terça-feira, 30 julho , 2024
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Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O Sol ingressa no setor astrológico relacionado à carreira profissional, à imagem pública e à realização, enfatizando esses temas ao longo das próximas semanas. Revela a importância de agir com responsabilidade e maturidade.

Touro (20/04 a 20/05)
Estudos e viagens, sobretudo se relacionados ao trabalho, ganham força com o novo movimento do Sol. Tempo de se responsabilizar pela materialização dos seus sonhos. Responsabilidade no uso de conhecimento.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
O novo trânsito astrológico do Sol indica ênfase em recursos compartilhados, nas emoções e nas situações que requerem mudança drástica. Poderá sentir que certas ambições não fazem mais sentido.

Câncer (22/06 a 22/07)
No signo oposto ao seu passa a se movimentar o Sol, indicando ênfase nos relacionamentos de natureza afetiva ou profissional. Hoje ver como as relações transformarão a sua vida.

Leão (23/07 a 22/08)
Cuidar da saúde é tema importante com o ingresso do Sol no signo de Capricórnio. Enfatiza a responsabilidade na criação de uma vida mais saudável e também de ter a força das capacidades.

Virgem (23/08 a 22/09)
Um amor maduro é o tema enfatizado a partir de agora para os virginianos. Requer a consciência da necessidade de modificar as atitudes emocionais e de ser responsável na expressão do afeto.

Libra (23/09 a 22/10)
As questões que envolvem o lar, a família e a vida privada ganham destaque com o novo movimento solar. Indicam que os momentos de solidão são necessários para compreender suas reais necessidades e para amadurecer.

Escorpião (23/10 a 21/11)
A relação com as pessoas e o meio próximo é o tema enfatizado a partir de agora. Significa que pode haver mudança significativa na vida de irmãos ou parentes. Você exercerá o seu poder a partir dos conhecimentos.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Trabalho e finanças são fatores estimulados com o novo movimento do Sol. Indica a importância de ser criterioso, maduro e responsável na utilização dos seus recursos.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Feliz aniversário astrológico, capricorniano. O Sol ingressa em seu signo, inaugurando um novo ciclo em sua vida, tão anunciado pelos astros. Momento em que você vislumbra as novas responsabilidades e realizações.

Aquário (20/01 a 18/02)
Os próximos trinta dias são propícios à reflexão e introspecção. Dizem respeito a uma fase de balanço dos acontecimentos desde o seu aniversário em 2007. Tempo de cuidar de si.

Peixes (19/02 a 20/03)
A união com determinados amigos ou grupos pode se revelar importante para os seus objetivos e ambições. Poderá realizar algo de grande relevância junto a outras pessoas.

Compras de Natal: Crise? Que crise?

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Wagner Silva
Braço do Norte

As incertezas da economia parecem que não atrapalharam as vendas de Natal deste ano. A data, que poderia ser afetada também pela tragédia no alto Vale do Itajaí. A velha lenda do Papai Noel é mais forte. Mesmo com mais três dias de vendas, os comerciantes já avaliam as vendas como positivas.

O horário especial e o pagamento do 13º salário aos trabalhadores motivaram os consumidores a irem às compras. Outro fator importante é a tradição da troca de presentes. Segundo Andresa Sabino Heidemann, sócia na loja de informática Star Sul, desde o início do mês já havia encomendas, mas a maioria dos clientes deixou para receber a mercadoria somente na véspera.

“Teve até quem se presenteou, mas pediu para embrulhar para presente e guardar até a chegada da data. Achei muito bom, pois mostra que esta tradição permanece viva, até mesmo entre os mais velhos”, afirma.
Andresa revela ainda que a loja não estava preparada para um Natal tão bom. “Acreditávamos que as vendas de acessórios seriam boas, mas muitos pais compraram computadores novos para dar aos filhos e ainda só devem buscar na véspera”, complementa.

A proprietária da loja de artigos infantis Multikoisas, Zaneide Niehues Silvanos, também afirma que as vendas surpreenderam. “Desde o início do mês, as vendas estão aquecidas, devido às confraternizações das empresas e famílias. Além disso, o horário é muito bom para o cliente que poderá sair do seu trabalho e ainda ter algumas horas para as compras”, salienta.

Pagamentos
Outro fator que surpreendeu os lojistas foi a opção do pagamento à vista ou no cartão de crédito. “Uma tendência que observamos foi que as pessoas preferem pagar à vista ou no cartão para aproveitar os descontos. Tanto que muitos brinquedos de nossa loja já estão em falta”, finaliza Zaneide.
A véspera do Natal também é marcada no Vale com diversas atrações, como shows com bandas e chegada do Papai Noel. Nestes últimos três dias (de hoje a quarta), o comércio na região estará aberto até as 22 horas.

Cuidado! Está aberta a ‘temporada de furtos’

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Zahyra Mattar
Tubarão

Geralmente, a temporada de verão nas cidades interioranas, principalmente, é vista como um grande e farto shopping center para os ladrões. A redução no policiamento é um convite para o registro de arrombamento e furto em residências. CDs, aparelhos eletrônicos, bicicletas e qualquer outro objeto de valor transformam-se em moeda de troca em pontos de venda de drogas.

