terça-feira, 30 julho , 2024
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Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
A construção de uma sociedade mais tolerante passa pelo respeito à diversidade e pela união de mentes progressitas e corações solidários em favor do bem comum. A força do afeto é muitas vezes menosprezada.

Touro (20/04 a 20/05)
O encontro entre Vênus e Netuno indica momento inspirador em que você percebe o melhor de si e como traduzi-lo em atitudes nos relacionamentos, no amor e no trabalho. Criatividade, imaginação, inspiração e amor.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Inspirado por uma visão que vem da intuição, de um sonho ou ideal você pode se aproximar de pessoas e lugares especiais. São situações colocadas em seu caminho para que evolua. Uma leitura, um estudo ou uma viagem.

Câncer (22/06 a 22/07)
Ganhos por meio das pessoas com quem você está vinculado. Ganhos também que provém de uma atitude de desapego e de confiança no poder do afeto e no respeito às diferenças. Negócios envolvendo amigos. Amor que muda, evolui, amor intenso.

Leão (23/07 a 22/08)
Condições positivas para se entender com as pessoas pela prática do afeto incondicional, da aceitação das diferenças e da percepção das semelhanças. Esta época do ano desperta o compartilhar, o confraternizar.

Virgem (23/08 a 22/09)
Um trabalho feito com inspiração pode ser fonte de alegria. Talvez sinta que tenha de sacrificar algo pessoal, mas que envolve evolução espiritual. A saúde se beneficia de técnicas alternativas.

Libra (23/09 a 22/10)
Vênus e Netuno estão próximos no céu, refletindo na Terra a tentativa de aproximação do amor terreno e divino, isto é, da afeição que dedicamos a alguém ou a uma causa e da qualidade espiritual que há nesta atitude.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Possivel sentimento de nostalgia que colore as relações familiares ou a vida privada dos escorpianos. Percepção do poder do afeto, um poder de cura, uma emanação de energia que pacifica.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Capacidade de perceber sutilezas na interação com as pessoas e de ter gestos amorosos que aproximam. Habilidade de comunicar-se por vias que estão além das palavras.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
O valor de algo reside na evolução que proporciona. Você percebe que o valor não está simbolizado monetariamente, mas nas atitudes benevolentes, no coração que aconchega, no emocional e no espiritual.

Aquário (20/01 a 18/02)
Vênus está conjunto à Netuno em seu signo, indicando a qualidade amorosa e sensivel deste momento, embalada pelas festas de final de ano. Abrem o coração humano, lembrando que o que vale a pena dissolve o egoísmo.

Peixes (19/02 a 20/03)
Ninguém está sozinho no Universo, embora às vezes assim pensemos. Há uma energia que interliga as pessoas. Devemos transpor as barreiras do individualismo. A solidariedade é fundamental.

Os 63 anos do FMI

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Num 27 de dezembro, como este sábado, há exatos 63 anos, era criado o Fundo Monetário Internacional, o famigerado FMI, contra o qual fizemos discursos e passeatas durante os duros anos do regime autoritário.
Durante o período dos governos impostos pelo regime de 1964, o Brasil valeu-se do endividamento externo para realizar obras megalômanas, umas de grande valia para o nosso desenvolvimento, como a Usina Hidrelétrica de Itaipu, outras de ruinosa aplicação de dinheiro público, como a Rodovia Transamazônica.

É verdade que, no Brasil, diferentemente de outros países latino-americanos, nossos presidentes militares aplicaram melhor os recursos do que seus vizinhos. Confiava-se que o país continuaria crescendo perto de dois dígitos, o que tornaria a dívida facilmente resgatável. Veio a crise do petróleo; após ela, outras crises internacionais, e a dívida virou uma bola de neve, o que nos levou, inclusive, a declarar moratória.

Agredido, acusado de vilão da pobreza do terceiro mundo, o FMI acabou sendo responsável pela adoção da responsabilidade fiscal, que se tornou lei no governo Fernando Henrique Cardoso.
Implantada, a duras penas, quase a fórceps, a Lei de Responsabilidade Fiscal fez do Brasil uma das economias mais sólidas e menos suscetíveis, até mesmo do que países desenvolvidos, aos abalos da atual crise financeira internacional.

Tanto a primeira quanto a segunda guerra mundial tiveram origem e motivação econômicas, fruto de graves desequilíbrios econômicos, profundos desníveis sociais e insustentável assimetria de desenvolvimento entre as nações. Vem daí a inspiração para a criação de mecanismos reguladores como o Bird e o FMI, formulados nas conferências de Bretton Woods para serem os pilares da ordem econômica internacional do pós-Guerra.

Nunca, como hoje, ainda no início do que já pode ser considerada a maior crise mundial desde o crash de 1929, conseguimos enxergar com tanta clareza a necessidade de instituições capazes de zelar pela estabilidade do sistema monetário internacional e evitar que desequilíbrios nos balanços de pagamentos e nos sistemas cambiais dos países membros possam prejudicar a expansão do comércio e dos fluxos de capitais internacionais.

No entanto, é consenso que o arcabouço institucional internacional, que, bem ou mal, funcionou por 63 anos, já não dá mais conta da complexidade das finanças, especialmente a virtual, e, menos ainda, contempla a nova multiplicidade de atores relevantes no concerto das nações.
Brasil e Índia, por mais absurdo que seja, ainda não fazem parte do corpo permanente do FMI, que tem como membros os Estados Unidos (o único com poder de veto), Japão, Alemanha, França, Reino Unido, China, Rússia e Arábia Saudita.

