quinta-feira, 1 agosto , 2024
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“Só não enxerga quem não quer a transformação”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – Como você avalia a gestão Carlos Stüpp e Ângelo Zabot, nestes oito anos como prefeito e vice de Tubarão?
Com
– Positiva. Até porque você não era nem nascida e eu já era vice-prefeito de Tubarão (risos), em 1976. Fui eleito vice de Paulinho May e fizemos um mandato de cinco anos. Depois, tive um mandato de prefeito de oito meses, porque Paulinho renunciou para concorrer a deputado estadual. Fiquei parado em torno de oito anos. Voltei como vereador e, quando era presidente da câmara, fui convidado para compor uma chapa encabeçada por Carlos Stüpp (PSDB). Nesta época, eu estava no PP. Disputamos uma eleição contra o prefeito que tentava a reeleição, Genésio Goulart (PMDB). Foi uma eleição difícil, ganhamos por 290 votos. Os primeiros quatro anos foram para acomodar, organizar a casa. Porque nós queríamos fazer aquilo que estamos fazendo hoje. Infelizmente, os recursos eram muito poucos. Fomos buscar essa adequação, principalmente dos impostos, que estavam muito defasados. A arrecadação era de R$ 25 milhões e hoje é em torno de R$ 100 milhões. Só não está satisfeito, não enxerga quem não quer a transformação que é Tubarão hoje. A beira-rio, o asfalto no Rio do Pouso, na Pedro Zapellini, na Sílvio Cargnin. Eu fiquei muito satisfeito, porque em 1976 o bairro de Oficinas não tinha 20% do calçamento que tem hoje. E hoje tem quase 100%, falta pouco. Com planejamento, tenho certeza que a administração do Dr. Manoel e Pepê Collaço finalizará as obras.

Notisul – Nestes oito anos, você tem alguma frustração?
Com
– Sim. Muitas decepções, frustrações, não apenas na vida política, pública, mas também na vida pessoal. Mas eu penso que nós superamos isso porque temos muitas alegrias, amigos, pessoas que dão força. É muito comum as pessoas dizerem que têm no máximo uma mão cheia de amigos; eu posso dizer que eu tenho muitas mãos de amigos! Tenho consciência que tenho erros, mas Jesus, que era perfeito, foi injustiçado, sofreu críticas. Temos que aceitar as críticas e utilizá-las de forma positiva. Vou continuar, mesmo sem ter nenhum cargo eletivo, ajudando as pessoas, sendo uma voz presente, cobrando, ajudando a cidade.

Notisul – Teve algum ponto que a administração Stüpp-Com errou?
Com
– Sim. Mas não intencionalmnete. Procuramos fazer o certo. Sempre digo: se há divergências entre marido e mulher, também há entre prefeito e vice; entre prefeito, vice e população. Tenho certeza que não fomos unânimes, mas acredito que boa parte da população nós agradamos.

Notisul – Você acredita que esta dificuldade de investimentos na infra-estrutura, em obras, foi o ponto que mais gerou críticas?
Com
– Temos que analisar. Tínhamos poucos recursos, além disso, o governo do estado era oposição, tivemos divergências e não teve um investimento grande. Nós buscamos, fomos criticados e processados, por causa das ações do Imposto Sobre Serviços (ISS). Mas foi o que deu cara nova para a cidade. Tenho certeza que Dr. Manoel e Pepê administrarão muito mais recursos. E Tubarão precisa muito de infra-estrutura. Com esta chuva mesmo, indagaram-me por que regiões alagaram… é difícil. Tubarão é uma cidade muito baixa, tivemos sorte. Não há vazão. Encheu o rio da Madre, de Congonhas, encheu o rio, a água vai para onde? A tendência é alagar.

Notisul – Você, que presenciou a enchente de 1974, ficou receoso no último fim de semana?
Com
– Sim. Na madrugada de sábado para domingo, acompanhamos. Estávamos no local e o rio chegou a 4,8 metros (acima do nível). Ainda faltou muito: para o rio começar a transbordar precisava chegar a 5,7 metros, 5,8 metros. Mas a enchente de 1974 também foi assim, ninguém acreditando, foi indo, indo e deu no que deu. No fim de semana, as pessoas faziam procissão ali na régua. Um outro lugar que as pessoas foram muito foi a ponte do Morrotes. Nós fizemos um investimento grande para elevar a ponte. Eu acho que, se ainda estivesse baixa, desta vez a água passava da ponte. Graças a Deus, e algumas melhorias que fizemos no sistema de drenagem, teria que chover mais um tanto daquele para que nós nos preocupássemos.

Notisul – O monitoramento do rio e os investimentos nessa área da Defesa Civil municipal é um desafio para a próxima administração?
Com
– É obrigado. Quanto ao monitoramento do rio, nós só temos uma régua. Nós temos que ter a tranquilidade de poder acompanhar o rio via internet. Nós estamos ainda na era do ‘olhômetro’, de achar o quanto está subindo. A nossa preocupação é que já houve ação de vândalos contra a régua. A próxima administração precisa preocupar-se com isso.

Notisul – A Defesa Civil está preparada para uma nova enchente? As pessoas saberiam como agir?
Com
– Eu acompanhei a enchente de 1974 e bem pouca gente no centro da cidade morreu. A maioria estava na rua, preocupada, mobilizou-se e foi para os pontos mais altos, Morro do Becker, Hercílio Luz, Catedral. Mas, no interior, o problema foi maior. Ainda falta alguma coisa, nós não estamos preparados 100%. A sociedade tem que se unir. A Defesa Civil tem que ter local próprio, equipamentos. Não só em tempos de chuva, mas nós temos que ter planejamento, saber como agir, para onde ir. Assim como o exército, temos que fazer exercícios. Eu diria até que deveríamos fazer simulações. É obrigado a se estruturar. Sem alarde, mas a nossa cidade está em uma área de risco.

