quarta-feira, 31 julho , 2024
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Futebol amador: A taça é do Verdão de Congonhas

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

A tarde estava propícia, mesmo, para uma emocionante decisão. Estava quente, o estádio Domingos Gonzales cheio de torcedores e a disputa foi daquelas em que cada minuto que se passava a tensão aumentava ainda mais.
Mas o Palmeiras superou o Treze de Maio na final do Campeonato Regional de Futebol Amador, organizado pela Liga Tubaronense de Futebol (LTF). A Taça Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Tubarão foi entregue ao Verdão após a virada de 2 a 1, na tarde de sábado.

O confronto teve uma chuva de cartões amarelos e algumas expulsões, o suficiente para mexer com os nervos do Treze de Maio, que no fim do jogo chegou a ameaçar o árbitro Ronan Marques da Rosa. Ele teve que sair escoltado pela Polícia Militar. O Treze de Maio, que volta a jogar depois de dez anos, ainda não tem a certeza se participará da competição do próximo ano. No entanto, o time está garantido na Copa Sul dos Campeões, realizada no começo de 2009.
O Palmeiras comemora mais um campeonato. Levou o título dos regionais de 1968, 1969, 1971, 2004 e agora deste ano. Como o Treze de Maio, também vai para a Copa Sul dos Campeões.

“Foi um grande campeonato. Ótimas equipes participaram, cada uma com suas qualidades. Participamos de todas as competições da liga desde 1960 e esta é, sem dúvida, uma grande vitória para nós. Vamos bastante motivados para disputar a Copa Sul. Acredito que será possível fazermos uma boa campanha também”, acredita um dos diretores do Palmeiras, Itamar Vieira, o Maduro.
Uma das conquistas deste ano, segundo o presidente da LTF, Cléber José Horácio, foi a isenção dos times na taxa de arbitragem, paga através da parceria com a SDR Tubarão. Para o próximo ano, a parceria deve ser mantida.

Moto Laguna: Expectativa de público é superada

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Amanda Menger
Laguna

A temporada de verão 2008/2009 promete. Isso porque o primeiro fim de semana foi simplesmente show! Céu azul, sol, calor, mar, praia e muitas atrações musicais e artísticas levaram milhares de pessoas à Laguna. Desde quinta-feira, quando iniciou a 11ª edição do Moto Laguna, a lotação dos hotéis na cidade de Anita ficou próxima a 100%.

A 11ª edição do evento trouxe algumas novidades. Entre elas o primeiro encontro de motos Harley e BMW, que foi realizado no Laguna Tourist Hotel. A expectativa de público, de 50 mil pessoas, foi não apenas confirmada como superada. Pelos organizadores, passou de 60 mil pessoas. “Foi um sucesso. Acredito que foi a melhor edição dos últimos anos. Diante de todos os problemas que o estado enfrentou, com enchentes e quedas de barreiras nas estradas, a festa foi muito boa. Os visitantes compareceram e ainda foram solidários, doaram alimentos, água e o Moto Laguna também irá doar a renda obtida com o núcleo de camisetas para os atingidos pelas enchentes”, revela o presidente do Laguna Moto Clube, Jackson Barbosa Siqueira.

Para quem curte motocicletas, esta foi a oportunidade de fazer e reencontrar amigos, além de ficar por dentro das inovações tecnológicas com as exposições. O Moto Laguna também teve espaço para shows acrobáticos e pirotécnicos, além de inúmeras apresentações musicais. Um dos exemplos foi o show da banda catarinense Dazaranha, que arrastou uma verdadeira multidão na orla da praia do Mar Grosso, sábado à noite. “O show foi sensacional! Essa edição surpreendeu pelo público, pela infra-estrutura. Foi tudo muito bom”, comemora Jackson.

Nova enchente: O que fazer em uma situação dessas?

