quarta-feira, 31 julho , 2024
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A Copa do Mundo de 2014

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Como é do nosso conhecimento, a Copa do Mundo de 2014 será realizada em solo brasileiro e, para a realização deste grande evento esportivo, serão gastos milhões de reais.
As promessas são de que com isso o Brasil vai ter um grande avanço em termos de infra-estrutura, além de trazer dinheiro por conta dos estrangeiros que para cá virão gastar seus dólares.

Porém, mesmo eu sendo um apaixonado por futebol, não concordo com a realização da Copa em nosso país. Fiquei estarrecido com o dinheiro que foi gasto nas obras do Pan de 2007 no Rio de Janeiro, valores muito acima do que foi previsto inicialmente. É triste ver ginásios que foram construídos com a promessa de serem usados depois dos jogos sempre em práticas esportivas ficarem limitados apenas em shows, como vi numa reportagem.

Fico mais indignado ainda ao ver governantes, ministros com a “boca na orelha” ao anunciarem os milhões (ou bilhões) que serão gastos para a construção dos estádios e fazerem “cara feia” quando é para liberar verbas para a saúde, educação, segurança pública, saneamento básico, etc.
Aliás, que bom se investissem no esporte na formação de atletas para não passarmos o vexame olímpico de Pequim, por exemplo.
Já imaginou estádios moderníssimos ao lado de hospitais quase fechando?
Isso sem contar que duvido muito que os trabalhadores assalariados e aposentados, ou seja, os brasileiros que pagam impostos, conseguirão comprar ingressos para assistir aos jogos.

Vamos nos deparar com estádios lotados de “gringos”, enquanto a massa vai ficar mesmo é com a televisão e telões em praças públicas.
Lembro-me quando o Brasil foi campeão em 94 e, em 2002, da alegria que senti não me importando onde foi realizada a Copa.
Na verdade, eu gostaria era de ver em 2014 os brasileiros torcendo pelo Brasil, mas com moradia digna, saúde, emprego, educação. Essa é a Copa que eu gostaria de assistir.

Família precisa de ajuda

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Está mais que provada a solidariedade do Brasil e de Santa Catarina. A tragédia que abateu o norte do estado mostrou como o povo sabe unir-se em favor de uma causa, em favor do seu semelhante. Agora, um pouco desta solidariedade precisa ser direcionado ao Vale do Braço do Norte, onde uma família perdeu tudo que tinha em um incêndio, esta semana, em Braço do Norte.

A cidadã Zenilda Alves Guimarães, mãe de cinco filhos, já passou pela tristeza de perder tudo uma vez, quando viu o esforço de seu trabalho ir literalmente por baixo d’água após uma chuva, no Paraná, há 20 anos. Quando se mudou para Braço do norte, ela veio com dois filhos. Eles moravam há seis anos, de favor, em uma casa onde ela dividia o tempo entre o serviço de babá e em uma lanchonete, na comunidade da Represa, interior do município.

Ninguém sabe como tudo ocorreu, mas toda a casa de Zenilda queimou. Tudo foi perdido. Ela e os filhos ficaram apenas com as roupas do corpo. Todos trabalhavam no momento em que as chamas começaram a transformar em cinzas todos os pertences da família. “Não sei o que ocorreu. No fim do dia, vi que o tempo estava fechado, fui em casa e tirei tudo da tomada. Acho que pode ter sido um raio”, considera Zenilda.
Agora, a família conta com a ajuda de desconhecidos para conseguir o mínimo possível para levar a vida adiante. “Eles são pessoas de bem. Eu não cobrava aluguel, mas os filhos me ajudavam em alguns serviços para pagar a energia”, explica o proprietário da casa queimada, Paulo Borghesan Borghetti.

Algumas doações já foram recebidas por Zenilda. Ela e os filhos estão abrigados na casa do proprietário do terreno. A rádio Verde Vale, de Braço do Norte, iniciou uma campanha para arrecadar donativos à família. A secretaria de educação da prefeitura também ajudou: parte do material usado de algumas escolas foi levado para Zenilda. Quem puder ajudar, pode fazer contato com a Verde Vale (3658-2180).

Detento é morto durante briga

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Maycon Vianna
Tubarão

Uma discussão em uma das celas do Presídio Regional de Tubarão terminou de maneira trágica para o detento Gustavo Alves de Oliveira, de 26 anos. Ele morreu após ser perfurado, a princípio por um estoquete (pedaço de madeira com uma ponta de ferro – veja no detalhe da foto), após uma briga com socos e pontapés com outros dois detentos, de 22 e 25 anos. O confronto ocorreu por volta das 13 horas desta sexta-feira.

