sexta-feira, 2 agosto , 2024
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“Quero contribuir com a minha cidade”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – O seu envolvimento com a política não é algo novo. Desde quando participa mais ativamente?
Dionísio
– Sou filiado ao Partido Progressista desde a década de 80. Entendo que o cidadão precisa envolver-se com as coisas que acontecem em sua comunidade. Sempre estive envolvido com as questões envolvendo a agricultura, até porque sou médico veterinário; depois, me envolvi com questões do meu bairro, o Monte Castelo, consequentemente, também a cidade, com a região. Entendo que a produção e aplicação das leis pelo poder público norteia os destinos da sociedade, então, participar faz parte das obrigações do cidadão.

Notisul – E por que disputar uma vaga na câmara de vereadores? Seu nome chegou a mencionado para compor a majoritária…
Dionísio
– Atendendo a um pedido do deputado estadual e presidente estadual do PP, Joares Ponticelli, e do secretário nacional de saneamento básico, Leodegar Tiscoski, resolvi participar do processo de reestruturação do partido. Na visão deles, naquele momento, o PP estava desunido. Após a eleição do novo diretório, surgiu a necessidade de apontar nomes para serem candidatos à majoritária. Eu prontamente disse que o partido não ficaria sem candidato, se houvesse a necessidade estaria à disposição. Começamos a discutir isso dentro do partido e outros nomes surgiram, como o nome do vice-prefeito eleito, Felippe Luiz Collaço, o Pepê, do vereador José Luiz Tancredo e do secretário de educação, José Santos Nunes. Na sequência, o partido definiu por manter a coligação com o PSDB, então, a pedido da classe que eu represento, os agricultores, empresários, amigos e familiares, disputei a câmara de vereadores e fui eleito.

Notisul – A diferença de votos entre Dr. Manoel e Genésio foi exatamente a que as pesquisas apontavam. Como você vê esse resultado? O que contribui para a vitória?
Dionísio
– Vejo como algo normal. O mundo tem passado por uma evolução grande e rápida com o desenvolvimento tecnológico, e isso também influencia na modernização de idéias. Nesta eleição, sobretudo, a chapa formada por Dr. Manoel e Pepê representava, se não na totalidade, mas a expressão desta tendência mundial e a sociedade percebeu isso. Associe-se a isso a exposição na mídia, e a televisão com a propaganda eleitoral transmitida pela Unisul TV foi importantíssima. Esta exposição demonstrou claramente o que essa chapa estava muito mais adequada para o momento político e social que se vive.

Notisul – A câmara de vereadores passou por uma renovação de 60%. Isso também faz parte desse contexto de idéias e modernização política?
Dionísio
– Sim, faz parte. Eu defendo um limite no número de mandatos também para o legislativo, inclusive para senador: como o mandato é de oito anos, não deveria ter reeleição. Todos nós temos um limite de capacidade, de inovação e até mesmo do exercício de algumas funções. Há um desgaste natural. Entendo que todo cargo deveria ter um limitador. Por outro lado, a sociedade também tem a prerrogativa de criar este limitador por si só, reelegendo ou não. A renovação é, dentro desta visão de idéias e do mundo globalizado, algo salutar. Os seis novos vereadores irão emprestar o seu conhecimento, a sua experiência, para que Tubarão possa crescer, desenvolver-se.

Notisul – Você é a favor da reforma política? Em quais aspectos?
Dionísio
– A fidelidade partidária é essencial. Acredito que é possível em situações específicas a mudança de partido. É preciso que exista realmente uma ideologia política e que o programa dos partidos seja seguido no comportamento e procedimentos dos políticos. Além disso, é preciso repensar a distribuição da representação. O voto distrital é fundamental para que não tenhamos uma concentração de representantes de uma região em detrimento de outra. Essas duas questões são básicas.

Notisul – Para 2010, qual o cenário que se desenha?
Dionísio
– Muito equilibrado no estado. Temos aí pelo menos cinco partidos em condições de fazer o governador: PP, PMDB, PT, DEM e PSDB. Isso demonstra um equilíbrio de forças. Acredito que a eleição se ganha no amarrar e não no correr. Espero que o meu partido esteja no poder a partir de 2011 e, para isso, será preciso compor muito bem. Em um primeiro momento, acredito que a maioria dos partidos sairá de chapa pura, ou com coligações com partidos menores.
Notisul – Há possibilidade de Ponticelli fazer parte desta majoritária?
Dionísio – Sim. Quem sabe ele possa ser um candidato a governador, a vice. Quando o comando do estado estava com o casal Amin (Esperidião e Ângela), a região da Grande Florianópolis foi beneficiada, com um grande crescimento econômico. Quando o domínio político passou para Joinville, com o atual governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), nós vimos quanto o governo do estado investe naquela região e também em Criciúma, já que o vice-governador no primeiro mandato, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), é daquela cidade, e como hoje se investe na região do Vale do Itajaí e Balneário Camboriú, porque é a região do atual vice, Leonel Pavan (PSDB). Por isso, temos que apoiar uma candidatura que tenha na majoritária alguém da nossa região. É fundamental para o desenvolvimento da região.