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Tatiana Dornelles
Tubarão

O nível do rio Tubarão não pára de subir. Vários pontos da cidade estão alagados e a preocupação é que as águas cheguem a 5,70 metros acima do normal, deixando todo o município debaixo d’água. A suposta cena acima já foi real em 1974, quando 199 pessoas morreram e milhares ficaram desabrigadas.
Há cerca de 15 dias, uma nova ameaça: as chuvas que não cessavam fizeram com que o rio subisse 4,70 metros acima do normal. Algumas cidades do norte do estado, como Blumenau e Itajaí, foram completamente tomadas pelas águas. Os prejuízos imensos e as perdas, irreparáveis.

Agora, se novamente houvesse uma ameaça de enchente em Tubarão, você estaria preparado? Saberia para onde ir? O que levar? O que fazer? Pois é. Poucas pessoas sabem realmente o que deve ser feito num momento como este. Assim como também não estão preparadas para outras catástrofes, como tornados, ciclones, deslizamentos, black-out, entre outros.

“O Brasil não está preparado para catástrofes. Os tubaronenses, que já passaram por uma enchente em 1974, também não. Isso é reflexo da falta de uma Defesa Civil articulada. Ela não atua em todas as fases das catástrofes. Ou seja, é preciso planejar, trabalhar com hipóteses e buscar respostas para alertar a população para que as perdas sejam menores. Precisa enfrentar o problema para minimizar os danos e ter capacidade de uma recuperação bem organizada”, considera o comandante do 8º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Tubarão, major Carlos Moisés da Silva.

Segundo ele, em uma nova enchente, com a tecnologia existente hoje e com todas as possibilidades de monitoramento do tempo, nenhuma morte poderia ocorrer. “Com toda a tecnologia e com planejamento e organização, a Defesa Civil tem condições de alertar as comunidades para tomar medidas, até mesmo de proteção do patrimônio, e para que nenhuma vida se perca. Não justifica morrer ninguém”, enfatiza o major.

Como alertar a população tubaronense?

No fim de semana em que o rio Tubarão chegou a 4,70 metros acima do normal, há cerca de 15 dias, o telefone do Corpo de Bombeiros não parava de tocar. Na maioria dos casos era para saber como estava o nível do rio.
“Nestes momentos o telefone do Corpo de Bombeiros não pára, muitas pessoas ligam, mas não é toda a cidade. Temos quase 100 mil habitantes e grande parte não sabe o que ocorre. Então, como alertar todos em caso de enchente?”, indaga o comandante do 8º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Tubarão, major Carlos Moisés da Silva.

Segundo ele, uma saída para avisar a população seria um sistema de mensagem na telefonia fixa e móvel para emitir alertas do grau de periculosidade do rio. “Seria uma ligação automática, não para causar pânico, mas para alertas. E atingiria quase 100% da população. A partir deste momento, as rádios voltariam suas programações para falar sobre a situação do rio e os pontos de refúgio para as pessoas irem com segurança aos abrigos”, explica Moisés.

Nos abrigos, supõe o major, líderes seriam eleitos previamente para coordenar e delegar tarefas a outras pessoas, que ficariam responsáveis pela alimentação, por decidir onde preparar a comida, o que usar. “Neste abrigo, as necessidades básicas do ser humano devem ser sanadas. Se houver falhas, surge o caos social. Além disso, é necessário realizar treinamento com a população. Uma comunidade bem treinada estabelece níveis de alerta e, dependendo do tipo, sabe o que fazer e para onde ir”, afirma.

Cidade não está preparada para catástrofes

Pode parecer mentira, mas Tubarão já passou por enchente, tornado, ciclone, deslizamento. Para nenhum dos desastres naturais, a cidade estava completamente preparada. E a região também não. E é esse um dos papéis da Defesa Civil: simular todas as hipóteses possíveis que possam ocorrer numa cidade, inclusive black-out, grande desastre com mortes, entre outros, para buscar as respostas necessárias para proteger a população.

