sábado, 3 agosto , 2024
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Olimpíada de matemática: Alunos participam da etapa municipal

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Assim como em outras escolas brasileiras, estudantes das redes municipal e estadual de ensino, participaram neste sábado da 4ª Olimpíada Brasileira de Matemática em Escola Pública (Obmep), organizada pelo Ministério da Educação. É a segunda etapa realizada nos municípios. A primeira reuniu apenas alunos da própria escola.
Os estudantes tiveram três horas para concluir o conteúdo. Em Braço do Norte, 160 alunos participaram da avaliação, realizada no Colégio Estadual Dom Joaquim. Em Rio Fortuna, outros 19 participaram da prova.

Para a diretora adjunta do colégio, Zélia Della Giustina Guinzani, o mais difícil do conteúdo para os alunos é a interpretação. “Aqueles que sabem interpretar melhor, saem na frente, já que a matemática possui várias fórmulas. Por isso, é importante a leitura no dia-a-dia”, explica.

Algumas regras foram mudadas nesta edição. “Antes os alunos levavam a prova para casa. Este ano, será enviada para a avaliação. O caminho para chegar ao resultado também será avaliado, pois há alunos que estão corretos na interpretação, mas erram o resultado”, ressalta.

Para Zélia, o objetivo do MEC é saber se o material didático distribuído é utilizado pelos professores. “Acredito que o MEC pretende reavaliar todo o sistema educacional e descobrir novos ‘gênios’ pelo país”, acrescenta.

Devido ao alto nível de dificuldade – que aumenta a cada fase – no último ano, apenas 12 alunos do município chegaram à etapa regional, mas foram desclassificados.

O teste
A prova é efetuada em três níveis de ensino: Nível I (5ª e 6ª série); Nível II (7ª e 8ª) e Nível III (ensino médio). O teste é composto por seis questões, cada uma com três etapas. Apenas 5% dos alunos classificados seguem para a fase regional, podendo chegar à etapa nacional e receber como prêmio, bolsas de estudo integrais.

Lei Seca: Três motoristas são pegos em flagrante

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Amanda Menger
Tubarão

Três pessoas foram multadas neste fim de semana por dirigem sob efeito de álcool. Os casos ocorreram em diferentes vias. Um motorista foi preso em flagrante. Todos tiveram as carteiras de habilitação apreendidas, terão de pagar a multa de R$ 955,00 e responderão a um processo administrativo.

O motorista preso em flagrante tem 52 anos. O caso ocorreu ontem à noite. Ele dirigia uma moto Twister 250, na BR-101, no quilômetro 329, em Capivari de Baixo, quando foi parado em uma blitz de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O teste de bafômetro indicou 0,74 miligramas de álcool por litro de sangue. O homem foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da Polícia Civil de Capivari. Ele pagou a fiança de R$ 415,00 e terá ainda que responder a um inquérito por dirigir sob efeito de álcool. A CNH foi retida e ele ainda terá de pagar a multa de R$ 955,00.

O outro caso ocorreu às 6h20min de ontem na SC-438, em Termas do Gravatal. Um homem furou a barreira feita pela Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv) em frente ao posto da corporação. Ele foi interceptado poucos quilômetros depois.

No veículo, os policiais encontraram um litro de whisky e refrigerantes. O homem negou-se a fazer o bafômetro e, assim como no outro caso, os policiais assinaram um auto de constatação de embriaguez. Como o veículo, um Astra, com placas de Tubarão, estava rebaixado, o motorista levou três multas (pelas modificações no carro, dirigir sob efeito de álcool e não obedecer a ordem policial) no valor de R$ 1,2 mil.

O terceiro caso ocorreu por volta da 0h44min de ontem. O motorista de um Fiat Palio, com placas de Tubarão, foi flagrado por policiais militares dirigindo em zigue-zague pela avenida Marcolino Martins Cabral, no centro de Tubarão. O homem, de 43 anos, recusou-se a fazer o teste do bafômetro, mas os policiais registraram um auto de constatação de embriaguez.

Serviços de água e esgoto: Processo de concessão da água é retomado

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Amanda Menger
Tubarão

Na próxima sexta-feira, a comissão de licitações da prefeitura de Tubarão espera receber as propostas das empresas interessadas na concessão dos serviços de água e esgoto da cidade. O processo foi retomado há dois dias, quando o edital de licitação foi publicado com alterações em jornais de circulação estadual.