Notisul – Como estão os arranjos para a formação do secretariado municipal? O seu nome tem sido cotado para a secretaria da agricultura. Se convidado, aceitará?
Dionísio
– Confesso que em uma conversa totalmente informal, ainda durante a campanha, comentamos sobre isso. Eu deixei claro que, em função das minhas atividades profissionais na Copagro, não teria como conciliar uma secretaria. Além disso, fui eleito para ser vereador. Na última semana, Dr. Manoel disse que esse assunto será tratado a partir de dezembro, mas que os partidos fossem pensando em nomes e cargos. Mas antes ainda é preciso definir qual a estrutura da prefeitura, o número de secretarias que serão mantidas.

Notisul – Poderemos então ter uma redução do número de secretarias?
Dionísio
– Se esta proposta for encaminhada à câmara de vereadores, terá o meu apoio. Defendo que se reduza o número de agentes políticos dentro da administração municipal. Defendo também a criação efetiva e implementação de três fundações municipais. Parece-me inclusive que uma delas já foi criada, a de cultura, mas ainda não foi implantada devido à reforma do prédio da antiga rodoviária. As outras duas são de esportes e de meio ambiente. Tem que ser uma instituição com poder, força, orçamento, para fazer as ações necessárias, inclusive licenciando e controlando atividades não feitas nem pela Fatma e nem pelo Ibama: como as oficinas mecânicas e os ferros-velhos.

Notisul – Você tem acompanhado as reuniões do Movimenta-Cão como cidadão. Qual é a solução para o problema dos cães de rua?
Dionísio
– É um problema sério e que precisa ser encarado de frente. Tem a questão da segurança, da saúde pública, porque os animais podem transmitir doenças comuns aos homens e animais. Por outro lado, tenho muita preocupação com a criação de um canil público. Essa é uma atividade relativamente nova no Brasil e a grande maioria dos municípios não tem canil. Se você é de uma cidade periférica a Tubarão e sabe que o seu cão será recolhido e bem tratado aqui, corremos o risco de ‘despacharem’ os animais para cá. E aí não tem como dimensionar um canil para atender a tudo isso, e vira um ’depósito’ de animais. A sociedade não está conscientizada e não sei se estará algum dia para aceitar a eutanásia dos animais, duvido que ela concorde. Ainda há um gasto público para manter a estrutura. Será que a sociedade está disposta a pagar por isso? Defendo uma ação mista. A sociedade organizada através de associações não-governamentais com participação no controle, gestão e parte financeira do poder público.

Notisul – Quais os primeiros projetos, idéias que pretende levar à discussão na câmara?
Dionísio
– Defendo algumas bandeiras que passam pelo desenvolvimento econômico, com equilíbrio social e respeito ambiental. Além disso, defendo na área ambiental quatro pontos: a criação da Fundação Municipal de Defesa do Meio Ambiental; a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto; o início dos estudos e implantação do projeto lixo zero – a intenção é que todo o lixo produzido seja reciclado. O quarto ponto é a criação de áreas de reserva municipal, onde tenhamos as áreas de preservação permanente (APPs), mas não aquela que se prega – eu acho uma hipocrisia ‘margem de rio e várzea proteger 50 metros, 100 metros, aquilo só serve para proteger as barrancas do rio. As APPs são importantes para rios de declives e montanhas, e acho que deve ser preservado até mais do que os 20% previstos no Código Florestal, se for possível 30%, 40% que se preserve para que tenhamos a recarga dos aquíferos e assim tenhamos a manutenção das nascentes para que tenhamos água de qualidade e em quantidade para esta e as próximas gerações.

O SOS e o satélite

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SOS é a sigla que, telegrafada no código Morse, durante o século passado, salvou da morte milhares de pessoas, nos afundamentos de centenas de navios. Muitos desses desastres não ocorreram porque, com o sinal de SOS, outros navios eram alertados quanto a situações de perigo ou emergência, seja em relação a temporais ou à presença de icebergs e outros obstáculos.