“Estamos despreparados para tudo isso. É preciso um envolvimento comunitário da Defesa Civil, uma integração. Há um decreto – 3.570, de 18 de dezembro de 1998 -, que cria as Coordenadorias Regionais de Defesa Civil (Coredec). Uma delas tem sede em Tubarão e sua abrangência coincide com as cidades da Amurel. Estas coordenadorias regionais e as Comissões Municipais de Defesa Civil (Comdec) deveriam ser atuantes e efetivar ações. A Coredec deveria estar funcionando e proponho-me a colocar um bombeiro à disposição”, argumenta o comandante do 8º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Tubarão, major Carlos Moisés da Silva.

Além disso, ressalta ele, não adianta apenas Tubarão preocupar-se com estas situações. Outros municípios também devem pensar nisso. “Hoje, há cidades mais preparadas e menos preparados para catástrofes, o que as torna inseguras. Para exemplificar: ninguém duvida que a segurança ambiental do ar respirável de Capivari de Baixo não interessa somente a Capivari, mas a todos os outros municípios. O mesmo ocorre com desastres”.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O planeta Vênus ingressa no setor astrológico relacionado às amizades, favorecendo encontros com amigos, renovação do afeto, inconvencionalidade, respeito à individualidade e às diferenças interpessoais. Benefícios com amigos.

Touro (20/04 a 20/05)
No ponto mais alto do céu astrológico, taurino, passa a atuar Vênus, indicando período favorável para a carreira profisisonal, que se beneficia de relacionamentos, contatos e criatividade. O amor e as relações têm lugar especial.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Momento interessante para contatar pessoas que vão lhe mostrar uma abordagem diferente do afeto e dos relacionamentos. Uma visão mais despojada, expansiva. Amplie os horizontes emocionais e mentais, nativo de Gêmeos.

Câncer (22/06 a 22/07)
Muito a compartilhar e a receber, canceriano. Afeto, companheirismo e sensualidade marcam um momento onde você se abre a novas experiências emocionais, atingindo outro nível.

Leão (23/07 a 22/08)
No signo oposto ao seu passa a atuar Vênus, simbolizando a importância dos relacionamentos. Neles, a individualidade, o espaço pessoal parece ser importante.

Virgem (23/08 a 22/09)
Cuidados com a saúde e com o trabalho estão beneficiados sob o novo movimento do planeta Vênus. Também a relação com colegas e a resignificação da amizade, havendo respeito às diferenças.

Libra (23/09 a 22/10)
Amor e amizade são palavras-chave para o novo movimento de Vênus, planeta regente libriano. Um afeto desapegado, que tem como modelo a amizade, o companheirismo, a expressão leve, inconvencional e inusitada do querer.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Dedicar-se à uma convivência mais harmoniosa, mas que também respeite à individualidade é característica importante, especialmente em família. O lar pode ser ponto de encontro de amigos.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Contatos beneficiados. Percepção das diferenças entre as pessoas, enriquecendo o convívio humano. Facilidade com tecnologia e comunicação. Benefícios com a capacidade intelectiva.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Benefícios materiais. Negócios. Percepção do valor inerente de cada coisa e pessoa. Expressão original dos talentos, contando com o apoio alheio. Valores emocionais são os mais importantes.

Aquário (20/01 a 18/02)
O planeta Vênus, símbolo astrológico de amor, relacionamentos e de valores pessoais passa a atuar em seu signo. Indica período positivo para o afeto, a amizade e o estabelecimento de novos valores.

Peixes (19/02 a 20/03)
As relações passam por um questionamento. Deve se dedicar a um afeto impessoal, a causas onde aplique sua energia idealista. Envolvimento criativo e espiritual com grupos. Interesses nos bastidores.

