sexta-feira, 2 agosto , 2024
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Produção de arroz: Colheita na Amurel será em 21 mil hectares

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Zahyra Mattar
Tubarão

Faça chuva, faça sol, desta vez nada deverá atrapalhar a colheita de arroz na Amurel no próximo ano. A semeadura das fazendas já começou. Diferente do registrado nos dois últimos anos, quando os lucros foram praticamente equivalentes ao custo da produção, para 2009 é previsto acréscimo real aos produtores. “A tendência é de melhora, de recuperação do que foi perdido nos anos anteriores. A previsão é que o ganho fique como o observado neste ano, o que já é muito bom”, avalia o gerente administrativo da Cooperativa Agropecuária de Tubarão (Copagro), Aclis Fortunato.

Isto porque o custo da produção de 2009 deverá ser maior, já que o preço dos insumos teve um incremento neste ano. Neste momento, a saca de 50 quilos de arroz é vendida a R$ 30,00, em média. Este mesmo valor é previsto para 2009. “Pode ser que chegue a R$ 35,00 a saca, mas ainda assim não haverá reflexo para os consumidores”, condiciona Aclis.
Hoje, o consumidor paga aproximadamente R$ 8,00 o pacote de cinco quilos de arroz. A tendência, acredita o gerente administrativo, é que este preço mantenha-se em 2009.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima 3% de aumento no país nesta safra, cujo plantio ocorre nesta época e a colheita entre março e meados de maio do próximo ano. Na Amurel, também deverá haver um significativo aumento. A soma dos cerca de 40 produtores da região agrega 21 mil hectares de área plantada. Cada lote gera até 140 sacas de arroz. “O preço estável garante, no mínimo, a mesma estabilidade do mercado. Só neste aspecto, já estamos no lucro, quando comparamos com o ocorrido nas duas últimas safras”, compara Aclis.

Brucelose bovina: Não há epidemia na região

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Tatiana Dornelles
Tubarão

Um caso em Gravatal, na localidade de Várzea das Canoas, deixou em alerta alguns proprietários de gado da região. Cerca de 15 vacas abortaram os filhotes, que nasciam sem pêlo, mongolóides, mal formados e antes do tempo, devido à brucelose. O fato ocorreu em setembro, mas somente agora veio à tona. Nesta propriedade, a confirmação da doença veio logo após a bateria de exames realizada pelo médico veterinário que foi ao local. Os 15 animais foram para o abate e os donos, agora, esperam pela indenização, de R$ 2,97 por quilo.

“Aguardamos a indenização, que leva alguns meses para chegar. O caso é sério, pois a brucelose é transmitida ao ser humano e meu pai contraiu a doença. Não temos como pagar a consulta particular, pois nenhum médico vai querer receber apenas quando vier o dinheiro da indenização. Não quero que ninguém passe pelo que passamos. A última vez que a Cidasc esteve aqui foi quarta-feira da última semana, quando abateram sete gados. Depois, não vieram mais”, reclama Carine Borges Cardoso, filha do proprietário.

Entretanto, o gerente da Cidasc em Tubarão, Claudemir Souza dos Santos, explica que não há motivos para alardes, uma vez que não há epidemia. “A brucelose existe no mundo inteiro. Mas, em Santa Catarina, os números da doença têm baixado. Está sob controle. Porém, os proprietários precisam fazer os exames constantemente”, orienta Claudemir.

Quando é detectada a doença em alguma propriedade, os animais são sacrificados e os donos indenizados. “O único estado que indeniza os proprietários é Santa Catarina e ainda com o preço de mercado. Desde 2003 existe o Fundo de Defesa Sanitária Animal (Fundesa), cujo dinheiro é administrado pela secretaria estadual de agricultura e é destinado às indenizações”, explica.

Outra orientação aos proprietários é quanto à compra de bovinos. “Antes de comprar de outra pessoa, é importante ter certificação de que os animais não possuem a brucelose”, recomenda o gerente.
O processo deste caso de Gravatal já foi encaminhado para a capital para receber a indenização. “Contudo, há uma fila de pessoas para receber. A indenização leva em torno de três meses”, acrescenta.

Como se transmite a doença?
Quando o médico veterinário da Cidasc passa por uma propriedade e detecta indícios da brucelose nos bovinos, os donos são orientados a procurarem o posto de saúde, uma vez que a doença é transmitida ao ser humano.
Além disso, é interditada a propriedade, os animais são separados dos sadios (para não transmitirem a doença aos outros) e depois os doentes vão para o abate. “Qualquer produtor que tiver problemas pode nos procurar”, ressalta o gerente da Cidasc em Tubarão, Claudemir Souza dos Santos.