Esta situação não é isolada, não diz respeito a cidade ‘A’ ou ‘B’. Pelo contrário. Mesmo quando há combate ostensivo ao tráfico de drogas, um dos principais geradores de crimes “menores”, os furtos e arrombamentos batem recorde, todos os anos. Em Capivari de Baixo, a situação é tão crescente que já tira o sono do delegado de Polícia Civil Cezar Augusto Cardoso Reynaud. “Temos um índice deste tipo de crime muito alto para uma cidade com apenas 20 mil habitantes. Na proporção, os números de Capivari podem ser comparados aos de Tubarão, cujo número de habitantes é pelo menos quatro vezes maior”, analisa o delegado.

Os dados falam por si e ainda mostram um aumento considerável quando são comparados de um ano para o outro (veja detalhadamente no quadro abaixo). No ano passado, houve 127 furtos em residências. Em 2008, até o último dia 8, foram registrados 164 casos. Em Tubarão, nos mesmos períodos, foram 678 e 481, respectivamente. “Pode parecer que a conta está errada, mas, quando observamos os números de habitantes e as características das duas cidades, a análise fica mais evidente. É um número alto demais e o que mais me preocupa é o fato de aumentar de um ano para outro, e não diminuir, como ocorre em Tubarão”, pontua Cezar.

No caso do furto de veículos, exemplifica o delegado, 90% dos casos ocorrem no centro da cidade. “Isto significa que temos uma falha que precisa ser corrigida no quesito prevenção. O furto, por menor que seja, alimenta o tráfico de drogas e é o ponto de partida para crimes maiores. Considero que a situação não é boa em Capivari, mas ainda não está fora de controle. Ainda”, alerta o delegado.
A falta de registro das ocorrências também é um ponto que chama atenção. “Isto é de extrema importância. O cidadão de bem não pode ficar intimidado e achar que não vale a pena vir até a delegacia. Precisamos da ajuda da população neste aspecto. Basta telefonar para a nossa emergência, no 197”, orienta Cezar.

Em Tubarão, foram 116 furtos residenciais este mês

Maycon Vianna
Tubarão

Os números de furtos a residências e apartamentos em Tubarão aumentaram em escala preocupante. No mês de julho de 2007, foram 90 casos. No mesmo ano, em dezembro, foram 280 ocorrências, um aumento de 210 registros na Central de Polícia Civil (CPC). O mês de dezembro é o mais problemático em Tubarão. Isto é confirmado nos números registrados.

Em dezembro de 2007, foram 283 casos. Este mês, apenas entre o período entre o dia 1º até o dia 10, já foram comunicados 116 furtos. O detalhe mais preocupante – além, obviamente, do aumento deste tipo de crime – é que os números não refletem a realidade, já que nem todos procuram a polícia para registrar a ocorrência. “Como a cidade beira os 100 mil habitantes, é difícil ter o controle absoluto de todos os locais. Além disso, há muitos casos que não chegam ao nosso conhecimento. Muitos deixam de registra o B.O.”, lamenta o delegado da Central de Polícia Civil de Tubarão, Nazil Bento Júnior.

É através da comunicação do crime que a polícia alimenta o banco de dados a fim de ter subsídios para investigar a atuação de possíveis quadrilhas, por exemplo, ou até mesmo devolver os pertences dos cidadãos, quando encontrados.

Câmara de vereadores: PP reafirma acordo para eleição

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Amanda Menger
Tubarão

O próximo presidente da câmara de vereadores de Tubarão deverá ser mesmo Edson Firmino (PDT). O acordo entre os eleitos da base aliada (PDT, PP e PSDB) deverá ser mantido. A informação foi confirmada em nota oficial ontem, pelo Partido Progressista.

“Existem alguns disque-me-disque de que o acordo não seria cumprido. Queremos deixar bem claro que isso não ocorrerá. O PP, da sua parte, vai cumprir com o que foi prometido ao prefeito eleito, Dr. Manoel Bertoncini (PSDB)”, afirma o presidente do diretório municipal do PP, Benito Botega.

Na última semana, cresceram os rumores de que o acordo poderia ser rompido, equilibrando a disputa entre a base aliada, composta por seis vereadores (Deka May – PP, Dionísio Bressan – PP, Nilton de Campos – PSDB, João Fernandes – PSDB, João Batista de Andrade – PSDB e Edson Firmino – PDT), e a oposição, com os outros quatro eleitos (Ivo Stapazzol, Mauricío da Silva, Geraldo Pereira e Evandro Almeida, todos do PMDB). Esta suposta virada de mesa poderia ocorrer na sessão extraordinária da câmara marcada para hoje, com uma alteração no estatuto da casa.

“Nem fui informado que terá uma sessão extraordinária, muito menos que será para mudar o estatuto da câmara”, garante o vereador Maurício da Silva. O vereador Edson Firmino (PDT) confirmou a reunião extraordinária. “Há alguns encaminhamentos do executivo para serem votados. Mas não está confirmado que iremos discutir uma mudança no estatuto”, relata.

Para Edson, o acordo continua de pé. “O que foi combinado está mantido. O vice será João Fernandes, do PSDB, e a mesa diretora poderá ter a contribuição de outros partidos, incluindo o PMDB”, afirma.
O assessor do prefeito eleito, Evaldo Tonelli, garante que não há mudanças no trato. “Até onde sei, esta sessão é para tratar de alguns pedidos do prefeito Carlos Stüpp (PSDB) relativos ao orçamento de 2009. O acordo entre os partidos aliados será mantido, não houve nenhuma alteração no que foi combinado com o Dr. Manoel”, garante Evaldo.