A concessão teve início em fevereiro, quando foi realizada a audiência que apresentou o Plano Municipal de Águas e Esgoto (Pmae) à população e aos vereadores. Em março foi lançado o edital de licitação para a concessão. No início de maio, na semana em que estava prevista a abertura dos envelopes, a Casan e a Cáritas Diocesana entraram com ações com efeito suspensivo, que foram acatadas pela justiça.

Passados alguns meses, a liminar e o mandato de segurança foram revogados. Mas a prefeitura aguardava um posicionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Este parecer ainda não foi dado, mas a Comissão de Licitações decidiu acatar as sugestões que já foram feitas pelos técnicos do TCE. Assim, o edital será novamente enviado ao tribunal, que fará a análise do novo texto, o que não impedirá o andamento do processo”, explica a procuradora-geral da prefeitura, Letícia Bianchini.

De acordo com Letícia, o prazo de cerca de dez dias é suficiente para as empresas interessadas adequarem às propostas. “É para que possam atualizar algum documento, licença solicitada. Na sexta-feira serão entregues os envelopes com as propostas técnica, financeira e a documentação da empresa. Serão três etapas de análise. A expectativa é que, com prazo de recursos de cada fase, o vencedor será anunciado em um mês, isso se não houver ações judiciais”, observa Letícia.

Para participar da concorrência os interessados terão que depositar até hoje a caução de R$ 5 milhões. A vencedora terá que investir cerca de R$ 100 milhões nos cinco primeiros anos. A concessão é válida por 25 anos e está avaliada em mais de um R$ 1 bilhão.

Decisão
A decisão pela concessão foi feita pelo prefeito Carlos Stüpp (PSDB) e foi aprovada pelos vereadores (lei complementar 018/2007) em dezembro do ano passado. “O município não tem como arcar com os custos de um Samae e o nosso histórico com a Casan nos fez pensar que a concessão a uma empresa privada é o melhor caminho”, defende Stüpp.

“Tentaram me prejudicar e se reverteu contra eles”

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Tatiana Dornelles
Tubarão

Notisul – Você foi eleito pela quinta vez consecutiva. O que tem a dizer sobre isso?
Maurício da Silva
– Agradeço o povo de Tubarão por me conceder por cinco vezes consecutivas, pelo voto direto e secreto, a possibilidade de representar a câmara de vereadores.

Notisul – Como avalia este resultado nas urnas?
Maurício
– Tive que travar uma briga interna dentro do PMDB por discordar com uma série de encaminhamentos, que vieram lá de trás, quando queria que o partido fizesse um consenso para disputar o diretório mas teve uma turma que quis bater chapa. Depois, preguei que o PMDB fosse para a campanha com chapa pura, auxiliado por outros partidos, porque era a única forma de unir o PMDB, rachado devido à convenção. Não foi aceito. Aí, teve outro ato: exonerar o pessoal da educação para me atingir. Isto, inclusive, virou-se contra a própria candidatura à majoritária. E lançou um descrédito dentro do PMDB.

Notisul – Que descrédito?
Maurício
– Houve ataques aos companheiros de partido. As pessoas tiradas da gerência de educação já vêm desde o governo de Pedro Ivo, Paulo Afonso e agora Luiz Henrique, ou seja, são militantes da educação. Comprometidos. E tem outro fator: estas pessoas fazem parte do diretório. E, evidente, lançou desconfiança diante da sociedade por alguns do partido terem atacado um setor tão prioritário. Isso foi ruim sob todos os aspectos.

Notisul – E o resultado da disputa para prefeito? O racha do PMDB influenciou?
Maurício
– Bastante. Houve o descontentamento de partidários que não queriam que o pessoal da educação saísse. Na verdade, a educação é um dos setores de maior visibilidade do governo de Luiz Henrique, porque na área da cultura e do entretenimento espera-se pela arena multiuso, que não acontece. Na segurança, essa espera pelo presídio é uma novela interminável. No setor viário, aguarda-se o término da estrada do Camacho. Então, a área mais visível é a educação por dois motivos: 1º) pelas excelentes escolas construídas; 2º) pelo nível de aprendizagem. Isso causou desconforto dentro do próprio partido e junto à população. Foi o fator principal que levou à derrota da chapa à majoritária. Mas teve outro: a coligação. Uma parte do PMDB pregava chapa pura, com apoio de outros partidos, para sair unido. E se fez uma coligação tão infeliz que desagradou parte do PMDB e rachou o DEM. Saímos ‘capengas’ com a coligação. A soma destes fatores e a presença da TV fizeram com que tivéssemos um desempenho ruim para a majoritária. Na proporcional, para vereador, subimos de três para quatro.