Notisul – Como você avalia a campanha eleitoral deste ano?
Com
– As composições que fizemos foram importantes. Partido que sai desunido pode até ganhar, mas é difícil. E os partidos que estavam conosco estavam comprometidos. Acho que o único que não estava muito à vontade, era um estranho no ninho, era eu, porque pertenço a outro partido e fui a dissidência. Seria incoerente da minha parte, eu não estaria indo contra o Dr. Manoel, mas contra a administração que eu fiz parte durante oito anos. Na vida pública, temos que lutar, trabalhar. Eu não gostei de atitudes radicais tanto de um lado quanto de outro, eu acho que o político tem que ir lá e mostrar o que vai fazer e não criticar, baixar o nível. Eu, graças a Deus, saí satisfeito dessa eleição.

Notisul – Por falar em questão partidária, você continuará no Democratas? Como está a sua relação com o partido?
Com
– Temos que fazer uma análise. Eu estou fazendo reuniões com pessoas que me ajudaram. Tem aí umas 400, 500 filiações que nós fizemos conjunto ao PFL, eu e Eza, minha esposa. Temos que analisar. Pode ser que eu não saia candidato, mas a minha esposa, meu filho, algum parente, amigo, vamos analisar para ver onde vamos nos acomodar.

Notisul – Qual a sua avaliação sobre o Democratas hoje?
Com
– Eu acho que saiu muito. Já se esperava essa divisão. Essa divisão começou na hora da eleição, inclusive na hora que colocaram esse cidadão como presidente (o presidente eleito pelo Democratas em 2007 foi César Damiani; como assumiu a secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão, repassou o cargo a Dalton Marcon) ele procurou não só dividir, como deixou de lado os amigos. Eu saí muito chateado. Estou muito chateado. Não com esse atual presidente, mas com o que foi eleito.

Notisul – Esse foi um dos motivos pelos quais Eza não foi candidata e você também recuou em uma nova candidatura?
Com
– Foi um dos motivos. Nós tínhamos análises, pesquisas que indicavam até uma boa votação. Mas, como podemos ser candidatos por um partido que estava apoiando um determinado candidato que era contrário à administração que fazemos parte? Deixamos então de pensar na proporcional. Nos preocupamos mais com a majoritária.

Notisul – Em diversas análises, o Democratas aparece como o partido que mais perdeu nestas eleições. Você também pensa deste modo? E os demais partidos, quem ganhou, quem perdeu?
Com
– Não precisa nem de análise. Isso é evidente. E não é só porque não elegeu nenhum vereador. Na outra eleição, o então PFL também não elegeu ninguém. O vereador do DEM, Jairo Cascaes, elegeu-se pelo PDT em 2004. É público e notório que foi o que mais perdeu. Quanto ao PT, às vezes, as pessoas dizem a porque o PT quer isso, quer aquilo, aquilo que Olávio (Falchetti) quer eu também acho que tem que ser: partido individual. Isso para sabermos quem é mais forte, como é nos Estados Unidos. Hoje, lá quem é o mais forte? Os Democratas! Os Republicanos estão em baixa. Para fazer uma avaliação correta, precisamos ter os partidos concorrendo sozinhos. Acho que coligação deveria ser feita depois, como é no segundo turno.

Notisul – Qual é a expectativa para o governo de Dr. Manoel e Pepê Collaço?
Com
– Muito boa! Esperança de ser a transformação de Tubarão. Infelizmente, o problema de saúde do Dr. Manoel nos pegou de surpresa. Tenho certeza que ele se recuperará. Ele está muito otimista. Nas vezes que conversei com ele, disse que irá voltar e cumprir aquilo que prometeu durante a campanha. E eu tenho certeza que Tubarão terá uma transformação, e que eles irão superar a administração Carlos Stüpp- Ângelo Zabot.

Copa SDR

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Tubarão

O Treze de Maio venceu o Alvorada por 2 a 0 e agora aguarda a decisão de quarta-feira, entre Palmeiras e Colégio Brasil, às 20h30min, no estádio Domingos Gonzales, para saber o seu adversário na final da Copa SDR.

A grande decisão do Campeonato Regional organizado pela Liga Tubaronense de Futebol está marcada para este sábado, também no Domingos Gonzales. A entrada para as finais será um quilo de alimento não perecível, que será doado às vítimas das enchentes em Santa Catarina.

HIV na terceira idade: Na região, são pelo menos 91 casos

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Zahyra Mattar
Tubarão

Ao inverso do que ocorre desde os anos 90, nas campanhas nacionais contra a aids, desta vez, o foco do Ministério da Saúde, estados e municípios são os homens acima dos 50 anos. Com o slogan Sexo não tem idade. Proteção também não, serão abordados assuntos ligados à sexualidade, como o uso do preservativo e dicas para melhorar a relação sexual depois dos 50 anos. Em todo o país, campanhas bem humoradas em torno do Clube dos Enta passam a ser veiculadas hoje, quando se lembra o Dia Mundial de Combate à Aids.

Na Amurel, os municípios já estão preparados para atuar. Em Laguna, e outras cidades sob o comando da gerência de saúde da secretaria de desenvolvimento regional em Laguna, equipe promoverão ações pontuais para entrega de material informativo. Hoje, às 15 horas, uma passeata da solidariedade, com saída da unidade sanitária central (posto da Carioca) em direção à Policlínica Paulo Carneiro, será feita para chamar toda a população para participar.

Em Tubarão, onde a coordenação dos trabalhos é feita pela gerência de saúde da secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão, a campanha contará ainda com a participação de grupos organizados que atuam na prevenção da doença. Entre eles, estão as ONGs Gapa e Gata, o Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) e a Unisul.
Hoje, folderes serão distribuídos no centro da cidade, pelos profissionais do Centro de Atendimento Especializado em Saúde (Caes).

Das 8 às 22 horas, representantes da ONG Gapa e da Unisul farão distribuição de preservativos e material educativo em frente a biblioteca Universitária. Na parte da tarde, às 14 horas, a psicóloga do Caes, Leda Pibernat Pereira da Silva, realizará uma palestra no salão nobre do HNSC, com o tema: preconceito, cuidado e transmissibilidade. O evento é voltado aos acompanhantes de pacientes internados no HNSC.

Dificuldades
Os preconceitos que cercam a vivência da sexualidade em pessoas acima dos 50 anos limitam e dificultam a abordagem sobre o HIV. O surgimento de remédios para impotência sexual serviu como incentivo. No Brasil, dos 47.437 casos de aids notificados, desde o início da epidemia, em pessoas acima dos 50 anos, 29.393 (62%) foram registrados de 2001 a junho deste ano. Deste último grupo, 37% são mulheres e 63% homens.

Campanha
Campanha do Ministério da Saúde ‘ataca’ o Clube dos Enta. Em Tubarão, além dos eventos que ocorrerão hoje, quando se lembra o Dia Mundial de Combate à Aids, várias palestras e ações urbanas marcarão a semana de reforço na prevenção. Amanhã, às 13 horas, será a vez do médico infectologista Rogério Sobroza de Melo falar sobre o mesmo tema aos profissionais de enfermagem do hospital. Na quarta-feira, às 8 horas, também no HNSC, o médico fala aos colegas de profissão, enfermeiros e dentistas da prefeitura de Tubarão sobre os “Aspectos Básicos do Diagnóstico e Tratamento do HIV/AIDS”. De hoje até o fim desta semana, integrantes da ONG Gata farão palestras sobre prevenção à aids para diferentes turmas do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA).

Números de HIV na região
Município Masc. Fem. Total
Armazém 4 2 6
Braço do Norte 30 20 50
Capivari de Baixo 22 17 39
Grão-Pará 5 4 9
Gravatal 6 6 12
Jaguaruna 16 9 25
Pedras Grandes 2 0 2
Sangão 3 3 6
Santa Rosa de Lima 1 1 2
São Ludgero 2 3 5
Treze de Maio 6 4 10
Tubarão 222 116 338
Total 319 185 504*

Laguna
Na cidade, 36 pessoas acima de 50 anos estão infectadas com o HIV. No total, 374 pessoas têm HIV no município. Desde 1990, 148 morreram em decorrência da doença.

Tubarão
Em Tubarão, de 1984 até maio deste ano, dos 504 casos notificados de infecção por HIV, 55 são em pessoas acima dos 50 anos.

Santa Catarina
Segundo dados de epidemiológicos do Programa Estadual das DST/HIV/Aids em Santa Catarina, de 1987 até este ano, foram notificados 1.903 casos de aids em pessoas com mais de 50 anos:
Idade Número de casos
50 a 59 anos 1.399
60 a 69 anos 409
70 a 79 anos 86
80 anos ou mais 9

* Os números referem-se a quantidades de pessoas adultas infectadas pelo HIV entre 1984 e maio deste ano nos municípios coordenados pelo programa de prevenção e combate ao HIV/DST/Aids da gerência de saúde da secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão. A gerência de Laguna (coordenadora do programa na cidade e em Imbituba e Imaruí) não disponibilizou dados. Os números que constam acima, sobre Laguna, foram fornecidos pela prefeitura.

Chuvas em Santa Catarina: Clima é propício para enchentes

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Amanda Menger
Tubarão

O último dia 21, sexta-feira, entrou para a história de Tubarão como o dia mais chuvoso de novembro. A precipitação foi de 103 milímetros em Tubarão. Em apenas um dia, choveu mais do que o esperado para o mês inteiro: 94 milímetros. Já em Orleans, choveu 25 milímetros e em Urussanga, 36 milímetros. “Tubarão escapou por pouco mesmo. As chuvas ocorreram aqui na cidade. Os municípios que estão na ‘cabeceira’ do rio tiveram precipitação elevada. Diferente do que ocorreu em 1974. Naquele momento, choveu pouco em Tubarão e muito no pé da serra”, explica o engenheiro químico Rafael Marques.

Os dados revelados nesta matéria fazem parte da dissertação de mestrado de Rafael, que trata dos índices pluviométricos da bacia do rio Tubarão de 1940 até hoje. Em 1974, no dia 24 de março, em Tubarão, choveu 15 milímetros. Em Urussanga, 74 milímetros e em Orleans 140. No dia 25 de março daquele ano, o índice de precipitação foi ainda maior: 251 milímetros em Urussanga e 202 em Orleans. Já em Tubarão, as chuvas chegaram a 98,4 milímetros.