Entrevista exclusiva: Os 8 anos de Stüpp no poder

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Priscila Loch
Tubarão

Notisul – Qual a sua avaliação destes oito anos de mandato?
Stüpp
– A função de prefeito é a maior oportunidade que o cidadão tem de ser útil a um número maior de outros co-cidadãos. A experiência de gestão pública vai amadurecendo ao longo do tempo. Tenho certeza que hoje estou muito mais maduro do que o dia que entrei aqui, oito anos atrás. Carrego comigo um sentimento muito forte de dever cumprido. Ainda tem muito por fazer, mas contribuí, e muito, para que esta cidade crescesse em todos os sentidos. No geral, pesa muito mais os grandes benefícios que conseguimos trazer para a cidade de Tubarão.

Notisul – Qual foi o seu grande projeto, e existe alguma frustração, de projeto não executado?
Stüpp
– Como legado, vamos lembrar das obras de infra-estrutura. O anel viário da cidade se transformou. Você vai não só ao Rio do Pouso sobre asfalto, como a São Martinho, a São Bernardo, ao Campestre, a Congonhas. As grandes transformações foram não só na periferia, como no centro da cidade. Os acessos asfaltados. A avenida Marcolino maravilhosa, a Pedro Zapellini está estendendo e alargando o horizonte da cidade. Lembrarão de mim por essas obras, e os números mostram que o asfalto faz muita diferença na forma como o cidadão enxerga a prefeitura e o prefeito, mas aquilo que eu quero lembrar é que um governo se faz para aqueles que menos têm e que menos podem. E nisso nós somos muito bons. A rede de proteção social formada na cidade é um exemplo de sucesso: na saúde, educação, nas políticas públicas voltadas à cidadania, e na geração de empregos. Por último, posso dizer que também fica como legado as ações ganhas na justiça. Há uma procuradoria eficiente. Oferecemos, não só para o próximo prefeito, mas para o futuro da cidade de Tubarão e para Santa Catarina, um belo exemplo, que foi a questão envolvendo o ISS, sobre as operações de leasing. Serão milhares de reais que entrarão agora em 2009, e a certeza de uma receita aproximada de R$ 6 milhões, extra, por ano, sobre estas operações. Este é um legado que deixo. Em 2009, podemos receber sobre esta questão algo em torno de R$ 60 a R$ 70 milhões, que já estão ajuizados, que dependem somente de uma rotina jurídica, tempo. São prazos que vencerão no decorrer no próximo ano. O total é de R$ 100 milhões. Até agora, recebemos algo em torno de R$ 20 milhões. E muito daquilo que se está vivendo em obras é fruto desse trabalho. Felizmente, a cidade me reelegeu. Porque, com isso, insisti, persisti, fui no Tribunal de Justiça, contratei novos advogados, busquei uma solução para a questão. Muitos municípios não acreditaram nessa questão, abandonaram.

Notisul – A cidade foi transformada em um canteiro de obras no fim de seus mandatos. Foi assim em 2004 e 2008. Na primeira vez, a alegação foi de que teve que arrumar a casa. E este ano?
Stüpp
– Eu tenho certeza que tudo está atrelado ao assunto anterior. Em 2003 e 2004, estávamos tendo muito sucesso com a entrada daqueles recursos. E para transformar um projeto em obra dentro de uma estrutura pública leva mais de um ano. Em 2004, dei um passo à frente no meu tempo, acreditando que aquela sequência de recursos entraria naquele momento, coisa que só veio a acontecer em 2007. Avancei o sinal e tive que pagar por isso, a austeridade foi a palavra de ordem para realmente equilibrar o fluxo financeiro do município. Hoje, felizmente, estamos chegando ao fim do mandado não só com salário em dia, estamos entregando a prefeitura sem nenhum financiamento, sem nenhum encargo atrasado, como fundo de garantia ou coisa parecida. Os fornecedores em dia, uma prefeitura não só com saúde financeira de fluxo de caixa, com capacidade de endividamento que poucos municípios no país vão ter. Só tive a oportunidade de realmente fazer com que as coisas voltassem a acontecer a partir de meados de 2007. Algumas obras a gente estava continua, mas o governo só é visível por asfalto. Estou sempre sendo analisado por causa do asfalto. E isso, de certa forma, é algo que me entristece, porque um governo não é só isso. Um prefeito pode até não fazer nada de asfalto durante o primeiro ano, mas será que por isso vai deixar de ser um bom prefeito. Eu sei que contribuí para aumentar a auto-estima do cidadão tubaronense com as obras. Eu também sou alguém que se encanta quando entro pela avenida Marcolino e vejo tudo limpo, ajardinado. Já pensou se eu pintasse essa cidade de preto, asfaltasse mais ruas, mas ficasse devendo nos posto de saúde, na escola, no funcionalismo?! Eu poderia ter tomado uma atitude que outros tomaram lá atrás. A média de atraso (dos salários dos servidores) do meu antecessor foi de 60 dias. Sabe o que representa 60 dias de atraso? R$ 5 milhões no caixa da prefeitura. Eu não precisaria ter parado nenhuma obra, era só ter atrasado o salário dos servidores, como faziam antes. Mas não, resolvi tomar por atitude honrar primeiro com aqueles que estão aqui dentro, porque ninguém é senhor lá fora sem ser senhor na sua casa. Apesar de as obras terem se concentrado muito no último ano, foi o que deu pra fazer. Não tive ajuda do governo do estado, do governo federal. Isso é recurso nosso, sem financiamento. Todo o asfalto que tem nessa cidade hoje está pago, e isso é um privilégio. Acredito que nós superamos 100 quilômetros.