Os policiais militares e os agentes prisionais foram acionados para dar suporte à ocorrência. A vítima estava preso desde setembro de 2008 por envolvimento por tráfico de drogas. Os outros dois, suspeitos de cometer o homicídio, também estavam detidos por tráfico.
De acordo com o diretor do Presídio Regional de Tubarão, Ricardo Dias Welausen, provavelmente, o confronto ocorreu por rixas envolvendo os presos. “As informações preliminares são de que os detentos já se estranhavam. Possivelmente, foi uma execução motivada por acerto de contas, algo que tenha a ver com drogas”, diz Ricardo.

O corpo de Gustavo ficou estendido no corredor de uma das celas do presídio até a chegada da equipe do Instituto Geral de Perícia (IGP) de Tubarão. “Ainda não é possível precisar, porém, acreditamos que o rapaz foi perfurado no abdômen e também na região do tórax. Ele veio a óbito instantes depois de ser atingido”, relata um dos peritos técnicos.
Os dois acusados foram encaminhados juntamente com a arma do crime para depoimento na Central de Polícia Civil de Tubarão por volta das 16 horas de sexta-feira.

Drogas são encontradas em laranjas

Horas antes do homicídio dentro do Presídio Regional de Tubarão, três esposas de detentos, de 19, 20 e 22 anos, tentaram entrar no local com drogas escondidas dentro de laranjas, nesta sexta-feira, por volta das 10 horas. Os policiais do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) perceberam que elas estavam apreensivas com a ‘encomenda’ e que, ao perceberem a proximidade da guarnição da PM, então resolveram disfarçar para tentar esconder a droga dentro de um moto Biz azul.
Na vistoria, os policiais encontraram pedras de crack e maconha dentro das frutas. A PM fez a apreensão em flagrante e encaminhou as laranjas com os entorpecentes à Central de Polícia Civil de Tubarão.

A mulher de 20 anos, ex-companheira do detento morto, tem três filhos – um bebê de quatro meses, um menino de um e outro de dois anos – soube na cela de triagem da Central de Polícia que o seu marido havia sido assassinado.
A outra detida em flagrante, de 22 anos, tinha dois filhos, um de 2 anos e uma menina de 11 meses.
As três mulheres detidas foram ouvidas pelo delegado da Polícia Civil e foram liberadas até chamado judicial.

Gastos eleitorais passam de R$ 1,1 milhão

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Amanda Menger
Tubarão

A campanha eleitoral para prefeito em Tubarão movimentou R$ 1.133.210,48. Os dados da prestação de contas total foi divulgado nesta sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações podem ser consultadas no site do TSE (www.tse. gov.br). Contudo, as prestações estão sujeitas a modificações, porque o prazo final para julgamento encerra na segunda-feira.

“Alguns candidatos ainda não tiveram as contas julgadas. Após a sentença do juiz eleitoral, os partidos terão 48 horas para fazer algum ajuste necessário. Depois disso, o magistrado pode acatar as alterações ou não”, explica a chefe do cartório da 99ª zona eleitoral de Tubarão, Maria Silvana de Lima.
A reprovação das contas implica na negativa de quitação eleitoral. Aliás, a falta desse documento foi a causa de diversos indeferimentos de registro de candidatos neste pleito. Porque não apresentar contas ou tê-las rejeitadas é um dos critérios de inelegibilidade pela lei complementar 64/1990 (a chamada lei da inelegibilidade).

Durante a campanha, todos os candidatos precisaram apresentar em duas oportunidades a prestação de contas. Tudo que for arrecadado e gasto deve ser declarado. As parciais foram divulgadas em 6 de agosto e 6 de setembro. Esta fase é a prestação total, que inclui a movimentação financeira das outras parciais e ainda o que foi gasto e arrecadado entre 6 de setembro e 5 de outubro.

Os dados foram entregues nos cartórios eleitorais até o dia 4 de novembro. Os documentos apresentados foram analisados por técnicos contábeis convocados pela justiça eleitoral. Esses voluntários emitem pareceres pela aprovação, aprovação com restrição ou reprovação das contas. Esse relatório é julgado então pelo juiz eleitoral.

Majoritária arrecada mais de R$ 930 mil

Se os gastos da campanha à majoritária em Tubarão passaram de R$ 1,1 milhão, a arrecadação ficou abaixo disso: R$ 930.567,65. Uma diferença de R$ 202.642,83. Deste volume de recursos, o prefeito eleito, Dr. Manoel Bertoncini (PSDB), foi o responsável pelo maior giro financeiro. O seu comitê financeiro declarou ter recebido R$ 641.332,40 em doações. Já os gastos, chegaram a R$ 798.747,15.

O segundo candidato com maior arrecadação e gastos foi o petista Olávio Falchetti. Ele recebeu R$ 182.235,25 em donativos. Já as despesas, foram de R$ 232.035,25. A diferença entre receita e despesa foi de R$ 49.800,00. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), é preciso analisar os documentos que foram apresentados pelos comitês financeiros e o juiz poderá, no julgamento das contas, determinar a regularização de possíveis problemas.