Outra diferença é o total de chuva. Em março de 1974, choveu 539 milímetros em Tubarão, 742,2 milímetros em Urussanga e 708,3 milímetros em Orleans. Neste mês, até o dia 24, a precipitação foi de 315 milímetros em Tubarão, 205,8 milímetros em Orleans e 226,8 milímetros em Urussanga. O fator climático registrado em 1974 foi semelhante ao de cerca de uma semana atrás.

“A carta sinótica do dia 24 de março de 1974 mostra um sistema de alta pressão (massa de ar polar) estacionado sobre o litoral sul, condensando e impulsionando a umidade para o continente. Esta carta é semelhante a de sexta-feira (retrasada). No fim de semana, tínhamos um sistema de alta pressão no oceano, que jogava umidade para o continente, e no continente tínhamos um sistema de baixa pressão que atraia esta umidade”, explica Rafael. As cartas sinóticas são confeccionadas pela Marinha do Brasil.

Previsão é de mais chuva no norte do estado amanhã

A previsão do tempo não é nada boa para esta semana. Conforme o último boletim disponibilizado pela Epagri/Ciram (às 19 horas de ontem), a chuva deve começar na madrugada de hoje na região já castigada pelas enchentes – todo o Vale do Itajaí, no norte de Santa Catarina.

Conforme os dados do setor de clima e previsão do tempo da Epagri/Ciram, as chuvas serão em forma de pancadas isoladas entre a tarde e a noite e podem vir inclusive associadas a trovoadas, temporais, granizo (em regiões isoladas), ventos fortes e descargas elétricas, com acumulados de 20 a 30 milímetros em alguns pontos.
Isto ocorrerá devido ao aquecimento do dia e a influência de uma frente fria. Esta condição deverá ocorrer já a partir de amanhã.

Ontem, estado, Defesa Civil e outras forças organizadas que atuam para recuperar as cidades reuniram-se para montar uma nova estratégia de ação caso o tempo piore ainda mais.
O setor ainda emitiu um alerta máximo à Defesa Civil de Santa Catarina quanto a novos deslizamentos de terra na região da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e litoral norte devido ao solo encharcado. O pouco sol registrado entre sábado e ontem não foi suficiente para mudar o cenário.

LHS faz apelo para que turistas não deixem de visitar o estado

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), retornou ontem à região afetada pelas enchentes e disse estar preocupado com a chegada de uma nova frente fria. LHS também pediu aos turistas nacionais e estrangeiros que não deixem de visitar os balneários da região oceânica do estado nesse verão.
Segundo o governador, não há registro de danos causados pelas chuvas nesses locais.

“Não temos registro de nenhum problema nas estações balneárias. De modo que a temporada de verão está garantida. Brasileiros e estrangeiros que costumam frequentar as nossas praias podem vir com toda a tranquilidade. Não há risco”, garantiu LHS.
O governador disse ainda que os turistas não precisam temer as ocorrências de doenças que normalmente aparecem após longos períodos de chuva, como hepatite A e leptospirose (doença causada pela contaminação por urina de rato).

Hospital de Campanha
O Hospital de Campanha para socorrer as vítimas das chuvas em Santa Catarina começa a funcionar hoje. A estrutura disponibilizada pelos ministérios da saúde e da defesa será instalada no trevo Itajaí- Ilhota, na BR-101 norte. O local terá capacidade de realizar até 400 atendimentos por dia, das 8 às 16 horas, enquanto houver necessidade de reforço hospitalar.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Responsabilidade é tema fundamental e envolve reconhecer o que necessita de tempo, experiência e perseverança para se consolidar. O seu papel na esfera social e profissional tende a se modificar, no mesmo compasso que muda o mundo.

Touro (20/04 a 20/05)
Esteja ciente de que você constrói a realidade em que vive com a qualidade dos seus pensamentos. O momento atual implica em se responsabilizar pelo tipo evoluído de relacionamento que almeja e de realização de sonhos.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Você deseja estrutura, solidez, uma realidade material e emocional que resista ao tempo. Mas para construir esta realidade é preciso primeiro destruir algo, que era apenas aparência, mas que não resistiu à força do tempo.

Câncer (22/06 a 22/07)
Relacionamentos maduros é o que você almeja. Poderá dar boa base e estrutura à relação afetiva ou parcerias de trabalho. O momento favorece a consciência do tempo.

Leão (23/07 a 22/08)
Momento poderoso para o trabalho, onde você pode passar a utilizar o seu poder, talentos e autoridade de uma nova forma. Também é importante cuidar da saúde.

Virgem (23/08 a 22/09)
Dia para refletir como tem vivenciado o amor, a relação com filhos ou crianças e a expressão de suas habilidades naturais. Algum hobby ou atividade criativa poderão resultar em trabalho produtivo. Seja maduro e responsável.

Libra (23/09 a 22/10)
Auto-estima, amor-próprio e responsabilidade na condução da vida privada são elementos chave para o seu desenvolvimento. Poderá encontrar um ambiente ou pessoas em que haja sintonia, construindo novas bases, libriano.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Aprimore conhecimentos, estabeleça contatos, movimente-se, comunique-se. Formas de encontrar os ambientes e pessoas necessários ao seu desenvolvimento. Seja paciente e perseverante.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Dia para refletir sobre os seus valores e aquilo que você prioriza, nativo de Sagitário. E para compreender a responsabilidade envolvida na manifestação dos seus talentos.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Vários planetas se movimentam em seu signo, indicando um momento interessante, em que você deve estar ciente de suas responsabilidades, limites e deveres. Mas exercendo-os com prazer.

Aquário (20/01 a 18/02)
Momentos de solidão são importantes e podem auxiliá-lo a compreender o que valoriza nos relacionamentos. Questões sigilosas ou que ocorrem nos bastidores são relevantes. Responsabilidade para com o coletivo.

Peixes (19/02 a 20/03)
Quem são os seus companheiros de jornada? Com quem pode contar de fato? E com quais amigos e grupos se sente sintonizado? Reflexões a fazer, num dia que valoriza os relacionamentos.

Vale solidário: Doações seguirão hoje para Blumenau

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Pode chegar a dez o número de caminhões que partem hoje do Vale do Braço do Norte com mantimentos e água para as vítimas das enchentes no norte do estado. O comboio com cerca de 100 mil litros de água deveria ter ido sábado pela manhã para o Vale do Itajaí. Mas, devido a uma orientação da Polícia Rodoviária Federal, a data foi transferida.

No fim de semana, choveu na área já castigada pela enxurrada e a BR-101, principal via de acesso ao norte do estado, foi novamente interditada. Com a data transferida, outros caminhões de donativos juntaram-se ao comboio. Caso da Água da Serra, que confirmou o envio de dois mil fardos de água mineral, além de cestas básicas.

Segundo o coordenador da ação entre proprietários de lacticínios, o médico veterinário Jose Alves da Silva, a coleta de leite foi reprogramada para atender o horário de saída do comboio e poder encher os caminhões com água. “Eles trabalharam durante todo o fim de semana e amanhã (hoje) iniciarão a coleta de água no início da madrugada. É uma bela iniciativa deste pessoal”, enfatiza o coordenador.

Campanha de
arrecadação segue

A mobilização em prol das vítimas das enchentes em Santa Catarina reuniu, neste fim de semana, o Corpo de Bombeiros de Braço do norte, membros do Conseg e Cruz Vermelha, além de um grupo de jovens do município, interessados em colaborar com a campanha Sinta-se bem fazendo o bem.

‘Armados’ com carro de som, veículos dos bombeiros e particulares, passaram por diversos bairros de Braço do Norte para arrecadar roupas, alimentos, produtos de limpeza e dinheiro. Nas cidades vizinhas, ocorreu o mesmo. As doações foram enviadas para Braço do Norte a fim de seguirem junto com o comboio para o Vale do Itajaí.

Para o presidente da Associação dos Bombeiros Comunitários de Braço do Norte, Reginaldo de Oliveira, muitos lugares deixaram de ser visitados, pois a equipe era pequena. A iniciativa dos jovens também chamou a atenção do presidente. “Eles mostraram que as diferenças não importam nesta hora”, ressalta Reginaldo. A campanha de arrecadação continuará até esta sexta-feira.

Operação Veraneio: Abusos serão coibidos

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Maycon Vianna
Laguna

A abertura de verão em Laguna está marcada para esta quinta-feira, quando inicia o Moto Laguna, no balneário Mar Grosso. Por isso, os policiais militares da 9ª Guarnição Especial já montaram o esquema para garantir a segurança do evento e de todo o verão. São esperadas aproximadamente 50 mil pessoas nos quatro dias de festa. “Preparamos um efetivo muito bom e temos o apoio da PM de Tubarão e de outras localidades. O evento reúne muita gente de fora e o fluxo de pessoas também aumenta. Com isso, espera-se um número maior de ocorrências, mas é difícil fazer uma previsão”, analisa o comandante da 9ª Guarnição da Polícia Militar de Laguna, tenente-coronel Adilton Maciel.

Os maiores problemas apontados pela PM com relação a estes dias do Moto Laguna são os motociclistas que não respeitam as leis de trânsito e excedem a velocidade, não utilizam capacetes e também abusam com barulho de motores e das buzinas. “A intenção da PM não é atrapalhar a festividade, e sim coibir os exageros. Se precisarmos, iremos intervir com o rigor da lei. Queremos garantir a ordem e a segurança dos participantes”, detalha o policial Cristiano.

O efetivo de patrulhamento das ruas de Laguna no início da Operação Veraneio começará na quinta-feira, ao longo da avenida Senador Gallotti. No fim de semana, principalmente sábado, quando haverá atrações na arena de shows localizada em frente ao calçadão da praia do Mar Grosso, o número de policiais será maior para evitar confrontos entre gangues e intervir caso haja suspeita de tráfico de drogas no local.

“A idéia é proporcionar um evento de grande nível com o menor números de ocorrências possíveis. Nas últimas temporadas, a PM conseguiu manter o controle de brigas e tráfico de drogas em determinados pontos como as localidades de Alagamar e Casqueiro”, ressalta o sub-comandante da 9ª Guarnição, Wânio Wiggers.

Balneário Camacho terá reforço no policiamento

A segurança em Jaguaruna também já começa a ser planejada para a temporada de verão, que começa este mês. Apesar de não ter um evento específico e de grande vulto, o comando da 4ª região da Polícia Militar também contará com o aumento de efetivo, principalmente no balneário Camacho, onde uma quadrilha de assaltos a postos de combustíveis em Tubarão estava escondida. “Eles aproveitaram que a área é de difícil acesso, a cidade é pacata e ficaram escondidos no Camacho”, ressalta o tenente Eduardo Moreno, da PM de Jaguaruna.