Notisul – Rebatendo estas críticas, também tem muita gente que considera que você foi o prefeito que mais fez obras pela cidade. Você concorda?
Stüpp
– Para aqueles que me criticam pelo último ano, eu digo: todos que me antecederam tiveram o último ano, tiveram oportunidade. Por que não marcaram a sua presença no último ano também com obras, no mesmo volume? Porque tinham limitações financeiras. Eu tirei esse município de um orçamento de R$ 20 milhões em 2000 para R$ 100 milhões em 2008. É preciso ter persistência e muito trabalho. Tenho absoluta certeza que lá fora há cidadãos satisfeitos com todo o governo. Antes de mim, teve um prefeito que marcou a sua presença com obras, que foi Paulinho May. Depois dele, indiscutivelmente, eu fui o que mais realizou em termos de obra de infra-estrutura.

Notisul – É público que o seu relacionamento com o governador Luiz Henrique da Silveira nunca foi dos melhores. Como é está relação hoje e qual a expectativa para o governo de Dr. Manoel Bertoncini?
Stüpp
– Minha expectativa é que o governador realmente tenha identificado na minha pessoa, e não na cidade de Tubarão, um problema. Se for pessoal, tudo bem, estou saindo e ele que agora passe a atender Tubarão de forma diferente. Só quero tratamento igual àquele que ele oferece a Criciúma, Blumenau, Joinville, Florianópolis. De certa forma, estamos sendo discriminados. As justificativas foram as mais diversas. Primeiro, foi a falta de projetos; apresentei os projetos. Depois, falta de participação no conselho da SDR; fui para lá para aprovar. Depois, os encaminhamentos precisavam ser feitos dentro de outras secretaria. E a questão da negativa. Vão me desculpar, mas a questão envolvendo a Casan, não tenho dúvida, ninguém negaria judicialmente a condição de poder conveniar com o governo do estado, se fosse oferecido o convênio.

Notisul – A falta das negativas também ocorreu em Jaguaruna e o prefeito Marcos Tibúrcio (PP) conseguiu uma liminar. Por que não foi feito o mesmo em Tubarão?
Stüpp
– Não fui buscar a liminar por uma única razão: nunca veio um convênio para ser assinado. Fiquei esperando. Em 2002, eu não estive com ele (Luiz Henrique), fiz uma outra opção político-partidária e entendia que, durante aqueles quatro anos, de certa forma, estava me punindo por isso. Mas em 2006 foi bem diferente. Botei o adesivo no peito e pedi voto para ele e (Leonel) Pavan e, infelizmente, não obtive sucesso. Espero que Manoel tenha melhor sorte.

Notisul – A população tubaronense tem grande receio de passar por uma nova enchente, especialmente após as chuvas que assolaram o norte catarinense, há algumas semanas. Você acredita que a cidade estaria preparada para uma possível tragédia, a Defesa Civil teria estrutura para enfrentar o problema?
Stüpp
– Não tem Defesa Civil mais organizada em Santa Catarina que a de Blumenau. E, mesmo assim, teve problemas. Quando a situação torna-se atípica, você precisa da participação efetiva de todos dentro de uma prefeitura. Aqui, a nossa Defesa Civil existe principalmente no que diz respeito à estrutura interna da prefeitura, e mais que comprometimento com as questões envolvendo a segurança da cidade. Mas ainda tem muito o que fazer, organizar, buscar preparo. Falando nisso, uma das obras que deixo por legado também é a elevação da ponte do Morrotes. Já que se fala em enchente, aquele estresse todo de margem do rio, implode ou não implode a ponte, é coisa do passado. A demonstração clara de que foi uma atitude correta refazer aquele projeto.

Notisul – Você não acredita que deveria ter um secretário específico de Defesa Civil? Hoje esse cargo é acumulado por outro secretário…
Stüpp
– É intenção do Manoel fazer a indicação de uma pessoa para tocar exclusivamente a Defesa Civil no próximo ano.

Notisul – E o Canil Municipal? Qual o empecilho para não sair do papel?
Stüpp
– Não sei. Sinceramente, não faltou cobrança e, infelizmente, as coisas não aconteceram. Mas já tem encaminhamentos. Tenho dado todo o apoio para isso. Recentemente, Evaldo (Tonelli), que está ao lado de Manoel, mais Nilton de Campos foram a Itajaí e a intenção é, muito rapidamente, tirar o projeto do papel. Já está aprovado na câmara de vereadores e espero também que possa ser uma realidade já nos primeiros meses de 2009.

Notisul – Você foi criticado quando precisou exonerar 200 servidores, no ano passado. Surtiu efeito?
Stüpp
– A austeridade foi em todos os cantos da prefeitura. Naquele momento, era o que tinha a ser feito, era a atitude mais correta. Se hoje temos obras de infra-estrutura, tem muito a ver com aquela atitude tomada lá atrás. Quero reafirmar: nós ficamos descobertos em vários setores em função daqueles cortes. Eu não considero inchada a atual estrutura da prefeitura de Tubarão. Se todos os cargos de confiança forem preenchidos, ganha o cidadão, desde que não ultrapasse os 50% de comprometimento com a folha. Se tiver saúde financeira para segurar, é o quadro ideal. Não tem nada de absurdo 200 cargos de confiança em uma cidade com quase 100 mil habitantes como a nossa. Vamos dar um exemplo: eu criei praticamente 20 cargos com a secretaria de segurança e trânsito. Hoje, dá para abrir mão dela? Não. É uma secretaria muito importante. Aquilo que está aí é o ideal hoje para poder dar respostas ao cidadão, que é o que importa. Exonero todos e entrego a Manoel a estrutura limpa e aí ele e Pepê (Felippe Luiz Collaço, vice-prefeito), junto com a coligação, definirão o tamanho do governo. Como política de governo inicial, se ele quiser preencher 30% dos cargos, por exemplo, pode fazê-lo, mas vai sentir na estrutura operacional. Eu tive problemas como relação a isso, e sei o que estou falando.