Notisul – A televisão influenciou em que aspecto?
Maurício
– Infelizmente, o nosso candidato não teve um desempenho à altura daquilo que se esperava para uma cidade pólo da região, universitária, comercial, com uma série de desafios pela frente com a duplicação da BR-101 e com o aeroporto regional. Nos debates e no programa televisivo, isso não apareceu. Quando fui presidente do partido, convidei cabeças privilegiadas da cidade para fazermos um projeto de futuro para Tubarão. De cada setor importante, foi alguém dar as orientações. Queríamos nos apresentar ao eleitor com um diagnóstico claro de cada setor da cidade e com as possíveis soluções. Se o candidato chegasse na frente da TV com estes estudos, o desempenho seria outro, pois ganharia credibilidade.

Notisul – Quanto aos concorrentes à majoriária, se o PMDB tivesse saído com chapa pura, as chances seriam maiores de vencer?
Maurício
– Bem maiores, pois haveria a reaglutinação do partido. O PMDB ficou rachado na convenção. Quando unido, o PMDB é muito forte. Por isso se pregava chapa pura com apoio de outros partidos, como ocorreu em Capivari de Baixo, Grão-Pará. Paulo Afonso e José Hülse ganharam o governo do estado com chapa pura, mas não estavam sozinhos. Luiz Henrique e Eduardo Moreira, no primeiro governo, também. Se repetíssemos a fórmula aqui em Tubarão, o resultado poderia ser outro.

Notisul – Quanto às verbas de campanha? O PMDB arrecadou pouco perto da outra coligação.
Maurício
– Ninguém aposta em cavalo que não vai chegar lá. Se o candidato não aparece bem nas pesquisas, ninguém vai ‘botar’ dinheiro ali. Doação é uma espécie de aposta. Ninguém quer perder. Se estivesse confirmada, ao longo da campanha, aquela primeira pesquisa (realizada pelo Notisul) em que Genésio (Goulart) aparecia com 60%, a arrecadação seria outra. O partido ficou naquela de ‘já ganhou’. Foi uma espécie de relaxamento, acomodação.

Notisul – O PMDB já teve esse sentimento de ‘já ganhou’ em outros pleitos e, nas urnas, perdeu…
Maurício
– Mas tem um diferencial. Na última campanha, com Amilton (Lemos), não vencemos. Mas perdemos juntos. Todos os candidatos a vereadores pediam voto a Amilton. O partido estava engajado. A candidatura de Amilton só não foi vitoriosa porque foi improvisada. Tivemos que arranjar praticamente na véspera da campanha. Porque quem ficou o tempo todo dizendo que ia ser candidato não foi ele. A nossa vice, a Vitemária (Bez), foi registrada nas últimas horas. Se estas candidaturas fossem preparadas com tempo, poderia ter sido outro resultado nas urnas.

Notisul – O clima de ‘já ganhou’ também ocorreu na eleição em que Genésio concorreu com Stüpp, em 2000.
Maurício
– Ocorreu também. Era uma expectativa de que ganharia fácil. Isso fez com que muitas pessoas, em vez de trabalhar, fossem festejar. Quando as urnas foram abertas, o resultado não era o esperado.

Notisul – Agora que ‘baixou a poeira’, como você analisa o afastamento da gerente de educação (Maria de Lourdes Bitencourt) e pessoas ligadas diretamente a você?
Maurício
– Eleitoralmente, não perdi nada. O resultado foi contrário. Aumentei o número de votos, inclusive, no setor de educação. Mas perderam o candidato a prefeito, o partido, a cidade e o governo (estadual). As trocas se deram não por uma questão técnica ou de administração, mas por vingança política. E a educação é um bem muito importante da população para servir a negociadas, trocas, vinganças ou coisas menores.