A escolha das letras aconteceu por conta da facilidade de enviá-las e reconhecê-las, mesmo por operadores sem treinamento em código Morse. A sigla consiste de três pontos (a letra “S”), três traços (a letra “O”” e novamente três pontos (…—…), sem os espaços que o código Morse normalmente intercala entre as letras.
Instituído pelo governo alemão nos seus regulamentos de rádio, em abril de 1905, foi adotado como padrão mundial na 2ª Convenção Internacional de Radiotelegrafia, em novembro de 1906, começando a ser usado, de fato, há 100 anos, a partir de julho de 1908.

Até então, no mar, os navios em perigo pediam por socorro usando as iniciais CQD. CQ era o sinal usado para chamar todas as estações, e D era a letra acrescentada para indicar “distress”, aproximadamente “situação de perigo”.
Em função dos avanços tecnológicos, que hoje permitem rastreamento por satélite, o velho SOS foi oficialmente aposentado às 23:59 UTC do dia 31 de janeiro de 1999, quando a Rádio Melbourne realizou a transmissão final em código Morse ao seu Serviço Móvel Marítimo.

Thomas Huxley, avô do também notável escritor Aldous Huxley, cunhou uma frase, em seu livro Collected Essays, Biogenesis and Abiogenesis, que se tornou justamente célebre: “A grande tragédia da ciência: o massacre de uma bela hipótese por parte de um horrível fato”. Esta frase encaixa-se perfeitamente nas versões que foram dadas para explicar o significado da sigla, dando-se ao SOS as mais diversas origens.

Diferentemente das inúmeras e “belas hipóteses” correntes na internet, como “Save Our Souls” (salvem nossas almas); “Save Our Ships” (salvem nossos navios); “Survivors On Ship” (sobreviventes no navio); “Save Our Sailors” (salvem nossos marujos); ou “Stop Other Signals” (parem outros sinais), o “horrível fato”, a que se refere, no caso, Thomas Huxley, resume-se a pontos e traços, cuja facilidade de transmissão irradiou-se da Alemanha para o mundo inteiro.

Os adeptos das “belas hipóteses” também gostam de afirmar que o sinal de SOS foi usado pela primeira vez no naufrágio do Titanic, na madrugada entre os dias 14 e 15 de abril de 1912, quando esse tipo de transmissão já funcionava há quatro anos! Mais uma vez, o “horrível fato” é menos charmoso. O primeiro navio a enviar um SOS via rádio foi o incógnito e sem-graça Arapahoe, em 11 de agosto de 1909, quando estava perdido em Cape Hatteras, North Carolina, nos EUA.

Para a filósofa Marilena Chauí, a ciência “é um instrumento capaz de transformar os mistérios da realidade numa realidade sem mistérios”. No entanto, nesse processo de desencantamento, perde-se algo, abdica-se da inocência, da fantasia, troca-se a poesia pela prosa, o lúdico perde para o concreto, a magia cede à razão.
Pensando bem, melhor assim…

“Quero contribuir com a minha cidade”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – O seu envolvimento com a política não é algo novo. Desde quando participa mais ativamente?
Dionísio
– Sou filiado ao Partido Progressista desde a década de 80. Entendo que o cidadão precisa envolver-se com as coisas que acontecem em sua comunidade. Sempre estive envolvido com as questões envolvendo a agricultura, até porque sou médico veterinário; depois, me envolvi com questões do meu bairro, o Monte Castelo, consequentemente, também a cidade, com a região. Entendo que a produção e aplicação das leis pelo poder público norteia os destinos da sociedade, então, participar faz parte das obrigações do cidadão.

Notisul – E por que disputar uma vaga na câmara de vereadores? Seu nome chegou a mencionado para compor a majoritária…
Dionísio
– Atendendo a um pedido do deputado estadual e presidente estadual do PP, Joares Ponticelli, e do secretário nacional de saneamento básico, Leodegar Tiscoski, resolvi participar do processo de reestruturação do partido. Na visão deles, naquele momento, o PP estava desunido. Após a eleição do novo diretório, surgiu a necessidade de apontar nomes para serem candidatos à majoritária. Eu prontamente disse que o partido não ficaria sem candidato, se houvesse a necessidade estaria à disposição. Começamos a discutir isso dentro do partido e outros nomes surgiram, como o nome do vice-prefeito eleito, Felippe Luiz Collaço, o Pepê, do vereador José Luiz Tancredo e do secretário de educação, José Santos Nunes. Na sequência, o partido definiu por manter a coligação com o PSDB, então, a pedido da classe que eu represento, os agricultores, empresários, amigos e familiares, disputei a câmara de vereadores e fui eleito.

Notisul – A diferença de votos entre Dr. Manoel e Genésio foi exatamente a que as pesquisas apontavam. Como você vê esse resultado? O que contribui para a vitória?
Dionísio
– Vejo como algo normal. O mundo tem passado por uma evolução grande e rápida com o desenvolvimento tecnológico, e isso também influencia na modernização de idéias. Nesta eleição, sobretudo, a chapa formada por Dr. Manoel e Pepê representava, se não na totalidade, mas a expressão desta tendência mundial e a sociedade percebeu isso. Associe-se a isso a exposição na mídia, e a televisão com a propaganda eleitoral transmitida pela Unisul TV foi importantíssima. Esta exposição demonstrou claramente o que essa chapa estava muito mais adequada para o momento político e social que se vive.

Notisul – A câmara de vereadores passou por uma renovação de 60%. Isso também faz parte desse contexto de idéias e modernização política?
Dionísio
– Sim, faz parte. Eu defendo um limite no número de mandatos também para o legislativo, inclusive para senador: como o mandato é de oito anos, não deveria ter reeleição. Todos nós temos um limite de capacidade, de inovação e até mesmo do exercício de algumas funções. Há um desgaste natural. Entendo que todo cargo deveria ter um limitador. Por outro lado, a sociedade também tem a prerrogativa de criar este limitador por si só, reelegendo ou não. A renovação é, dentro desta visão de idéias e do mundo globalizado, algo salutar. Os seis novos vereadores irão emprestar o seu conhecimento, a sua experiência, para que Tubarão possa crescer, desenvolver-se.

Notisul – Você é a favor da reforma política? Em quais aspectos?
Dionísio
– A fidelidade partidária é essencial. Acredito que é possível em situações específicas a mudança de partido. É preciso que exista realmente uma ideologia política e que o programa dos partidos seja seguido no comportamento e procedimentos dos políticos. Além disso, é preciso repensar a distribuição da representação. O voto distrital é fundamental para que não tenhamos uma concentração de representantes de uma região em detrimento de outra. Essas duas questões são básicas.

Notisul – Para 2010, qual o cenário que se desenha?
Dionísio
– Muito equilibrado no estado. Temos aí pelo menos cinco partidos em condições de fazer o governador: PP, PMDB, PT, DEM e PSDB. Isso demonstra um equilíbrio de forças. Acredito que a eleição se ganha no amarrar e não no correr. Espero que o meu partido esteja no poder a partir de 2011 e, para isso, será preciso compor muito bem. Em um primeiro momento, acredito que a maioria dos partidos sairá de chapa pura, ou com coligações com partidos menores.
Notisul – Há possibilidade de Ponticelli fazer parte desta majoritária?
Dionísio – Sim. Quem sabe ele possa ser um candidato a governador, a vice. Quando o comando do estado estava com o casal Amin (Esperidião e Ângela), a região da Grande Florianópolis foi beneficiada, com um grande crescimento econômico. Quando o domínio político passou para Joinville, com o atual governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), nós vimos quanto o governo do estado investe naquela região e também em Criciúma, já que o vice-governador no primeiro mandato, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), é daquela cidade, e como hoje se investe na região do Vale do Itajaí e Balneário Camboriú, porque é a região do atual vice, Leonel Pavan (PSDB). Por isso, temos que apoiar uma candidatura que tenha na majoritária alguém da nossa região. É fundamental para o desenvolvimento da região.

Notisul – Como estão os arranjos para a formação do secretariado municipal? O seu nome tem sido cotado para a secretaria da agricultura. Se convidado, aceitará?
Dionísio
– Confesso que em uma conversa totalmente informal, ainda durante a campanha, comentamos sobre isso. Eu deixei claro que, em função das minhas atividades profissionais na Copagro, não teria como conciliar uma secretaria. Além disso, fui eleito para ser vereador. Na última semana, Dr. Manoel disse que esse assunto será tratado a partir de dezembro, mas que os partidos fossem pensando em nomes e cargos. Mas antes ainda é preciso definir qual a estrutura da prefeitura, o número de secretarias que serão mantidas.

Notisul – Poderemos então ter uma redução do número de secretarias?
Dionísio
– Se esta proposta for encaminhada à câmara de vereadores, terá o meu apoio. Defendo que se reduza o número de agentes políticos dentro da administração municipal. Defendo também a criação efetiva e implementação de três fundações municipais. Parece-me inclusive que uma delas já foi criada, a de cultura, mas ainda não foi implantada devido à reforma do prédio da antiga rodoviária. As outras duas são de esportes e de meio ambiente. Tem que ser uma instituição com poder, força, orçamento, para fazer as ações necessárias, inclusive licenciando e controlando atividades não feitas nem pela Fatma e nem pelo Ibama: como as oficinas mecânicas e os ferros-velhos.

Notisul – Você tem acompanhado as reuniões do Movimenta-Cão como cidadão. Qual é a solução para o problema dos cães de rua?
Dionísio
– É um problema sério e que precisa ser encarado de frente. Tem a questão da segurança, da saúde pública, porque os animais podem transmitir doenças comuns aos homens e animais. Por outro lado, tenho muita preocupação com a criação de um canil público. Essa é uma atividade relativamente nova no Brasil e a grande maioria dos municípios não tem canil. Se você é de uma cidade periférica a Tubarão e sabe que o seu cão será recolhido e bem tratado aqui, corremos o risco de ‘despacharem’ os animais para cá. E aí não tem como dimensionar um canil para atender a tudo isso, e vira um ’depósito’ de animais. A sociedade não está conscientizada e não sei se estará algum dia para aceitar a eutanásia dos animais, duvido que ela concorde. Ainda há um gasto público para manter a estrutura. Será que a sociedade está disposta a pagar por isso? Defendo uma ação mista. A sociedade organizada através de associações não-governamentais com participação no controle, gestão e parte financeira do poder público.

Notisul – Quais os primeiros projetos, idéias que pretende levar à discussão na câmara?
Dionísio
– Defendo algumas bandeiras que passam pelo desenvolvimento econômico, com equilíbrio social e respeito ambiental. Além disso, defendo na área ambiental quatro pontos: a criação da Fundação Municipal de Defesa do Meio Ambiental; a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto; o início dos estudos e implantação do projeto lixo zero – a intenção é que todo o lixo produzido seja reciclado. O quarto ponto é a criação de áreas de reserva municipal, onde tenhamos as áreas de preservação permanente (APPs), mas não aquela que se prega – eu acho uma hipocrisia ‘margem de rio e várzea proteger 50 metros, 100 metros, aquilo só serve para proteger as barrancas do rio. As APPs são importantes para rios de declives e montanhas, e acho que deve ser preservado até mais do que os 20% previstos no Código Florestal, se for possível 30%, 40% que se preserve para que tenhamos a recarga dos aquíferos e assim tenhamos a manutenção das nascentes para que tenhamos água de qualidade e em quantidade para esta e as próximas gerações.

Copa Santa Catarina: Um jogo apenas para terminar tudo

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

Apenas para cumprir tabela, o Atlético Tubarão entra em campo pela última vez para disputar a terceira rodada do returno da Copa Santa Catarina, neste sábado, às 18 horas, contra o Joinville, no norte do estado. O confronto, que inicialmente seria domingo, foi antecipado pela Federação Catarinense de Futebol em comum acordo pelos dois clubes.

O Atlético Tubarão entrou na competição pressionado pela federação. Em alguns dias, montou o time. O resultado foi este: três jogos e três derrotas. No meio disso tudo, uma atuação irregular nos confrontos, dispensa de seis jogadores em um único dia e a saída de Thiago Coimbra, filho de Zico. Ele seria uma das principais apostas dos dirigentes para atrair investimentos em marketing.

Sem pontuar na competição, o técnico Marcelo Cabo deseja vencer pelo menos uma partida. Mas não será fácil. O Joinville briga com a Chapecoense pela liderança do grupo B e, consequentemente, a classificação à final da Copa Santa Catarina. Os donos da casa possuem cinco pontos; já o time do oeste, oito.

Na tarde desta sexta-feira, o técnico preferiu ter uma conversa com os atletas por causa das chuvas que alagaram o campo do estádio Domingos Gonzales. “Treinamos na quinta-feira e achei melhor poupá-los de outro hoje (sexta-feira). Temos que evitar que algum jogador se machuque e fique impossibilitado de atuar”, justifica.

“Chove chuva”: Cronograma de obras está comprometido

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Amanda Menger
Tubarão

O mau tempo que se ‘instalou’ em Santa Catarina nas últimas semanas provoca prejuízos na infra-estrutura e atrapalha o andamento de obras. Em alguns casos, como a duplicação da BR-101, os serviços de terraplanagem e pavimentação estão suspensos.

“É impossível fazer a terraplanagem e pavimentação com este tempo. O solo precisa estar seco para que estes trabalhos sejam feitos. Mas, de certa forma, o cronograma não está atrasado, mesmo com toda esta chuva. As empresas estão dando prioridade a outros serviços, como a fabricação de caixaria e a concretagem”, afirma a assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit).

Uma avaliação sobre o andamento da obra será divulgando na primeira quinzena de dezembro. “Só com este relatório, será possível ter idéia do que será efetivamente entregue neste ano, até porque em algumas áreas a duplicação está concluída, mas faltam pequenos detalhes para que sejam liberadas ao tráfego de veículos”, adianta a assessoria do órgão.

As chuvas favorecem o aparecimento de buracos, principalmente na pista antiga da rodovia. Nestes casos, a operação tapa-buracos é feita com maior frequência. Nas estradas estaduais, até esta sexta-feira, não foram registrados problemas com buracos. De qualquer forma, segundo o Departamento Estadual de Infra-estrutura (Deinfra), a manutenção é feita sempre que ocorrem problemas.

Prefeitura de Tubarão também enfrenta problemas
As obras realizadas pela prefeitura de Tubarão também são afetadas pelo excesso de chuva. Entre os trabalhos que foram suspensos estão os de drenagem, pavimentação asfáltica e calçamento com lajotas.
“Não é possível trabalhar com estas condições. O solo está molhado e não temos como fazer os serviços. Temos feito alguns reparos em bueiros, patrolando algumas vias no interior, mas até isso é difícil. É fazer pela manhã e a chuva da tarde estraga tudo. Acaba sendo perda de tempo e de dinheiro público”, justifica o secretário de obras da prefeitura, Anselmo de Bona Melo.

Os 63 dias de chuvas praticamente ininterruptos atrasaram o cronograma de obras da administração municipal. “Estamos calçando 14 ruas com lajotas. Se não fosse o tempo, poderíamos ter terminado essas e começado outras dez. Dificilmente, vamos conseguir mexer nestas que faltam até o fim do ano. Para cada dia de chuva, é preciso um de sol para mexer no solo”, explica Anselmo.
Na avenida Pedro Zapellini, por exemplo, os trabalhos de pavimentação asfáltica estão paralisados e ainda há muita coisa a ser feita. “Temos que retirar as lajotas de uma das vias e, na outra, ainda estamos na base. Ainda vão algumas semanas, isso se o tempo colaborar”, afirma o secretário.

Economia regional: Tubarão já gerou 1.578 postos de emprego no ano

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Amanda Menger
Tubarão

Santa Catarina foi o estado que mais gerou empregos em outubro na região sul: 8.976. Destes postos, 163 foram criados em Tubarão. No ano, o saldo é positivo na Cidade Azul: 1.578 vagas. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, e foram divulgados esta semana.

No estado, o setor que mais criou oportunidades foi o de agropecuária, com 3.360 vagas. Em Tubarão, esta área da economia não é expressiva, gerou apenas um emprego em outubro. De janeiro a outubro, foram mais dez vagas.
Na categoria de serviços, Santa Catarina registrou um crescimento de 2.289 vagas em outubro, destas, 13 foram em Tubarão. De janeiro até outubro, o setor gerou 610 empregos e é a área recordista na cidade. No acumulado de 12 meses, este também foi o setor que mais cresceu: 516 vagas.

O comércio é o terceiro setor no ranking do estado com 2.554 empregos. A Cidade Azul contribuiu com 83 vagas em outubro. O setor que mais demitiu no mês passado foi a construção civil, que fechou 12 vagas de trabalho. No ano, contudo, o setor que mais ‘encolheu’ na cidade foi o de serviços industriais e utilidade pública, que contratou 228 trabalhadores, mas demitiu 262, totalizando um saldo negativo de 34 empregos. Já no acumulado do ano, a indústria foi a área da economia com maior retração: com menos 52 empregos.

Sabe o que os astros guardam para você hoje

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Áries (21/03 a 19/04)
O Sol ingressa no setor astrológico relacionado às viagens, aos estudos, à espiritualidade e à justiça, estimulando esses assuntos. Início de um momento interessante para se expandir na direção de novos rumos e objetivos.

Touro (20/04 a 20/05)
Libertar-se do medo de mudanças, abrindo asas em novas direções é o propósito do novo movimento do Sol. Uma clara mensagem de que a expansão ocorre ao se permitir mudanças.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
O novo trânsito solar pelo signo de Sagitário incita nos geminianos a busca de novos ideais para os seus relacionamentos. Um aprendizado sobre a arte de se relacionar e a expansão mental e cultural obtida junto a parceiros e associados.

Câncer (22/06 a 22/07)
Viagens e estudos são a tônica do novo movimento solar. E de como esses aspectos têm influência sobre o trabalho e as atividades cotidianas. Aprimoramento profissional e busca de mais saúde e qualidade de vida são os temas enfatizados.

Leão (23/07 a 22/08)
Expansão emocional é o propósito do movimento do astro-rei Sol, seu regente astrológico. Agora, ele passa a transitar Sagitário, signo de elemento fogo, como Leão, indicando um tempo de mais calor, emoção.

Virgem (23/08 a 22/09)
Refletir sobre como tem agido nas esfera familiar e emocional é o tema em destaque a partir de agora, com o trânsito astrológico do Sol. Reflexão sobre seus ideais e sonhos.

Libra (23/09 a 22/10)
Expansão mental pode ocorrer, se você se dispuser a estudar, viajar ou a fazer algo que amplie horizontes. Início de um periodo positivo para o ingresso em cursos, prestação de concursos e tudo o que esteja vinculado à inteligência.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Escorpianos buscam formas de expandir seus recursos, expressando talentos com a sabedoria que lhes é peculiar. Negócios, viagens e conhecimentos estão ativados a partir de agora.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Um novo ciclo começa a se manifestar, que o sentirá ainda mais ao fazer aniversário. É o momento do ano em que devem dar novos passos, seguindo os rumos, sonhos e ideais de liberdade e expansão que acalentam.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Para os capricornianos os próximos trinta dias representam a conclusão de um ciclo iniciado no ano passado. É o momento da colheita, onde percebem o resultado de seus pensamentos e ações.

Aquário (20/01 a 18/02)
Amizade, fraternidade, idealismo e futuro são temas em destaque a partir de agora, com o ingresso do Sol no signo de Sagitário, que compartilha com Aquário do desejo de liberdade e expansão.

Peixes (19/02 a 20/03)
O Sol passa a brilhar no ponto mais alto da mandala zodiacal pisciana, indicando um tempo importante para a carreira profissional e as realizações, que tendem a estar atreladas a conhecimentos, viagens e horizontes culturais.

O SOS e o satélite

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SOS é a sigla que, telegrafada no código Morse, durante o século passado, salvou da morte milhares de pessoas, nos afundamentos de centenas de navios. Muitos desses desastres não ocorreram porque, com o sinal de SOS, outros navios eram alertados quanto a situações de perigo ou emergência, seja em relação a temporais ou à presença de icebergs e outros obstáculos.

A escolha das letras aconteceu por conta da facilidade de enviá-las e reconhecê-las, mesmo por operadores sem treinamento em código Morse. A sigla consiste de três pontos (a letra “S”), três traços (a letra “O”” e novamente três pontos (…—…), sem os espaços que o código Morse normalmente intercala entre as letras.
Instituído pelo governo alemão nos seus regulamentos de rádio, em abril de 1905, foi adotado como padrão mundial na 2ª Convenção Internacional de Radiotelegrafia, em novembro de 1906, começando a ser usado, de fato, há 100 anos, a partir de julho de 1908.

Até então, no mar, os navios em perigo pediam por socorro usando as iniciais CQD. CQ era o sinal usado para chamar todas as estações, e D era a letra acrescentada para indicar “distress”, aproximadamente “situação de perigo”.
Em função dos avanços tecnológicos, que hoje permitem rastreamento por satélite, o velho SOS foi oficialmente aposentado às 23:59 UTC do dia 31 de janeiro de 1999, quando a Rádio Melbourne realizou a transmissão final em código Morse ao seu Serviço Móvel Marítimo.

Thomas Huxley, avô do também notável escritor Aldous Huxley, cunhou uma frase, em seu livro Collected Essays, Biogenesis and Abiogenesis, que se tornou justamente célebre: “A grande tragédia da ciência: o massacre de uma bela hipótese por parte de um horrível fato”. Esta frase encaixa-se perfeitamente nas versões que foram dadas para explicar o significado da sigla, dando-se ao SOS as mais diversas origens.

Diferentemente das inúmeras e “belas hipóteses” correntes na internet, como “Save Our Souls” (salvem nossas almas); “Save Our Ships” (salvem nossos navios); “Survivors On Ship” (sobreviventes no navio); “Save Our Sailors” (salvem nossos marujos); ou “Stop Other Signals” (parem outros sinais), o “horrível fato”, a que se refere, no caso, Thomas Huxley, resume-se a pontos e traços, cuja facilidade de transmissão irradiou-se da Alemanha para o mundo inteiro.

Os adeptos das “belas hipóteses” também gostam de afirmar que o sinal de SOS foi usado pela primeira vez no naufrágio do Titanic, na madrugada entre os dias 14 e 15 de abril de 1912, quando esse tipo de transmissão já funcionava há quatro anos! Mais uma vez, o “horrível fato” é menos charmoso. O primeiro navio a enviar um SOS via rádio foi o incógnito e sem-graça Arapahoe, em 11 de agosto de 1909, quando estava perdido em Cape Hatteras, North Carolina, nos EUA.

Para a filósofa Marilena Chauí, a ciência “é um instrumento capaz de transformar os mistérios da realidade numa realidade sem mistérios”. No entanto, nesse processo de desencantamento, perde-se algo, abdica-se da inocência, da fantasia, troca-se a poesia pela prosa, o lúdico perde para o concreto, a magia cede à razão.
Pensando bem, melhor assim…

Braço do Norte: Ginásio esportivo não recebe reforma desde inauguração

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Inaugurado há cerca de 14 anos, o ginásio Dorvalino Locks, no bairro Rio Bonito, em Braço do Norte, deveria ser considerado ideal para a prática de esportes, como futsal, handebol e voleibol, por exemplo. Mas o descaso e a falta de manutenção têm afetado a estrutura que, gradativamente, deteriora-se.

Vidros quebrados, grades laterais, redes e tacos da quadra em péssimo estado são percebidos no ‘primeiro olhar’ dentro do ginásio que, pela estrutura, poderia receber competições estaduais. Um grupo que pratica esporte há 12 anos no ginásio conta que em nenhum momento houve manutenção. “A única vez que os tacos foram colados, nosso grupo deu a cola. É triste ver um ginásio tão bom esquecido desta forma”, lamenta Joilson Jerônimo, um dos atletas.

Joilson conta que em poucos minutos de jogo os times são obrigados a parar para arrumar os tacos soltos pela quadra. Isto ocorre diversas vezes. “Já tivemos acidentes por causa dos tacos e optamos por parar e recolocá-los, antes que ocorra novamente”, explica.

A única atenção que o ginásio recebe é da Associação de Pais e Professores (APP) da escola estadual Cônego Nicolau Gesing, no Rio Bonito, que além de usar para as aulas. Além disso, o valor arrecadado com o aluguel do horário é para compra de produtos de limpeza, lâmpadas e outros itens de manutenção. “O valor é pequeno e não teríamos como fazer a reforma necessária”, ressalta a assessora de direção, Josiane Kemper.

O secretário de desenvolvimento regional em Braço do Norte, Gelson Luiz Padilha, garante que a reforma está nos planos para 2009. “A prioridade é a reforma das escolas. Para 2009, a meta é investir nos ginásios. Mas verificamos a documentação da área para confirmar de quem é a responsabilidade. Se estiver tudo correto, as melhorias devem ser realizadas”, explica. O ginásio ainda abriga uma creche municipal.

Denúncia anônima: Armas são apreendidas em operação da PM

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Maycon Vianna
Tubarão

Duas armas de fogo (uma pistola Browning 9 milímetros com cinco munições intactas e um revólver Rossi calibre 38 sem munição) com numeração raspada foram apreendidas por volta das 7h37min desta sexta-feira, na rua João Luís Maus, no bairro Campestre, em Tubarão, por dez policiais, entre eles Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) da PM. Quando os policiais invadiram a residência do suspeito, depois de receber denúncias, um jovem de 19 anos estava na casa e acabava de acordar.

As armas foram encontradas em cima de um guarda-roupa, em um dos cômodos da casa. A PM ainda realizou vistorias no local, mas não encontrou drogas. Ao ser questionado sobre a procedência das armas, o acusado disse que não sabia de nada.
Após efetuada a prisão em flagrante, o suspeito foi encaminhado à Central de Polícia Civil de Tubarão, onde foi indiciado por porte ilegal de armas, e em seguida encaminhado ao Presídio Regional de Tubarão. Ele já tinha passagem por tráfico de drogas.

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