Notisul – Falta pouco mais de uma semana para você transmitir o cargo para Dr. Manoel. Por ser o seu sucessor direto, com apoio irrestrito durante a campanha, de que forma contribuirá no mandato dele?
Stüpp
– Informalmente, toda hora que ele me consultar. Com certeza, não serei um sombra para ele. Trabalhei muito para que Manoel chegasse à prefeitura, dediquei-me muito na eleição, dei o máximo de mim, mas o prefeito será ele, não serei eu. Quero contribuir porque acredito muito nele e toda vez que me ligar ou bater na minha porta para pedir uma opinião, receberá com a maior boa intenção. E se eventualmente não quiser me ouvir, sei que ele é mais que qualificado para me suceder.

Notisul – Você responde na justiça uma ação justamente sobre a questão no ISS…
Stüpp
– Eu fui indiciado pelo Ministério Público a devolver, mas ainda não teve nenhuma decisão de mérito dizendo que estou condenado a devolver nada. Vamos fazer uma reflexão: um escritório foi contratado para ir atrás de algo que ninguém sabia, que vai dar a esse municípios R$ 100 milhões, dinheiro que não tinha, e vai receber uma comissão de R$ 2 milhões por esse sucesso. Dei algum prejuízo ao município? Dei lucro, resultado, obras, expectativa de sonhos diferentes para a nossa cidade e o estado, e eu não tenho dúvida que vou ter sucesso também na defesa dessa questão. Se assim não for, nós vamos ter um prefeito só fazendo o básico, com medo de tomar atitude. E eu não me elegi para isso, vim para cá para tomar atitude, com responsabilidade, e os resultados estão aí. Essa cidade cresceu muito no período que eu estou à frente, em todos os sentidos, principalmente em qualidade de vida.

Notisul – A retirada dos trilhos da avenida Marcolino Martins Cabral e a construção de um galpão para abrigar a oficina da Ferrovia Tereza Cristina foi uma obra lançada há mais de cinco anos e não está perto de ser concluída. Qual o problema?
Stüpp
– Burocracia. Não é nada mais que isso. Tivemos, durante estes últimos dois anos, idas e vindas de Brasília. Leva documentos, leva plantas, e refaz cálculos, refaz projeto… Os questionamentos mais diversos. É uma novela que está tendo um fim. O recurso que veio foi totalmente aplicado, mais a nossa contrapartida, nas obras de construção dos galpões, que estão praticamente prontos, que vão receber a atual estrutura da oficina da Ferrovia Tereza Cristina e, com isso, vai nos dar condições de abrir o centro da cidade. Mais um ano e Manoel estará inaugurando esta obra. Muito se falou, principalmente nesse ano de eleição, sugerindo desvios e outras coisas, mas todo o recurso está aplicado. É uma obra difícil, diferente, não uma obra qualquer, mas que vai ter um final feliz, não tenho dúvida. Junto com a Pedro Zapellini, essa era a obra dos meus sonhos. Infelizmente, é uma das que eu não consegui terminar.

Notisul – A construção de mais uma ponte e duas passarelas eram suas promessas de campanha. Mas ficaram para trás. O que houve?
Stüpp
– Você tem que priorizar. Se eu tivesse um pouco mais de sucesso na busca de recursos, com a ajuda do governo do estado, principalmente, poderíamos ter multiplicado os pães. Mas, com a saúde financeira oxigenada, são obras que sairão do papel, porque também têm o visto e a vontade de meu sucessor.

Notisul – A respeito do serviço de abastecimento e tratamento de água, a concessão realmente é o melhor modelo?
Stüpp
– É. Pelo atual quadro político-financeiro do país, não tem outra solução de curto prazo para o problema que não seja a concessão. Não tem recurso suficiente no Ministério das Cidades para resolver todos os problemas do país, nem na Caixa Econômica, nem no BNDS… Precisamos de um solução rápida, urgente. Se queremos o esgoto tratado nos próximos cinco, seis anos, temos que andar rápido, senão não teremos solução nos próximos 30.

Notisul – Existe uma expectativa para iniciar a coleta e o tratamento de esgoto, extremamente necessários, especialmente à ‘saúde’ do Rio Tubarão?
Stüpp
– Tão logo o edital seja liberado no Tribunal de Contas, é uma questão de meses para ver o trabalho ser iniciado. Eu sou muito otimista com relação a essa questão. Sei que Manoel pensa a respeito e acredito ele não vai abandonar o projeto e vai continuar, na busca dessa solução, que é a maior demanda que essa cidade tem. A maior vergonha que Tubarão tem hoje é de ter zero de esgoto tratado. Nós somos os maiores agressores da bacia lagunar. Temos que dar um basta nisso, e só tem uma solução: a concessão do sistema.