Notisul – Ouvia-se pessoas do próprio partido dizerem, por exemplo, que votariam em você, mas não em Genésio. Isso foi algo comum?
Maurício
– Com certeza. E uma das razões foi justamente o que ocorreu na educação. Eles sempre desenvolveram o raciocínio equivocado. Sempre disseram: ‘Maurício se elege porque obriga os professores a votarem nele’. Isso é uma idiotice incomensurável. Por quê? Porque 99,9% dos professores são concursados, não devem satisfação para ninguém. Em segundo lugar, é uma classe esclarecida. Muitas pessoas da educação que não votavam em mim vieram para minha campanha. Passaram a pedir voto para mim, mas não votavam em Genésio. Pela primeira vez, os candidatos a vereadores do partido fizeram mais votos do que o candidato a prefeito. Votaram nos vereadores do PMDB, mas descarregaram no Olávio Falchetti (PT).

Notisul – Por isso o crescimento do PT nestas eleições…
Maurício
– Parte significativa de Falchetti se deu por votos de peemedebistas que não quiseram votar na nossa chapa majoritária. Diziam abertamente: ‘Voto no Maurício, mas vou votar no Olávio Falchetti’.

Notisul – Como você avalia a imagem de Genésio hoje?
Maurício
– Ele tem a sua liderança, tem seu serviço prestado, mas deve avaliar esta possibilidade de não se desgastar de dois em dois anos participando de eleições. Ele deveria estar preocupado em criar novas lideranças até para dividir as responsabilidades com outras pessoas, não só do município como também da região. Na medida em que ele é candidato a tudo, fica sobrecarregado, não dá todas as respostas e desgasta-se.

Notisul – Como está o seu relacionamento com Genésio?
Maurício
– Da minha parte, não tenho raiva, mágoa de ninguém. Costumo agradecer aqueles que me atacaram porque me deram a oportunidade de mostrar o quanto sou forte. Foi uma eleição em que me criaram vários problemas. Quem trabalhou comigo foi hostilizado. Na véspera do dia do pleito, pagaram pessoas para ficarem nos locais de urna dizendo que o ‘professor Maurício estava preso e não adiantava votar nele’. Criaram situações para tentar me prejudicar. E todas se reverteram contra eles. Quanto mais atacaram, mais mostramos o quanto nosso grupo é sólido. Não estou ressentido. A hora em que o deputado quiser conversar, conversaremos, desde que seja uma conversa consistente. Esse papo de ‘meu querido, eu te adoro, eu te amo’ não mais tenho tempo e nem idade. Para uma conversa consistente sobre a reestruturação da identidade do partido, os novos encaminhamentos, estou disposto, a hora em que for preciso.

Hoteleiro não é apenas dono de hotel

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Comemoramos neste domingo o dia do hoteleiro. Hoteleiro geralmente é definido como dono ou administrador de hotel. Mas, para quem pesquisa, estuda e convive neste meio, o hoteleiro é muito mais do que isso. Talvez essa definição possa ser utilizada para designar um proprietário de hotel”, mas não um hoteleiro.

O hoteleiro vai além da administração pura e simples. É claro que se preocupa com o lucro de seu meio de hospedagem, mas isso torna-se uma consequência do seu trabalho e não o único objetivo.

O verdadeiro hoteleiro tem paixão pelo que faz. Tem prazer em servir, em bem atender, em bem receber, independente da tipologia, do porte ou da classificação do seu meio de hospedagem. Da pousada mais simples ao hotel mais luxuoso, o hoteleiro que ver seu hóspede satisfeito e feliz.

Essa paixão, geralmente, contagia todo o staff, por isso, costuma se dizer que um hoteleiro de verdade é reconhecido também pela sua equipe de trabalho. Uma equipe motivada que acaba repetindo os mesmos gestos de gentileza que o seu líder, o Hoteleiro (com H maiúsculo). Esse entusiasmo pode ser sentido até mesmo na estrutura física do meio de hospedagem, que deixa de ser só mais uma construção que acomoda hóspedes para se tornar um lugar com alma, acolhedor, no qual as pessoas têm prazer em estar.

Estes são os verdadeiros hoteleiros, que inspiram nossos alunos, futuros bacharéis em turismo, e que alimentam e enchem de orgulho o turismo catarinense. São estes que hoje merecem nossas mais sinceras felicitações!

Parabéns, hoteleiro! Dentre tantas outras, o segundo ano consecutivo da escolha de Santa Catarina como melhor destino turístico do Brasil, sem dúvida, deve-se também a você!