Genésio Goulart (PMDB) foi o único dos três candidatos a prefeito que não gastou mais do arrecadou. O comitê financeiro declarou R$ 107 mil em receitas e R$ 102.428,08 em despesas. A sobra de campanha foi de R$ 4.571.92. “Em casos de sobras, o valor deve ser depositado na conta do diretório municipal do partido e utilizado em atividades promovidas pelas fundações mantidas pelas agremiações”, explica a chefe do cartório da 33ª zona eleitoral, Marisley Gomes Silvério.

Entre os principais gastos declarados, está a ajuda aos candidatos a vereador. A coligação Segue em Frente Tubarão (PSDB, PP, PDT, PTB, PHS, PPS, PR, PV e PRB) repassou R$ 156.738,80 aos candidatos a vereador. O PT também doou R$ 49.800,00 aos postulantes à câmara. Os programas de rádio e TV também consumiram parte dos recursos. Dr. Manoel declarou gastos de R$ 58 mil, Genésio R$ 38 mil e Olávio R$ 77,5 mil.

Entre as doações, destacam-se as verbas recebidas dos diretórios estaduais do PMDB (R$ 50 mil) e do PSDB (R$ 50 mil). Dos três candidatos, somente Genésio não utilizou recursos próprios. Dr. Manoel doou R$ 22,7 mil e a sua esposa, Márcia Regina Pereira, R$ 19 mil. Olávio investiu R$ 6.710,63 na própria campanha.

Vereadores eleitos arrecadam e gastam mais de R$ 222 mil

Os dez vereadores eleitos em Tubarão arrecadaram, juntos, na campanha eleitoral R$ 222.677,34. A maior receita foi de João Fernandes (PSDB). Ele angariou R$ 36.245,90, destes, R$ 3.057,90 foram provenientes da doação do comitê financeiro do prefeito eleito, Dr. Manoel Bertoncini (PSDB). Os investimentos próprios, entre pessoa física e jurídica, resultaram em R$ 4.050,00.

O segundo vereador eleito que mais arrecadou e gastou foi Dionísio Bressan Lemos (PP). Ele angariou R$ 33.259,90 e gastou R$ 33.253,27. Dionísio investiu R$ 18 mil de recursos próprios. No ‘ranking’ dos eleitos, o terceiro colocado em despesas/receitas foi André Fretta May, o Deka May (PP). Ele arrecadou R$ 31.339,80 e gastou R$ 31.337,65. A maior doação foi de R$ 20 mil, da empresa Locofer Comércio e Serviços de Produtos Ferroviários. Entre os eleitos, o que menos arrecadou e gastou foi Ivo Stapazzol (PMDB). As receitas/despesas foram iguais: R$ 9.252,70.

Despesas e receitas – prefeitos
Genésio Goulart (PMDB)
Receitas: 107 mil.
Maior doador: Diretório Estadual do PMDB: R$ 50 mil.
Gastos: R$ 102.428.08.
Principais gastos:
Programas de rádio e TV: R$ 38 mil.
Doações a outros comitês: R$ 20 mil (ao Democratas).
Diferença: R$ 4.571.92

Olávio Falchetti (PT)
Receitas: R$ 182.235,25.
Maior Doador: Tractebel Energia: R$ 50 mil.
Gastos: R$ 232.035,25.
Principais gastos:
Propaganda de TV e rádio: R$ 77,5 mil.
Doações a candidatos a vereador: R$ 49,8 mil.
Diferença: 49.800.

Manoel Bertoncini (PSDB)
Receita: R$ 641.332,40.
Maior doador: Diretório Estadual: R$ 50 mil.
Gastos: R$ 798.747,15.
Principais gastos:
Material impresso: R$ 167.203,37.
Doações a candidatos a vereador: R$ 156.738,80.
Diferença: R$ 157.414,75.

Despesas e receitas – vereadores
André Fretta May – Deka May (PP)
Receita:R$ 31.339,80.
Despesa: R$ 31.337,65.

Evandro Almeida (PMDB)
Receita: R$ 31.100,00.
Despesa: R$ 31.100,00.

Nilton de Campos (PSDB)
Receita: R$ 18.057,90.
Despesa: R$ 18.040,80.

Edson Firmino (PDT)
Receita: R$ 20.798,64.
Despesa: R$ 20.798,64.

Dionísio Bressan Lemos (PP)
Receita: R$ 33.259,90.
Despesa: R$ 33.253,27.

Geraldo Pereira – Jarrão (PMDB)
Receita: R$ 13.665,13.
Despesa: R$ 13.665,13.

Maurício da Silva (PMDB)
Receita: R$ 15.889,47.
Despesa: R$ 15.862,50.

Ivo Stapazzol (PMDB)
Receita: R$ 9.252,70.
Despesa: R$ 9.252,70.