Notisul – Há alguma novidade com relação às irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas?
Stüpp
– É interpretação do Tribunal de Contas. Sinceramente, fizemos as alterações que entendíamos pertinentes, e acredito que, do jeito que ele (edital) está hoje, é o ideal e único caminho para fazer com que tenha interessados no sistema. Não dá para abrir mão daquilo que consta hoje no edital. Se você atender por inteiro o que foi posto pelo Tribunal de Contas, descaracteriza o edital. Hoje, temos vários processos de concessão emperrados no tribunal, que admite não ter condições técnicas para fazer a avaliação dos editais e, mesmo assim, não coloca a votação no pleno. Com isso, nós, que já estamos há dez meses com edital lá dentro, estamos aí mais um ano deixando que esse problema seja resolvido. Tínhamos dez grandes grupos, que pegaram o edital, caucionaram os R$ 5 milhões. Vários já cansaram, desistiram. Nessa questão, estamos perdendo tempo para uma solução a uma demanda muito séria ao meio ambiente da nossa região.

Notisul – Futuro político?
Stüpp
– Primeiro, quero terminar bem o mandato. Acredito que vou terminar, faltam poucos dias. Segundo, vou estar com meu nome à disposição do meu partido. Vou avaliar o quadro futuro, ver como é que o meu partido se posicionará no contexto estadual e se é prudente ou não enfrentar as urnas. Talvez uma candidatura a deputado.

Notisul – Deputado estadual ou federal?
Stüpp
– Ninguém me coloca em uma eleição a deputado federal. Cada passo de uma vez. Analisando o quadro, com a eleição de Clésio Salvaro em Criciúma abre um espaço enorme na região. Então, se eu estiver na eleição, estarei na condição de deputado estadual. É possível, viável, em termos eleitorais para a nossa região, considerando o rescaldo do que está ficando da minha participação à frente da prefeitura, do quadro político regional, uma candidatura a deputado estadual, mas vai depender a vontade do partido.

Notisul – Está animado para isso?
Stüpp
– Olha, por enquanto ainda estou cansado (risos). Oito anos à frente da prefeitura deixa qualquer um cansado, mas quem tem espírito público, quem se envolve politicamente, tem um partido político forte, organizado e coeso, como hoje o PSDB é em Tubarão, não posso negar que isso motiva. Acredito que posso dar ainda muito do meu suor e do meu trabalho em prol da minha gente.

Notisul – Voltaria a administrar a cidade de Tubarão?
Stüpp
– Não, já dei a minha contribuição. Acho que a política reoxigena-se, renova-se. Felizmente, temos lideranças políticas novas. Tenho certeza que contribuí para fortalecer esse quadro, para colocar gente nova na política. Acho que já cumpri com minha missão, fiz a minha parte. Eu descobri boas coisas à frente da prefeitura, mas descobri outras que não me dão saudade. Quando você é prefeito, você é prefeito 24 horas, você fica ligado diuturnamente. Não dá para ser diferente. Mas saio bem, pesquisas demonstram o percentual expressivo de aprovação. Terminar oito anos de mandato desse jeito é uma dádiva e agradeço a Deus.

Atlético Tubarão e Cidade Azul. Qual deles?

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

Atlético Tubarão ou Cidade Azul? Obviamente, você já deve ter ouvido ou lido os dois nomes que se referem ao time que representa a cidade no Campeonato Catarinense da Divisão Principal. Esta é uma questão que pode até confundir os torcedores menos ligados ao Estadual.
Mas vamos lembrar como tudo começou. Em Tubarão, existiam dois clubes de futebol com grande expressão no cenário catarinense. Hercílio Luz Futebol Clube e Esporte Clube Ferroviário. Na década de 90, buscando maior apelo popular, o Ferroviário mudou a sua denominação para Tubarão Futebol Clube, o que incluiu diversos títulos e, também, uma união com o Leão do Sul.

Por problemas financeiros e uma dívida milionária, os dirigentes do Tubarão resolveram licenciar-se dos campeonatos da Federação Catarinense de Futebol (FCF). Impedido de retornar pelos débitos, foi criado um terceiro clube, a Associação Cultural Recreativa Esportiva Cidade Azul, ou simplesmente Cidade Azul.
“O time disputou o campeonato da segunda divisão no ano passado. Só que os torcedores não se identificavam com o nome do clube. Começamos a fazer uma campanha, então, para que todos falassem Atlético Tubarão e, de certa forma, deu certo”, lembra o comentarista esportivo Antonio Rodrigues, colunista do Notisul.
Mas o nome Cidade Azul continua registrado na FCF e a mídia nacional utiliza a denominação oficial, por isso que grande parte dos sites, jornais, rádios e televisões não anunciam Atlético Tubarão.

Conforme o presidente Pedro Almeida, esta é uma questão que é resolvida. “Acredito que, nas próximas semanas, o nome do clube já estará alterado. Tivemos que encontrar diversos documentos e pagar algumas taxas para isso. Assim, passaremos a nos chamar oficialmente Clube Atlético Tubarão”, diz.
Segundo Pedro, esta é uma forma de a população tubaronense identificar-se com o time. “Queremos uma equipe que represente a cidade, que vista as cores do nosso município, por isso que tem que ter o nome de Tubarão”.