O médico veterinário da Cidasc, Luiz Carlos Galarz, explica que a brucelose é causada por bactérias e provoca aborto nas vacas. “Entre os bovinos, a doença é transmitidas através dos alimentos, pois tanto os doentes quanto os sadios comem no mesmo lugar, ou através da reprodução”, relata. Quando há suspeita de brucelose, o veterinário vai ao local, colhe o sangue dos animais e realiza o exame.
No ser humano, por sua vez, a brucelose pode ser transmitida através da ingestão de leite cru (sem passar pelo processo de pasteurização), da nata ou do queijo frescal (que não sofre o processo de altas temperaturas).

“A pessoa tem febre, calafrios, fortes dores de cabeça, pode ter problemas nas articulações, além de epidimite (inflamação ou infecção do epidídimo – canal enrolado que fica aderido à parte de trás de cada testículo) ou orquite (inflamação de um ou ambos os testículos), estas ocasionadas no sexo masculino”, explica Galarz.

Índice no estado é baixíssimo
Em Santa Catarina, o índice de brucelose é de 0,02% e, por ser considerado baixíssimo, não se recomenda a vacinação dos animais. Na verdade, a vacina contra a doença é proibida. Logo, o estado catarinense optou pela erradicação, que é realizada através do abate dos bovinos.

“É mais fácil abater o animal do que vaciná-los, pois assim a doença ainda estará no estado. Com o abate, vai se eliminando a brucelose”, explica o médico veterinário da Cidasc em Tubarão, Luiz Carlos Galarz.
A realização de exame uma vez ao ano é uma das recomendações do veterinário. “O proprietário, por prevenção, pode chamar o veterinário uma vez ao ano para fazer o exame. Além disso, ele não deve comprar animais sem atestado negativo de brucelose”, recomenda.

E acrescenta: “Temos 14 mil proprietários de bovinos na região e cerca de um veterinário para cada dois municípios de abrangência da regional da Cidasc. Logo, não temos como estar em todos os lugares. Os proprietários, se tiverem problemas, podem nos procurar”.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O planeta Vênus ingressa no signo de Capricórnio, representando o valor da maturidade e da responsabilidade. O amor é construído com tempo e compromisso.

Touro (20/04 a 20/05)
Vênus inicia um novo movimento, indicando o valor dos ideais e sonhos compartilhados e da experiência como aliados nos relacionamentos. Estimula o compromisso baseado numa afinidade de sonhos.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Intimidade, responsabilidade e maturidade são fatores primordiais para que haja um vínculo profundo. As garantias, o status, os compromissos baseados mais em estruturas do que em sentimentos tendem a revelar sua fragilidade.

Câncer (22/06 a 22/07)
O planeta do amor passa a transitar o signo oposto ao seu, indicando periodo positivo para os relacionamentos. Aprendizado sobre maturidade, compromisso e estabilidade. Firmeza de laços se há verdadeira afinidade.

Leão (23/07 a 22/08)
As relações passam por um aprimoramento, onde você constata o que deve ser melhorado. Cuidado com a tendência a agir emocionalmente com temor. Com a solidão, talvez aprenda o valor das pessoas que estão em sua vida.

Virgem (23/08 a 22/09)
Você preza pela estabilidade e durabilidade dos relacionamentos. Por laços profundos de afeto. Mas deve refletir se não está agindo com medo da solidão. O amor é um vinculo que se quer liberto das tradições e preceitos sociais.

Libra (23/09 a 22/10)
Cuide da casa, da relação com familiares e do seu espaço privado, libriano. Momentos de solidão podem ser necessários para perceber o valor das pessoas que estão em sua vida. Amadurecimento emocional.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Contatos importantes para os objetivos, ambições e carreira profissional. Tendência a contatar pessoas mais velhas ou experientes, com quem há conhecimentos a compartilhar.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Valores pessoais assumem novo tom. Importância de considerar as consequências à médio prazo das aquisições e investimentos atuais. Percepção de que o afeto e os relacionamentos são o mais importante bem que possui.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Vênus, o planeta que simboliza o amor, os relacionamentos e os valores pessoais passa a se movimentar em seu signo, indicando período em que a afeição, a responsabilidade e a maturidade dos capricornianos é colocada em jogo.

Aquário (20/01 a 18/02)
Momento de refletir sobre a qualidade dos seus relacionamentos e de passar mais tempo sozinho. Justamente por meio da solidão poderá redescobrir o valor do amor e das pessoas.

