes direitos que foram conquistados pelos trabalhadores. Temos hoje muito mais acesso às informações, com os meios de comunicação, com uma grande diferencial que é a internet. A história nunca andou para trás. A humanidade caminha para frente, com certeza. Até os mais críticos, se perguntados em que período da história gostariam de viver, diriam que é hoje, pelos recursos que temos e pela perspectiva de um futuro melhor.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O planeta Mercúrio ingressa no signo de Gêmeos, simbolizando a fluência da comunicação, dos contatos e da mobilidade. Curiosidade e versatilidade enfatizadas. Como também a importância do que está ao seu redor, pessoas e lugares.

Touro (20/04 a 20/05)
Inteligência para lidar com finanças e negócios. Habilidade de expressão e de comunicação. Poderá desenvolver mais de um talento simultaneamente. Entretanto, procure não se dispersar.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Mercúrio passa a se movimentar em seu signo, indicando novos pensamentos, contatos e uma maior mobilidade no cotidiano. Você é conhecido por sua inteligência, característica que estará mais acentuada a partir de agora.

Câncer (22/06 a 22/07)
Muito a refletir, nativo de Câncer. Aumento na intuição e na sensibilidade. Poderá dedicar-se a algum projeto mental que requeira momentos de solidão ou atividades nos bastidores.

Leão (23/07 a 22/08)
Conversas com amigos podem ser muito interessantes e auxiliá-lo a compreender certas coisas. Atividades sociais, intelectuais e culturais também estão favorecidas.

Virgem (23/08 a 22/09)
Mercúrio passa a atuar no alto da mandala astrológica virginiana, indicando a importância de estudos, contatos, viagens e comunicação para as suas pretensões profissionais.

Libra (23/09 a 22/10)
Aprendizados sobre a realidade espiritual da vida. Bom momento para investir em cursos, viagens e em tudo o que propicie uma renovação de mentalidade. Crenças, ideais e sonhos enfatizados.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Poderá se sentir dividido entre situações diferentes e isso lhe inquietar, escorpiano. Deverá repensar como tem vivido a intimidade, a sexualidade e o compartilhar de recursos e valores.

Sagitário (22/11 a 21/12)
No signo de Gêmeos, que representa a energia oposta de Sagitário, passa a atuar o planeta Mercúrio. Significa a importância dos contatos, relacionamentos e de novas idéias estimuladas pelo convívio interpessoal.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Atualizar conhecimentos, freqüentar cursos ou viajar pode ser importante para o trabalho, capricorniano. O sistema nervoso tende a estar frágil, talvez porque você pense demais. Procure relaxar e cuidar da saúde.

Aquário (20/01 a 18/02)
Passeios, diálogo, namoro. O astral favorece que nos próximos dias você converse mais com as pessoas, expondo o que sente. Atividades mentais e educacionais beneficiadas.

Peixes (19/02 a 20/03)
Tendência a se sentir inquieto e dividido. Deverá refletir sobre questões familiares e emocionais. E ser mais flexível, evitando agir como antigamente. Acontecimentos importantes envolvendo o lar e a família.

Um novo tempo para o turismo do sul de Santa Catarina

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Santa Catarina desponta atualmente como o grande estado para turismo no Brasil, isto muito em função da união de esforços públicos e privados, manifesta no trabalho do governo estadual, que fez do Funturismo (único fundo do gênero no país) a grande força impulsionadora do desenvolvimento deste segmento em nosso estado.

Mas, além desta união de esforços, Santa Catarina destaca-se também pela riqueza de atrativos, bem resumida na frase “Os melhores lugares do mundo são assim”. E se o estado é um resumo de belos recantos universais, o sul catarinense é uma síntese de nossos atrativos, uma pedra preciosa que só agora começa a ser lapidada.

No sul, temos em Imbituba uma das mais belas baías do mundo (Praia do Rosa) e a sede da única etapa brasileira do campeonato mundial de surfe (Praia da Vila). Em Tubarão, encontramos um rico patrimônio histórico ferroviário e uma estrutura propícia à realização de eventos acadêmicos e feiras. Estão nesta região fontes termais conhecidas mundialmente, a beleza exuberante das encostas da serra (serra que está “logo ali”), o maior sambaqui do mundo, a maior onda do Brasil, locais perfeitos para o ecoturismo e encantadoras colônias de imigrantes.

Temos em Laguna um verdadeiro parque temático formado pela natureza e pela história, terra de Anita Garibaldi, onde ocorre ainda o maior carnaval de rua do sul do Brasil. E com tudo ainda faltam muitos atrativos a enumerar e a descobrir, belezas que não cabem num artigo como este.
Porém, esta diversidade de riquezas muitas vezes nos dividiu. Só agora estamos trabalhando de forma integrada e planejada, construindo um novo tempo para o turismo desta região.