CEI Joana de Angelis: Educação para o corpo e a mente

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Zahyra Mattar
Tubarão

De repente, o silêncio no Centro de Educação Infantil Joana de Angelis, no bairro Passagem, em Tubarão, é cortado por uma voz grossa seguida de um coro infantil. A folia organizada pelos corredores chama a atenção de quem trabalha no educandário, ainda que a cena se repita todas as semanas. A cantoria é puxada pelo guarda municipal Douglas Machado, o Tio douglas, e os alunos do pré 1 e 2.

Em fila indiana, com o auxílio das professoras, eles seguem para o pátio da instituição. O objetivo é despertar a cidadania e fortalecer os músculos. Douglas tem formação em educação física e não pensou duas vezes quando foi ‘intimado’ pelo diretor da GM, Adailton do Livramento, para encabeçar mais um projeto social desenvolvido pelo grupo. “Desde a criação da guarda, atuamos na área de educação com foco no trânsito. Este tipo de ação faz parte do nosso trabalho. A Guarda Municipal não tem razão de existir se for para desenvolver o mesmo que já é feito pela polícia”, valoriza Adailton.

Os alunos não têm aulas de educação física como é observada nas escolas. Douglas prioriza as brincadeiras lúdicas cujo foco é o trabalho em grupo, a cidadania e o respeito ao próximo. “Não imaginei que teria chance de desenvolver este tipo de trabalho estando na GM. Fico sempre emocionado com as crianças. Elas dão beijos, abraços e vêm para as aulas super empolgadas. Não tem nada no mundo que pague por isso. Não sabia que ser voluntário era algo tão bom. O maior benefício, com certeza, quem tem sou eu em ter esta oportunidade única”, confirma Douglas.

Ele dá as aulas com o uniforme da Guarda Municipal e garante que as crianças não se intimidam com isso. “Elas são curiosas. Perguntam: ‘Tio, cadê tua arma?’. Eu explico que os guardas não usam armas, que a função é ajudar as pessoas. O fato de estar uniformizado não intimida, pelo contrário, faz parte da construção do limite, da disciplina e não da repreensão”, ensina Douglas.

Edinho Bez: Discursos de deputado viram livro

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Amanda Menger
Tubarão

Em pouco mais de seis anos na câmara federal, o deputado Edinho Bez (PMDB) já soma mais de mil pronunciamentos só na tribuna do parlamento, fora os trabalhos nas comissões. Essa estatística chamou a atenção do jornalista Silvio Leite, que propôs ao deputado uma compilação dos discursos e a publicação destes em um livro. “Achei a idéia interessante. O trabalho foi proposto por Silvio, que se responsabilizou pela pesquisa e organizou o livro todo. Ele já fez trabalhos semelhantes para outros parlamentares, como o senador José Sarney”, conta Edinho.

Para chegar ao resultado final, Silvio levou um ano e três meses. Os discursos foram separados por assuntos. “Fizemos também uma entrevista e ele coletou outros depoimentos com personalidades políticas conhecidas, não apenas do PMDB, mas de outros partidos. Fiquei muito feliz”, comemora o deputado. No prefácio, estão depoimentos de Arlindo Chinaglia (PT/SP), presidente da câmara dos deputados; do senador Pedro Simon (PMDB/RS); do presidente nacional do PMDB, Michel Temer; entre outros.

Para o deputado, o livro servirá como fonte de pesquisa. “Muitos devem perguntar-se: ‘ah, quem é que vai ler os discursos? A idéia é que isso possa servir para pesquisas sobre os assuntos discutidos nacionalmente e também da própria história do parlamento e da política brasileira’”, afirma. Além do livro, o jornalista Silvio Leite também organizou um vídeo. “A gravação contém os depoimentos dos políticos que fizeram o prefácio e eles falam sobre o meu trabalho. Fiquei muito contente com o resultado. Lançamos o livro e o vídeo este mês. Isso me motiva a continuar o trabalho”, garante.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Lua minguante indicando um periodo de reflexão sobre os seus ideais, sonhos e crenças. Não é momento de iniciar coisas, mas de aprimorar o que já vem sendo feito e de observar o resultado das ações nas últimas semanas.

Touro (20/04 a 20/05)
Viver segundo os seus sonhos é o desejo taurino e requer abandonar velhas atitudes e entregar-se sem medo à alegria e à intimidade. Momento interessante para reunir forças e ideais, construindo a vida que você merece.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Os próximos sete dias são importantes para refletir sobre a qualidade dos relacionamentos. Se eles refletem sua verdade interior e o nivel de autenticidade que tem com as pessoas. Você visualizou coisas que antes não percebia.

Câncer (22/06 a 22/07)
Aprimorar a atuação no trabalho, estudar e viajar podem ser formas de perceber um sentido maior na vida profissional e nas atividades cotidianas. Você almeja mais do que o que realizou até aqui. Para isso o conhecimento é fundamental.

Leão (23/07 a 22/08)
A fase lunar minguante indica um período de sete dias propício à reflexão sobre as suas atitudes emocionais, leonino. Você está tendo a oportunidade de um viver mais expansivo e libertador. Um viver de acordo com os seus sonhos.

Virgem (23/08 a 22/09)
O passado pode explicar tendências do comportamento atual, principalmente as primeiras vivências emocionais e familiares que criaram certas crenças. Mas é importante ter visão de futuro.

Libra (23/09 a 22/10)
Aprendizado é a palavra-chave do atual momento. Não se trata unicamente de conhecimentos intelectuais, mas dos ensinamentos que a vida proporciona, nos contatos que anunciam uma mensagem que vem do alto.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Refletir sobre os seus valores é o que os astros tem indicado aos escorpianos. Reflexo de um momento em que você sente que é capaz de fazer mais e melhor, baseado em seus dons.