Para o comandante da 8ª região da Polícia Militar, coronel Norival Cancelier, os trabalhos para a temporada de verão no município caminham bem. “Estamos em parceira com o serviço de inteligência de Tubarão no combate à criminalidade. Serão 28 policiais, 12 ao dia, principalmente nos locais de maior movimentação de turistas como a praia central de Jaguaruna e o balneário Camacho”, enfatiza o comandante.

Chuvas em Santa Catarina: Cronograma da BR-101 será revisto

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Zahyra Mattar
Tubarão

No começo deste ano, o sul catarinense brindava a conclusão de 80% da duplicação da BR-101 no sul do estado até o fim do próximo ano. Para 2010, data final das obras, os trechos mais complexos, como o banhado do cubículo e o túnel no Morro do Formigão, em Tubarão, a ponte de Cabeçudas, em Laguna, e outros locais pontuais no extremo sul catarinense seriam finalizados. Com isso, toda a extensão de 248,5 quilômetros previstos para serem duplicados no estado estaria totalmente pronta.
O cronograma de obras da BR-101 sul será totalmente revisado a partir de hoje. A medida, anunciada pelo Dnit, não é apenas uma consequência das últimas ocorrências registradas pelas chuvas em Santa Catarina, mas justamente por não ter parado de chover desde julho.

Mesmo com a quantidade anormal de chuva registrada desde o meio do ano, o cronograma manteve-se inalterado até novembro porque as obras que não podiam ser avançadas – terraplanagem e asfaltamento, por exemplo – eram compensadas por aqueles que era possíveis continuar (concretagem).
Dos 80% prometidos, em outubro, foram baixados para 70% das obras. “Em outubro, tivemos 28 dias de chuva. O mês tem 30 dias. Não houve tempo nem mesmo para o solo secar para os trabalhos serem retomados, quem dirá para haver avanço. Estes índices representam três vezes mais do previsto para o mês inteiro”, lamenta o responsável pela comunicação do Dnit em Santa Catarina, Breno Maestri.

Entre a segunda quinzena de julho e outubro, foram 90 dias de chuva. Ainda, a quantidade de água que caiu entre agosto e outubro não proporcionou, em várias regiões, mais de 60 horas de sol seguidamente. Entre agosto e setembro, por exemplo, o índice pluviométrico foi duas vezes superior ao previsto para o ano inteiro. Com isso, o processo construtivo da rodovia foi totalmente afetado e será alterado.

Hoje, técnicos do Dnit irão percorrer a extensão sul da BR-101 para analisar o estado da rodovia, verificar quais os trechos necessitam com maior urgência de uma ação de tapa-buracos e ainda fazer uma espécie de levantamento real do que será possível terminar dentro do cronograma antigo. “Trabalhamos agora com a meta de 60%. E nem mesmo sei se será possível chegar a isso”, diz Breno, preocupado.

BR-101 está liberada em Palhoça

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) liberaram o trânsito na BR-101 no quilômetro 235, no Morro dos Cavalos, em Palhoça, às 19h40min de ontem. A rodovia estava fechada desde o último domingo, quando uma barreira caiu sobre a pista durante as chuvas que castigam o estado. Além de muito barro, uma pedra de duas mil toneladas rolou sobre a pista.
Na quinta-feira, uma das pistas foi liberada parcialmente pelo Dnit.

Mas a quantidade grande de caminhões parados no acostamento nos dois sentidos da rodovia (mais de mil caminhoneiros, com fila de mais de 25 quilômetros nos dois sentidos) fez com que a medida não surtisse o resultado esperado. Durante a madrugada de ontem, a chuva voltou e o trecho teve que ser interditado novamente por precaução.

Desesperados, os profissionais fizeram um manifesto ontem à tarde, no quilômetro 216 – entroncamento da BR-101 com a BR-282. O trecho ficou totalmente interditado pelos caminhões em protesto ao fechamento da mesma rodovia no Morro dos Cavalos. Ainda que de forma pacífica, o protesto refletiu ainda mais demora na liberação da BR-101, em Palhoça: os caminhões que transportam asfalto para finalizar o conserto no Morro dos Cavalos ficaram presos no bloqueio.

No local do bloqueio, o superintendente do Dnit, João José dos Santos, e representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) negociaram com os caminhoneiros para a liberação da pista. Eles explicaram que o Morro dos Cavalos só seria liberado quando houvesse segurança total. Algo que durante o fim de semana não existia. Os profissionais acataram o pedido e liberaram a passagem. A orientação da PRF é pegar a estrada apenas em caso de urgência pelos próximos dez dias. A situação das rodovias ainda é crítica no norte do estado.

“Só não enxerga quem não quer a transformação”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – Como você avalia a gestão Carlos Stüpp e Ângelo Zabot, nestes oito anos como prefeito e vice de Tubarão?
Com
– Positiva. Até porque você não era nem nascida e eu já era vice-prefeito de Tubarão (risos), em 1976. Fui eleito vice de Paulinho May e fizemos um mandato de cinco anos. Depois, tive um mandato de prefeito de oito meses, porque Paulinho renunciou para concorrer a deputado estadual. Fiquei parado em torno de oito anos. Voltei como vereador e, quando era presidente da câmara, fui convidado para compor uma chapa encabeçada por Carlos Stüpp (PSDB). Nesta época, eu estava no PP. Disputamos uma eleição contra o prefeito que tentava a reeleição, Genésio Goulart (PMDB). Foi uma eleição difícil, ganhamos por 290 votos. Os primeiros quatro anos foram para acomodar, organizar a casa. Porque nós queríamos fazer aquilo que estamos fazendo hoje. Infelizmente, os recursos eram muito poucos. Fomos buscar essa adequação, principalmente dos impostos, que estavam muito defasados. A arrecadação era de R$ 25 milhões e hoje é em torno de R$ 100 milhões. Só não está satisfeito, não enxerga quem não quer a transformação que é Tubarão hoje. A beira-rio, o asfalto no Rio do Pouso, na Pedro Zapellini, na Sílvio Cargnin. Eu fiquei muito satisfeito, porque em 1976 o bairro de Oficinas não tinha 20% do calçamento que tem hoje. E hoje tem quase 100%, falta pouco. Com planejamento, tenho certeza que a administração do Dr. Manoel e Pepê Collaço finalizará as obras.