João Fernandes (PSDB)
Receita: R$ 36.245,90.
Despesa: R$ 36.245,11.

Sargento Batista (PSDB)
Receita: R$ 13.067,90.
Despesa: R$ 13.055,40.

“Só não enxerga quem não quer a transformação”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – Como você avalia a gestão Carlos Stüpp e Ângelo Zabot, nestes oito anos como prefeito e vice de Tubarão?
Com
– Positiva. Até porque você não era nem nascida e eu já era vice-prefeito de Tubarão (risos), em 1976. Fui eleito vice de Paulinho May e fizemos um mandato de cinco anos. Depois, tive um mandato de prefeito de oito meses, porque Paulinho renunciou para concorrer a deputado estadual. Fiquei parado em torno de oito anos. Voltei como vereador e, quando era presidente da câmara, fui convidado para compor uma chapa encabeçada por Carlos Stüpp (PSDB). Nesta época, eu estava no PP. Disputamos uma eleição contra o prefeito que tentava a reeleição, Genésio Goulart (PMDB). Foi uma eleição difícil, ganhamos por 290 votos. Os primeiros quatro anos foram para acomodar, organizar a casa. Porque nós queríamos fazer aquilo que estamos fazendo hoje. Infelizmente, os recursos eram muito poucos. Fomos buscar essa adequação, principalmente dos impostos, que estavam muito defasados. A arrecadação era de R$ 25 milhões e hoje é em torno de R$ 100 milhões. Só não está satisfeito, não enxerga quem não quer a transformação que é Tubarão hoje. A beira-rio, o asfalto no Rio do Pouso, na Pedro Zapellini, na Sílvio Cargnin. Eu fiquei muito satisfeito, porque em 1976 o bairro de Oficinas não tinha 20% do calçamento que tem hoje. E hoje tem quase 100%, falta pouco. Com planejamento, tenho certeza que a administração do Dr. Manoel e Pepê Collaço finalizará as obras.

Notisul – Nestes oito anos, você tem alguma frustração?
Com
– Sim. Muitas decepções, frustrações, não apenas na vida política, pública, mas também na vida pessoal. Mas eu penso que nós superamos isso porque temos muitas alegrias, amigos, pessoas que dão força. É muito comum as pessoas dizerem que têm no máximo uma mão cheia de amigos; eu posso dizer que eu tenho muitas mãos de amigos! Tenho consciência que tenho erros, mas Jesus, que era perfeito, foi injustiçado, sofreu críticas. Temos que aceitar as críticas e utilizá-las de forma positiva. Vou continuar, mesmo sem ter nenhum cargo eletivo, ajudando as pessoas, sendo uma voz presente, cobrando, ajudando a cidade.

Notisul – Teve algum ponto que a administração Stüpp-Com errou?
Com
– Sim. Mas não intencionalmnete. Procuramos fazer o certo. Sempre digo: se há divergências entre marido e mulher, também há entre prefeito e vice; entre prefeito, vice e população. Tenho certeza que não fomos unânimes, mas acredito que boa parte da população nós agradamos.

Notisul – Você acredita que esta dificuldade de investimentos na infra-estrutura, em obras, foi o ponto que mais gerou críticas?
Com
– Temos que analisar. Tínhamos poucos recursos, além disso, o governo do estado era oposição, tivemos divergências e não teve um investimento grande. Nós buscamos, fomos criticados e processados, por causa das ações do Imposto Sobre Serviços (ISS). Mas foi o que deu cara nova para a cidade. Tenho certeza que Dr. Manoel e Pepê administrarão muito mais recursos. E Tubarão precisa muito de infra-estrutura. Com esta chuva mesmo, indagaram-me por que regiões alagaram… é difícil. Tubarão é uma cidade muito baixa, tivemos sorte. Não há vazão. Encheu o rio da Madre, de Congonhas, encheu o rio, a água vai para onde? A tendência é alagar.

Notisul – Você, que presenciou a enchente de 1974, ficou receoso no último fim de semana?
Com
– Sim. Na madrugada de sábado para domingo, acompanhamos. Estávamos no local e o rio chegou a 4,8 metros (acima do nível). Ainda faltou muito: para o rio começar a transbordar precisava chegar a 5,7 metros, 5,8 metros. Mas a enchente de 1974 também foi assim, ninguém acreditando, foi indo, indo e deu no que deu. No fim de semana, as pessoas faziam procissão ali na régua. Um outro lugar que as pessoas foram muito foi a ponte do Morrotes. Nós fizemos um investimento grande para elevar a ponte. Eu acho que, se ainda estivesse baixa, desta vez a água passava da ponte. Graças a Deus, e algumas melhorias que fizemos no sistema de drenagem, teria que chover mais um tanto daquele para que nós nos preocupássemos.