“Tentaram me prejudicar e se reverteu contra eles”

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Tatiana Dornelles
Tubarão

Notisul – Você foi eleito pela quinta vez consecutiva. O que tem a dizer sobre isso?
Maurício da Silva
– Agradeço o povo de Tubarão por me conceder por cinco vezes consecutivas, pelo voto direto e secreto, a possibilidade de representar a câmara de vereadores.

Notisul – Como avalia este resultado nas urnas?
Maurício
– Tive que travar uma briga interna dentro do PMDB por discordar com uma série de encaminhamentos, que vieram lá de trás, quando queria que o partido fizesse um consenso para disputar o diretório mas teve uma turma que quis bater chapa. Depois, preguei que o PMDB fosse para a campanha com chapa pura, auxiliado por outros partidos, porque era a única forma de unir o PMDB, rachado devido à convenção. Não foi aceito. Aí, teve outro ato: exonerar o pessoal da educação para me atingir. Isto, inclusive, virou-se contra a própria candidatura à majoritária. E lançou um descrédito dentro do PMDB.

Notisul – Que descrédito?
Maurício
– Houve ataques aos companheiros de partido. As pessoas tiradas da gerência de educação já vêm desde o governo de Pedro Ivo, Paulo Afonso e agora Luiz Henrique, ou seja, são militantes da educação. Comprometidos. E tem outro fator: estas pessoas fazem parte do diretório. E, evidente, lançou desconfiança diante da sociedade por alguns do partido terem atacado um setor tão prioritário. Isso foi ruim sob todos os aspectos.

Notisul – E o resultado da disputa para prefeito? O racha do PMDB influenciou?
Maurício
– Bastante. Houve o descontentamento de partidários que não queriam que o pessoal da educação saísse. Na verdade, a educação é um dos setores de maior visibilidade do governo de Luiz Henrique, porque na área da cultura e do entretenimento espera-se pela arena multiuso, que não acontece. Na segurança, essa espera pelo presídio é uma novela interminável. No setor viário, aguarda-se o término da estrada do Camacho. Então, a área mais visível é a educação por dois motivos: 1º) pelas excelentes escolas construídas; 2º) pelo nível de aprendizagem. Isso causou desconforto dentro do próprio partido e junto à população. Foi o fator principal que levou à derrota da chapa à majoritária. Mas teve outro: a coligação. Uma parte do PMDB pregava chapa pura, com apoio de outros partidos, para sair unido. E se fez uma coligação tão infeliz que desagradou parte do PMDB e rachou o DEM. Saímos ‘capengas’ com a coligação. A soma destes fatores e a presença da TV fizeram com que tivéssemos um desempenho ruim para a majoritária. Na proporcional, para vereador, subimos de três para quatro.

Notisul – A televisão influenciou em que aspecto?
Maurício
– Infelizmente, o nosso candidato não teve um desempenho à altura daquilo que se esperava para uma cidade pólo da região, universitária, comercial, com uma série de desafios pela frente com a duplicação da BR-101 e com o aeroporto regional. Nos debates e no programa televisivo, isso não apareceu. Quando fui presidente do partido, convidei cabeças privilegiadas da cidade para fazermos um projeto de futuro para Tubarão. De cada setor importante, foi alguém dar as orientações. Queríamos nos apresentar ao eleitor com um diagnóstico claro de cada setor da cidade e com as possíveis soluções. Se o candidato chegasse na frente da TV com estes estudos, o desempenho seria outro, pois ganharia credibilidade.

Notisul – Quanto aos concorrentes à majoriária, se o PMDB tivesse saído com chapa pura, as chances seriam maiores de vencer?
Maurício
– Bem maiores, pois haveria a reaglutinação do partido. O PMDB ficou rachado na convenção. Quando unido, o PMDB é muito forte. Por isso se pregava chapa pura com apoio de outros partidos, como ocorreu em Capivari de Baixo, Grão-Pará. Paulo Afonso e José Hülse ganharam o governo do estado com chapa pura, mas não estavam sozinhos. Luiz Henrique e Eduardo Moreira, no primeiro governo, também. Se repetíssemos a fórmula aqui em Tubarão, o resultado poderia ser outro.