Finalmente, conseguimos definir a Instância de Governança Regional do Turismo. Mais que isto, vamos – através do Funturismo – implantar um Centro de Desenvolvimento Turístico, iniciativa inédita, que permitirá trabalhar de forma organizada e profissional nossos projetos prioritários.

Projetos que há pouco sequer existiam, mas que agora tomam corpo. Hoje, já se tornou concreta a proposta da Rodovia Turística Serramar, iniciamos os trabalhos quanto ao Roteiro da Diversidade (referente à Bem-aventurada Albertina Berckembrock, já chamada de Santa dos Jovens), atualizamos regionalmente o Plano de Desenvolvimento Integrado do Lazer (PDIL) e formatamos nosso Programa de Integração do Lazer Regional (Pilar).

Com estas iniciativas – somadas a obras como a duplicação da BR-101, Aeroporto Regional e modernização dos portos – o sul de Santa Catarina está, como nunca na história esteve, preparando-se para ser um grande pólo turístico. Vivemos um momento mágico de união de esforços e superação de diferenças. Creio que estamos prontos para fazer do futuro que sempre almejamos o presente que nós construímos.

Campeonato Catarinense: O capítulo final inicia às 16 horas de domingo

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Paulo Marques
Criciúma*

Foram 112 longos dias até que neste domingo seja conhecido o vencedor do Campeonato Catarinense da Divisão Principal em 2008. Cento e trinta e quatro partidas, dois turnos e a decisão em dois jogos para que Figueirense ou Criciúma possam comemorar o título estadual. O capítulo final inicia às 16 horas, no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma, mas não tem hora para terminar.

A vantagem do empate nos 90 minutos regulamentares é do Figueirense, que venceu há uma semana com um gol de costas de Edu Sales. Para levar a decisão a uma prorrogação de 30 minutos, o Criciúma precisa vencer por qualquer placar.
No período suplementar, ninguém terá vantagem. Quem ganhar, leva o troféu. Persistindo a igualdade, Criciúma e Figueirense levam a decisão à loteria dos pênaltis. Uma final que poderá demorar duas horas para encerrar.

O mistério que predominou durante a semana na preparação das duas equipes será esclarecido quando Tigre e Figueira entrarem em campo. Não se sabe se o artilheiro Jean Coral vai a campo e se o técnico Alexandre Gallo apresentará alguma outra surpresa no esquema tático. As pedras desse jogo de xadrez começam a se movimentar às 16 horas com o placar favorável ao Figueirense em 1 a 0.
* Do Jornal Notícias do Dia, Especial para o Notisul.

Ciclone extratropical: Ressaca poderá causar prejuízos

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Amanda Menger
Laguna

O comunicado de alerta emitido pelo Departamento estadual de Defesa Civil devido à atuação de um ciclone extratropical foi mantido nesta sexta-feira. A previsão do tempo confirmou a formação do sistema de baixa pressão no continente. As áreas de abrangência do fenômeno são o litoral sul e o planalto de Santa Catarina e o litoral norte do Rio Grande do Sul.

Os ventos serão constantes na faixa de 20 a 40 quilômetros por hora, com rajadas que podem chegar até 120 quilômetros por hora. “Será um fim de semana com muito vento e chuva. Estas rajadas mais fortes é que podem ocasionar o destelhamento de casas e comércios e a queda de árvores que estiverem em situação de risco”, relata o engenheiro agrônomo Ronaldo Coutinho, da Climaterra. Para ele, não há motivo de grandes preocupações. “Não será um novo Catarina. Depois de 2004, as pessoas ficam com medo por qualquer coisa”, explica.

A previsão do tempo indica ressaca forte no litoral. “Desaconselhamos a navegação, porque as ondas ficarão de quatro a seis metros de altura”, relata o meteorologista do Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram), Marcelo Martins.

Exatamente por isso, Coutinho acredita que os maiores prejuízos poderão ocorrer na faixa litorânea. “Isso deverá servir de lição para os prefeitos, para que não retirem as dunas, que são proteções naturais. As casas que estão mais próximas, como é o caso do Balneário Arroio do Silva, poderão ser as mais atingidas”, alerta.

A chuva será constante neste fim de semana. “O vento traz a umidade do mar para o continente e isso faz com haja uma precipitação maior. A expectativa, pelos modelos, é que chova em torno de 100 milímetros só nestes dois dias, o que é acima do normal”, revela o meteorologista do Ciram.
Até o fechamento desta página, por volta das 20h25min desta sexta, não havia registros de incidentes nos municípios da Amurel.

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