Mas, tão certo quanto ao dia sucede a noite, esse quadro de exclusão vai mudar. Na verdade, já começou a mudar, como pôde ser visto na recente reunião do G20 para a discussão de saídas para a crise, quando fomos chamados a dar a nossa contribuição e, melhor, fomos ouvidos como pares, iguais, parceiros de igual nível.
Para isso, infelizmente, foi necessária uma crise de proporções planetárias, nascida nos e cultivada pelos países centrais, sempre tidos e havidos como padrões de eficiência.

Pacotes de obras: Últimas obras do ano são inauguradas

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Wagner da Silva
São Ludgero

Os últimos quatro dias do ano foram eleitos pelos prefeitos do Vale do Braço do Norte para a inauguração de obras. As solenidades começam em Grão-Pará, neste sábado. O prefeito Amilton Ascari (DEM), o Breca, fará, em cerimônia única, a entrega de seis obras: quatro pontes e duas melhorias em cabeceiras. A solenidade será realizada na comunidade de São Camilo. O calçamento de uma rua e o asfaltamento de outra estão em fase de finalização.

“Sem contar o asfaltamento, foram investidos R$ 628 mil nas obras das pontes e do calçamento”, detalha Breca.
Em Rio Fortuna, o prefeito Neri Vandressen (PP) inaugura cinco pontes neste domingo. A solenidade será na Sociedade Esportiva e Recreativa Elias Alberto (Mitão), às 10 horas. Na noite de segunda-feira, às 19 horas, uma cerimônia marca a entrega do asfaltamento de parte da avenida 7 de Setembro.

A terça-feira foi a data escolhida pelo prefeito de São Ludgero, Ademir Gesing (PMDB), o Gogo, para entrega de três obras no município. As solenidades iniciam às 9 horas, com a inauguração da ponte de concreto na comunidade de Três Divisas. Em seguida, às 9h30min, ocorre a entrega da ponte para a comunidade de Nova Estrela. Logo após, o prefeito abrirá os portões da nova Praça de Lazer, uma área para o convívio familiar e encontro de amigos. O local reúne pista de skate, quadra de areia, cancha de bocha, área para churrasco e bar.

Tragédia na 101: Carro cai de viaduto e três pessoas morrem

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Maycon Vianna
Jaguaruna

Um capotamento por volta das 12h39min desta sexta-feira em um viaduto do quilômetro 356,4 da BR-101, na divisa dos municípios de Jaguaruna e Sangão, resultou na morte de três pessoas, todas ocupantes de um Corsa prata com placas de Porto Alegre.
É o 17º acidente com óbitos em rodovias federais do estado desde a madrugada de quinta-feira, Natal, cinco com óbitos, só no trecho sul da BR-101.

Na capotagem, o condutor do veículo trafegava em sentido sul-norte, quando, segundo informações de populares, perdeu o controle do automóvel, rodou na pista e caiu de uma altura aproximada de sete metros. Estavam no carro o motorista, Ayorton Soares, 82 anos, a sua esposa, Ana Terezinha Brandão Soares, 75, e o namorado da neta do casal, João Antônio de Carvalho Gonçalves, 20. Os três morreram.

Um dos filhos do casal que faleceu no acidente seguia na frente, em um Santana Quantum, e controlava os movimentos do Corsa pela BR-101. De repente, não avistou mais o carro dos pais pelo retrovisor. Foi então que ele acionou o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros de Jaguaruna, onde foi informado de um grave acidente no viaduto. Pouco depois, em contato com os patrulheiros rodoviários, o rapaz teve a certeza da morte dos pais e do namorado de sua filha, João Antônio.
A família saiu de Porto Alegre para passar o fim de ano na praia de Canasvieiras, em Florianópolis. Por volta das 7 horas, eles passaram no pedágio em Gravataí, na BR-290, conhecida como Free Way.

Os corpos das três vítimas foram encaminhados para o Instituto Geral de Perícias (IGP) de Tubarão. A equipe de voluntários do Corpo de Bombeiros de Jaguaruna e os patrulheiros da PRF, posto de Tubarão, atenderam a ocorrência. Os bombeiros conseguiram retirar as vítimas das ferragens com a ajuda de máquinas de serrar.

O que fez o automóvel capotar?

O capotamento que resultou na morte de três pessoas chamou a atenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da equipe do Corpo de Bombeiros que atendeu a ocorrência. O acidente ocorreu nesta sexta-feira, com um Corsa com placas de Porto Alegre, que rodou na pista e caiu de um viaduto do quilômetro 356,4 da BR-101. Três gaúchos morreram.

Algumas hipóteses foram levantadas pelas testemunhas. A que mais chamou a atenção é que o condutor do veículo, Ayorton Soares, 82 anos, perdeu o controle do carro sem colidir com nenhum outro veículo. “É difícil ocorrer um acidente com óbito neste trecho da rodovia. Como o asfalto é bom e a pista é duplicada, acredito que o motorista simplesmente desconhecia a estrada e tombou o carro. Foi uma fatalidade”, avalia um policial rodoviário.

Um problema mecânico no carro ou um mal súbito do veículo também podem ter motivado o acidente. O Corsa ficou completamente destruído. “Não é possível confirmar. Só depois de uma análise. Mas o condutor pode ter passado mal”, analisa um dos bombeiros.

Comércio de Tubarão: Ano fecha com 7% de crescimento

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Zahyra Mattar
Tubarão

Em um ano marcado pelo início de uma crise financeira mundial – e agravada em Santa Catarina pelas enchentes no fim de novembro – o comércio do estado registrou, no acumulado dos 12 meses, um movimento 8% maior em relação a 2007. Os números são da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC). “O resultado do ano ficou acima de nossa expectativa, que era de 7%”, comemora o presidente Sergio Medeiros.