Sagitário (22/11 a 21/12)
A lunação atual iniciou em seu signo e agora na fase lunar minguante você é estimulado a refletir sobre os novos caminhos que deseja trilhar em sua vida. São rumos mais afinados.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Esta fase do ano é de reflexão, sobretudo agora, com a fase lunar minguante que antecede o seu aniversário. É o momento de despedir-se de um velho ciclo, abraçando o novo em sua vida, com a alegria que atrai positividade.

Aquário (20/01 a 18/02)
Você pressente novos caminhos. No novo ano que se aproxima o planeta Júpiter transitará o seu signo, indicando bençãos e oportunidades, decorrentes de uma visão expansiva, da fé e da crença de ser merecedor.

Peixes (19/02 a 20/03)
Os próximos dias são interessantes para acertar detalhes pendentes relativos ao trabalho, a estudos ou viagens. Também para perceber como aquilo que você pensa e acredita atrai determinadas circunstâncias.

O fator educação

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Nossa região será fortemente impactada com as obras de infra-estrutura, a tanto solicitadas: Duplicação da BR-101, Aeroporto Regional, melhoria nos portos de Imbituba e de Laguna, e ampliação da malha ferroviária. Próxima da serra e do mar, corredor do Mercosul, com instâncias termais, solo fértil e bacia hidrográfica, – mas ainda praticamente isolada por terra, mar e ar, – nossa região, com estas obras, evoluirá, com certeza, de um paraíso de difícil acesso, para o melhor lugar para receber investimentos.

Este impacto pode ser positivo (mais empregos, por exemplo) ou negativo (aumento da violência e de outros problemas), dependendo do projeto e da articulação do poder público com os demais setores da sociedade. Para maximizar os benefícios, sem ter que viver o caos das regiões que cresceram sem planejamento e prevenção, é preciso pensar e projetar todos os setores para os próximos 20 ou 30 anos. Aqui enfocaremos a imprescindível contribuição do setor educacional para o alcance desta meta.

É preciso relembrar que, cada vez mais, tudo depende da educação de qualidade. Não haverá desenvolvimento sustentável (distribuição de renda e preservação do meio ambiente), domínio responsável da tecnologia, planejamento familiar consciente, saúde, emprego, etc., sem oportunizar educação de qualidade para todos.
Nossa região superou o grave problema do acesso no tocante à educação básica (ensinos fundamental e médio). Não há um(a) só jovem de 7 a 14 anos fora da escola por falta de vaga. O entrave, contudo, está na qualidade.

Embora tenhamos as melhores médias estaduais, o que é destaque nacional, ainda há muito a fazer para superar o baixo rendimento dos alunos e as altas taxas de repetência e evasão, conforme indicam avaliações regionais, corroboradas pelo Saeb (nacional) e Pisa (internacional).
Na educação infantil, o desafio maior – gigantesco, para ser mais preciso – está em propiciá-la, com sucesso, para todas as crianças. Além de imperativo legal, esta etapa da escolaridade constitui-se, na verdade, no sustentáculo das demais. Crianças que a frequentam têm desempenhos muito superiores nas fases seguintes, quando comparadas àquelas que não a frequentaram. Daí ser prioridade das prioridades.

O ensino técnico, capitaneado pelo Cedup Diomício Freitas, Ssenai e Senac, precisa ser reforçado, flexibilizado e desconcentrado para atender às novas e exigentes demandas. Em que pese o consenso, embora tardio, da sociedade sobre a necessidade de melhorar o ensino, os avanços na legislação ao determinar novas diretrizes e percentuais maiores de recursos, ainda insuficientes, a serem investidos pela União, estados e municípios, com severa punição para os que não cumprirem, é preciso fazer o enfrentamento de pelo menos três questões para que a educação dê as respostas de que a nossa região precisa:
1) Desenvolver a cultura da corresponsabilidade – persistem, causando animosidade e imobilismo, as trocas de acusações e transferências de responsabilidades, entre governos, pais, alunos, magistério, cursos de formação de professores e iniciativa privada. É preciso que todos cumpram suas tarefas, claramente definidas em lei, “ajudando-se e exigindo-se”, mutuamente.

2) Promover a articulação interna e externa da escola – ainda há gestões escolares eivadas de amadorismo, relações de compadrio e pseudo auto-suficiência (as soluções para os problemas da escola viriam dos muros para dentro). É preciso elaborar e cumprir projetos pedagógicos que oportunizem a articulação interna da escola, e dela com a comunidade, objetivando socorrer rapidamente os alunos que apresentarem dificuldades de aprendizagem, de saúde e situação de violência.
3) Valorizar integralmente o magistério – Diagnósticos superficiais reduzem todos os problemas de educação aos baixos salários do magistério.

Melhorá-los é necessário, mas insuficiente. É preciso articulá-los com: a) capacitação, focada na diversidade, nas exigências advindas das novas formas de gestão e de produção da economia, na crise de valores, na nova formação das famílias, e nos quatro pilares da Educação (Unesco) e; b) avaliação de desempenho que corrige distorções e premie o mérito.
Não foi falado no atendimento a alunos, em tempo integral, e no aparelhamento tecnológico de todas as escolas que precisa ser paulatinamente implementado. É mais barato, ético e responsável do que lamentar e tentar remediar por não ter sido feito.

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