Peixes (19/02 a 20/03)
Amizades, grupos e instituições são energias estimuladas a partir de agora. Momento importante para estabelecer alianças e apoios, baseados em responsabilidades mútuas e que beneficiem várias pessoas.

Esclarecimento

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Prezados companheiros desportistas. Aproveito o momento para esclarecer e colocar um ponto final nesta situação que não é boa para ninguém. Primeiro, não admito de forma alguma que toda a culpa e as críticas, pela não participação da equipe do Show do Esporte no campeonato sul brasileiro de futebol amador, recaiam sobre este presidente ou alguma equipe da Liga Amadora Verde Vale. Atendemos a uma solicitação da referida equipe para que os jogadores da LAVVF fossem liberados a fim de participarem da competição. Atendemos à solicitação e todos foram liberados, de várias equipes, pois afirmaram que os melhores atletas do futebol amador estavam em nosso regional.

Segundo, em nenhum momento havíamos admitido em adiar a rodada, inclusive em contato com o presidente da FCF, Delfim Peixoto, nos manifestamos contrários em liberar os atletas caso existisse a necessidade de adiar a rodada, pelo simples fato de não contarmos com datas posteriores a 21 de dezembro. O próprio presidente Delfim nos deu razão e disse que apenas intercedeu conosco para realizar as liberações.
Terceiro, não podemos condenar a equipe do Continental por não aceitar jogar fora de seu estádio, pois suas despesas são bancadas pelos diretores e torcedores que pretendem ver seu time buscando uma vaga à semifinal, jogando em seus domínios, nada mais justo.

Quarto, na Liga Verde Vale, não é apenas uma pessoa que define o que é melhor, todos os clubes opinam, e ninguém concordou em paralisar a competição mais uma vez, pois já tivemos cinco paralisações devido às chuvas.
Quinto, não houve desinteresse, por parte deste presidente, em colaborar que o Show do Esporte realizasse sua participação nesta tão importante competição para o futebol amador de nossa região. Foram inúmeros telefonemas a diretores de clubes e viagens aos estádios no final de semana para que este intento fosse alcançado. Inclusive, definimos, na terça-feira, que o jogo entre SER União de Armazém e SERI/A Mendes seria realizado na terça-feira da próxima semana e, assim, os jogadores estariam liberados. Como o jogo entre Bela Vista e SER São Ludgero estava marcado para quarta-feira, não vejo o porquê da não participação do Show do Esporte na competição, pois o Santos estaria disposto em liberar alguns jogadores para participarem do elenco.

E, por fim, afirmo que encontraram um motivo de não participarem da competição e assim não ficarem sujeitos às críticas, que hoje injustamente recebemos, porque fizemos o possível e o impossível para que o futebol amador da Amurel contasse com representação em nível nacional. Que os verdadeiros motivos apareçam e assim nos peçam desculpas pelo prejuízo à imagem, que estão causando, à Liga Amadora Verde Vale de Futebol, que é e sempre vai ser comandada pelo bom senso dos seus diretores e diretores das equipes participantes, pois não podemos prejudicar um filiado nosso em benefício de terceiros. A prova de nosso trabalho sério e de valorização do futebol amador está no reconhecimento regional de que estamos realizando o mais organizado campeonato amador da Amurel, e isto é mérito de todos, inclusive da imprensa, que nos ajuda muito. Obrigado a todos e assunto encerrado.

Prefeito de BN fala de viagem com voluntárias

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Após retornar de Fortaleza (CE), onde participou do Congresso da Rede Feminina de Combate ao Câncer, o prefeito de Braço do Norte, Luiz Kuerten (PP), Tilico, ficou contente pela oportunidade de prestigiar o evento. O congresso lembrava os 30 anos de criação da rede no Brasil.

Em Braço do Norte, a instituição existe desde 1994 e foi fundada por voluntárias, com o apoio de Tilico, durante seu primeiro mandato como prefeito. O convite foi recebido como uma homenagem. “Pela história de apoio é que as voluntárias fizeram este convite, que me alegrou muito e ao qual fiz questão de atender”, comenta. Sobre o uso do dinheiro público para a viagem, o prefeito está tranquilo.

“Representei minha função como prefeito e não vejo problema”, enfatiza.
Cerca de 1,6 mil pessoas participaram do congresso que, segundo Tilico, apesar de ser voltado às mulheres, havia vários homens. “Toda a programação serviu para as voluntárias mostrarem a dinâmica diária de ações, passei a conhecer mais sobre o trabalho voluntário delas, seus valores e, com certeza, apoiarei ainda mais”, ressalta o prefeito.

Tilico destaca o trabalho voluntário e afirma que são poucas as pessoas que se doam desta forma. “Dentro do possível, apoiarei ações da entidade, pois não são muitas as pessoas dispostas a trabalhar pelo bem da sociedade, sem que haja ônus. Agradeço a iniciativa da equipe da rede pela oportunidade”, complementa.

Presidenta admite convite

Bertoldo Weber
Braço do Norte

A presidenta da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Braço do Norte, Valdete Volpato, conta que o prefeito Luiz Kuerten (PP) e a primeira-dama foram convidados a participarem do Congresso da Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer, realizado a cada dois anos e este ano sediado em Fortaleza.

Segundo a vice-presidenta da rede, Marilda Werncke, nos últimos dias, vários veículos de comunicação divulgaram informações distorcidas sobre o evento, a rede e a participação do prefeito. “Divulgaram que era uma confraternização e não era. Sobre o prefeito e a primeira-dama, realmente os convidamos a participar e conhecer um pouco mais sobre o trabalho”, enfatiza.

Sobre as visitações turísticas, ela diz que todo o grupo que participou do evento comprou um pacote, que constava dois dias livres antes do início do congresso, para conhecer mais da cultural e pontos turísticos da cidade. “A participação dos dois foi importante. Dezessete voluntárias estiveram no evento e podem participar pessoas não ligadas diretamente à rede”, reforça.

“Durante o congresso, o doutor Rafael Roesler (pesquisador) deixou claro que investir em políticas de prevenção as doenças é o maior investimento no ser humano”, relata.
O congresso da rede ocorreu no início deste mês e reuniu várias palestras e discussões, como as novidades, tipos, mitos e verdades sobre o câncer, além de ações preventivas. O próximo será em 2010 em Maceió.

Na madrugada…: Assaltantes roubam táxi em Tubarão

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Maycon Vianna
Tubarão

Um taxista, na calada da noite, exercendo o seu trabalho dignamente, sempre pronto para mais uma corrida. Uma realidade no mínimo perigosa. Afinal, na madrugada, o risco de assaltos fica ainda maior.
Ontem, por volta de 1h48min, um taxista tubaronense viveu momentos de terror. Dois homens solicitaram uma corrida, da rodoviária até o bairro Campestre. O motorista não desconfiou de nada. Quase no ‘destino’, um deles, armado com uma faca, anunciou o assalto. Alterados, os criminosos ordenavam a vítima a se deslocar até as margens do Rio Tubarão, em direção à Fazenda Santa Isabel, antiga fazenda do Dodô. No caminho, o taxista foi amarrado em um poste e os assaltantes levaram o automóvel.

Os ladrões abandonaram a vítima no local e voltaram em direção ao centro da cidade. Aproximadamente 30 minutos após ficar imobilizado com as cordas, debaixo de muita chuva e com frio, ele conseguiu afrouxar os nós e soltar-se. O homem ainda conseguiu caminhar até a rua Ageu da Silva Medeiros (onde fica a igreja do Campestre) e acionou a PM. O policiais do Centro de Operação da PM (Copom) avisaram os de plantão, que começaram a perseguição aos assaltantes. Nenhum deles foi encontrado em Tubarão.

Por volta das 13 horas, a Polícia Militar de Joinville informou à PM de Tubarão que o veículo (Corsa Sedan branco, ano 2006, com placas de Tubarão) foi abordado no município com dois suspeitos – eles já haviam sido avisados do assalto em Tubarão. Os dois ocupantes foram presos em flagrante e encaminhados à Central de Polícia Civil de Joinville..
Os policiais do norte do estado fizeram diversas buscas e conseguiram concluir a operação com êxito. Os acusados devem responder criminalmente por assalto à mão armada.

Taxistas estão apreensivos após assalto com o colega
O assalto a um taxista de Tubarão na madrugada de ontem no bairro Campestre deixou os companheiros de trabalho em alerta. Um dos profissionais do ponto da rodoviária, localizada no bairro Humaitá, tem receio de ser assaltado. “A gente nunca sabe quem são os passageiros. No período noturno, temos que ficar mais atentos. A prevenção tem que ser feita. E também contar com um pouco de sorte”, afirma o taxista Richard de Oliveira (foto), 26 anos, de Tubarão.

O alerta serve também para os outros dez motoristas que trabalham no ponto de táxi da rodoviária. “Quando fizer uma corrida de madrugada, por exemplo, temos que ficar mais ligados. Sou amigo da vítima e realmente, ao comentar o fato com outros colegas, ficamos com medo, mas faz parte da profissão”, diz o taxista que trabalha na função há sete meses.

A recomendação da Polícia Militar é que, em caso de os passageiros serem suspeitos, o taxista deve comunicar o local de saída e do destino da corrida. “Na madrugada, o risco é maior. Os taxistas devem informar o percurso e evitar reagir a qualquer investida dos bandidos”, orienta o capitão Reinaldo Pires Júnior, da PM de Tubarão.

Aeroporto Regional Sul: Retomada a concorrência da 2ª etapa

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Amanda Menger
Tubarão

A obra de acesso ao Aeroporto Regional Sul, em Jaguaruna, pela BR-101será feita em convênio entre os governos federal e estadual. A decisão foi tomada ontem em reunião entre parlamentares catarinenses e representantes do Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit).
“Para não perdemos os recursos de R$ 15 milhões que já estão no orçamento deste ano para começar esta obra, o Dnit fará um convênio com o Departamento Estadual de Infra-estrutura (Deinfra) para que o estado toque a obra”, revela a senadora catarinense Ideli Salvatti (PT).

Segundo Ideli, o estado já sinalizou que o convênio é possível. “Já ocorreu uma conversa entre o superintende do Dnit em Santa Catarina, João José dos Santos, e o secretário de infra-estrutura do estado, Romualdo França. Com o convênio assinado, o estado poderá licitar a obra, que será paga pelo governo federal”, explica a senadora.

Para que o convênio seja assinado, é preciso antes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionar o projeto de lei que federaliza o acesso ao aeroporto regional pela BR-101. “Resolvemos tomar esta decisão de fazer o convênio porque atrasou o andamento da lei em decorrência do processo eleitoral”, esclarece a senadora.
Exatamente em decorrência deste convênio, a obra do acesso não foi elencada na lista de prioridades do Fórum Parlamentar Catarinense. “Discutimos entre os parlamentares que as emendas que estão no orçamento deste ano e que poderiam ser empenhadas nas próximas semanas não entrariam na lista de emendas do orçamento de 2009, e este é o caso do acesso ao aeroporto”, justifica.

Edital da segunda etapa é liberado pelo TCE
As justificativas apresentadas pela secretaria de estado da infra-estrutura (Sie) para as irregularidades encontradas no edital de licitação das obras da segunda etapa do Aeroporto Regional Sul foram consideradas procedentes pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Com a decisão, confirmada pelo secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, César Damiani, a Sie poderá dar continuidade à concorrência da segunda etapa, que tinha sido suspensa temporariamente pelo TCE.
A secretaria aguarda a publicação do acórdão para marcar a data de abertura da proposta financeira. “Acreditamos que, dentro de duas semanas, este processo estará concluído e poderemos anunciar a empresa que executará as obras da segunda etapa do aeroporto regional”, declara Dilney Cabral Filho, diretor de assuntos aeroviários da Sie.

Com o parecer definitivo do TCE, a comissão de licitações da Sie deve pronunciar-se nos próximos dias sobre o reexame do recurso feito pela empreiteira Engeton, de Turvo. A empresa foi inabilitada devido a um item do edital, que trata da madeira utilizada para fazer as formas de concreto. Depois de resolvida esta pendência e anunciada a vencedora da licitação, será marcada a data para assinatura da ordem de serviço, que ocorrerá em Tubarão.

A segunda fase está orçada em R$ 6 milhões, e compreende a construção do terminal de passageiros e núcleo de proteção ao vôo; subestação, abastecimento de água e tratamento de esgoto. O terminal de cargas não faz parte desta fase.

“Tentaram me prejudicar e se reverteu contra eles”

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Tatiana Dornelles
Tubarão

Notisul – Você foi eleito pela quinta vez consecutiva. O que tem a dizer sobre isso?
Maurício da Silva
– Agradeço o povo de Tubarão por me conceder por cinco vezes consecutivas, pelo voto direto e secreto, a possibilidade de representar a câmara de vereadores.

Notisul – Como avalia este resultado nas urnas?
Maurício
– Tive que travar uma briga interna dentro do PMDB por discordar com uma série de encaminhamentos, que vieram lá de trás, quando queria que o partido fizesse um consenso para disputar o diretório mas teve uma turma que quis bater chapa. Depois, preguei que o PMDB fosse para a campanha com chapa pura, auxiliado por outros partidos, porque era a única forma de unir o PMDB, rachado devido à convenção. Não foi aceito. Aí, teve outro ato: exonerar o pessoal da educação para me atingir. Isto, inclusive, virou-se contra a própria candidatura à majoritária. E lançou um descrédito dentro do PMDB.

Notisul – Que descrédito?
Maurício
– Houve ataques aos companheiros de partido. As pessoas tiradas da gerência de educação já vêm desde o governo de Pedro Ivo, Paulo Afonso e agora Luiz Henrique, ou seja, são militantes da educação. Comprometidos. E tem outro fator: estas pessoas fazem parte do diretório. E, evidente, lançou desconfiança diante da sociedade por alguns do partido terem atacado um setor tão prioritário. Isso foi ruim sob todos os aspectos.

Notisul – E o resultado da disputa para prefeito? O racha do PMDB influenciou?
Maurício
– Bastante. Houve o descontentamento de partidários que não queriam que o pessoal da educação saísse. Na verdade, a educação é um dos setores de maior visibilidade do governo de Luiz Henrique, porque na área da cultura e do entretenimento espera-se pela arena multiuso, que não acontece. Na segurança, essa espera pelo presídio é uma novela interminável. No setor viário, aguarda-se o término da estrada do Camacho. Então, a área mais visível é a educação por dois motivos: 1º) pelas excelentes escolas construídas; 2º) pelo nível de aprendizagem. Isso causou desconforto dentro do próprio partido e junto à população. Foi o fator principal que levou à derrota da chapa à majoritária. Mas teve outro: a coligação. Uma parte do PMDB pregava chapa pura, com apoio de outros partidos, para sair unido. E se fez uma coligação tão infeliz que desagradou parte do PMDB e rachou o DEM. Saímos ‘capengas’ com a coligação. A soma destes fatores e a presença da TV fizeram com que tivéssemos um desempenho ruim para a majoritária. Na proporcional, para vereador, subimos de três para quatro.

Notisul – A televisão influenciou em que aspecto?
Maurício
– Infelizmente, o nosso candidato não teve um desempenho à altura daquilo que se esperava para uma cidade pólo da região, universitária, comercial, com uma série de desafios pela frente com a duplicação da BR-101 e com o aeroporto regional. Nos debates e no programa televisivo, isso não apareceu. Quando fui presidente do partido, convidei cabeças privilegiadas da cidade para fazermos um projeto de futuro para Tubarão. De cada setor importante, foi alguém dar as orientações. Queríamos nos apresentar ao eleitor com um diagnóstico claro de cada setor da cidade e com as possíveis soluções. Se o candidato chegasse na frente da TV com estes estudos, o desempenho seria outro, pois ganharia credibilidade.

Notisul – Quanto aos concorrentes à majoriária, se o PMDB tivesse saído com chapa pura, as chances seriam maiores de vencer?
Maurício
– Bem maiores, pois haveria a reaglutinação do partido. O PMDB ficou rachado na convenção. Quando unido, o PMDB é muito forte. Por isso se pregava chapa pura com apoio de outros partidos, como ocorreu em Capivari de Baixo, Grão-Pará. Paulo Afonso e José Hülse ganharam o governo do estado com chapa pura, mas não estavam sozinhos. Luiz Henrique e Eduardo Moreira, no primeiro governo, também. Se repetíssemos a fórmula aqui em Tubarão, o resultado poderia ser outro.

Notisul – Quanto às verbas de campanha? O PMDB arrecadou pouco perto da outra coligação.
Maurício
– Ninguém aposta em cavalo que não vai chegar lá. Se o candidato não aparece bem nas pesquisas, ninguém vai ‘botar’ dinheiro ali. Doação é uma espécie de aposta. Ninguém quer perder. Se estivesse confirmada, ao longo da campanha, aquela primeira pesquisa (realizada pelo Notisul) em que Genésio (Goulart) aparecia com 60%, a arrecadação seria outra. O partido ficou naquela de ‘já ganhou’. Foi uma espécie de relaxamento, acomodação.

Notisul – O PMDB já teve esse sentimento de ‘já ganhou’ em outros pleitos e, nas urnas, perdeu…
Maurício
– Mas tem um diferencial. Na última campanha, com Amilton (Lemos), não vencemos. Mas perdemos juntos. Todos os candidatos a vereadores pediam voto a Amilton. O partido estava engajado. A candidatura de Amilton só não foi vitoriosa porque foi improvisada. Tivemos que arranjar praticamente na véspera da campanha. Porque quem ficou o tempo todo dizendo que ia ser candidato não foi ele. A nossa vice, a Vitemária (Bez), foi registrada nas últimas horas. Se estas candidaturas fossem preparadas com tempo, poderia ter sido outro resultado nas urnas.

Notisul – O clima de ‘já ganhou’ também ocorreu na eleição em que Genésio concorreu com Stüpp, em 2000.
Maurício
– Ocorreu também. Era uma expectativa de que ganharia fácil. Isso fez com que muitas pessoas, em vez de trabalhar, fossem festejar. Quando as urnas foram abertas, o resultado não era o esperado.

Notisul – Agora que ‘baixou a poeira’, como você analisa o afastamento da gerente de educação (Maria de Lourdes Bitencourt) e pessoas ligadas diretamente a você?
Maurício
– Eleitoralmente, não perdi nada. O resultado foi contrário. Aumentei o número de votos, inclusive, no setor de educação. Mas perderam o candidato a prefeito, o partido, a cidade e o governo (estadual). As trocas se deram não por uma questão técnica ou de administração, mas por vingança política. E a educação é um bem muito importante da população para servir a negociadas, trocas, vinganças ou coisas menores.

Notisul – Ouvia-se pessoas do próprio partido dizerem, por exemplo, que votariam em você, mas não em Genésio. Isso foi algo comum?
Maurício
– Com certeza. E uma das razões foi justamente o que ocorreu na educação. Eles sempre desenvolveram o raciocínio equivocado. Sempre disseram: ‘Maurício se elege porque obriga os professores a votarem nele’. Isso é uma idiotice incomensurável. Por quê? Porque 99,9% dos professores são concursados, não devem satisfação para ninguém. Em segundo lugar, é uma classe esclarecida. Muitas pessoas da educação que não votavam em mim vieram para minha campanha. Passaram a pedir voto para mim, mas não votavam em Genésio. Pela primeira vez, os candidatos a vereadores do partido fizeram mais votos do que o candidato a prefeito. Votaram nos vereadores do PMDB, mas descarregaram no Olávio Falchetti (PT).

Notisul – Por isso o crescimento do PT nestas eleições…
Maurício
– Parte significativa de Falchetti se deu por votos de peemedebistas que não quiseram votar na nossa chapa majoritária. Diziam abertamente: ‘Voto no Maurício, mas vou votar no Olávio Falchetti’.

Notisul – Como você avalia a imagem de Genésio hoje?
Maurício
– Ele tem a sua liderança, tem seu serviço prestado, mas deve avaliar esta possibilidade de não se desgastar de dois em dois anos participando de eleições. Ele deveria estar preocupado em criar novas lideranças até para dividir as responsabilidades com outras pessoas, não só do município como também da região. Na medida em que ele é candidato a tudo, fica sobrecarregado, não dá todas as respostas e desgasta-se.

Notisul – Como está o seu relacionamento com Genésio?
Maurício
– Da minha parte, não tenho raiva, mágoa de ninguém. Costumo agradecer aqueles que me atacaram porque me deram a oportunidade de mostrar o quanto sou forte. Foi uma eleição em que me criaram vários problemas. Quem trabalhou comigo foi hostilizado. Na véspera do dia do pleito, pagaram pessoas para ficarem nos locais de urna dizendo que o ‘professor Maurício estava preso e não adiantava votar nele’. Criaram situações para tentar me prejudicar. E todas se reverteram contra eles. Quanto mais atacaram, mais mostramos o quanto nosso grupo é sólido. Não estou ressentido. A hora em que o deputado quiser conversar, conversaremos, desde que seja uma conversa consistente. Esse papo de ‘meu querido, eu te adoro, eu te amo’ não mais tenho tempo e nem idade. Para uma conversa consistente sobre a reestruturação da identidade do partido, os novos encaminhamentos, estou disposto, a hora em que for preciso.

Copa Santa Catarina: Atlético Tubarão encara a segunda rodada hoje

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

O Atlético Tubarão encara a segunda rodada da Copa Santa Catarina hoje à noite. A partida, última do turno, será contra o Joinville, que também faz o segundo jogo. O confronto será realizado no estádio Domingos Gonzales, às 20h30min.
O time tubaronense, comandado por Marcelo Cabo, perdeu na estréia para a Chapecoense, no oeste do estado, por 3 a 1. A equipe, aliás, está na liderança do Grupo B, com quatro pontos. O primeiro jogo, contra o Joinville, terminou empatado em 2 a 2.