Notisul – O monitoramento do rio e os investimentos nessa área da Defesa Civil municipal é um desafio para a próxima administração?
Com
– É obrigado. Quanto ao monitoramento do rio, nós só temos uma régua. Nós temos que ter a tranquilidade de poder acompanhar o rio via internet. Nós estamos ainda na era do ‘olhômetro’, de achar o quanto está subindo. A nossa preocupação é que já houve ação de vândalos contra a régua. A próxima administração precisa preocupar-se com isso.

Notisul – A Defesa Civil está preparada para uma nova enchente? As pessoas saberiam como agir?
Com
– Eu acompanhei a enchente de 1974 e bem pouca gente no centro da cidade morreu. A maioria estava na rua, preocupada, mobilizou-se e foi para os pontos mais altos, Morro do Becker, Hercílio Luz, Catedral. Mas, no interior, o problema foi maior. Ainda falta alguma coisa, nós não estamos preparados 100%. A sociedade tem que se unir. A Defesa Civil tem que ter local próprio, equipamentos. Não só em tempos de chuva, mas nós temos que ter planejamento, saber como agir, para onde ir. Assim como o exército, temos que fazer exercícios. Eu diria até que deveríamos fazer simulações. É obrigado a se estruturar. Sem alarde, mas a nossa cidade está em uma área de risco.

Notisul – Como você avalia a campanha eleitoral deste ano?
Com
– As composições que fizemos foram importantes. Partido que sai desunido pode até ganhar, mas é difícil. E os partidos que estavam conosco estavam comprometidos. Acho que o único que não estava muito à vontade, era um estranho no ninho, era eu, porque pertenço a outro partido e fui a dissidência. Seria incoerente da minha parte, eu não estaria indo contra o Dr. Manoel, mas contra a administração que eu fiz parte durante oito anos. Na vida pública, temos que lutar, trabalhar. Eu não gostei de atitudes radicais tanto de um lado quanto de outro, eu acho que o político tem que ir lá e mostrar o que vai fazer e não criticar, baixar o nível. Eu, graças a Deus, saí satisfeito dessa eleição.

Notisul – Por falar em questão partidária, você continuará no Democratas? Como está a sua relação com o partido?
Com
– Temos que fazer uma análise. Eu estou fazendo reuniões com pessoas que me ajudaram. Tem aí umas 400, 500 filiações que nós fizemos conjunto ao PFL, eu e Eza, minha esposa. Temos que analisar. Pode ser que eu não saia candidato, mas a minha esposa, meu filho, algum parente, amigo, vamos analisar para ver onde vamos nos acomodar.

Notisul – Qual a sua avaliação sobre o Democratas hoje?
Com
– Eu acho que saiu muito. Já se esperava essa divisão. Essa divisão começou na hora da eleição, inclusive na hora que colocaram esse cidadão como presidente (o presidente eleito pelo Democratas em 2007 foi César Damiani; como assumiu a secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão, repassou o cargo a Dalton Marcon) ele procurou não só dividir, como deixou de lado os amigos. Eu saí muito chateado. Estou muito chateado. Não com esse atual presidente, mas com o que foi eleito.

Notisul – Esse foi um dos motivos pelos quais Eza não foi candidata e você também recuou em uma nova candidatura?
Com
– Foi um dos motivos. Nós tínhamos análises, pesquisas que indicavam até uma boa votação. Mas, como podemos ser candidatos por um partido que estava apoiando um determinado candidato que era contrário à administração que fazemos parte? Deixamos então de pensar na proporcional. Nos preocupamos mais com a majoritária.

Notisul – Em diversas análises, o Democratas aparece como o partido que mais perdeu nestas eleições. Você também pensa deste modo? E os demais partidos, quem ganhou, quem perdeu?
Com
– Não precisa nem de análise. Isso é evidente. E não é só porque não elegeu nenhum vereador. Na outra eleição, o então PFL também não elegeu ninguém. O vereador do DEM, Jairo Cascaes, elegeu-se pelo PDT em 2004. É público e notório que foi o que mais perdeu. Quanto ao PT, às vezes, as pessoas dizem a porque o PT quer isso, quer aquilo, aquilo que Olávio (Falchetti) quer eu também acho que tem que ser: partido individual. Isso para sabermos quem é mais forte, como é nos Estados Unidos. Hoje, lá quem é o mais forte? Os Democratas! Os Republicanos estão em baixa. Para fazer uma avaliação correta, precisamos ter os partidos concorrendo sozinhos. Acho que coligação deveria ser feita depois, como é no segundo turno.

Notisul – Qual é a expectativa para o governo de Dr. Manoel e Pepê Collaço?
Com
– Muito boa! Esperança de ser a transformação de Tubarão. Infelizmente, o problema de saúde do Dr. Manoel nos pegou de surpresa. Tenho certeza que ele se recuperará. Ele está muito otimista. Nas vezes que conversei com ele, disse que irá voltar e cumprir aquilo que prometeu durante a campanha. E eu tenho certeza que Tubarão terá uma transformação, e que eles irão superar a administração Carlos Stüpp- Ângelo Zabot.

