domingo, 28 julho , 2024
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Novas tendências da lei trabalhista (1)

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De maneira geral, a lei que regulamenta as relações trabalhistas está codificada na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – aprovada em maio de 1943, quando tínhamos como presidente Getúlio Vargas, cujo governo foi considerado populista, ou seja, apoiada em uma forma de governar em que se utilizou de vários recursos para obter apoio popular, a exemplo da própria CLT.

Isto porque seu texto congrega diversas garantias aos trabalhadores, repercutindo diretamente no mercado de trabalho. Entretanto, pelos seus aspectos burocráticos e excessivamente regulamentadores e, considerando a enorme velocidade com que os negócios ocorrem nos dias de hoje – especialmente com a abertura dos mercados – entendemos que tais leis merecem atualização, de forma que seja imposta a, até então inexistente, flexibilização dos diretos trabalhistas – já que, fique claro, não se está mais na época da ditadura, onde os sindicatos tinham pouca ou nenhuma força político-jurídica.

O fato é que novas leis trabalhistas cada vez mais surgem como se ainda estivéssemos em 1943, com extrema burocracia, penalizando ainda mais os empresários e, via de consequência, freando o desenvolvimento econômico-social. Uma das últimas novidades ocorreu em 12 de setembro de 2008, quando entrou em vigor o decreto nº. 6.481, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lista as piores formas do trabalho infantil: antes do decreto, era possível e legal a contratação – com registro na CTPS – de maiores de 16 anos e menores de 18 anos. Ainda continua proibido qualquer trabalho aos menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.

O decreto presidencial, que lista 93 diferentes atividades, regulamenta a convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 1999. Todas as atividades proibidas pelas autoridades brasileiras foram incluídas em virtude dos riscos que oferecem para a saúde e para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes.
A questão é que algumas incongruências foram admitidas no decreto, como por exemplo colocar na mesma situação o trabalho doméstico e o trabalho de extração de madeira, de produção de carvão vegetal, de fabricação de fogos de artifício e de construção civil.

A título de exemplo, o novo decreto veda a contratação de menores de 18 anos nas atividades de office-boys, mensageiros e contínuos, pois considerou tais atividades com prováveis riscos ocupacionais os acidentes de trânsito e exposição à violência e traumatismos, e, prováveis repercussões à saúde os ferimentos, ansiedade e estresse.

Portanto, a pessoa que contratar adolescente como empregado doméstico, como office-boy, por exemplo, poderá ser autuada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), estando sujeita a sanções, que podem ser de aplicação de multa e problemas na esfera criminal (crime contra a organização do trabalho). Leia a continuação na próxima semana.

Encontro da Família Meurer: Evento ocorre neste fim de semana

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Neste domingo, o salão paroquial da igreja matriz de Braço do Norte será o palco para um encontro de uma das mais tradicionais famílias da município: os Meurer. Mais de mil pessoas são esperadas para o segundo encontro dos descendentes. O primeiro foi em 2007, no Paraná. Tudo é organizado por Edílson Heidemann Meurer.

Alguns descendentes do Vale do Braço do Norte participaram do encontro e decidiram trazer a segunda edição para o estado. “O evento é sempre realizado no último domingo de janeiro. Já temos pessoas confirmadas do Paraná, Tocatins, Mato Grosso do Sul, Rondônia. É um momento familiar em que se reúnem várias gerações”, valoriza o organizador.

Um documentário sobre a família Meurer é preparado. “Já existe um livro publicado e também site oficial. A ideia é resgatar as origens da família para que a nossa história não se perca”, enfatiza Edílson.

A ideia é compartilhada por outro membro da comissão organizadora da festa, Dorivaldo Meurer. “Quando uma família reúne-se, os laços de amor ao próximo renovam-se. Histórias marcantes são relembradas e emocionam”, observa.

Primeiro descendente chegou a Santa Catarina em 1828
A família Meurer iniciou sua história em Santa Catarina, em 1828, quando Matthias Meurer saiu da Prússia e aportou no Rio de Janeiro, então capital do Império. Ele e a esposa chegaram ao estado no dia 12 de novembro do mesmo ano, no brique Marquez de Vianna. Em menos de cinco meses alcançaram São Pedro de Alcântara, a primeira colônia alemã de Santa Catarina. O casal teve oito filhos.

O segundo a chegar foi Peter Meurer. Ele também saiu da Prússia, mas se instalou na colônia de Santa Isabel, fundada em 1847, onde hoje ficam as cidades Águas Mornas e Rancho Queimado, na região da serra catarinense. Peter teve 13 filhos.

Também em 1847 foi fundada a colônia Piedade, onde hoje é a Armação da Piedade, no município litorâneo de Governador Celso Ramos, no Vale do Itajaí. Ali moraram Franz Meurer e Johann Adam Meurer. Ele teve vários descendentes. Johann morreu sem ter filhos.

Diferente das outras duas colônias, esta era formada por 150 pessoas e desapareceu em poucos anos. O local onde foi fundada era impróprio à agricultura. Muitos mudaram para a colônia Leopoldina – fundada em 1848, onde hoje fica o município de Antônio Carlos – e para Biguaçu.

Crime passional: Secretária é morta por ex-namorado

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Maycon Vianna
Laguna

Um crime bárbaro ocorreu nesta sexta-feira, por volta das 18 horas, no centro histórico de Laguna, próximo à agência do Besc, na rua 15 de Novembro. Um homem armado invadiu o escritório de advocacia onde a ex-namorada, Dayane Tavares Ribeiro, 25 anos, trabalhava e efetuou três disparos no peito da vítima. A jovem morreu na hora. Ela estava acompanhada do atual namorado, João Carlos, 40, que foi buscá-la no fim de mais um dia de expediente.

João Carlos ainda conseguiu fugir do local para uma rua perto do banco, quando foi atingido por dois tiros. Ele foi socorrido pela equipe do Corpo de Bombeiros de Laguna e encaminhado em estado grave ao Hospital de Caridade Nosso Senhor dos Passos.

O criminoso conseguiu fugir do local e, até o fechamento desta página, por volta das 22 horas, ele não foi encontrado pelos policiais militares de Laguna.

Segundo informações dos investigadores da Polícia Civil da cidade, foi comprovado mais um caso de crime passional em Laguna. O assassino ainda tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

Dayane trabalhava no escritório de advocacia como secretária e teve um romance com o suspeito há dois anos. Após perícia técnica no local do crime, a vítima foi levada ao Instituto Geral de Perícias (IGP) de Laguna.

Dengue em Tubarão: Foco é confirmado no município

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Zahyra Mattar
Tubarão

Larvas do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foram encontradas na quinta-feira em uma armadilha colocada em um estabelecimento comercial, na avenida Marcolino Martins Cabral, próximo à ponte pênsil, no centro de Tubarão. A confirmação de que se tratava de um foco da dengue foi divulgada nesta sexta-feira, pela secretaria de saúde da prefeitura. “Não há motivo para pânico. Santa Catarina não tem dengue. Nem Tubarão. O fato de termos encontrado um foco reforça o bom trabalho feito pelo município”, atesta o secretário de saúde, Roger Augusto Vieira e Silva.

Nesta sexta-feira, equipes da coordenação municipal de combate à dengue foram reforçadas pelas agentes de saúde a fim de vistoriar um raio de 300 metros a partir do foco encontrado. “Esta é uma medida de prevenção necessária nestes casos. Garante que não existe mais nenhuma larva em torno do foco”, explica a coordenadora estadual do programa de prevenção de combate à dengue da 20ª regional de saúde em Tubarão, Cláudia Ochs.

Paralelamente ao trabalho de fiscalização, as equipes também reforçaram a necessidade da população colaborar com a prevenção. Panfletos com dicas de como evitar a proliferação do Aedes aegypti foram distribuídos. “Trabalhamos diariamente com a prevenção. Por isso, não há motivo para alarde. Esperamos que isto sirva de alerta para que a população tenha cada vez mais consciência de que prevenir a dengue é uma responsabilidade de cada um”, pede o prefeito Manoel Bertoncini (PSDB).

Agora, a equipe do programa municipal visitará o local onde foram encontradas as larvas, as casas e outros imóveis que ficam pelo menos a 300 metros do ponto, para uma varredura, a cada dois meses. Este trabalho é feito em Capivari de Baixo, onde um foco foi encontrado e confirmado no início deste mês no bairro Alvorada. O último encontrado em Tubarão foi em março do ano passado, na agência central dos Correios.

Torne a prevenção um hábito
• Coloque areia nos pratinhos de vasos de plantas ou de xaxins, dentro e fora de casa.
• Guarde as garrafas pet e de vidro vazias e com a boca para baixo.
• Evite acumular entulhos dentro e fora de casa. Mantenha sempre a lata de lixo tampada e os sacos plásticos bem amarrados.
• Retire a água acumulada na laje e os ralos desentupidos.
• Mantenha lagos, cascatas ou espelhos d’água limpos e com água tratada com cloro.
• Borrife a mistura de uma colher (sopa) de água sanitária para um litro de água em plantas que acumulam água (como as bromélias, por exemplo).
• Lave a vasilha para água do seu animal de estimação, pelo menos uma vez por semana, com bucha e sabão.
Não deixe água parada em reservatórios destampados.

“Nem medo e nem preguiça me acompanham”

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Amanda Menger
Jaguaruna

Notisul – Qual a avaliação de seus primeiros 15 dias de mandato?
Inimar – Não é completamente positivo por causa da situação das estradas. As chuvas foram muito fortes e os acessos aos balneários ficaram intransitáveis. Foram muitos prejuízos. O recolhimento do lixo também, tinha muita coisa para recolher. Mas estamos colocando em dia. Além disso, o estado como eu peguei a prefeitura dificultou todo o trabalho de recuperação das vias. Máquinas quebradas dificultaram o trabalho. Arrumamos uma das máquinas e conseguimos uma emprestada com o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), da secretaria regional de Braço do Norte, por intermédio do secretário de Tubarão, César Damiani (DEM).

Notisul – Como o senhor encontrou a prefeitura?
Inimar – Em situação lamentável. Duvido que ele (Marcos Tibúrcio) tenha pego a prefeitura num estado tão ruim quanto o que ele deixou. Encontrei diversos problemas, em praticamente todas as estruturas da administração. A frota da prefeitura é só casca, porque por dentro a situação é horrível, sem funcionar direito, sem pneus ou com pneu furado, documentação atrasada, além de carros que estão listados no patrimônio da prefeitura e não encontramos ainda.

Notisul – Quais outros problemas o senhor deparou-se?
Inimar – Com as chuvas, ficaram evidentes as goteiras, até dentro do prédio da prefeitura chovia. Uma parede que tem revestimento de madeira foi tomada pelos cupins. Nos postos de saúde, goteiras, infiltrações, sem estoques de remédios. Nas escolas também, carteiras e outros móveis quebrados.

Notisul – E as finanças?
Inimar – Nem terminamos ainda de conferir tudo. Mas estamos muito preocupados. Só de telefone fixo, a dívida passa de R$ 25 mil; de luz de toda a estrutura da prefeitura, como postos de saúde e escolas, chega a R$ 54 mil. Está atrasada desde setembro. Só de empenhos, tem R$ 1 milhão para pagar, fora outras notas que estão chegando, como uma da Serrana (depósito do lixo) referente a dezembro, que eu deixei de lado para ver como iremos resolver. A situação é crítica. Temos um orçamento mensal em torno de R$ 1 milhão e, só com a folha de pagamento, gastamos metade, R$ 500 mil. Aí temos os repasses obrigatórios de 25% para educação e 18% para a saúde. Para não parar a prefeitura, vamos precisar contar com a ajuda dos governos do estado e federal. Porque o que sobra para investimentos é mínimo. O bom é que antes mesmo de assumir o deputado federal Edinho Bez (PMDB) conseguiu uma emenda parlamentar para comprarmos uma retroescavadeira.

Notisul – A economia da cidade também ficou prejudicada com as chuvas. De quanto são as perdas?
Inimar – Grandes e isso nos preocupa. Não poderíamos ter tido mais problemas no início de uma administração. Tem um plantador de melancias que passou a grade na roça porque perdeu tudo com a chuva, apodreceu, não tinha como aproveitar. O arroz também terá grandes perdas, estima-se que de 30% a 40% da safra em Jaguaruna foi perdida. E ainda pode chover mais.

Notisul – E além de solicitar recursos aos governos e apresentar projetos, de que forma o senhor pretende resolver essa problema das contas públicas?
Inimar – Com economia. Muita economia. Tenho me reunido semanalmente com os secretários e pedido a eles que economizem. Tem relatório para a utilização dos carros, valor de combustíveis, quilometragem rodada, origem, destino. Contas de telefone também terão que ser reduzidas, as ligações têm que ser anotadas. Temos que ter controle para evitar desperdício com o dinheiro público. Já disse aos motoristas da prefeitura que eles terão que se responsabilizar sobre a conservação dos carros e sobre as multas que por ventura sofram, assinarão um termo de responsabilidade. Vamos colocar a frota e a documentação em dia. E eu sou abusado para essas coisas, gosto de tudo muito certinho, de ter os equipamentos bem ajeitados, bonitos. A frota de Jaguaruna é feia, vamos arrumar para não ficar nada pendente.

Notisul – O senhor participou de uma audiência para instrução de uma ação de investigação eleitoral. A denúncia é que o senhor e o seu vice, Lorisvaldo Felisbino Constante, o Loro, tentaram comprar votos de eleitores dando tickets de gasolina. O que de fato ocorreu?
Inimar – Não aconteceu nada do que estão dizendo. Quem não deve não teme, sempre disse isso. Não dei ticket de gasolina. O que tem de gastos com combustível está declarado na prestação de contas. Tudo foi feito como recomenda a lei. Vou aguardar a justiça, estou tranquilo, não fiz nada de errado.

Notisul – O clima da campanha em Jaguaruna foi tenso, assim como em Sangão. Por quê? É excesso de rivalidade política?
Inimar – Não é rivalidade. A campanha ficou tensa no fim, quando eles perceberam que a eleição estava perdida. Fizeram muitas acusações, nos insultaram também, humilharam mesmo. Diziam que um caminhoneiro e um agricultor não teriam capacidade para serem prefeito e vice de um município. E vou provar que posso ser, sim, não apenas um prefeito, mas um bom prefeito. Desde o início, eu sabia que seria eleito. O ex-prefeito, na minha visão, não fez uma boa administração, acho que ele não fez praticamente nada no município e isso se refletiu nas urnas. Ele ganhou (em 2004) com mais de 800 votos de diferença e nesta perdeu por 340.

Notisul – O senhor acredita que subestimaram a sua capacidade? A sua eleição surpreendeu muitas pessoas?
Inimar – Sim. Ficavam dizendo que caminhoneiro era ignorante e que não poderia administrar bem o município, que um lavrador, o Loro, não tinha conhecimentos para ser vice-prefeito. Nos humilharam muito, mas vamos mostrar que não estamos para brincadeira. Não tenho medo e nem preguiça. Sempre disse que medo e preguiça não me acompanham. Vou provar que um diploma não garante boa administração e sim força de vontade e coragem para trabalhar.

Notisul – O senhor disse que tinha certeza que seria eleito. Como foi a sua indicação? Quando teve certeza que isso ocorreria?
Inimar – Em algumas reuniões do partido, indicaram o meu nome e o de um outro companheiro, que hoje é inclusive meu secretário. Na convenção, em abril, nós batemos chapa e eu recebi 29 votos a 13. Ali tive certeza que seria eleito, porque meu nome foi consenso no partido. Era o único que tinha bom relacionamento com os outros três ex-prefeitos, Hilário (Bonelli Nandi), Zairo (Cabral Luiz) e Claudemir (Souza dos Santos). E no dia da convenção eu perguntei se eles me apoiariam e os três disseram que sim. O partido estava unido. Além disso, eu já tinha conhecimento da administração pública.

Notisul – E como surgiu o interesse pela política?
Inimar – Em 1988, em uma reunião do PMDB indicaram o meu nome para concorrer a vereador. O convite partiu de um concunhado que também era do PMDB. Aí concorri e não fui eleito, fiquei como segundo suplente. Mas aí o prefeito Hilário me convidou para ser secretário de obras. Eu nunca tinha sido secretário, disse a ele que só entendia de caminhão (risos), mas ele me convenceu, disse que me ajudaria e encarei o desafio. Tenho certeza que fiz um bom trabalho, tenho orgulho de passar por obras e ver o meu nome lá na placa como secretário. Fiquei os quatro anos como secretário de obras. Aí eles disseram que eu tinha que concorrer novamente e fui.

Notisul – E foi eleito?
Inimar – Sim, fui o candidato mais votado do PMDB, com 517 votos. Fiquei dois anos como vereador e mais dois como presidente da câmara. Aí perdemos a eleição, na seguinte, em 1996, elegemos o prefeito Zairo. Fui convidado novamente para ser secretário de obras. Não queria muito, e fiquei em torno de um ano e dez meses . Aí a coisa começou a não funcionar do jeito que eu queria e pedi para sair. Fui viajar de caminhão e tocar o comércio que tenho em Jaguaruna com a minha esposa. Há quatro anos, estava na convenção sem intenção alguma, as coisas deram errado e o povo veio para cima de mim. Não teve como, lá fui eu ser vice de Claudemir. Fui para tentar acertar o partido, que, na época, estava bem distorcido. O partido estava rachado. E não conseguimos a reeleição do Claudemir. Sempre que eu chegava em casa dizia para a esposa: ‘Nós vamos perder a eleição’. Dito e feito. Fui viajar de novo e comprei outra carreta. Perdi a eleição e comprei outra carreta (risos). Tinha certeza que as coisas iriam se afunilar e eu teria que ser como candidato do PMDB esse ano passado, porque era o único que tinha condições de unir 100% o partido.

Notisul – Mesmo sendo político, o senhor continuou como caminhoneiro?
Inimar – Mesmo depois da prévia, dia 9 de abril, ainda fiz mais uma viagem. Cheguei, botei um funcionário e fui fazer política. Mas o caminhão é a minha paixão.

Notisul – E você viaja para algum lugar específico? O que transporta?
Inimar – Conheci praticamente o Brasil inteiro, com exceção de Rondônia, Acre e Manaus. O resto, em todas as capitais eu já estive. Transportava de tudo. Daqui da região, saía carregado com telha para São Paulo, Minas e de lá seguia para outros lugares. Às vezes, carregava piso também. Tenho ainda caminhão e gosto.

Notisul – A estrada é uma paixão?
Inimar – Para mim é. Às vezes, estou no posto, vejo o caminhão passando na BR e dá vontade de pegar o meu e ir. Quando tenho tempo e o caminhão está em casa, fico lá alisando, limpando.

Notisul – O que lhe faz continuar na estrada, apesar de ser uma profissão tão perigosa?
Inimar – É o costume. O amor pela profissão.

Notisul – E como você caiu na estrada?
Inimar – Por vocação. Eu tenho ensino médio completo, tenho uma irmã mais velha e um irmão mais novo, Ivécio (gerente de planejamento e avaliação da secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão). Meus pais sempre fizeram de tudo para eu estudar. Quando terminei o ensino médio, disse que não queria estudar, queria viajar. Desde criança, tenho paixão por carro, por caminhão, por viajar, e isso nunca passou. E quando eu sair de férias, passar a prefeitura para Loro administrar, eu vou pegar a minha carreta e ir para estrada (risos).

Notisul – O senhor já passou por alguma situação de perigo ou acidente na estrada?
Inimar – Não, nunca. Graças a Deus, nunca sofri acidentes e nem fui roubado.

Notisul – E Ivécio, lhe ajuda com os caminhões, também tem carretas?
Inimar – Ele tem, mas não gosta de viajar (risos). Ele deixa por conta dos motoristas. Eu não, estou sempre junto, olhando, cuidando, e tenho feito isso também lá na garagem da prefeitura.

Notisul – Voltando ao assunto administração da prefeitura, o que é possível fazer pelo Carnaval em Jaguaruna?
Inimar – Aí vem uma situação difícil. Carnaval em cima, próximo mês e a prefeitura em uma situação complicada. Já conversei com o pessoal da Associação Costa Azul de Veranistas (Acav) e disse que vamos procurar ajudar de alguma forma. Não quero que acabe, mas vamos procurar maneiras de outras pessoas ajudarem. Porque a prefeitura não tem como fazer sozinha. O Carnaval do Camacho tem um investimento grande e só a prefeitura não dá. O pessoal disse que entendia a situação e que ninguém iria me cobrar nada. Mas eu também não posso deixar que chegue março, abril e alguém diga que o Carnaval do Camacho foi ruim porque a prefeitura não ajudou. Vamos buscar ajuda.

Notisul – Sobre o turismo, o que é possível melhorar? Quais os seus projetos nesta área?
Inimar – Eu tenho um projeto arrojado. Principalmente no que se refere ao acesso às praias. Tenho uma reunião segunda-feira, em Florianópolis, às 18h30min, com o secretário de infraestrutura, Romualdo França, o secretário de segurança pública, Ronaldo Benedet, a deputada Ada De Lucca (PMDB), e estamos tentando o deputado federal Edinho Bez (PMDB), já para também marcarmos a vinda do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) para fevereiro. Vou levar em mãos o projeto já elaborado para o acesso ao balneário Esplanada. Eu não vou parar enquanto não conseguir ajuda do estado para pavimentar o acesso à Esplanada e ao Campo Bom. O do Camacho só faltam sete quilômetros. O bueiro sobre o Riachinho está com o problema solucionado e a empresa deve finalizar a obra em, no máximo, 180 dias. Vou brigar para conseguir estes dois acessos. E tenho um plano de um anel viário para Jaguaruna, para tirar o trânsito pesado do centro da cidade e dar também um melhor acesso ao turista, que não quer passar pelo centro. O projeto já está feito, com ajuda dos engenheiros da Amurel. Tenho mais algumas ideias para os balneários, principalmente em Jaguaruna, desde o tempo de Zairo, que não foram aproveitadas.

Notisul – O que são exatamente estes projetos?
Inimar – Não vou revelar agora, deixa que depois contarei aos leitores do Notisul e à população de Jaguaruna. Deixa eu colocar o projeto no papel primeiro e conseguir a liberação ambiental da Fatma .

Notisul – Em sua visão, qual é o maior desafio hoje de Jaguaruna?
Inimar – Deixar as estradas do jeito que eu quero. O problema não é só a estrada em si, mas a falta de equipamento, a dificuldade para conseguir extrair material, eu consegui uma jazida, mas tenho que fazer um levantamento das estrada. Hoje, as estradas em Jaguaruna são como rios, chove e a água não tem por onde sair, fica no leito da estrada. É um trabalho complicado sem equipamentos. Por isso, considero o maior desafio atual.

Notisul – E o saneamento básico?
Inimar – É outro desafio também. Jaguaruna não tem um metro de rede de esgoto, sequer tem projeto. A Organização das Nações Unidas (ONU) decretou que este é o ano do saneamento básico no Brasil e é mais uma responsabilidade que nós temos. Temos bairros em Jaguaruna com esgoto a céu aberto. Precisaremos da ajuda do governo federal, porque, com a arrecadação atual do município, não tem o que fazer.

Notisul – E o senhor tem bons contatos com o governo federal, já que o seu vice é do PT?
Inimar – Temos bons contatos, sim. O sul é bem representado politicamente. Dia 8, 9 de fevereiro, vou a Brasília para um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vamos levar projetos, fazer algumas visitas em ministérios e a deputados. Jorge Boeira esteve em Jaguaruna há uns 20 dias, eu não estava, ele conversou com Loro e ele (Loro) deve me acompanhar nesta viagem à Brasília.

Notisul – E o distrito industrial, alguma negociação em andamento? O senhor conversou com representantes dos chineses que se interessaram em abrir uma indústria de vidros planos em Jaguaruna?
Inimar – Eu não tive contato com os chineses ainda. Essa área de terra do distrito industrial foi comprada na época que Zairo era prefeito, eu era o secretário de obras. Muito lutei por aquilo lá. A única coisa que tem em cima é a energia elétrica, mas precisa ser feito o licenciamento ambiental com a Fatma, o que não é barato, ultrapassa R$ 100 mil. Há o interesse de um empresário de Tubarão em abrir uma indústria de artefatos de cimento, não conversou comigo, mas com o secretário de obras, Edenílson Montini Costa. Eu disse que precisávamos primeiro ter a licença ambiental. Para chegar à área industrial, tem que passar pelo centro e, com o projeto do anel viário, terá um acesso melhor. Eu preciso trazer empresas para Jaguaruna. O ex-prefeito (Marcos Tibúrcio) chegou a distribuir alguns terrenos e a licença ficou por conta dos empresários. Eu acredito que essa licença tem que ser dada pela prefeitura, tem que dar a área com condições totais.

Notisul – Qual a importância do Aeroporto Regional para Jaguaruna?
Inimar – Fundamental, não só para Jaguaruna, mas também para a região. Claro que Jaguaruna tem ainda mais a ganhar. A inauguração do aeroporto será uma alavanca muito grande para o desenvolvimento. A hora que tivermos concluída a duplicação da BR-101, o aeroporto, o porto de Imbituba a região estará com a faca e o queijo na mão.

Campeonato Catarinense: O tabu não foi quebrado

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

A tradição manteve-se e o tabu não foi quebrado. O Atlético Tubarão mais uma vez foi derrotado pelo Joinville e continua a não pontuar no Campeonato Catarinense. O placar de 2 a 0, na noite de ontem, no estádio Anibal Costa, fez o treinador Marcelo Cabo parar para refletir. Após a partida, a comissão técnica esteve reunida nos vestiários por mais de 20 minutos e, de lá, Marcelo disse que algo deve ser feito. “Vamos tomar uma atitude, com certeza. Essa atitude vai partir de mim. Ainda não sei se vamos mudar o sistema tático, se haverá mudança na equipe ou algo mais drástico. