sexta-feira, 2 agosto , 2024
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Buracos e lama incomodam moradores

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Tatiana Dornelles
Tubarão

Com as chuvas das últimas semanas, várias localidades de Tubarão ficaram entre ‘buracos e lamas’. E os que mais sofrem com a situação são os moradores destes lugares, que precisam enfrentar o problema diariamente.
Em Oficinas, mais precisamente no loteamento Panorama (rua Senador Arnor Damiani), a estrada está repleta de lama. “Está um descaso total. Tem buracos, lama e ficou completamente intransitável durante os dias de chuva. Quem não tem carro, sofre”, conta o técnico em informática Rodrigo Ribeiro, morador da comunidade.

Segundo ele, a prefeitura já passou por lá, entretanto, nada resolveu. “Já foi feito abaixo-assinado, mas não deu em nada. Só a entrada para o loteamente tem lajotas, porém, o restante da rua está sem calçar. É lamentável. Tem gente querendo sair de lá por conta da situação”, conta Rodrigo.

Porém, a situação não ocorre somente no loteamento Panorama. Outros bairros foram afetados com as chuvas. Em São Martinho, por exemplo, a reclamação é quanto à rua Sidnei Salésio Stüpp. “Antes das eleições lajotaram cerca de 30 metros e não fizeram mais nada. Hoje, está praticamente intransitável. Será que em um ano não houve tempo para efetuar melhorias?”, indaga o morador Carlos Eduardo Mattos.

Chuvas atrapalham trabalhos da prefeitura
Em grande parte das ruas de chão batido de Tubarão, principalmente as de bastante movimento, o problema é o mesmo. Com as chuvas, surgem os buracos e a lama.
Segundo o secretário de obras da prefeitura, Ancelmo de Bona Mello, está complicado arrumar tudo com as chuvas que não cessam. “Mas trabalhamos segunda-feira e hoje (ontem) em várias localidades com o serviço de patrolamento. Fazemos primeiro as ruas de linha de ônibus, dando prioridade onde o trânsito é intenso. Toda a região é arrumada, principalmente as áreas mais críticas”, explica.

No que se refere ao loteamento Panorama, Ancelmo diz que está programado para hoje. “Levaremos as máquinas, areão e lastrearemos tudo, bem como desobstruiremos caixas com água. Se chover, teremos que adiar para quando parar”, garante.
Já na rua Sidnei Salésio Stüpp, ressalta ele, a pavimentação com lajotas parou devido a um trabalho de drenagem que precisa ser realizado. “A rua está sendo lajotada. Paramos para começar a drenagem”.

Buracos na avenida Nações Unidas já foram cobertos

Capivari de Baixo

No dia 13 deste mês, o Notisul publicou uma matéria que mostrava o problema enfrentado por motoristas que trafegam diariamente pela avenida Nações Unidas, em Capivari de Baixo. Várias reclamações chegaram à redação, uma vez que quase ocorreram acidentes no local devido aos buracos.
A estrada estava precária, com buracos enormes e bem próximos uns dos outros, o que gerava até mesmo insegurança por parte dos condutores, que precisavam desviar ou reduzir a velocidade em determinados locais, como nas proximidades da Tractebel Energia (confira foto abaixo).

Agora, depois da garantia do secretário de obras e viação da prefeitura, Amadeo da Luz, de que iria arrumar, os buracos foram completamente tapados com asfalto. O que atrasou o serviço foi a grande quantidade de chuva ocorrida nas últimas semanas.
Como os buracos que se formaram na avenida eram muito largos e rasos, tapar somente com areão não adiantaria muito, uma vez que as chuvas tirariam tudo novamente. O secretário, então, havia afirmado que se não parasse de chover até a última sexta-feira, os buracos seriam tapados com concreto.

Dia da Consciência Negra: Sim! Nós podemos. Acredite!

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Zahyra Mattar
Tubarão

Amanhã será feriado em apenas 225, de um total de 5.561 municípios do Brasil, segundo levantamento da secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. Mas o dia 20 de novembro significa muito mais que homenagens a um dos mais valentes líderes brasileiro, Zumbi dos Palmares, trata-se também do Dia Nacional da Consciência Negra, quando o Brasil discute o papel no cidadão negro na construção do país.

É um dia de manifestações, debates, palestras e homenagens com o objetivo primordial de libertar do preconceito, que ainda exclui os afrodescendentes. Conforme estatísticas do IBGE, em 2010, a população negra, no Brasil, será superior à branca. Ainda com tanta diversidade, o país é sim uma nação preconceituosa, racista e que não aceitou sua origens. “A luta por igualdade é longa. No período colonial, escravizaram o negro para construir o mundo. Depois veio a abolição, que não teve outro significado a não ser o de colocar na rua o escravo, sem lhe dar a oportunidade tirada ainda no berço. A comunidade negra, que até então só conhecia o trabalho escravo, não teve opção a não ser engrossar as favelas e viver a marginalidade. Ainda hoje, o homem e a mulher negra vivem na base da pirâmide social”, analisa o mestre em educação e vereador tubaronense, Maurício da Silva.

Negro, bem sucedido e um dos defensores mais ferrenhos da manutenção do movimento negro em Tubarão. Orgulhoso de sua origem, o vereador vê na educação a saída para tornar o país mais igualitário. “O Brasil, embora rico, é um dos países mais desiguais do mundo. É necessária a retomada da cultura afro, é preciso contar para as crianças a verdadeira história do Brasil. Aquela em que o negro foi escravizado, mas lutou com sangue e inteligência para conquistar sua liberdade. Não foi um presente da princesa Isabel”, ensina o mestre.

Colégio Gallotti realiza projeto há 13 anos

Tatiana Dornelles
Tubarão

Há 13 anos a escola estadual Senador Francisco Benjamin Gallotti de Tubarão desenvolve, através do professor de história Paulo Henrique Lúcio (Paulão), um projeto sobre o Dia Nacional da Consciência Negra. Sempre em novembro, uma programação é realizada para que os alunos possam refletir a data.
Palestras, apresentações de danças e bate-papo são realizadas com as turmas dos três períodos e, este ano, o evento na escola ocorrerá nesta sexta-feira. “É um dia para promover a reflexão sobre o dia da consciência negra entre os alunos. A luta é, a cada ano, trabalhar nesse momento para tocar na ferida do preconceito. Somos o segundo país com maior número de negros”, explica o professor.

Segundo ele, as pessoas precisam deixar de ver os negros somente como folclore, carnaval. “Os negros querem espaço para mostrar a competência. A capacidade não é questão de cor, é de esforços, de trabalho. E é possível fazer esta mudança a partir do diálogo”, ressalta Paulão.
O professor afirma que as pessoas precisam reconhecer a diferença, trabalhar a diversidade. “É preciso reconhecer a diferença, não tornar todo mundo igual. O preconceito ainda existe sim. Mas não somos iguais e não devemos ser. As pessoas precisam aprender a conhecer o outro e saber conviver com ele. Com isso, teremos menos guerras, menos brigas”, argumenta.

A vitória de Barack Obama nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, reforça Paulão, é uma prova de que é possível modificar a visão quanto aos negros. “Os negros podem estar no poder, trabalhar como gerentes, estar em postos mais altos. Mas precisam de espaço. A vitória de Obama mexeu um pouco com a ótica do negro no poder, está diferente”.

Embora a lei sobre o estudo da África no currículo escolar seja de 2003, o Gallotti já trabalha a questão desde 1995, quando foi desenvolvida a primeira edição do projeto. De lá até hoje, a escola realiza o evento anualmente. “Painéis, culinária do povo africano, palestras, muita coisa foi feita durante estes anos. Os estudantes que já passaram pela escola ainda lembram do projeto. O tempo e a insistência pela realização é para dar visibilidade à cultura do povo afrodescendente”, acrescenta.

Sabe o que os astros guardam para você hoje

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Áries (21/03 a 19/04)
A realidade não é apenas o que podemos provar racionalmente. Você sente coisas que são mais reais do que qualquer explicação lógica. Atenção para com essas percepções que informam intuitivamente a realidade por detrás das aparências.

Touro (20/04 a 20/05)
Você recebe um tipo de informação que não provém da mente racional. Não há como provar se esta percepção está correta, mas a força que exerce sobre seus sentimentos mostra que é real.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
O regente planetário geminiano, Mercúrio, está em aspecto com Netuno, indicando que deve haver cuidado com a tendência à ilusão, enganos, confusão. Segredos e mistérios fazem parte deste momento.

Câncer (22/06 a 22/07)
Dificuldade de comunicar com palavras o que mexe com os sentimentos. Há muitas formas de expressar essa sensibilidade. Com emoção, amor e arte você toca o invisível e expressa o que pulsa em seu coração.

Leão (23/07 a 22/08)
A Lua está em seu signo, sinalizando emoção. Mas há outros posicionamentos astrológicos que mostram dificuldade de compreender questões vinculadas aos sentimentos, à intimidade e aos relacionamentos.

Virgem (23/08 a 22/09)
O contato com as pessoas não se faz unicamente pelo que é expresso, mas principalmente por um tipo de comunicação subliminar, que é facilmente percebida por quem está atento aos sentimentos e à intuição.

Libra (23/09 a 22/10)
Atenção com negócios, principalmente se envolvem a relação afetiva, pois pode haver ilusões e enganos. Procure deixar tudo claro. Você está repensando seus valores emocionais e tudo aquilo que considera prioritário.

Escorpião (23/10 a 21/11)
O planeta Mercúrio, em movimento pelo seu signo, faz contato astrológico com Netuno, indicando sensibilidade e intuição, mas também dificuldade de comunicação e de entendimento racional das situações.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Ouvir a voz interior é necessário, embora ela possa estar sendo confundida com uma espécie de barulho coletivo, de preocupações e situações que envolvem muitas pessoas e que vem coloridas de medo, apreensão e dificuldade de mudar.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Você tende a se sentir confuso sobre seus valores e recursos. Por isso, tenha cuidado ao realizar negócios. O momento atual favorece reconhecer a importância dos valores espirituais e não somente priorizar coisas lógicas e racionais.

Aquário (20/01 a 18/02)
Não banque a vítima, aquariano. Procure compreender o porquê de certos acontecimentos, que mostram a força das emoções e de coisas que estão acima do desejo individual.

Peixes (19/02 a 20/03)
O aspecto astrológico entre Netuno e Mercúrio indica sensibilidade, que pode confundir as coisas, se você não está centrado, procurando respostas fora de si.

Copeiros e garçons são tão importantes quanto bons cozinheiros!

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Num restaurante, em Tubarão, eu, minha esposa e nossas duas filhas. O garçom traz o cardápio e o entrega primeiro para mim! Fiz sinal com o queixo, indicando que ele o levasse primeiro para minha esposa. Ele fez a volta e entregou o cardápio para ela, voltando ao lugar onde estava. Não havia mais ninguém no restaurante. Uma pilha ociosa de cardápios descansava num balcão, mas fiquei sem cardápio. “Será que posso receber um cardápio para poder dialogar sobre o assunto ‘comida’, com minha esposa, munido do mesmo roteiro gastronômico que ela?”, perguntei.

“Ah, sim. É verdade…”, respondeu o garçom, enquanto buscava um cardápio também para mim. Minhas duas filhas, que além de português sabem ler também em italiano, ficaram sem cardápio. “Vai ver que na religião dele mulheres e crianças ainda não são considerados seres humanos”, pensei, tentando rir para não chorar. Bem, após passarmos nossos cardápios para nossas filhas, escolhemos algumas coisas. E os problemas continuaram: ele não conhecia os pratos do cardápio! Seria o mesmo que lecionar sociologia sem saber quem é Max Weber. Pedi ajuda ao cozinheiro, que me explicou tudo muito bem.

Enganam-se os que pensaram mal do garçom. A culpa seria, então, do dono do restaurante? Também não. A culpa é do sistema (como sempre), mas não me refiro ao sistema capitalista. Refiro-me à falta de capitalismo no sistema de formação de mão-de-obra empregado em alguns restaurantes. Ainda há quem pensa que para ser garçom não seria necessário pensamento, mas apenas “treinamento”. Enfiam os funcionários nos famosos cursos de “treinamento” de mão-de-obra. Um amigo me dizia que nem cachorro recebe mais “treinamento”, entendido como adestramento para a realização mecânica de tarefas predeterminadas. Até nos cursos para cachorros exige-se, hoje, criatividade. O cachorro aprende a enfrentar imprevistos, resolvendo problemas sem soluções predeterminadas.

Todavia, para pessoas, ainda há os odiosos cursos “rápidos” de treinamento. O serviço à mesa é muito mais complexo do que pensam os amadores. Servir mal à mesa estraga o bom trabalho feito na cozinha.
Há empresários que investem na estrutura física do restaurante – panelas, cadeiras, ar-condicionado -, mas esquecem as pessoas, as estruturas humanas. “Para que estudar para ser garçom?!”, ouvi de um empresário do turismo. “Basta fazer um cursinho de treinamento em um final de semana”, continuou. Aqui reside o problema. Hoje, para todas as profissões, o mais importante é o pensamento. Não há mais trabalhadores braçais no turismo, gastronomia, comércio. Há, somente, trabalhadores intelectuais. Bons trabalhadores são os trabalhadores intelectuais, em qualquer setor (gastronomia, varejo). Investimento no cérebro é caro, mas é o que conta!

Não serão cursinhos baratos (ou caros) de treinamento de fim de semana que resolverão o problema do atendimento pouco inteligente em restaurantes e lojas. Hoje, em muitos países do mundo, exige-se universidade para tudo, inclusive para ser lixeiro, ou melhor, operador ecológico! Já que o lixo é uma ameaça mais real que a bomba atômica, entenderam que a função social dos operadores ecológicos é tão importante para a saúde quanto a dos médicos. Investir no cérebro, no pensamento criativo é mais caro, mas é a única saída para qualificarmos empresas e cidades.

A minha universidade entendeu isso. Preocupa-se também com a formação inteligente na cozinha e à mesa, preparando seriamente, e longamente (nenhuma preparação séria é curta!), os profissionais que constroem um mundo melhor por meio da comida e do atendimento inteligente à mesa (cultura das boas relações entre copa, cozinha, mesa e clientes). Ainda não temos, infelizmente, um curso superior para operadores ecológicos. Tomara que não esperemos a água chegar ao pescoço para descobrirmos a importância deles. Até porque não se tratará propriamente de “água”.

Preços voltam a melhorar após forte queda

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Wagner da Silva
Braço do Norte

A crise americana afetou o mundo todo. Os bancos cortaram linhas de crédito, os investimentos na indústria recuaram e o preço do dólar teve ligeiro aumento. Com este quadro, o Vale do Braço do Norte também foi afetado, principalmente na suinocultura, já que a região é grande produtora da carne.
Com a ‘quebradeira’ dos grandes bancos mundiais, a carne exportada, com pagamento garantido por estas instituições, retornou ao Brasil. Com isso, na segunda quinzena de outubro, o preço do quilo do suíno, até então tabelado em R$ 3,30, teve queda de 37% e chegou a R$ 2,20. A situação estabilizou, e o valor está em aproximadamente R$ 2,50.

Há alguns dias, o preço teve pequena melhora, e o granjeiro respira mais aliviado. “Os estoques de carne dos países exportadores estão baixos e eles são forçados a comprar. Assim, a nossa carne estocada é novamente comercializada, o que mostra que as exportações já voltam a dar sinais de crescimento”, avalia o presidente regional da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Adir Engel. “Os pequenos e médios frigoríficos mantiveram o abate mesmo com o preço em queda, enquanto os grandes, com maior poder, pagavam menos e estocavam de olho no mercado externo”, acrescenta.

Expectativa para festas de fim de ano são boas
Nas festas de fim de ano, a procura pela carne suína deve aumentar, assim como preço deve chegar mais alto ao frigorífico, cerca de R$ 3,00. “Não dá para se ter uma idéia geral, já que o mercado passou a oscilar constantemente, mas acredito que a procura pelo produto vai aumentar, pois os granjeiros não têm mais sobras de suíno terminado. O preço acredito que deva melhorar”, garante o presidente regional da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Adir Engel.

Porém, por conta de outros fatores, Adir alerta para que a classe tome cuidado. “Por conta do baixo preço e do desestímulo ao plantio do milho, afetará o preço da produção da carne e o mercado poderá ficar ruim a partir de março. Em contrapartida, outros mercados, principalmente na América do Sul, estão sinalizando positivamente para a compra da carne brasileira, o que poderá estabilizar o mercado”, finaliza Adir.

Afogamento em Imbituba: Criança é encontrada morta por surfistas

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Maycon Vianna
Imbituba

A temporada de verão aproxima-se e, consequentemente, aumenta o número de afogamentos nas praias da região. No último sábado, o desaparecimento do pequeno João Vítor Pinheiro, 12 anos, que jogava bola e depois resolveu tomar banho de mar, na Praia do Rosa, terminou de maneira trágica. Ele morreu afogado. No período da tarde, por volta das 16 horas, o corpo da vítima foi encontrado por dois surfistas, já sem os sinais vitais.

Os pais desconfiaram que alguma coisa havia ocorrido. Os bombeiros foram acionados imediatamente para ir à procura do menino. As buscas já iniciaram no mesmo dia do desaparecimento. Com o auxílio de um jet ski, a equipe dos bombeiros fez intensas procuras pela Praia do Rosa, no canto sul. Ontem pela manhã, três soldados efetuaram buscas pela localidade. “Este é o segundo caso de afogamento este ano na Praia do Rosa. Faz três dias que estamos realizando este trabalho e, infelizmente, ele foi encontrado sem vida”, destaca um integrante da equipe de buscas do Corpo de Bombeiros de Imbituba.

O tempo instável, as mudanças repentinas do vento sul para nordeste e o fato de a temperatura da água do mar estar fria (por volta dos 18° C) dificultaram o trabalho dos mergulhadores. “Com as chuvas, aumentou o número de buracos e a correnteza também atrapalhou. Mas pelo fato de a água estar gelada, o corpo tende a ficar submerso, o que atrapalhou para encontrar o corpo da vítima”, relata o especialista em salvamento Carlos Alberto Porto Silva, de Tubarão.
O corpo de João Vítor será sepultado hoje, no cemitério de Imbituba.

Ocorrências nas praias por afogamento preocupam
O número de ocorrências de arrastamento, afogamento com recuperação e mortes, nas últimas dez temporadas (1998/2008) de verão, em Laguna e Imbituba, traz dados alarmantes. Na praia do Mar Grosso, por exemplo, neste período, 39 banhistas foram arrastados; na praia do Gi, sete; e na praia de Imbituba, nove pessoas foram arrastadas pelo mar, mas socorridas pelos guarda-vidas.

O que mais chama a atenção dos bombeiros foi o aumento do número de óbitos: nove banhistas morreram afogados nas praias do Gi, de Itapirubá, no Farol de Santa Marta, nos molhes da Barra, na praia do Sol, na praia do Gravatá e em Imbituba na lagoa do Quintino e na ponte do rio Duna. Segundo o Corpo de Bombeiros de Laguna, os casos de afogamento seguido de morte registrados ocorreram em praias onde não havia posto guarda-vidas.

Os molhes da Barra, na praia do Sol, na praia do Gravatá e em Imbituba na lagoa do Quintino e na ponte do rio Duna.
Para os integrantes do Corpo de Bombeiros de Laguna, os casos de afogamento seguidos de morte registrados ocorrem em praias onde não havia postos.

Possível nova eleição: TSE poderá decidir amanhã

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Amanda Menger
Tubarão

Uma consulta feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE/PI) poderá influenciar a decisão sobre uma segunda eleição ou não em Braço do Norte. A Consulta Administrativa 1.657 trata de um caso semelhante ao do ex-candidato Ademir Matos (PMDB), ocorrido em Pimenteiras, e questiona a possibilidade de ser realizado um novo pleito.

Nos dois casos, os candidatos mais votados tiveram os registros de candidatura rejeitados em todas as instâncias judiciais. Os votos recebidos por eles foram considerados nulos e somaram mais de 50% das intenções do eleitorado.
O TRE/PI questiona ao TSE se deve ou não convocar uma nova eleição, já que o percentual de nulos passa de 50% dos votos. Para a relatora da consulta, ministra Eliana Calmon, a junta eleitoral pode proclamar eleito o candidato que teve a maioria dos votos válidos, mesmo que mais de 50% dos votos tenham sido considerados nulos.

No dia 23 de outubro, a consulta foi julgada pela primeira vez, após o voto da relatora, o ministro Arnaldo Versiani pediu vista. Na sessão da última quinta-feira, o ministro acompanhou o voto de Eliana e, desta vez, quem pediu vista foi o ministro Carlos Ayres Britto, presidente do TSE. Ainda faltam dar o voto os ministros Marcelo Ribeiro, Joaquim Barbosa, Carlos Alberto Menezes Direito e Fernando Gonçalves.
A expectativa, segundo a assessoria do TSE, é que a consulta volte à pauta das sessões amanhã. É possível que após a decisão o tribunal acabe baixando uma resolução para definir de vez os casos em que há uma nova eleição observando os processos de registro de candidatura.

Não há prazo para julgar recurso do PP
Por não concordar com o acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no caso de indeferimento do registro de Ademir Matos (PMDB) de Braço do Norte, o Partido Progressista solicitou ao tribunal embargo de declaração. Com isso, a questão volta a julgamento, porém, não modifica o parecer a respeito do indeferimento do registro.
“O acórdão redigido pelo ministro Joaquim Barbosa não trata de dois pontos que consideramos importantes. Um deles é definir se haverá uma segunda eleição no município. O outro é confirmar se Ademir está inelegível até 2011”, explica o advogado do PP, André Böger e Silva.

A intenção do PP é que o TSE ‘reforme’ o texto do acórdão e que inclua no documento o posicionamento da justiça a respeito dos dois questionamentos. Contudo, não há prazo para que isso ocorra. A expectativa é que, em mais uma semana, o ministro Joaquim Barbosa conclua a sua parte. A partir disto, o caso poderá voltar ao plenário.
A expectativa do tribunal é que todos os processos envolvendo o registro de candidatos, incluindo os embargos de declaração, sejam julgados até o dia 16 de dezembro, ou seja, um dia antes da diplomação dos eleitos.

Entenda os casos
Em Pimenteiras, Piauí, o candidato mais votado a prefeito Francisco Antão Arraes de Carvalho Arraes (PMDB) teve o registro indeferido em todas as instâncias da justiça eleitoral. Ele foi citado na lista do Tribunal de Contas do Estado do Piauí por ter as contas rejeitadas pelo órgão quando era secretário da prefeitura. O TSE considerou que o pedido de revisão do julgamento do TCE não afastava as condições de inelegibilidade prevista na lei complementar 64/1990. Arraes recebeu 3.870 votos, representando 55,81% do eleitorado.

A impugnação do registro de candidatura de Ademir Matos (PMDB), de Braço do Norte, foi solicitada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). A argumentação é que ele foi condenado em um processo ao qual não cabe recurso e, por isso, estaria inelegível até 2011 pela lei complementar 64/1990. Contudo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu uma liminar que suspende a condenação porque Ademir não foi intimado pessoalmente da sentença, o que é necessário neste tipo de processo. O TSE entendeu que a liminar não pode ser aceita porque foi concedida após o pedido de registro. Ademir recebeu 11.249 votos, representando 61,27% do eleitorado.

A Consulta Administrativa 1.657 faz três questionamentos. Primeiro: se a junta eleitoral deve proclamar eleito o candidato que teve a maioria dos votos válidos, mesmo que mais de 50% dos votos tenham sido considerados nulos. Segundo: Caso a resposta seja negativa, o TRE-PI questiona se devem ser convocadas novas eleições. E, por último, para fins de nova eleição: se os votos dados ao candidato sub-judice podem ser somados aos votos nulos decorrentes de manifestação apolítica do eleitor. A ministra relatora do processo, Eliana Calmon, respondeu “sim” à primeira questão, desconsiderou a segunda pergunta e respondeu “não” à terceira.

“Você conhece o verbo pazear? Está no dicionário”

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Tatiana Dornelles
Tubarão

Notisul – Como embaixadora universal da paz, como você vê a violência hoje no Brasil?
Delasnieve
– É decorrência da falta de estrutura familiar, financeira, falta da vida religiosa, de respeito, dignidade, um salário decente com que as pessoas possam sustentar suas famílias, educá-las, vesti-las, transformá-las em cidadãs. E também o consumo exacerbado de drogas de todos os tipos, como químicas, álcool. Isso tem levado a violência ao extremo. Além da própria estruturação governamental, que não consegue transpor este problema. Estamos chegando em alguns estados da federação onde a violência se sobrepõe ao poder constituído, como é o caso do Rio de Janeiro. A estrutura do governo está falha. Alguma coisa tem que ser mudada na estrutura para que realmente possa se combater a violência no seu ponto de origem.

Notisul – O que é feito pela sociedade para mudar esse quadro? Ou as pessoas não estão fazendo?
Delasnieve
– Acredito que existam muitas pessoas fazendo muita coisa em todo o mundo. Aqui no Brasil, também. São focos isolados, mas em um momento vai ver como um rompante, como uma força, e vai sobrepujar toda essa violência. Na verdade, quando o homem conseguir resgatar a sua dignidade, quando pararmos de depender de salário, de ajuda do governo, quando se pagar um salário decente às pessoas, grande parte do problema vai parar de existir. Quando o homem puder, com o seu trabalho, conduzir a sua família e não mais depender de favores de um bolsa disso e uma bolsa daquilo, quando puder concorrer de igual para igual em nível de estudo, aí estaremos exercendo a cidadania com dignidade. Isso, sim, vai servir para diminuir a violência. Aplicar-se em estudo, em educação, nas creches. A criança tem que começar, desde cedo, a ter o melhor para que possa crescer. Além dos direitos, temos obrigações.

Notisul – Há também muita violência nas escolas. O que fazer para minimizar o problema?
Delasnieve
– A gente tem percebido muito isso. A violência na escola começa com uma violência que a gente nem percebe: quando o colega chama você de gorda, de magrela, de quatro-olhos. Porque criança tem essa “maldade” inconsciente. Precisamos fazer com que elas aprendam a conviver entre si. A respeitar os limites. O respeito que se deve ao professor, ao educador, ao colega, isso precisa voltar a ser ensinado nas escolas. O professor tem medo dos alunos, hoje em dia, em muitos casos e com razão. Você não sabe com quem está lidando. Mas é necessário que isso seja debatido e se volte a ter na escola a formação de cidadãos que vão gerir o país de amanhã.

Notisul – Como é o seu trabalho como embaixadora universal da paz?
Delasnieve
– O embaixador universal da paz é um título concedido a qualquer pessoa da sociedade que lute pela paz, pelo meio ambiente, pela solidariedade, pela humanidade. Qualquer cidadão que esteja trabalhando essas áreas. Coisas que digam respeito à humanidade, ao povo, ao ser humano. Fui indicada em 2005 e pertenço ao círculo de embaixadores da paz, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), cuja sede é em Genebra, na Suíça. Todos nós trabalhamos a paz como uma instituição, como algo a ser conquistado, como algo a ser plantado dia a dia. A paz começa em mim, em você, no vizinho, em quem está em nosso lado. E essa paz é a que temos que dividi-la, carregá-la e construí-la. Você conhece o verbo pazear?

Notisul – Não conheço.
Delasnieve
– Pois é. Grande parte dos brasileiros vai morrer sem conhecer o verbo pazear. E está no dicionário. O verbo pazear é o verbo harmonizar, construir a paz. Mas isso também é normal na história da civilização, porque aprendemos a brigar, a conhecer quem foram os grandes heróis de guerra. Procura a rua Madre Tereza de Calcutá, ou rua Irmã Dulce, rua Jesus Cristo, rua Gandhi. Você não acha. São benfeitores da humanidade. Deveríamos, nós, também promover a cultura da paz.

Notisul – Como promover a cultura da paz?
Delasnieve
– Nas escolas, com atos, atitudes, exemplos. A gente cobra mas não dá o exemplo do trabalho feito. Aprendendo a conjugar o verbo pazear, no presente do indicativo, ajudará. A paz futura dependerá da paz presente. Essa é a norma que idealiza esse trabalho que fazemos pelo país todo, onde somos convidados. No meu estado, Mato Grosso do Sul, trabalhamos. Temos a Carta da Paz, que fizemos junto com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e já ultrapassou fronteiras. Foi lida no Fórum Mundial da Paz no Quênia, na África. É um grito nosso. Precisamos de uma escola de paz, onde nós venhamos a aprender como fazer a paz, como praticar essa utopia, como torná-la real. Trabalhamos com poesias, com música, palestras, encontros. Quanto mais pessoas virem a gente fazer alguma coisa, mais exemplos estaremos levando às crianças e à coletividade.

Notisul – O mundo fala de paz, mas há muitas guerras. Como você vê essa disparidade?
Delasnieve
– Fico preocupada com o presidente Barack Obama (eleito nos Estados Unidos). Não sei como ele vai conseguir cumprir o que ele prometeu, porque não depende só dele. Assim como não depende dos países a matéria paz. Tem vários interesses econômicos e financeiros atrás disso. Por exemplo: a guerra do Iraque todo mundo sabe que é a guerra do petróleo. Existiu ou existem armas químicas? Até agora ninguém ouviu falar. É uma grande incógnita. Mas a violência lá fora é igual aqui. No Brasil, não tem guerra civil, mas morre muito mais gente aqui do que em uma guerra do Iraque. Morre gente de acidente de trânsito, assassinatos nos morros. A guerra civil que nós vivemos, que não é declarada, é muito maior do que a declarada, como a do Iraque, a do Afeganistão. As pessoas morrem aqui dia a dia, sem saber por que. O que está acontecendo? É a mesma coisa na África, onde as pessoas morrem de fome. São violências que vamos ter que tratar um dia. Fazemos uma rede mundial de pessoas sonhadoras que com a palavra possam ajudar a mudar essa situação.

Notisul – O que é Poetas del Mundo para as Américas?
Delasnieve
– Essa entidade que se encontra hoje em 116 países. Pensamos pela poesia modificar esse estado de coisa que a gente acabou de falar. A minha poesia é a biopoesia (poesia da vida). Claro que também falo de dor-de-cotovelo, de tristeza, de amor. Temos levado essa nossa forma de pensar às pessoas através da poesia. E estamos tentando fazer chegar a todos os continentes a palavra do poeta em favor do desaquecimento global, da união dos povos, do extermínio da fome, da miséria. Temos como parâmetro de trabalho as oito metas do milênio da ONU. Tem surtido efeito bom. Temos mais de 4,5 mil poetas pelo mundo todo. Desse total, 1,6 mil são brasileiros. E me honraram com a nomeação de ser a embaixadora do Brasil.

Notisul – Você já foi premiada…
Delasnieve
– Ano passado, fui premiada pela Academia Francesa de Ciências e Letras com medalha de prata pela solidariedade e na literatura. Com isso, obtive uma obra minha toda traduzida para o francês e deve ser lançada em 2009 pela Academia de Letras de lá e isso é o sonho de todo o escritor: ser lançado na França. O prêmio me deixou muito motivada, honrada, feliz, porque é um reconhecimento que você nem espera e vem perante o seu trabalho. Escrevo poemas, prosas, crônicas… Mas gosto mesmo é de poesia. Meu campo é esse.

Notisul – O que você diria às pessoas que querem promover a paz?
Delasnieve
– Convidamos a todos a conjugar o verbo pazear. É fácil conjugar no presente do indicativo: eu pazeio, tu pazeias, ele pazeia, nós pazeamos, vós pazeais, eles pazeiam. Eu me harmonizo contigo. Essa é a nossa proposta, é a nossa vontade, é nosso desejo. É uma utopia? Pode até ser. Mas de grandes sonhos surgem grandes realizações. Todos podem sonhar o mesmo sonho: construir a paz.

Copa Santa Catarina: A segunda chance do Atlético Tubarão

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

Com a concretização do que o Atlético Tubarão queria (sábado, Chapecoense e Joinville empataram em 2 a 2), a esperança de uma classificação para a final da Copa Santa Catarina se mantém viva. Mas agora não tem mais como errar. No jogo desta noite, o primeiro do returno, há apenas uma opção: vencer.
Às 18h15min, o time de Tubarão entra em campo para enfrentar mais uma vez a Chapecoense, no Domingos Gonzales. O confronto será transmitido pelo SBT local.
Os adversários, que estão na cidade desde o fim de semana, praticamente dividem a liderança com Joinville porque as duas equipes possuem cinco pontos. Mas o time do Oeste está na desvantagem por causa do número de gols pró.