Atlético Tubarão: Tensão na contagem regressiva

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

O clima entre os dirigentes do Atlético Tubarão não é dos melhores. A tensão ficou evidente na tarde de ontem, quando a imprensa foi convocada para uma entrevista coletiva. O diretor de futebol Robertinho Rodrigues mostrava-se bastante preocupado com os 43 dias (hoje 42) que faltam para o início do Campeonato Catarinense.
Ainda não há definições de parcerias e muito menos de patrocinadores. Estava marcado para ontem a vinda de Sérgio Rodrigues, representante da Olé Esportes, para concretizar os investimentos financeiros e a vinda de atletas ao clube tubaronense. O encontro foi adiado para hoje. Por outro lado, Robertinho confirma que o Clube de Futebol Zico (CFZ) estará ao lado do Atlético Tubarão.

“Ainda não temos nada de concreto, mas sabemos que, com ou sem parceria, teremos uma equipe para disputar o Estadual”, garantiu o diretor de futebol. No Domingos Gonzales, há 12 jogadores treinando. Eles fazem parte das equipes juvenis e juniores, além de atletas mais experientes que já estão confirmados no elenco.
O grande entrave nisso tudo é a questão levantada tanto por Robertinho quanto pelo presidente Pedro Almeida: como montar um time sem patrocínio. Por problemas como este, o diretor de futebol ameaçou deixar o clube.

A falta de apoio até mesmo dos próprios dirigentes fez Robertinho tomar a decisão. “Não estranhem se na segunda-feira eu entregar uma carta me desligando do time”, anunciou.
Imediatamente, Pedro Almeida ressaltou todas as qualidades do diretor de futebol e salientou o trabalho realizado por ele para elevar o Atlético Tubarão, principalmente com a parceria entre o clube e o CFZ.

Árvores perigosas serão cortadas. Finalmente!

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Amanda Menger
Tubarão

A licença para o corte de 152 árvores localizadas nas margens do Rio Tubarão deve ser concedida pela Fundação de Proteção ao Meio Ambiente (Fatma) nos próximos dias. Finalmente, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) liberou a autorização que foi solicitada em maio pela prefeitura de Tubarão. O ofício foi enviado quarta-feira e protocolada ontem na Fatma.

No documento, a SPU garante que não há impedimentos para o corte das árvores e recomenda que o trabalho seja fiscalizado por um órgão ambiental. A autorização foi pedida pela Fatma, como uma precaução, para evitar novas ações judiciais. “Em 2004, a prefeitura e a Fatma foram processadas porque foram cortadas árvores próximo à ponte Dilney Chaves Cabral sem a licença do Ibama. Como as águas do rio sofrem a ação da maré, as margens seriam de responsabilidade da União e, por isso, precisavam de autorização federal”, esclarece o engenheiro agrônomo da Fatma, José Joaquim de Sant´Anna.

O trâmite agora é rápido. “Como conhecemos o projeto e só faltava este documento, acredito que logo será liberada a licença”, afirma o agrônomo. O que poderá atrasar um pouco é que a autorização precisará ser assinada pelo gerente regional da Fatma em Criciúma, pois o gerente em Tubarão, Cidinei Galvani, está em férias. “Se for preciso, vamos até Criciúma para adiantar isso”, propõe o engenheiro da secretaria de planejamento da prefeitura, Antônio Carlos dos Santos, o Caíto.
Entre as primeiras árvores que serão retiradas, estão três que ficam na avenida Getúlio Vargas, atrás do supermercado Angeloni. “Com as chuvas, a estrutura do solo ficou comprometida com o peso das árvores e elas correm risco de cair”, explica Caíto.

Pinturas
As árvores que serão retiradas estão numeradas. A identificação foi feita há mais de seis meses e, em algumas, as marcas estão desaparecendo. “Mas isso não é problema. Nós sabemos quais são as árvores. Todas estão catalogadas pela secretaria de planejamento da prefeitura”, assegura Caíto.

Recuperar margens custa R$ 1 milhão

A retirada de 152 árvores, autorizada pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU), faz parte do projeto de recuperação das margens do Rio Tubarão. A idéia é revitalizar os taludes (terrenos em declive entre a rua e a calha do rio) com proteção especial e ainda o plantio de vegetação rasteira.

“O talude foi refeito pela prefeitura próximo à ponte Dilney Chaves Cabral, com contenção e o plantio de vegetação rasteira, ao custo de R$ 600 mil. Queremos fazer algo semelhante entre a ponte Manoel Alves dos Santos (Morrotes) e a Orlando Francalacci (quartel)”, explica o secretário de planejamento da prefeitura, Edvan Nunes.
A prefeitura catalogou 900 árvores (já contando com as 152 que serão cortadas). “As árvores são pesadas e o solo não tem estrutura para isso. A tendência é a árvore cair no rio. Só com o vento forte é que elas podem cair em direção à rua”, explica Edvan.