Notisul – Quanto às verbas de campanha? O PMDB arrecadou pouco perto da outra coligação.
Maurício
– Ninguém aposta em cavalo que não vai chegar lá. Se o candidato não aparece bem nas pesquisas, ninguém vai ‘botar’ dinheiro ali. Doação é uma espécie de aposta. Ninguém quer perder. Se estivesse confirmada, ao longo da campanha, aquela primeira pesquisa (realizada pelo Notisul) em que Genésio (Goulart) aparecia com 60%, a arrecadação seria outra. O partido ficou naquela de ‘já ganhou’. Foi uma espécie de relaxamento, acomodação.

Notisul – O PMDB já teve esse sentimento de ‘já ganhou’ em outros pleitos e, nas urnas, perdeu…
Maurício
– Mas tem um diferencial. Na última campanha, com Amilton (Lemos), não vencemos. Mas perdemos juntos. Todos os candidatos a vereadores pediam voto a Amilton. O partido estava engajado. A candidatura de Amilton só não foi vitoriosa porque foi improvisada. Tivemos que arranjar praticamente na véspera da campanha. Porque quem ficou o tempo todo dizendo que ia ser candidato não foi ele. A nossa vice, a Vitemária (Bez), foi registrada nas últimas horas. Se estas candidaturas fossem preparadas com tempo, poderia ter sido outro resultado nas urnas.

Notisul – O clima de ‘já ganhou’ também ocorreu na eleição em que Genésio concorreu com Stüpp, em 2000.
Maurício
– Ocorreu também. Era uma expectativa de que ganharia fácil. Isso fez com que muitas pessoas, em vez de trabalhar, fossem festejar. Quando as urnas foram abertas, o resultado não era o esperado.

Notisul – Agora que ‘baixou a poeira’, como você analisa o afastamento da gerente de educação (Maria de Lourdes Bitencourt) e pessoas ligadas diretamente a você?
Maurício
– Eleitoralmente, não perdi nada. O resultado foi contrário. Aumentei o número de votos, inclusive, no setor de educação. Mas perderam o candidato a prefeito, o partido, a cidade e o governo (estadual). As trocas se deram não por uma questão técnica ou de administração, mas por vingança política. E a educação é um bem muito importante da população para servir a negociadas, trocas, vinganças ou coisas menores.

Notisul – Ouvia-se pessoas do próprio partido dizerem, por exemplo, que votariam em você, mas não em Genésio. Isso foi algo comum?
Maurício
– Com certeza. E uma das razões foi justamente o que ocorreu na educação. Eles sempre desenvolveram o raciocínio equivocado. Sempre disseram: ‘Maurício se elege porque obriga os professores a votarem nele’. Isso é uma idiotice incomensurável. Por quê? Porque 99,9% dos professores são concursados, não devem satisfação para ninguém. Em segundo lugar, é uma classe esclarecida. Muitas pessoas da educação que não votavam em mim vieram para minha campanha. Passaram a pedir voto para mim, mas não votavam em Genésio. Pela primeira vez, os candidatos a vereadores do partido fizeram mais votos do que o candidato a prefeito. Votaram nos vereadores do PMDB, mas descarregaram no Olávio Falchetti (PT).

Notisul – Por isso o crescimento do PT nestas eleições…
Maurício
– Parte significativa de Falchetti se deu por votos de peemedebistas que não quiseram votar na nossa chapa majoritária. Diziam abertamente: ‘Voto no Maurício, mas vou votar no Olávio Falchetti’.

Notisul – Como você avalia a imagem de Genésio hoje?
Maurício
– Ele tem a sua liderança, tem seu serviço prestado, mas deve avaliar esta possibilidade de não se desgastar de dois em dois anos participando de eleições. Ele deveria estar preocupado em criar novas lideranças até para dividir as responsabilidades com outras pessoas, não só do município como também da região. Na medida em que ele é candidato a tudo, fica sobrecarregado, não dá todas as respostas e desgasta-se.

Notisul – Como está o seu relacionamento com Genésio?
Maurício
– Da minha parte, não tenho raiva, mágoa de ninguém. Costumo agradecer aqueles que me atacaram porque me deram a oportunidade de mostrar o quanto sou forte. Foi uma eleição em que me criaram vários problemas. Quem trabalhou comigo foi hostilizado. Na véspera do dia do pleito, pagaram pessoas para ficarem nos locais de urna dizendo que o ‘professor Maurício estava preso e não adiantava votar nele’. Criaram situações para tentar me prejudicar. E todas se reverteram contra eles. Quanto mais atacaram, mais mostramos o quanto nosso grupo é sólido. Não estou ressentido. A hora em que o deputado quiser conversar, conversaremos, desde que seja uma conversa consistente. Esse papo de ‘meu querido, eu te adoro, eu te amo’ não mais tenho tempo e nem idade. Para uma conversa consistente sobre a reestruturação da identidade do partido, os novos encaminhamentos, estou disposto, a hora em que for preciso.