No início de dezembro, a entidade chegou a rever as estimativas e esperar um crescimento de até 5%, devido aos prejuízos no Vale do Itajaí. “Ainda faltam alguns dias para termos o volume consolidado de vendas, mas podemos afirmar que 2008 foi um ano muito positivo para o varejo”, salienta Medeiros.

Em Tubarão, os números também são considerados positivos pelo presidente da CDL, Walmor Jung Júnior. A cidade fecha 2008 com incremento de 7% nas vendas, exatamente a meta estimada pelo órgão, ainda em novembro. “As contratações de temporários em novembro já dava mostras de que os comerciantes confiavam nas boas vendas”, rechaça.

No país, as vendas de Natal no varejo cresceram 2,8% entre os últimos dias 18 e 24, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2007, a alta das vendas do comércio brasileiro na época do Natal foram mais expressivas: 5,3% ante o mesmo período do ano anterior. Na avaliação da Serasa, os juros altos e o maior endividamento levaram o consumidor a uma atitude mais cautelosa na hora da compra, principalmente em relação ao crédito e aos produtos de maior valor.

A entidade destaca que as instituições financeiras e o varejo também foram mais conservadores na concessão de crédito. A projeção para 2009 também é animadora. Conforme a FCDL/SC, mesmo com o desaquecimento na economia em função da crise, o comércio poderá crescer entre 4% e 5% em 2009 frente a este ano.

A opinião é compartilhada pelo presidente da CDL de Tubarão. “O brasileiro tem tradição de trocar presentes e, com o dinheiro do décimo terceiro salário, as pessoas tendem a comprar mais, mesmo em um momento de certa instabilidade. Essas compras aumentaram também a confiança dos comerciantes e da indústria”, analisa o presidente Walmor Jung Júnior.

Natal mantém números de 2007
Apesar de muitos municípios terem alcançado bons números neste fim de ano, as vendas de Natal em Santa Catarina não apresentaram variação significativa em relação a 2007. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC/SC).
Os prejuízos com as enchentes foram determinantes para que o comércio de cidades como Blumenau, Itajaí e Joinville tivessem um resultado inferior ao registrado no Natal passado.
Por outro lado, nas cidades que não foram afetadas pelas chuvas (oeste, planalto e sul do estado), o período foi bom e houve crescimento das vendas.

Festas de Ano- Novo: Ocupação nos hotéis deve chegar a 100%

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Amanda Menger
Laguna

Quem pretende passar a virada do ano nas praias do litoral sul catarinense e ainda não reservou a sua vaga deve pensar em estourar a champanha em outro lugar. A ocupação da rede hoteleira deve ser de 100% tanto em Laguna quanto em Imbituba e de até 95% em Gravatal. A expectativa é boa também para os aluguéis de casas e apartamentos. “No início de dezembro, chegamos a temer como seria o fim do ano, porque as pessoas ligavam para cancelar as reservas achando que todo o litoral tinha sido atingido pelas enchentes. Graças ao trabalho de divulgação feito pela Santur, o quadro foi revertido”, afirma a secretária administrativa do Sindicato dos Restaurantes, Hotéis, Bares e similares da Amurel, Marli Fernandes.

Nesta sexta-feira, a média de ocupação dos hotéis em Laguna era de 80%. “Chegaremos a 100% na véspera do Ano-Novo. Muitas pessoas aproveitaram que o Natal caiu no meio da semana para emendar o feriado até o início de janeiro”, revela o presidente da Associação dos Restaurantes, Hotéis, Bares e similares de Laguna, Peterson Crippa da Silva. Alguns pacotes começaram nesta sexta-feira e estendem-se até a próxima quarta. Outros começam terça e seguem até o domingo da próxima semana.

Outros fatores impulsionam as reservas. “Devemos ter uma ocupação média muito boa. Ainda mais porque a temporada será maior, já que o Carnaval é no fim de fevereiro, e as pessoas vêm mais vezes para a praia. O dólar mais alto também incentiva os turistas do Mercosul a virem para o Brasil, pois fica barato para eles viajarem”, aponta Peterson.

O otimismo também contagia as imobiliárias. Na Gil Imóveis, em Laguna, dos 40 imóveis disponíveis para locação, mais de 30 já foram reservados para o Réveillon. A maioria dos aluguéis foram feitos por moradores do sul catarinense. A tendência é a locação por períodos mais curtos: de dez a 15 dias.

Os contrastes do sul começam
a cair no ‘gosto’ dos turistas

Tubarão

Que o sul é um lugar cheio de constrastes, todo mundo sabe. Todo mundo? Quase! Aos poucos, os turistas brasileiros e estrangeiros começam a perceber os atrativos inigualáveis que somente esta pequena região catarinense possui. De um lado, praias paradisíacas; do outro, estâncias termais que não deixam nada a desejar das já conhecidas e difundidas pelo mundo.

Ainda há vale, canions, no extremo sul, turismo cultural em Laguna, Tubarão, Jaguaruna, sambaquis (o maior do mundo fica em Jaguaruna, conhece?), turismo de aventura, turismo religioso no Vale do Braço do Norte e Treze de Maio. Cada cidade da Amurel tem seus atrativos únicos. Além disso, tem ainda algo que falta “lá no estrangeiro” e, arrisca-se a dizer, até em outras localidades brasileiras: a hospitalidade herdada dos colonizadores alemães, italianos e de tantas outras raças que tornam o sul um lugar único para o turismo.

Em tempos de crise, como muitos economistas gostam de colocar, aproveitar o quintal de casa para passear não poderia ser opção melhor. E é justamente neste momento que os próprios moradores da região começam a descobrir os encantos de tudo o que os cercam. Fazer turismo pela região é uma pedida que vem a calhar em um momento cujo controle financeiro é necessário.

A tragédia que assolou o norte do estado, mais desenvolvido quando o assunto é turismo, abriu as portas do sul catarinense. Em Laguna, por exemplo, o cancelamento de reservas ocorreu mais no início de dezembro. “Chegou a 30% de cancelamento no início do mês, depois as coisas mudaram. Inclusive, muitas pessoas que iriam para o litoral norte optam pelo sul, porque aqui não tivemos nenhum problema com as enchentes. Esperamos um incremento de 40% em relação a janeiro deste ano”, confirma o presidente da Associação dos Restaurantes, Hotéis, Bares e similares de Laguna, Peterson Crippa da Silva.

Balneários agilizam todos os preparativos para o Réveillon

Zahyra Mattar
Laguna

Quem escolher Laguna para passar a festa de Ano-Novo terá uma surpresa. Além do clima ajudar (a previsão é de tempo firme na próxima quarta-feira), o município prepara uma festa inesquecível para tornar esta virada literalmente uma virada de ano. A idéia é deixar as mazelas de 2008 para trás e começar 2009 com o pé direto.
No Mar Grosso, palco tradicional do Réveillon, equipes já trabalham a fim de deixar tudo perfeito para a contagem regressiva. As mais de 120 mil pessoas esperadas para a virada podem preparar as pernas, porque serão mais de seis horas de show ininterruptamente.

A festa começa às 21 horas com a banda Cavaquinho de Ouro; em seguida Fissura e depois PH7 com Juízo. O encerramento é previsto para as 3 horas. Para evitar tumultos entre pedestres e motoristas, a prefeitura disponibilizará ônibus, em frente ao calçadão. Os veículos sairão a cada 15 minutos do local.
A secretaria de saúde da prefeitura e o Corpo de Bombeiro estarão com veículos e profissionais para atender eventuais emergências. Na área de concentração, apenas os ambulantes cadastrados poderão trabalhar.

Ainda com relação ao trânsito, a avenida Senador Gallotti estará liberada. O tráfego de carros será fechado na avenida Beira-Mar, da rua Urussanga até as proximidades do Hotel Flat. E um aviso a quem pretende burlar a regra: um guincho ficará de plantão no local para retirar os veículos estacionados em locais irregulares.

Em Imbituba, a noite da virada será, mais uma vez, no canto da praia da Vila. A festa começará às 22 horas, com a banda Swing Moleque. À meia-noite, uma queima de fogos de artifício está prevista. Na sequência, a Bandativa assume o palco e fará a alegria das primeiras horas de 2009. A estrutura contará com banheiros químicos e bares. A segurança está garantida pela Polícia Militar, com o apoio do Corpo de Bombeiros.

Entrevista exclusiva: Os 8 anos de Stüpp no poder

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Priscila Loch
Tubarão

Notisul – Qual a sua avaliação destes oito anos de mandato?
Stüpp
– A função de prefeito é a maior oportunidade que o cidadão tem de ser útil a um número maior de outros co-cidadãos. A experiência de gestão pública vai amadurecendo ao longo do tempo. Tenho certeza que hoje estou muito mais maduro do que o dia que entrei aqui, oito anos atrás. Carrego comigo um sentimento muito forte de dever cumprido. Ainda tem muito por fazer, mas contribuí, e muito, para que esta cidade crescesse em todos os sentidos. No geral, pesa muito mais os grandes benefícios que conseguimos trazer para a cidade de Tubarão.

Notisul – Qual foi o seu grande projeto, e existe alguma frustração, de projeto não executado?
Stüpp
– Como legado, vamos lembrar das obras de infra-estrutura. O anel viário da cidade se transformou. Você vai não só ao Rio do Pouso sobre asfalto, como a São Martinho, a São Bernardo, ao Campestre, a Congonhas. As grandes transformações foram não só na periferia, como no centro da cidade. Os acessos asfaltados. A avenida Marcolino maravilhosa, a Pedro Zapellini está estendendo e alargando o horizonte da cidade. Lembrarão de mim por essas obras, e os números mostram que o asfalto faz muita diferença na forma como o cidadão enxerga a prefeitura e o prefeito, mas aquilo que eu quero lembrar é que um governo se faz para aqueles que menos têm e que menos podem. E nisso nós somos muito bons. A rede de proteção social formada na cidade é um exemplo de sucesso: na saúde, educação, nas políticas públicas voltadas à cidadania, e na geração de empregos. Por último, posso dizer que também fica como legado as ações ganhas na justiça. Há uma procuradoria eficiente. Oferecemos, não só para o próximo prefeito, mas para o futuro da cidade de Tubarão e para Santa Catarina, um belo exemplo, que foi a questão envolvendo o ISS, sobre as operações de leasing. Serão milhares de reais que entrarão agora em 2009, e a certeza de uma receita aproximada de R$ 6 milhões, extra, por ano, sobre estas operações. Este é um legado que deixo. Em 2009, podemos receber sobre esta questão algo em torno de R$ 60 a R$ 70 milhões, que já estão ajuizados, que dependem somente de uma rotina jurídica, tempo. São prazos que vencerão no decorrer no próximo ano. O total é de R$ 100 milhões. Até agora, recebemos algo em torno de R$ 20 milhões. E muito daquilo que se está vivendo em obras é fruto desse trabalho. Felizmente, a cidade me reelegeu. Porque, com isso, insisti, persisti, fui no Tribunal de Justiça, contratei novos advogados, busquei uma solução para a questão. Muitos municípios não acreditaram nessa questão, abandonaram.

Notisul – A cidade foi transformada em um canteiro de obras no fim de seus mandatos. Foi assim em 2004 e 2008. Na primeira vez, a alegação foi de que teve que arrumar a casa. E este ano?
Stüpp
– Eu tenho certeza que tudo está atrelado ao assunto anterior. Em 2003 e 2004, estávamos tendo muito sucesso com a entrada daqueles recursos. E para transformar um projeto em obra dentro de uma estrutura pública leva mais de um ano. Em 2004, dei um passo à frente no meu tempo, acreditando que aquela sequência de recursos entraria naquele momento, coisa que só veio a acontecer em 2007. Avancei o sinal e tive que pagar por isso, a austeridade foi a palavra de ordem para realmente equilibrar o fluxo financeiro do município. Hoje, felizmente, estamos chegando ao fim do mandado não só com salário em dia, estamos entregando a prefeitura sem nenhum financiamento, sem nenhum encargo atrasado, como fundo de garantia ou coisa parecida. Os fornecedores em dia, uma prefeitura não só com saúde financeira de fluxo de caixa, com capacidade de endividamento que poucos municípios no país vão ter. Só tive a oportunidade de realmente fazer com que as coisas voltassem a acontecer a partir de meados de 2007. Algumas obras a gente estava continua, mas o governo só é visível por asfalto. Estou sempre sendo analisado por causa do asfalto. E isso, de certa forma, é algo que me entristece, porque um governo não é só isso. Um prefeito pode até não fazer nada de asfalto durante o primeiro ano, mas será que por isso vai deixar de ser um bom prefeito. Eu sei que contribuí para aumentar a auto-estima do cidadão tubaronense com as obras. Eu também sou alguém que se encanta quando entro pela avenida Marcolino e vejo tudo limpo, ajardinado. Já pensou se eu pintasse essa cidade de preto, asfaltasse mais ruas, mas ficasse devendo nos posto de saúde, na escola, no funcionalismo?! Eu poderia ter tomado uma atitude que outros tomaram lá atrás. A média de atraso (dos salários dos servidores) do meu antecessor foi de 60 dias. Sabe o que representa 60 dias de atraso? R$ 5 milhões no caixa da prefeitura. Eu não precisaria ter parado nenhuma obra, era só ter atrasado o salário dos servidores, como faziam antes. Mas não, resolvi tomar por atitude honrar primeiro com aqueles que estão aqui dentro, porque ninguém é senhor lá fora sem ser senhor na sua casa. Apesar de as obras terem se concentrado muito no último ano, foi o que deu pra fazer. Não tive ajuda do governo do estado, do governo federal. Isso é recurso nosso, sem financiamento. Todo o asfalto que tem nessa cidade hoje está pago, e isso é um privilégio. Acredito que nós superamos 100 quilômetros.

Notisul – Rebatendo estas críticas, também tem muita gente que considera que você foi o prefeito que mais fez obras pela cidade. Você concorda?
Stüpp
– Para aqueles que me criticam pelo último ano, eu digo: todos que me antecederam tiveram o último ano, tiveram oportunidade. Por que não marcaram a sua presença no último ano também com obras, no mesmo volume? Porque tinham limitações financeiras. Eu tirei esse município de um orçamento de R$ 20 milhões em 2000 para R$ 100 milhões em 2008. É preciso ter persistência e muito trabalho. Tenho absoluta certeza que lá fora há cidadãos satisfeitos com todo o governo. Antes de mim, teve um prefeito que marcou a sua presença com obras, que foi Paulinho May. Depois dele, indiscutivelmente, eu fui o que mais realizou em termos de obra de infra-estrutura.

Notisul – É público que o seu relacionamento com o governador Luiz Henrique da Silveira nunca foi dos melhores. Como é está relação hoje e qual a expectativa para o governo de Dr. Manoel Bertoncini?
Stüpp
– Minha expectativa é que o governador realmente tenha identificado na minha pessoa, e não na cidade de Tubarão, um problema. Se for pessoal, tudo bem, estou saindo e ele que agora passe a atender Tubarão de forma diferente. Só quero tratamento igual àquele que ele oferece a Criciúma, Blumenau, Joinville, Florianópolis. De certa forma, estamos sendo discriminados. As justificativas foram as mais diversas. Primeiro, foi a falta de projetos; apresentei os projetos. Depois, falta de participação no conselho da SDR; fui para lá para aprovar. Depois, os encaminhamentos precisavam ser feitos dentro de outras secretaria. E a questão da negativa. Vão me desculpar, mas a questão envolvendo a Casan, não tenho dúvida, ninguém negaria judicialmente a condição de poder conveniar com o governo do estado, se fosse oferecido o convênio.

Notisul – A falta das negativas também ocorreu em Jaguaruna e o prefeito Marcos Tibúrcio (PP) conseguiu uma liminar. Por que não foi feito o mesmo em Tubarão?
Stüpp
– Não fui buscar a liminar por uma única razão: nunca veio um convênio para ser assinado. Fiquei esperando. Em 2002, eu não estive com ele (Luiz Henrique), fiz uma outra opção político-partidária e entendia que, durante aqueles quatro anos, de certa forma, estava me punindo por isso. Mas em 2006 foi bem diferente. Botei o adesivo no peito e pedi voto para ele e (Leonel) Pavan e, infelizmente, não obtive sucesso. Espero que Manoel tenha melhor sorte.

Notisul – A população tubaronense tem grande receio de passar por uma nova enchente, especialmente após as chuvas que assolaram o norte catarinense, há algumas semanas. Você acredita que a cidade estaria preparada para uma possível tragédia, a Defesa Civil teria estrutura para enfrentar o problema?
Stüpp
– Não tem Defesa Civil mais organizada em Santa Catarina que a de Blumenau. E, mesmo assim, teve problemas. Quando a situação torna-se atípica, você precisa da participação efetiva de todos dentro de uma prefeitura. Aqui, a nossa Defesa Civil existe principalmente no que diz respeito à estrutura interna da prefeitura, e mais que comprometimento com as questões envolvendo a segurança da cidade. Mas ainda tem muito o que fazer, organizar, buscar preparo. Falando nisso, uma das obras que deixo por legado também é a elevação da ponte do Morrotes. Já que se fala em enchente, aquele estresse todo de margem do rio, implode ou não implode a ponte, é coisa do passado. A demonstração clara de que foi uma atitude correta refazer aquele projeto.

Notisul – Você não acredita que deveria ter um secretário específico de Defesa Civil? Hoje esse cargo é acumulado por outro secretário…
Stüpp
– É intenção do Manoel fazer a indicação de uma pessoa para tocar exclusivamente a Defesa Civil no próximo ano.

Notisul – E o Canil Municipal? Qual o empecilho para não sair do papel?
Stüpp
– Não sei. Sinceramente, não faltou cobrança e, infelizmente, as coisas não aconteceram. Mas já tem encaminhamentos. Tenho dado todo o apoio para isso. Recentemente, Evaldo (Tonelli), que está ao lado de Manoel, mais Nilton de Campos foram a Itajaí e a intenção é, muito rapidamente, tirar o projeto do papel. Já está aprovado na câmara de vereadores e espero também que possa ser uma realidade já nos primeiros meses de 2009.

Notisul – Você foi criticado quando precisou exonerar 200 servidores, no ano passado. Surtiu efeito?
Stüpp
– A austeridade foi em todos os cantos da prefeitura. Naquele momento, era o que tinha a ser feito, era a atitude mais correta. Se hoje temos obras de infra-estrutura, tem muito a ver com aquela atitude tomada lá atrás. Quero reafirmar: nós ficamos descobertos em vários setores em função daqueles cortes. Eu não considero inchada a atual estrutura da prefeitura de Tubarão. Se todos os cargos de confiança forem preenchidos, ganha o cidadão, desde que não ultrapasse os 50% de comprometimento com a folha. Se tiver saúde financeira para segurar, é o quadro ideal. Não tem nada de absurdo 200 cargos de confiança em uma cidade com quase 100 mil habitantes como a nossa. Vamos dar um exemplo: eu criei praticamente 20 cargos com a secretaria de segurança e trânsito. Hoje, dá para abrir mão dela? Não. É uma secretaria muito importante. Aquilo que está aí é o ideal hoje para poder dar respostas ao cidadão, que é o que importa. Exonero todos e entrego a Manoel a estrutura limpa e aí ele e Pepê (Felippe Luiz Collaço, vice-prefeito), junto com a coligação, definirão o tamanho do governo. Como política de governo inicial, se ele quiser preencher 30% dos cargos, por exemplo, pode fazê-lo, mas vai sentir na estrutura operacional. Eu tive problemas como relação a isso, e sei o que estou falando.

Notisul – Falta pouco mais de uma semana para você transmitir o cargo para Dr. Manoel. Por ser o seu sucessor direto, com apoio irrestrito durante a campanha, de que forma contribuirá no mandato dele?
Stüpp
– Informalmente, toda hora que ele me consultar. Com certeza, não serei um sombra para ele. Trabalhei muito para que Manoel chegasse à prefeitura, dediquei-me muito na eleição, dei o máximo de mim, mas o prefeito será ele, não serei eu. Quero contribuir porque acredito muito nele e toda vez que me ligar ou bater na minha porta para pedir uma opinião, receberá com a maior boa intenção. E se eventualmente não quiser me ouvir, sei que ele é mais que qualificado para me suceder.

Notisul – Você responde na justiça uma ação justamente sobre a questão no ISS…
Stüpp
– Eu fui indiciado pelo Ministério Público a devolver, mas ainda não teve nenhuma decisão de mérito dizendo que estou condenado a devolver nada. Vamos fazer uma reflexão: um escritório foi contratado para ir atrás de algo que ninguém sabia, que vai dar a esse municípios R$ 100 milhões, dinheiro que não tinha, e vai receber uma comissão de R$ 2 milhões por esse sucesso. Dei algum prejuízo ao município? Dei lucro, resultado, obras, expectativa de sonhos diferentes para a nossa cidade e o estado, e eu não tenho dúvida que vou ter sucesso também na defesa dessa questão. Se assim não for, nós vamos ter um prefeito só fazendo o básico, com medo de tomar atitude. E eu não me elegi para isso, vim para cá para tomar atitude, com responsabilidade, e os resultados estão aí. Essa cidade cresceu muito no período que eu estou à frente, em todos os sentidos, principalmente em qualidade de vida.

Notisul – A retirada dos trilhos da avenida Marcolino Martins Cabral e a construção de um galpão para abrigar a oficina da Ferrovia Tereza Cristina foi uma obra lançada há mais de cinco anos e não está perto de ser concluída. Qual o problema?
Stüpp
– Burocracia. Não é nada mais que isso. Tivemos, durante estes últimos dois anos, idas e vindas de Brasília. Leva documentos, leva plantas, e refaz cálculos, refaz projeto… Os questionamentos mais diversos. É uma novela que está tendo um fim. O recurso que veio foi totalmente aplicado, mais a nossa contrapartida, nas obras de construção dos galpões, que estão praticamente prontos, que vão receber a atual estrutura da oficina da Ferrovia Tereza Cristina e, com isso, vai nos dar condições de abrir o centro da cidade. Mais um ano e Manoel estará inaugurando esta obra. Muito se falou, principalmente nesse ano de eleição, sugerindo desvios e outras coisas, mas todo o recurso está aplicado. É uma obra difícil, diferente, não uma obra qualquer, mas que vai ter um final feliz, não tenho dúvida. Junto com a Pedro Zapellini, essa era a obra dos meus sonhos. Infelizmente, é uma das que eu não consegui terminar.

Notisul – A construção de mais uma ponte e duas passarelas eram suas promessas de campanha. Mas ficaram para trás. O que houve?
Stüpp
– Você tem que priorizar. Se eu tivesse um pouco mais de sucesso na busca de recursos, com a ajuda do governo do estado, principalmente, poderíamos ter multiplicado os pães. Mas, com a saúde financeira oxigenada, são obras que sairão do papel, porque também têm o visto e a vontade de meu sucessor.

Notisul – A respeito do serviço de abastecimento e tratamento de água, a concessão realmente é o melhor modelo?
Stüpp
– É. Pelo atual quadro político-financeiro do país, não tem outra solução de curto prazo para o problema que não seja a concessão. Não tem recurso suficiente no Ministério das Cidades para resolver todos os problemas do país, nem na Caixa Econômica, nem no BNDS… Precisamos de um solução rápida, urgente. Se queremos o esgoto tratado nos próximos cinco, seis anos, temos que andar rápido, senão não teremos solução nos próximos 30.

Notisul – Existe uma expectativa para iniciar a coleta e o tratamento de esgoto, extremamente necessários, especialmente à ‘saúde’ do Rio Tubarão?
Stüpp
– Tão logo o edital seja liberado no Tribunal de Contas, é uma questão de meses para ver o trabalho ser iniciado. Eu sou muito otimista com relação a essa questão. Sei que Manoel pensa a respeito e acredito ele não vai abandonar o projeto e vai continuar, na busca dessa solução, que é a maior demanda que essa cidade tem. A maior vergonha que Tubarão tem hoje é de ter zero de esgoto tratado. Nós somos os maiores agressores da bacia lagunar. Temos que dar um basta nisso, e só tem uma solução: a concessão do sistema.

Notisul – Há alguma novidade com relação às irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas?
Stüpp
– É interpretação do Tribunal de Contas. Sinceramente, fizemos as alterações que entendíamos pertinentes, e acredito que, do jeito que ele (edital) está hoje, é o ideal e único caminho para fazer com que tenha interessados no sistema. Não dá para abrir mão daquilo que consta hoje no edital. Se você atender por inteiro o que foi posto pelo Tribunal de Contas, descaracteriza o edital. Hoje, temos vários processos de concessão emperrados no tribunal, que admite não ter condições técnicas para fazer a avaliação dos editais e, mesmo assim, não coloca a votação no pleno. Com isso, nós, que já estamos há dez meses com edital lá dentro, estamos aí mais um ano deixando que esse problema seja resolvido. Tínhamos dez grandes grupos, que pegaram o edital, caucionaram os R$ 5 milhões. Vários já cansaram, desistiram. Nessa questão, estamos perdendo tempo para uma solução a uma demanda muito séria ao meio ambiente da nossa região.

Notisul – Futuro político?
Stüpp
– Primeiro, quero terminar bem o mandato. Acredito que vou terminar, faltam poucos dias. Segundo, vou estar com meu nome à disposição do meu partido. Vou avaliar o quadro futuro, ver como é que o meu partido se posicionará no contexto estadual e se é prudente ou não enfrentar as urnas. Talvez uma candidatura a deputado.

Notisul – Deputado estadual ou federal?
Stüpp
– Ninguém me coloca em uma eleição a deputado federal. Cada passo de uma vez. Analisando o quadro, com a eleição de Clésio Salvaro em Criciúma abre um espaço enorme na região. Então, se eu estiver na eleição, estarei na condição de deputado estadual. É possível, viável, em termos eleitorais para a nossa região, considerando o rescaldo do que está ficando da minha participação à frente da prefeitura, do quadro político regional, uma candidatura a deputado estadual, mas vai depender a vontade do partido.

Notisul – Está animado para isso?
Stüpp
– Olha, por enquanto ainda estou cansado (risos). Oito anos à frente da prefeitura deixa qualquer um cansado, mas quem tem espírito público, quem se envolve politicamente, tem um partido político forte, organizado e coeso, como hoje o PSDB é em Tubarão, não posso negar que isso motiva. Acredito que posso dar ainda muito do meu suor e do meu trabalho em prol da minha gente.

Notisul – Voltaria a administrar a cidade de Tubarão?
Stüpp
– Não, já dei a minha contribuição. Acho que a política reoxigena-se, renova-se. Felizmente, temos lideranças políticas novas. Tenho certeza que contribuí para fortalecer esse quadro, para colocar gente nova na política. Acho que já cumpri com minha missão, fiz a minha parte. Eu descobri boas coisas à frente da prefeitura, mas descobri outras que não me dão saudade. Quando você é prefeito, você é prefeito 24 horas, você fica ligado diuturnamente. Não dá para ser diferente. Mas saio bem, pesquisas demonstram o percentual expressivo de aprovação. Terminar oito anos de mandato desse jeito é uma dádiva e agradeço a Deus.