Notisul – Nestes oito anos, você tem alguma frustração?
Com
– Sim. Muitas decepções, frustrações, não apenas na vida política, pública, mas também na vida pessoal. Mas eu penso que nós superamos isso porque temos muitas alegrias, amigos, pessoas que dão força. É muito comum as pessoas dizerem que têm no máximo uma mão cheia de amigos; eu posso dizer que eu tenho muitas mãos de amigos! Tenho consciência que tenho erros, mas Jesus, que era perfeito, foi injustiçado, sofreu críticas. Temos que aceitar as críticas e utilizá-las de forma positiva. Vou continuar, mesmo sem ter nenhum cargo eletivo, ajudando as pessoas, sendo uma voz presente, cobrando, ajudando a cidade.

Notisul – Teve algum ponto que a administração Stüpp-Com errou?
Com
– Sim. Mas não intencionalmnete. Procuramos fazer o certo. Sempre digo: se há divergências entre marido e mulher, também há entre prefeito e vice; entre prefeito, vice e população. Tenho certeza que não fomos unânimes, mas acredito que boa parte da população nós agradamos.

Notisul – Você acredita que esta dificuldade de investimentos na infra-estrutura, em obras, foi o ponto que mais gerou críticas?
Com
– Temos que analisar. Tínhamos poucos recursos, além disso, o governo do estado era oposição, tivemos divergências e não teve um investimento grande. Nós buscamos, fomos criticados e processados, por causa das ações do Imposto Sobre Serviços (ISS). Mas foi o que deu cara nova para a cidade. Tenho certeza que Dr. Manoel e Pepê administrarão muito mais recursos. E Tubarão precisa muito de infra-estrutura. Com esta chuva mesmo, indagaram-me por que regiões alagaram… é difícil. Tubarão é uma cidade muito baixa, tivemos sorte. Não há vazão. Encheu o rio da Madre, de Congonhas, encheu o rio, a água vai para onde? A tendência é alagar.

Notisul – Você, que presenciou a enchente de 1974, ficou receoso no último fim de semana?
Com
– Sim. Na madrugada de sábado para domingo, acompanhamos. Estávamos no local e o rio chegou a 4,8 metros (acima do nível). Ainda faltou muito: para o rio começar a transbordar precisava chegar a 5,7 metros, 5,8 metros. Mas a enchente de 1974 também foi assim, ninguém acreditando, foi indo, indo e deu no que deu. No fim de semana, as pessoas faziam procissão ali na régua. Um outro lugar que as pessoas foram muito foi a ponte do Morrotes. Nós fizemos um investimento grande para elevar a ponte. Eu acho que, se ainda estivesse baixa, desta vez a água passava da ponte. Graças a Deus, e algumas melhorias que fizemos no sistema de drenagem, teria que chover mais um tanto daquele para que nós nos preocupássemos.

Notisul – O monitoramento do rio e os investimentos nessa área da Defesa Civil municipal é um desafio para a próxima administração?
Com
– É obrigado. Quanto ao monitoramento do rio, nós só temos uma régua. Nós temos que ter a tranquilidade de poder acompanhar o rio via internet. Nós estamos ainda na era do ‘olhômetro’, de achar o quanto está subindo. A nossa preocupação é que já houve ação de vândalos contra a régua. A próxima administração precisa preocupar-se com isso.

Notisul – A Defesa Civil está preparada para uma nova enchente? As pessoas saberiam como agir?
Com
– Eu acompanhei a enchente de 1974 e bem pouca gente no centro da cidade morreu. A maioria estava na rua, preocupada, mobilizou-se e foi para os pontos mais altos, Morro do Becker, Hercílio Luz, Catedral. Mas, no interior, o problema foi maior. Ainda falta alguma coisa, nós não estamos preparados 100%. A sociedade tem que se unir. A Defesa Civil tem que ter local próprio, equipamentos. Não só em tempos de chuva, mas nós temos que ter planejamento, saber como agir, para onde ir. Assim como o exército, temos que fazer exercícios. Eu diria até que deveríamos fazer simulações. É obrigado a se estruturar. Sem alarde, mas a nossa cidade está em uma área de risco.

Notisul – Como você avalia a campanha eleitoral deste ano?
Com
– As composições que fizemos foram importantes. Partido que sai desunido pode até ganhar, mas é difícil. E os partidos que estavam conosco estavam comprometidos. Acho que o único que não estava muito à vontade, era um estranho no ninho, era eu, porque pertenço a outro partido e fui a dissidência. Seria incoerente da minha parte, eu não estaria indo contra o Dr. Manoel, mas contra a administração que eu fiz parte durante oito anos. Na vida pública, temos que lutar, trabalhar. Eu não gostei de atitudes radicais tanto de um lado quanto de outro, eu acho que o político tem que ir lá e mostrar o que vai fazer e não criticar, baixar o nível. Eu, graças a Deus, saí satisfeito dessa eleição.

Notisul – Por falar em questão partidária, você continuará no Democratas? Como está a sua relação com o partido?
Com
– Temos que fazer uma análise. Eu estou fazendo reuniões com pessoas que me ajudaram. Tem aí umas 400, 500 filiações que nós fizemos conjunto ao PFL, eu e Eza, minha esposa. Temos que analisar. Pode ser que eu não saia candidato, mas a minha esposa, meu filho, algum parente, amigo, vamos analisar para ver onde vamos nos acomodar.

Notisul – Qual a sua avaliação sobre o Democratas hoje?
Com
– Eu acho que saiu muito. Já se esperava essa divisão. Essa divisão começou na hora da eleição, inclusive na hora que colocaram esse cidadão como presidente (o presidente eleito pelo Democratas em 2007 foi César Damiani; como assumiu a secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão, repassou o cargo a Dalton Marcon) ele procurou não só dividir, como deixou de lado os amigos. Eu saí muito chateado. Estou muito chateado. Não com esse atual presidente, mas com o que foi eleito.

Notisul – Esse foi um dos motivos pelos quais Eza não foi candidata e você também recuou em uma nova candidatura?
Com
– Foi um dos motivos. Nós tínhamos análises, pesquisas que indicavam até uma boa votação. Mas, como podemos ser candidatos por um partido que estava apoiando um determinado candidato que era contrário à administração que fazemos parte? Deixamos então de pensar na proporcional. Nos preocupamos mais com a majoritária.

Notisul – Em diversas análises, o Democratas aparece como o partido que mais perdeu nestas eleições. Você também pensa deste modo? E os demais partidos, quem ganhou, quem perdeu?
Con
– Não precisa nem de análise. Isso é evidente. E não é só porque não elegeu nenhum vereador. Na outra eleição, o então PFL também não elegeu ninguém. O vereador do DEM, Jairo Cascaes, elegeu-se pelo PDT em 2004. É público e notório que foi o que mais perdeu. Quanto ao PT, às vezes, as pessoas dizem a porque o PT quer isso, quer aquilo, aquilo que Olávio (Falchetti) quer eu também acho que tem que ser: partido individual. Isso para sabermos quem é mais forte, como é nos Estados Unidos. Hoje, lá quem é o mais forte? Os Democratas! Os Republicanos estão em baixa. Para fazer uma avaliação correta, precisamos ter os partidos concorrendo sozinhos. Acho que coligação deveria ser feita depois, como é no segundo turno.

Notisul – Qual é a expectativa para o governo de Dr. Manoel e Pepê Collaço?
Com
– Muito boa! Esperança de ser a transformação de Tubarão. Infelizmente, o problema de saúde do Dr. Manoel nos pegou de surpresa. Tenho certeza que ele se recuperará. Ele está muito otimista. Nas vezes que conversei com ele, disse que irá voltar e cumprir aquilo que prometeu durante a campanha. E eu tenho certeza que Tubarão terá uma transformação, e que eles irão superar a administração Carlos Stüpp- Ângelo Zabot.

Copa Santa Catarina: O último adeus do Atlético Tubarão

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

A despedida do Atlético Tubarão da Copa Santa Catarina foi exatamente como começou: sem nenhum ponto. Foram quatro derrotas, 14 gols sofridos e apenas cinco a favor. Os dirigentes defendem a idéia de que esta participação foi válida porque serviu de laboratório ao Estadual, que inicia em janeiro.

Pois bem, nesta sexta-feira à noite, o Atlético Tubarão sofreu uma goleada de 5 a 1 do Joinville, na casa dos adversários, com um pequeno público de torcedores. Para o primeiro jogo das finais, enfrentam-se Brusque, vencedor do Grupo A, e Joinville, do Grupo B, que precisava vencer com dois gols de diferença para não empatar em todos os critérios do regulamento da competição.

O primeiro jogo será neste domingo, em Brusque. A grande final, que rende vaga na Série D do Brasileiro de 2009 ao vencedor, será terça-feira, em Joinville.
O primeiro gol dos donos da casa veio aos sete minutos da etapa inicial. Por causa de um pênalti cometido por Maycon, do Atlético Tubarão, Lima abriu o placar. Minutos depois, aos 19, Lima, novamente, ampliou para os joinvilenses.

Os jogadores do time do norte continuaram a pressionar e estiveram praticamente todo o primeiro tempo na frente. Mas, por uma bobeira da defesa do Joinville, Rodriguinho marcou o primeiro do Atlético Tubarão, aos 34 minutos. Sem muito tempo para comemorar, os tubaronenses viram os donos da casa fazerem o seu terceiro com um gol de Marcelo Silva, após um cruzamento de Rogério. O primeiro tempo terminou sem acréscimos.

Sem chance ao Atlético

Logo nos três primeiros minutos da etapa final, Marcelo Silva, mais uma vez, mostrava que a noite era dos joinvilenses ao marcar o quarto. O Atlético Tubarão até melhorou o desempenho em campo, mas sem apresentar grande perigo.
Sem dar chance aos tubaronenses, nos 34 minutos do segundo tempo, Lima, que abriu o placar no início do jogo, fez o quinto, sagrando a classificação do tricolor.
“A gente sabia que não seria fácil, mas o importante foi que a gente se preparou para o Catarinense. Tenho certeza que no Estadual seremos melhor”, acredita o capitão Wilsão.

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