O time do norte do estado é um dos favoritos ao título e à vaga da Série D do Campeonato Brasileiro de 2009. Anunciou um pacote de mudanças em todo o elenco, incluindo diversas contratações. O Atlético, por sua vez, ainda passa por adaptações. Conforme o treinador da equipe, o carioca Marcelo Cabo, o time só deverá estar como ele imagina a partir da próxima rodada, já pelo returno da competição.
Para o jogo desta noite, os ingressos serão vendidos a R$ 10,00 para a geral; R$ 15,00 para a arquibancada; e R$ 20,00 para as cadeiras.

Preliminar mirim
Antes do duelo entre Atlético Tubarão e Joinville, haverá um preliminar, às 19h30min, com as categorias mirim e pré-mirim do Centro Esportivo Alberto Rodrigues. A partida servirá para divulgar a parceria entre a escolinha de futebol do diretor do clube, Robertinho Rodrigues, e o Zico 10 do Clube de Futebol Zico (CFZ). A parceria foi firmada há duas semanas, em Imbituba.

Animais de rua: Cuidadoras defendem parcerias com poder público

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Amanda Menger
Tubarão

Uma ‘enorme’ família. É assim que pode ser descrita a família formada por Maria Mendes, Cláudia Juliana Rodrigues Machado e seus ‘102 filhos caninos’. Há seis anos as duas dedicam-se integralmente a cuidar dos animais. Junto com Ivânia Camargo e Maria Amélia Cavalcante, elas abrigam 225 cães.
“Tínhamos uma cadela quando morávamos no bairro Humaitá de Cima e aí jogaram um filhote no pátio. Ficamos com pena e acolhemos. Depois, vieram mais e mais. Quando viemos morar aqui na avenida Pedro Zapellini, tínhamos 26 cães. Hoje são 102. Ontem, conseguimos um novo dono para um cãozinho”, conta Juliana.

Para alimentar essa ‘família de quatro patas’ são gastos de 700 a 800 quilos de ração por mês, fora os materiais de limpeza para manter a higiene do local. “Damos também vacina para que as fêmeas não entrem no cio e não haja reprodução. Todo o trabalho depende da ajuda de outras pessoas que doam rações, produtos de limpeza e medicamentos”, relata. Até mesmo para se manterem elas precisam de ajuda. “Chegamos a ficar nove meses sem luz. Só conseguimos religar em outubro”, revela Juliana.

As cuidadoras acreditam que a melhor saída para o problema dos cães de rua é uma parceria entre o poder público e quem já cuida dos animais. “Porque o canil municipal terá custo com os funcionários e não há garantias de que as pessoas contratadas gostarão de animais. E depois de castrados, os animais voltariam às ruas? Ou seriam sacrificados depois de um tempo?”, questiona.

Segundo a cuidadora, elas já têm os materiais de construção e mão-de-obra para fazer um canil, mas não tem um terreno. “Gostaria de ajudar e cuidar de mais cães se tivesse espaço para isso”, assegura.
Quem quiser doar rações ou materiais de limpeza, ou mesmo adotar um cãozinho, o telefone de contato de Cláudia Juliana Rodrigues Machado é 9904-6780.

Conscientização é fundamental
Os filhotes de cães, em geral, são belos, fofos, brincalhões. Praticamente irresistíveis, não é mesmo? E esse é um dos problemas. “As pessoas levam para casa e cuidam enquanto são filhotes, porém o animal cresce e muitos acabam abandonados porque ficaram muito grandes, comem demais, precisam de atenção”, observa Cláudia Juliana Rodrigues Machado, que cuida de 102 cães.
Para Juliana, é preciso conscientizar a população sobre a responsabilidade de se criar um animal. “Eles serão sempre dependentes. Isso traz obrigações, mas ao mesmo tempo é gratificante. Eles são companheiros, amigos, fiéis. É importante realizar campanhas educativas”, analisa.

Outro ponto nesta questão dos cães de rua é o incentivo à adoção. “Essa campanha educativa poderia incentivar também as pessoas as adotarem um animal. Mas é preciso que a adoção seja controlada. Quem leva o animal tem que assinar um documento se responsabilizando por ele e deveria ser multado se o abandonasse”, propõe.
Uma outra sugestão de Juliana é a formação de ‘padrinhos’ para os cães que estão sob o abrigo de cuidadores. “As pessoas poderiam ajudar a manter os animais. Muitas vezes, gostam dos bichinhos, mas não têm como levá-los para casa. Poderiam doar ração, por exemplo”, sugere.

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