Para recuperar o talude, retirar as árvores, plantar vegetação rasteira e ainda outras árvores de pequeno porte nativas da região, é necessário um investimento de R$ 1 milhão. “Também enviamos este projeto ao Ministério da Integração Nacional. Neste valor, estão incluídos os recursos necessários para fazer o estudo de impacto ambiental, em torno de R$ 100 mil solicitados pela Fatma, para autorizar o corte de todas as árvores catalogadas”, revela Edvan.

Para o engenheiro agrônomo da Fatma, José Joaquim Sant´Anna, a retirada das árvores evita outros problemas. “Se a árvore cair na calha do rio, a correnteza poderá levá-la para próximo dos pilares das pontes, dependendo da vazão do rio ao se chocar com a ponte pode causar danos estruturais, além de represar a água, em períodos de cheia, isso é um grande problema”, alerta.

Dr. Manoel garante: “Está tudo bem”

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Amanda Menger
Tubarão

“Cada um tem a sua cruz. E posso garantir: a minha não é tão pesada assim. Outras pessoas enfrentam situações piores”. Com esta afirmação, o prefeito eleito de Tubarão, Dr. Manoel Bertoncini (PSDB), foi aplaudido de pé ontem à noite, durante o encontro regional dos tucanos.

Em seu pronunciamento, Dr. Manoel assegurou que está tudo bem com a sua saúde. “Comecei a fazer o tratamento com quimioterapia sexta-feira. Ainda me sinto um pouco cansado, mas está tudo certo. Continuo confiante de que essa situação ao qual passo neste momento será superada”, declara o próximo prefeito.
Foi a primeira vez que Dr. Manoel apareceu em público, com novo visual (ele raspou os cabelos em decorrência dos efeitos da quimoterapia), após o anúncio de que está com câncer. “Muitos me perguntaram o que eu queria fazer durante esta semana. Mas fiz questão de vir a esse encontro porque gostaria de agradecer àqueles que ajudaram durante a campanha. Sem o apoio recebido, não chegaríamos à prefeitura”, diz.

Ainda em seu discurso, Dr. Manoel comprometeu-se em lutar pela redragagem do Rio Tubarão, assunto levantado em uma série de reportagens publicadas pelo Notisul durante esta semana. “A enchente de 1974 é um triste marco de Tubarão e, em vista do que está acontecendo no norte do estado, não podemos mais fechar os olhos para a questão do meio ambiente. Essa área será para mim prioridade, assim como saúde e educação. É uma luta regional também e vamos pegar junto”, propõe.
Dr. Manoel aproveitou a oportunidade para fazer um novo agradecimento. “Sei que a corrente de orações fizeram, fazem e farão toda a diferença no que ocorrer daqui para frente. E tenho certeza: só ocorrerão coisas boas”, ressalta.

Tucanos
O encontro realizado no Restaurante Ataliba reuniu os tucanos da região. Entre os presentes, estava o prefeito eleito de Armazém, Jaime Wensing (PSDB). “Este é o momento de comemorar e de fortalecer o partido. Em 2010, nós disputaremos, sim, a presidência da república e o governo do estado e precisaremos desta militância unida”, conclama.

O convite à mobilização também foi feito pelo prefeito de Tubarão, Carlos Stüpp (PSDB). “Ninguém aqui tem dúvidas de que teremos candidatos à presidência e ao governo do estado e poderemos também ter candidatos a deputados estaduais e federais”, afirmou. Aliás, Stüpp não descartou a sua candidatura em 2010. “Tenho mais algumas semanas como prefeito. Após isso, poderemos discutir. Sou filiado e farei aquilo que o partido decidir”, pondera.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
A realidade, tal qual a conhecemos até este ponto da história humana, irá se alterar. Na verdade, o que muda é a percepção que temos dela e a forma de utilizar o potencial mental e espiritual.

Touro (20/04 a 20/05)
Potencial para perceber o rumo dos acontecimentos e ter atitudes com esta visão de futuro. Para isso, deve vencer os receios e inseguranças. As verdades do coração insistem. Muito a ganhar partilhando sonhos, sentimentos e acreditando.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Mercúrio, regente geminiano, faz contato astrológico com Urano, indicando percepção intuitiva que obriga a rever anteriores certezas sobre os relacionamentos. Expandir o seu mundo enxergar os outros de um novo modo.

Câncer (22/06 a 22/07)
Tudo o que você aprendeu ao longo dos últimos anos deve agora ser aprimorado com novos conhecimentos e ferramentas que possibilitem crescimento profissional e também novas relações com as pessoas.