Copa Santa Catarina: Atlético volta aos campos

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

Você lembra do último jogo do Atlético Tubarão? Foi em 20 de abril, em Florianópolis. Era uma partida decisiva. Precisava vencer para não deixar a elite do futebol catarinense. Tanta pressão deu resultado. O time, comandado na época por Arnaldo Lira, venceu o Guarani por 1 a 0.

Agora a história é diferente. Na Copa Santa Catarina, não há riscos, há desafios. O primeiro deles, para os dirigentes tubaronenses, é testar e tentar manter a parceria com o Clube de Futebol Zico (CFZ) por aqui. Diversos jogadores e a comissão técnica do clube carioca já se mostraram interessados em continuar, mas tudo precisa ser avaliado durante o percurso do campeonato.

O outro desafio (um tanto difícil, mas não impossível) é conquistar o título da Copa e conseguir uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2009, além de ser o representante catarinense na Recopa, competição a ser disputada pelas equipes vencedoras das copas regionais das federações Catarinense, Gaúcha, Paranaense e Paulista de Futebol.

“Vamos jogar com bastante dedicação. Não podemos começar a preparação para o próximo estadual em baixa. Espero que a parceria dê certo para evitarmos o que aconteceu no começo do ano com o risco de quase sermos rebaixados”, analisa o experiente volante Wilsão. Ele defendeu o Atlético na Divisão Principal e o Hercílio Luz, na Divisão Especial. “Temos que deixar a rivalidade para os torcedores”, analisa.

A estréia do Atlético Tubarão será neste domingo. O time enfrenta a Chapecoense, às 16 horas, no oeste do estado. Os adversários, aliás, já fizeram o primeiro jogo quarta-feira e empataram com o Joinville em 2 a 2.

Uma viagem pelo mundo… realizada em uma lambreta

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Tatiana Dornelles
Tubarão

O jornalista gaúcho José Ferreira da Silva conheceu 54 países, três ilhas (Ilha de Páscoa, Ilha da Madeira e Cabo Verde) e dois estados independentes (Groelândia e Alasca)… Tudo isso em uma lambreta. A viagem ocorreu de 5 de outubro de 1968 a 29 de setembro de 1969 e a idéia de ‘cair na estrada’ surgiu depois de ter ouvido uma história parecida, em que um radialista colombiano saiu do seu país de origem e veio ao Brasil de bicicleta.

Além da lambreta, a mala e a saudade, o jornalista levou grandes expectativas e, para os amigos, era considerado ‘um louco’. “Naquela época não havia uma infinidade de coisas que há hoje. Durante os 359 dias na estrada, tive fome, frio, medo, decepções, tristezas, doenças. Fui atacado por lobos, cobras. Quase morri. Que alegria poderia ter longe de familiares, dos amigos e da pátria? Sofri muito com a saudade. Mas tive bons momentos também”, conta José.

Ao retornar para o Brasil, o jornalista estava péssimo. “Não queria conversar com ninguém. Uma junta médica veio me analisar e por um bom tempo fizeram isso. Depois, o diagnóstico foi dado. Eles disseram que em 359 dias eu vivi mais do que um homem que chega aos 120 anos com vida normal na cidade. Meu corpo físico estava normal, mas meu espírito envelheceu muito”, relata.

Após percorrer cerca de 85 mil quilômetros, tanto de motocicleta quanto de navio e avião, o jornalista resolveu escrever um livro. Entretanto, não foi tão simples assim: ele rascunhou, datilografou e jogou tudo no lixo. Isso pouco tempo após a aventura. Depois, resolveu reiniciar e, em 2000, toda a história estava relatada em nada mais do que duas mil páginas. “Tive que sintetizar”.

E a lambreta? O veículo que passou por diversos países foi doado por ele, assim que a viagem foi concluída, ao Museu Júlio de Castilhos, em Porto Alegre (RS), onde permanece em exposição até hoje. Neste sábado, José lançará o seu livro, O Aventureiro – A Volta ao Mundo de Lambreta, na livraria Nobel, no Farol Shopping, em Tubarão.