“O empate nos favoreceu e agora só depende de nós. Temos que buscar a vitória nestes dois últimos jogos. Acho que o grupo está nivelado e as dispensas de sexta-feira não irão nos afetar. O treinador conseguiu trabalhar bem isso”, diz o lateral esquerdo Raniei.
O treinador Marcelo Cabo não conta detalhes da formação do time. Nos últimos dias, trabalhou com dois sistemas táticos e duas equipes bastante distintas. Por isso que definirá somente antes do confronto, principalmente pelo fato de o adversário estar na cidade.

“Tive que montar um quebra-cabeça nestes últimos dias (por causa da dispensa de seis jogadores). Mas o time está focado para a partida. Sabe da responsabilidade e a oportunidades que recebemos com o empate no sábado”. Perguntado se poderia, pelo menos, falar o nome dos jogadores que começariam a partida, Marcelo preferiu manter o segredo.

Canil municipal: Projeto de Itajaí poderá servir de exemplo

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Amanda Menger
Tubarão

A construção de um canil municipal em Tubarão não será apenas uma promessa de campanha. A garantia é do prefeito eleito Manoel Bertoncini (PSDB). Mesmo afastado para um tratamento de saúde (confira mais na página 3), Dr. Manoel já prepara os primeiros passos de seu governo. Um de seus assessores, Evaldo Tonelli, cuida deste projeto. “Visitei o canil mantido pela prefeitura de Itajaí e queremos fazer em Tubarão algo semelhante. Eles enviarão nos próximos dias um projeto de engenharia e os valores gastos para a construção para termos uma base”, revela Evaldo.

O canil de Itajaí tem espaço para abrigar 300 cães, 38 gatos e 25 equinos. A área destinada aos animais pertence à prefeitura e fica afastada do centro da cidade. “Queremos também um local distante, sem vizinhos, para que as pessoas não fiquem incomodadas com os ruídos. A prefeitura tem um terreno nos fundos do cemitério Horto dos Ipês, vamos avaliar a possibilidade de fazer o canil lá”, reafirma o assessor.

Por dia, são consumidos 50 quilos de ração. Nove funcionários trabalham no canil e o custo mensal gira em torno de R$ 53 mil. “A nossa preocupação é este custo de manutenção. Porque talvez seja necessário um espaço para mais animais. Em Itajaí, já abrigaram mais cães, com o tempo diminuiu porque os animais doados foram castrados”, observa Evaldo.

A intenção é que o projeto, com estimativa de custos (para execução e manutenção) esteja concluído até o fim deste ano. “Vamos adiantar o que for possível. Depois, o projeto precisa seguir um trâmite burocrático, analisado pela secretaria de planejamento da prefeitura, além da licitação para contratar a empresa. O compromisso do Dr. Manoel é que nos primeiros meses de governo essa questão esteja resolvida”, assegura Evaldo.

Encontro
O grupo de voluntários do Movimenta-cão realiza hoje, às 19h30min, na sede da Amurel, o terceiro encontro. O objetivo da reunião é organizar os grupos de trabalho para pôr em prática as ações sugeridas nas outras assembléias.
Entre as atividades propostas, está a de cadastro/controle; mídia e divulgação; arrecadação/doações; distribuição e convênios.

Informações são tatuadas na orelha dos animais
O abandono de animais não é um problema isolado de Tubarão. Pelo contrário. Diversas cidades de Santa Catarina procuram uma solução. Em Itajaí, o canil abriga cães, gatos e cavalos. O modelo adotado lá poderá servir de exemplo para a Cidade Azul.

Um dos diferenciais do trabalho de Itajaí é a organização do espaço. “Os animais são divididos entre as espécies, machos e fêmeas, mas também entre filhotes e adultos, sendo que os adultos são pelo porte: pequeno, médio e grande. Já os cães agressivos, com comportamento instável, ficam em um outro espaço, para evitar brigas entre eles”, explica Evaldo Tonelli, assessor do prefeito eleito de Tubarão, Dr. Manoel Bertoncini.

Segundo Evaldo, não há um prazo para que os animais fiquem abrigados. “Em Itajaí, não há limite, mas há uma rotatividade porque eles são adotados. A maioria dos animais chega ao canil porque as pessoas ligam para lá pedindo para buscá-los, mas eles também tem um veículo utilizado como carrocinha”, afirma.
Os animais que chegam ficam em uma espécie de quarentena. Eles são isolados dos demais e passam por exames médicos e por um banho. Só então são encaminhados para uma das baias, seguindo critérios de comportamento e porte.

A esterilizarão ocorre quando os bichinhos são doados. “Isso evita que os custos sejam ainda maiores e que o animal passe por uma cirurgia às vezes sem necessidade. Os dados do animal e do novo dono são cadastradas em um sistema que gera uma espécie de código, que é ‘tatuado’ na orelha do animal. Assim é possível saber de quem era o animal que foi abandonado”, diz Evaldo.

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