Leão (23/07 a 22/08)
Dificuldade de comunicar certas emoções. Autenticidade é importante. Compartilhar ajuda a vencer medos. Uma visão de futuro requer atitudes afinadas com novos tempos. A humanidade passará por uma aceleração.

Virgem (23/08 a 22/09)
Novos pensamentos e atitudes relativos às relações familiares se fazem necessários. Implicam também em modificar os relacionamentos em geral.

Libra (23/09 a 22/10)
Paradigmas estão sendo quebrados, para que você acesse informações intuitivas, mensagens sagradas que o Universo transmite por meio das chamadas coincidências, que de acaso nada tem.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Evite negócios precipitados ou excesso de confiança que possa prejudicar o equilíbrio financeiro. Vale a pena refletir sobre o valor das coisas e experimentar novos meios de manifestação de seus dons e qualidades.

Sagitário (22/11 a 21/12)
O planeta Mercúrio, em seu signo, faz contato com Urano, indicando tendência à inquietação, desejo de novidade e idéias que rompem com antigos conceitos e situações. Intuitivamente você percebe o rumo das coisas.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Ouça a intuição, cultive a sensibilidade, as faculdades psíquicas e espirituais, capricorniano. O momento atual favorece compreender o sentido dos acontecimentos e o rumo para onde a sua vida está se direcionando.

Aquário (20/01 a 18/02)
O planeta que rege Aquário, Urano, está em aspecto com Mercúrio, indicando nervosismo, mas também habilidade intuitiva para perceber a realidade. Evite precipitação ou exagero em negócios. Percepção da energia que envolve o dinheiro.

Peixes (19/02 a 20/03)
Grande inquietude, que pode levá-lo a buscar caminhos diversos dos que anteriormente traçava para a sua vida. Intuição, conhecimentos inovadores e inconvencionais. Habilidade de aprender algo de forma inusitada.

Luto, fé e asas

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No auge da dor que nos enluta e esmaga o coração, busco força nas sábias palavras do teólogo Reinhold Niebuhr: “Concedei-nos, Senhor, serenidade para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras”.

Muitos dos nossos irmãos catarinenses tiveram perdas materiais, que desestruturaram vidas, projetos e sonhos. É importante que não esmoreçam, pois é na hora em que a fé, a esperança e os sonhos mais parecem absurdos que devemos dobrar a aposta no futuro. A solução não pode ser crer menos, mas crer mais; a decisão não deve ser esperar menos, mas esperar mais; a conclusão não pode ser sonhar menos, mas sonhar mais.
E, estejam certos de que não falharemos na nossa missão de lutar pelo desenvolvimento do nosso Estado. Todos juntos, unidos e coesos, vamos superar a pior tragédia de toda a história de Santa Catarina.

Os catarinenses, como já aconteceu outras vezes, estão emocionando o Brasil com a sua fé, sua determinação em reconstruir suas vidas, sua capacidade de enfrentar, de cabeça erguida, as catástrofes que lhe atingem, dando-se as mãos e unindo-se em mutirões para reconstruir suas vidas, seus bairros, suas cidades.
Não posso deixar de registrar, com profunda gratidão e emoção, a imensa solidariedade posta em marcha por um exército de voluntários, daqui mesmo do nosso estado e das outras unidades da federação. Em nome do povo catarinense, agradeço, comovido, a demonstração de fraterna amizade que nos une a todos, brasileiros de todos os cantos e recantos.

De fato, o melhor do Brasil são os brasileiros!
Também não posso deixar de mencionar o orgulho pela dedicação sobre-humana de milhares de servidores que viram noites e dias para minimizar a dor e o sofrimento de tantas famílias enlutadas, desabrigadas ou desalojadas.
Exército, Marinha e Aeronáutica, honrando sua tradição de garantes da unidade nacional, mais uma vez se fizeram presentes, prestando inestimável serviço humanitário.

Do governo federal, estamos recebendo ajuda maiúscula, à altura da gravidade da tragédia. Tanto o presidente Lula, quanto seus ministros, estão tendo uma atitude digna e republicana.
Também aos meios de comunicação, incansáveis na competente cobertura deste trágico evento, somos imensamente gratos, seja pela reiterada conclamação à solidariedade, seja pela continuada veiculação dos postos de recolhimento de doações e contribuições.

“A morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade. Por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”, disse John Donne. A todos os apóstolos da fraternidade espalhados por esse imenso Brasil, os catarinenses enviam os mais sinceros agradecimentos pelos sons emocionantes de tantos sinos a dobrarem por nós.
O escritor francês Victor Hugo nos ensina uma bela lição de vida ao dizer: “Sede como os pássaros, que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas”.
Graças à solidariedade de tantos e à têmpera de aço dos catarinenses, voltaremos a cantar em breve e a voar muito mais cedo. Temos asas…

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