Receita extra engorda os cofres municipais

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Zahyra Mattar
Tubarão

O que você faria com mais de R$ 1 milhão? Com certeza muita coisa. Um pouco mais que este valor (confira no quadro ao lado) é o que a prefeitura de Tubarão receberá no dia 10 do próximo mês. Mais que colocar as contas em dia, o recurso deixará o caixa polpudo para a próxima administração. O secretário de finanças da prefeitura, Wilson Beckhauser, gostou da notícia, mas garante que o emprego do recurso dependerá da decisão do prefeito Carlos Stüpp (PSDB). “O prefeito que vai decidir”, decreta. Projetos para investir este “dinheirinho” são o que não faltam.

Em Santa Catarina, as principais receitas extras que serão creditadas aos municípios somam cerca de R$ 100 milhões. Este montante é referente a R$ 83,6 milhões do aumento de 1% do FPM, duas parcelas (a primeira este mês, a outra em dezembro) do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Catarinense (Fadesc) e do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec) e ainda mais duas parcelas do auxílio para Fomento das Exportações (FEX – a primeira este mês. A segunda no próximo).

Os prefeitos poderão planejar como investirão os recursos, mas devem atentar para as verbas do FPM e do Prodec/Fadesc que são vinculadas: 25% em educação e 15% em saúde. Já o FEX, pode ser destinado a outras prioridades, já que a aplicação não é obrigatória em área específica.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Pura emoção, que se reprimida, explode feito ferida que não quer cicatrizar. Permita-se aceitar sentimentos que talvez vão contra o que você um dia julgou ser o correto, nativo de Áries.

Touro (20/04 a 20/05)
Tabus, mistérios, fascínio. Tantas coisas que não há como explicar, mas que você sente, taurino. Uma intensidade que se expressa nos relacionamentos, palco das maiores transformações de sua vida.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Como esconder de si o que fervilha por baixo das aparências? Você sabe o que incomoda, o que apaixona, o que está acima de qualquer racionalização. Viver ultrapassa o entender. E as emoções mostram-se agora mais fortes do que a razão.

Câncer (22/06 a 22/07)
Amor, filhos, criatividade, vocação, paixão, alguns dos temas que mexem com a alma canceriana neste momento. Um daqueles sagrados instantes em que tudo pode mudar vertiginosamente.

Leão (23/07 a 22/08)
Muito emotivo e sensível, embora aparente estar impassível diante dos fatos. Precisa deixar algo para trás ou reconstruir. Sentimentos intensos, mas receio de se sentir vulnerável.

Virgem (23/08 a 22/09)
As emoções ditam o cenário, embora queira entender na razão o que pertence ao reino do mistério. Poder de observação que faz captar sentimentos. Tudo o que habitualmente ignora, mas que agora é tão forte que não há como segurar. Observe-se.

Libra (23/09 a 22/10)
Dinheiro e trabalho não estão apartados da emoção. Quanto mais paixão houver na expressão dos seus potenciais, mais abundância terá. É aconselhável renovar o modo como usa as suas qualidades.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Da escuridão vem a luz. Transforma chumbo em ouro, pela força do autoconhecimento. Quanto mais se conhece mais tem o poder de conhecer tudo o que precisa saber. A paixão pulsa. Uma sensibilidade especial, um dia com cara de sentimento, sedução, encantamento.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Recolhe-se, tentando compreender o que só entenderá pelo coração. Precisa do seu espaço, mas quer também partilhar de uma intimidade profunda, que transforme. Um ciclo está se encerrando.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Tenta entender o que não está ao alcance da mente, apenas a intuição ou a emoção podem desvendar. Deve fluir com os sentimentos, a sensibilidade, estar atento ao que percebe nas sutilezas.

Aquário (20/01 a 18/02)
Fim que é também recomeço. Climax de situações que envolvem vida pessoal e profissional. Emoções vêm em primeiro lugar. Lembra de outros momentos em que teve de renascer.

Peixes (19/02 a 20/03)
A Lua em seu signo e o Sol em Escorpião anunciam um dia de muita sensibilidade e emoção. Nada passa desapercebido pela alma pisciana, afinada com o reino dos mistérios.

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