Retrospectiva 2008: Em maio, Unisul vai à segunda fase

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

Um feito inédito. A Unisul/Seguridade/Penalty conseguiu classificar-se à segunda fase da Liga Futsal. O time ainda conseguiu a quarta colocação da primeira fase, ficou atrás apenas de Malwee, RCG/Banespa e Cortiana/UCS/AFF. Dos 19 jogos, foram 11 vitórias, dois empates e seis derrotas. Antes da classificação, porém, o ala Cabreúva e o fixo Jeffe passaram por um drama. Ambos sofreram lesões e tiverem que se manter longe das quadras por algumas partidas.

Ao som de hip-hop e reggae, os skatistas de Tubarão reuniram-se diversas vezes no estacionamento do antigo Angeloni e na pista do centro da cidade para inventar manobras e competirem sob as pequenas quatro rodas. Cada um com o seu estilo próprio, mas muito parecidos: camisetas e calças largas, alguns com bonés e todos eles com seu skate, seja no braço, carregando de um lado para o outro, ou, no pé, fazendo e inventando uma forma diferente de ser radical.
No Atlético Tubarão, o presidente Pedro Almeida questionava os recursos do governo do estado recebidos pelo Hercílio Luz. “Este dinheiro virá porque o vice-presidente do clube, Túlio Zumblick, é presidente do PMDB de Tubarão?”, indagava. O valor recebido é atualmente utilizado nas reformas do estádio Anibal Costa.

O Tubarão Predadores, time de futebol americano da cidade, estreou na Liga Catarinense. O primeiro adversário foi o Brusque, que derrotou os estreantes. O criador da equipe, o também atleta Celso Trindade, sabia que o campeonato seria bem disputado. “Não vai ser fácil. Existem equipes experientes e nós começamos agora. Além disso, alguns times têm mais jogadores à disposição e nós somos apenas em 11”, analisou.

Chegaram as férias: É hora de reforçar a segurança

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Zahyra Mattar
Tubarão

Nada melhor do que cumprir a missão durante o ano, celebrar o Natal no melhor estilo, festejar o Ano-Novo com todas as “mandingas” para começar o próximo com o pé direito, colocar a família toda dentro de um carro e sair para as merecidas férias. Claro que nem todos conseguem fazer isso, nesta ordem, mas há sempre um momento para relaxar.

Após aquela ‘semanada’ de diversão, nada pior do que retornar para casa e encontrar vestígios de uma surpresa desagradável. Tudo revirado, objetos faltando. Deixar a casa sozinha nessa época pode ser sinônimo de dor de cabeça, mas existem ações simples que podem proteger a residência contra invasões e roubos. As dicas são da Polícia Militar de Tubarão.

Em primeiro lugar, ainda em casa, é importante ter cuidado para que a empolgação não faça alguns detalhes passarem despercebidos. Portões, portas e janelas, tudo deve estar trancado e vale a pena checar novamente antes de sair. Não esqueça também de travar a alavanca do botijão de gás.
É possível reforçar as entradas para a casa com trincos, trancas e cadeados internos. Se essa for a escolha, deve-se evitar colocar cadeados do lado externo do portão, pois isso é um sinal de que não há ninguém. Se for possível, vale também instalar dispositivos de segurança como alarmes e sensores de presença.

Atenção como lado de fora

Tudo pronto dentro de casa? Agora é a vez do terreno. O segredo para proteger a casa é transmitir a impressão de que ela não está vazia. Se a viagem for um pouco mais prolongada, pode-se, por exemplo, pedir a algum parente ou vizinho de confiança para visitar a casa algumas vezes, abrir portas, janelas, regar o jardim. Se a pessoa não for de carro, é bom que o coloque na garagem.

Para dar a impressão de que a rotina da casa continua, a PM sugere que televisores e aparelhos de som sejam programados para ligarem e desligarem, durante alguns minutos, em certos períodos do dia. As luzes também ajudam, desde que não fiquem acesas o tempo todo. Nesse caso, a sugestão é o uso de lâmpadas com fotocélulas, que acendem ao detectar que a luminosidade natural no ambiente diminuiu.
Outra dica para quem vai viajar é cancelar temporariamente a assinatura de jornais e revistas enquanto estiver fora. Se não quiser fazer isso, outra alternativa é pedir a um vizinho ou alguém de confiança que recolha essas correspondências neste período.

Roteiro turístico no mar: Pesca com botos torna-se roteiro turístico em Laguna

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Zahyra Mattar
Laguna

A pesca com o auxílio de golfinhos ou botos só existe em três lugares do mundo: na costa da Austrália, na Mauritânia, na África, e em Laguna, Santa Catarina, Brasil. O que é trabalho para os pescadores artesanais, responsáveis por boa parte do abastecimento de restaurantes e pousadas na Cidade de Anita, é diversão pura para os visitantes e turistas. A particularidade só vista em Laguna agora tornou-se roteiro turístico na Amurel.

A pesca com o auxílio dos botos – que foram batizados com nomes de ‘gente’ pelos pescadores – agora faz parte de um passeio turístico cujo objetivo é mostrar a cidade ao visitante através do mar, de onde boa parte da renda do município provém. O roteiro foi organizado pela Associação de Guias da APA.
São dois roteiros distintos. Ambos, porém, têm caminhos em comum: passam pela lagoa Santo Antônio dos Anjos, em Laguna, rio Tubarão, em Tubarão, e Farol da Barra, em Laguna, onde há uma parada especial para observação da pesca com auxílio dos botos. Em um dos pacotes, está inclusa uma visita à Pedra do Frade, na praia do Gi, em Laguna.

O embarque é feito nas docas do Mercado Público, no Centro Histórico, em dois horários diferentes, 10 e 16 horas. O turista também tem opção de um percurso especial, que sai às 18 horas para observação do pôr-do-sol (a duração é de duas horas). As reservas podem ser feitas pelos telefones (48) 9977-6352 ou 9948-2224.

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