Agronegócio no Vale: Em busca de crédito

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Uma comitiva de Braço do Norte esteve reunida na última semana com o gerente de mercado de agronégocio do Banco do Brasil, Marcelos Santos do Canto, para agilizar a liberação de linhas de crédito para a região.
Durante a reunião, que durou duas horas, os participantes apresentaram números e fizeram questionamentos. Segundo a comitiva, o momento é bom para agricultura, mas depende da liberação de aproximadamente R$ 4 milhões em linhas de créditos, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

“A região depende da agricultura e do crédito. Este valor deixa de circular no comércio, pois os créditos dos projetos não são liberados devido à demora. Em outros municípios, o acesso ao crédito é mais rápido. Apresentamos nosso anseio e aguardamos a iniciativa da agência”, afirma Adriano Shueroff, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Braço do Norte.

Para o diretor do Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Clayton Della Giustina Coan, a iniciativa foi importante, já que a liberação de credito afeta diretamente o comércio. “Sabemos da importância do Banco do Brasil para a atividade em nossa região. Com a liberação dos créditos, pequenos e médios produtores poderão investir na sua propriedade e isso reverte em circulação de valores no comércio”, explica Clayton.

Representante do banco aposta em organização

O gerente de mercado do agronegócio do Banco do Brasil, Marcelo Santos do Canto, enfatiza a importância da reunião realizada com a comitiva e diz que o banco tem interesse em aproximar as discussões. Ele considera necessária uma melhor estruturação, organização e empenho de sindicatos e instituições para revitalizar o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (CMDR). “Há um grande interesse da região. Neste conselho, o banco tem uma vaga e participação ativa, assim podemos discutir, conhecer as dificuldades de cada um e apresentar as linhas de crédito adequadas a cada situação, além das limitações”, ressalta.

Marcelo acredita que, no início de 2009, uma nova reunião será agendada. “Como fomentadores, apostamos na organização deste conselho. Se ele (CNDR) não for articulado, para reunir os diversos sindicatos e instituições da região, teremos maior dificuldade em oferecer os benefícios necessários ao setor”, alerta.

Temporada 2008/2009: Primeira morte por afogamento é registrada

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Jaguaruna

O que seria um dia de lazer às margens da lagoa do Camacho, em Jaguaruna, transformou-se em uma tragédia para uma família de Tubarão. Wesley Luiz Ribeiro, 11 anos, morreu afogado na tarde de sábado. Ele tomava banho na lagoa em companhia do irmão de 8 anos. Com eles, estavam a irmã mais velha e seu marido.
Os dois perceberam que as crianças haviam desaparecido na água. Os familiares conseguiram encontrar a mais nova. Os guarda-vidas que atuam no balneário Camacho foram acionados, juntamente com a Polícia Militar e os mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Tubarão, por volta das 16 horas. Somente uma hora depois, o corpo de Wesley Luiz foi encontrado.

Este foi o primeiro caso de afogamento com morte registrado pela operação verão 2008/2009. No ano passado, foram quatro casos. Dois ocorreram na praia do Mar Grosso, em Laguna, um na lagoa do Arroio Corrente, em Jaguaruna, e outro na Ferrugem, em Garopaba.
A recomendação dos bombeiros é que os banhistas dêem preferência por locais onde há guarda-vidas. No caso dos balneários de água doce, somente a lagoa do Arroio Corrente, em Jaguaruna, possui guarda-vidas.

Operação verão
Para esta temporada, 120 guarda-vidas civis e 20 militares atuam nas praias da região de abrangência do 8º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Tubarão. “A operação veraneio começou sexta-feira e segue até março”, diz o comandante do 8º Batalhão, major Carlos Moisés da Silva.

Nova enchente: O que fazer em uma situação dessas?

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Amanda Menger
Tubarão

Para os tubaronenses, o tema enchente é muito caro. Afinal, a história do município é marcada por diversas ocorrências de cheias no rio. Em algumas, como em 1974, o estrago foi grande: 199 vidas perderam-se e a cidade ficou destruída. Há 15 dias, as chuvas intensas (a precipitação foi de 200 milímetros em três dias) assustaram a população.

Na madrugada de 22 para 23 de novembro, o rio Tubarão chegou a 4,70 metros acima do nível normal. Durante o domingo, dezenas de pessoas fizeram uma vigília silenciosa na régua que mede o nível do rio. Todas queriam saber como o Tubarão comportava-se. A preocupação era visível. Se a lâmina de água tivesse chegado a 5,3 metros, as áreas mais baixas da cidade, como Campestre e Madre, começariam a alagar. A 5,70 metros, outras regiões também seriam tomadas pela água. E acima disso o estrago seria proporcionalmente maior.

Mas você, caro leitor, saberia o que fazer se o nível do rio tivesse subido mais? Saberia para onde ir? Para quem pedir socorro? O que levaria consigo? Para o coordenador da Defesa Civil em Tubarão, Edvan Nunes, é difícil dar ‘uma receita’ do que fazer. “É preciso estar na situação para dizer o que seria melhor fazer. Dependendo da altura da água, as indicações são diferentes”, justifica.
Edvan garante que há 15 dias a situação estava sob controle. “Monitorávamos o nível do rio em outras cidades. Não choveu tanto nas cabeceiras do rio. A precipitação maior foi aqui. Por isso, estávamos tranquilos mesmo quando o rio chegou a 4,70 metros”, assegura.

Segundo ele, o importante é tentar manter a calma e priorizar a vida. “Não adianta listar o que as pessoas devem levar, o que devem deixar para trás. Na hora que a água vem, ela leva o que estiver pela frente. E sempre, sempre, o importante é a vida humana. Os bens materiais, em momentos de catástrofe, são irrelevantes”, avalia.

Trabalho da Defesa Civil é integrado e utiliza a estrutura pública

Na manhã do dia 23 de novembro, quando o rio Tubarão chegou a 4,70 metros acima do nível normal durante a madrugada, a Defesa Civil do município chegou a montar um abrigo para alojar possíveis desabrigados. “Tínhamos informações, repassadas pelo Corpo de Bombeiros, de que uma família na Madre precisaria sair de casa. Fomos até o local e, quando chegamos, eles já estavam com familiares. Outros casos também ocorreram, como a pedra que rolou no KM 60 e a casa que desabou em São Martinho. Em todos os casos, eles foram para casa de parentes”, lembra o coordenador da Defesa Civil no município, Edvan Nunes.

O abrigo foi montado no ginásio José Warmuth Teixeira. Para o local foram levados colchões cedidos pelo Exército, mantimentos e água. “Se precisasse, teríamos como atender as pessoas. A Defesa Civil trabalha integrada com os órgãos de segurança pública e com as secretarias da prefeitura”, afirma.

Segundo Edvan, a Defesa Civil ficou de prontidão. “Apesar de não termos uma rede de monitoramento do rio, temos contatos em Orleans, Braço do Norte e Urussanga. Por eles, sabemos como está a chuva e as cheias nestes pontos do rio. Entre chover nas cabeceiras e o volume de água chegar a Tubarão leva três horas e meia. Seria o tempo necessário para articular as medidas. Além disso, como já existe a preocupação da população com o rio, ficaria mais fácil dar o alerta”, argumenta.

Como o trabalho é integrado, todos os órgãos são avisados. “Dependendo da situação fazemos o encaminhamento. Temos um cadastro de escolas, ginásios e outros prédios que poderiam receber desabrigados e, dependendo da gravidade do caso, fazemos a indicação de qual estrutura será utilizada. Porque não adianta abrir uma escola na Madre se lá já está alagado”, observa.

“Queremos ser parceiros da prefeitura”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – Qual a avaliação que o senhor faz da secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão em 2008?
César
– Positiva. Muitas ações e obras do governo do estado que estavam encaminhadas tiveram um desfecho. Um exemplo é o aeroporto regional. Lançamos o edital de licitação para a segunda etapa, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) fez alguns questionamentos, que foram respondidos. O estado resolveu esperar a decisão do TCE para dar continuidade ao processo. A comissão de licitações da secretaria de estado da infra-estrutura já homologou o resultado da licitação e, agora, esperamos apenas a assinatura da ordem de serviços. Ainda não foi assinada em virtude das enchentes no norte do estado. Mas esperamos para breve. O presídio também teve um novo encaminhamento. O terreno foi definido e desapropriado pelo estado. O nome do proprietário é Arcângelo e a escritura feita em 1961; o nome era grafado com a letra ‘h’ e os demais documentos não. Tivemos que pedir judicialmente a alteração do nome. Sem a escritura em nome do estado, não podemos lançar o edital. Mas agora está resolvido, já está no registro de imóveis.

Notisul – E a estrada do Camacho?
César
– Essa obra também teve problemas, inclusive com órgãos do governo, como a Fatma. O cronograma está um pouco atrasado em decorrência das chuvas. Mas hoje o maior problema é a ponte do Riachinho. Foi feito um desvio e a comunidade está reclamando pela demora, com razão. A empresa que iria construir a ponte acabou passando para outra, que é a mesma que vai fazer a ponte sobre a barra do Camacho. A obra começou esta semana e em breve o problema será resolvido. A empresa que está fazendo a estrada comprometeu-se a fazer a manutenção neste desvio.

Notisul – E a reforma das escolas?
César
– Fizemos uma parceria com a Faepesul porque não temos equipe técnica na SDR para fazer os projetos de reforma, ampliações e novas construções. Tem uma série de escolas que precisam de reformas. Um caso é a Escola Básica Hercílio Luz. A idéia é manter as características da fachada e adequar a estrutura. Além disso, queremos fazer ali um museu da história da educação em Tubarão. No Galotti, também já entregamos a ordem de serviços para reforma. Outras escolas, de Sangão e Jaguaruna, serão reformadas também.

Notisul – Para 2009, pode haver novidades sobre a Arena Multiuso?
César
– O gerente de cultura, esporte e turismo, Moisés de Andrade, já fez contato com o prefeito eleito de Tubarão, Dr. Manoel Bertoncini (PSDB), para sentarmos e discutirmos uma parceria. O governo estadual já sinalizou com o valor de R$ 5 milhões e nós precisamos de um parceiro e tem que ser a prefeitura. O estado não administra a arena. Por isso a dificuldade de fazer a parceria com a Unisul. Porque a universidade daria o terreno e a manutenção. E nós queremos também o poder municipal junto. Em todas as arenas construídas, a prefeitura ficou com a manutenção e elas foram feitas em parceria: estado, município e iniciativa privada.

Notisul – Como será o relacionamento com o próximo prefeito de Tubarão?
César
– O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) nunca distinguiu prefeitos por cor partidária e ele cobra isso também dos secretários regionais. Eu vejo a vontade do Dr. Manoel de ser parceiro. Nós vamos colaborar com o governo de Tubarão para trazer os investimentos necessários para a cidade e também para outros municípios. É preciso apenas que as prefeituras possam fazer convênios. Para isso, precisam das negativas.

Notisul – O senhor sente-se de certa forma aliviado ao ver que o aeroporto regional e o presídio tiveram entraves resolvidos?
César
– É um alívio momentâneo. O alívio mesmo será quando as obras tiverem em andamento. Será alívio total quando pudermos entregar estas obras à comunidade. Eu peguei a SDR no momento de maior pressão. A estrada do Camacho com problemas; a comunidade do Humaitá de Cima reclamando do presídio, sem definição de terreno, a prefeitura tinha retirado a parceria; e a expectativa pela segunda etapa do aeroporto. Não estou ali para ser o secretário regional de um partido, e sim para o cidadão independente de partido. Recebi até muitas críticas por isso, porque achavam que eu deveria atender mais aos partidários do Democratas. As discussões que ocorreram para a definição do terreno do presídio foram democráticas. Ouvimos a todos.

Notisul – O senhor recebeu algumas críticas por não se expor muito na imprensa. Por que esta postura mais reservada?
César
– Fui questionado até internamente. Vou à imprensa quando há algo positivo para dizer, algo para questionar, algo para explicar, como está o encaminhamento de alguma ação. Não vou à imprensa todos os dias só para ocupar espaço.

Notisul – Qual a principal diferença entre a gestão de uma empresa e a pública?
César
– Uma grande diferença. Na iniciativa privada, você tem metas, planejamento estratégico, objetivos, prazos. E no poder público, a morosidade, a burocracia dificultam o andamento dos trabalhos. Às vezes, um diretor de escola pergunta: e as nossas cortinas? Mas, entre o pedido e a colocação das cortinas, há um caminho: é licitação, é empenho orçamentário, e nisso há uma série de documentos e de prazos para serem seguidos. Outra questão é o servidor público. Não são todos, é claro, mas muitos não produzem como deveriam.

Notisul – São em função dessa baixa produtividade as suas críticas à equipe da SDR?
César
– Pela morosidade de fazer as coisas acontecerem. “Ah, deixa para amanhã” é uma frase constante. Se eu digo para um funcionário na iniciativa privada que ele tem que realizar uma tarefa hoje, ele vai se empenhar para fazer. O que às vezes não ocorre no poder público. E isso causa um desgaste muito grande para o secretário, para o governo e para quem precisa das obras, das informações e não as encontra, ou então demora muito para acontecer.

Notisul – Qual a sua avaliação do resultado eleitoral em Tubarão? Alguns membros do Democratas apontam que a divisão do partido já começou no ano passado, na eleição do diretório, no qual o senhor foi eleito presidente. Isso influenciou no resultado?
César
– A eleição do diretório teve duas chapas e foi a convenção de Tubarão que mais filiados participaram, mais de 900. Claro que em duas chapas quem perde sai arranhado e chateado. Temos que reconhecer que ocorreu um afastamento de alguns membros importantes do partido, mas muito ou pouco eles participaram da eleição municipal. Mas não foi só isso que influiu no resultado. Alguns filiados e até candidatos resolveram fazer campanha para outros candidatos da majoritária. Isso foi publico e notório. A aliança com o PMDB foi aprovada em consenso dentro do diretório. Não fizemos nenhum vereador porque tivemos cinco candidatos a vereador e fizemos a coligação na proporcional também com o PMDB, por exigência inclusive de alguns candidatos a vereador. Em suma, faltou voto.

Notisul – Um dos fatos mais comentados durante a eleição foi a sua aparição durante alguns comícios com uma vassoura. Lembrando inclusive o ex-presidente Jânio Quadros. O senhor arrepende-se de ter aparecido com a vassoura em público?
César
– Não me arrependi em momento algum. O próximo prefeito de Tubarão terá que fazer mudanças e a limpeza em certas áreas dentro da administração municipal. É público e notório o que está ocorrendo. Não sou eu que estou dizendo, é fato. São ações judiciais dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, são investigações da Polícia Federal. O que eu falo da vassoura é isso, é varrer essas situações, as irregularidades. Defendo a ficha limpa do candidato. Sei que o meu partido escolheu ser coligado com um outro partido que tinha um candidato com processos, acompanho a decisão do partido. Mas defendo que o candidato tenha a ficha limpa.

Notisul – O senhor chegou a receber o tal Sedex com uma miniatura de vassoura e o lenço vermelho?
César
– Recebi sim (risos). Mas a correspondência não tinha remetente. Quem enviou isso tem medo de falar certas coisas, de se expor. Essa pessoa que mandou ou tem algum recalque ou então o chapéu serviu.

Notisul – Em 2009, o senhor continuará à frente da SDR? E em 2010, poderá ser candidato?
César
– O governo do estado encerra as atividades no dia 19 de dezembro e retorna em 5 de janeiro. Neste período, vamos fazer uma reavalição. Tanto da situação política, da própria estrutura da SDR, para ver o nosso posicionamento sobre 2009. Quanto à candidatura em 2010, isso passa pelo partido. Eu não posso impor uma candidatura minha. Quem tem que escolher o melhor candidato é o partido.

Atlético Tubarão: Caminhando com as próprias pernas

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

Após uma longa reunião entre os dirigentes do Atlético Tubarão e o representante da Olé Esportes, Sérgio Rodrigues, a definição acertada foi que não haverá parceria para o clube disputar o Campeonato Catarinense da Divisão Principal.
Segundo os dirigentes, não houve uma proposta concreta para formalizar a parceria. As partes não se entenderam em alguns pontos, principalmente em questões relacionadas à vinda de atletas ao clube. Com a parceria descartada, o Atlético Tubarão passa a trabalhar sozinho.

“Sentimos uma falta de segurança pelo que nos passava. Percebemos que Sérgio não tem autonomia para tomar as decisões. Foi repassado a nós tudo o que nos foi dito na terça-feira. Não podemos mais esperar. Por isso que a partir de agora Robertinho (Rodrigues, diretor de futebol) tem carta branca para montar o time”, declarou o presidente Pedro Almeida.

O Atlético Tubarão não volta à estaca zero. O clube tem à disposição alguns atletas indicados pelos dirigentes do Clube de Futebol Zico (CFZ) que defenderiam as cores da cidade sem custo de salário ao time. Além disso, há jogadores que treinam diariamente no estádio Domingos Gonzales. Os atletas fazem parte das equipes juvenil e júnior e alguns deles serão aproveitados.
“Vamos fortalecer a diretoria. Temos que trabalhar em cima dos nossos objetivos porque não podemos deixar a população sem o futebol”, afirmou o presidente.

Tubaronenses já vivem clima de Natal

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Tatiana Dornelles
Tubarão

Tubarão já vive o clima natalino. Luzes, cores, enfeites e presépios trazem à tona o sentimento de fim de ano, de solidariedade e de paz. O Natal está próximo e, mesmo em meio à crise financeira mundial, a expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Tubarão de vendas nesta época do ano é de 7% a 8% em comparação a 2007.

“Com a situação econômica, as pessoas estão em fase de precaução. Procuram gastar apenas o que está dentro do orçamento doméstico. Contudo, a expectativa é de 7% a 8% de incremento nas vendas”, prevê o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Tubarão, Walmor Jung Júnior.

Esse aumento está previsto uma vez que os lojistas já se preparam para a data natalina desde junho e julho. “Os lojistas já têm um planejamento e se preparam na metade do ano para o Natal. Parte dos produtos já foram pagos. Por isso, não terá um aumento significativo nas mercadorias. Talvez a partir de fevereiro isso passe a ser sentido pelo consumidor”, considera Walmor.

A decoração natalina na cidade também está mais incrementada, segundo o presidente da CDL. Alguns bairros, que antes não recebiam os enfeites, foram agraciados este ano: Monte Castelo, Andrino, São Martinho, Morrotes e São João. As quatro pontes estão completamente iluminadas.

“Fizemos uma decoração mais abrangente, levamos para algumas localidades que antes não recebiam enfeites. Colocamos árvores de Natal feitas com peti ao longo de toda a Marcolino (Martins Cabral), 15 papais Noel estão espalhados pela cidade, além de termos instalado um painel com a Sagrada Família na rótula da antiga rodoviária”, conta.

Horário do comércio
A programação natalina será aberta terça-feira, com o Uniluz, que ocorre na Unisul e contará com a presença da cantora Fafá de Belém. Quarta-feira, haverá a chegada do Papai Natal a partir das 20h30min e o comércio tubaronense começa a funcionar em horário especial até o dia 24, véspera de Natal.

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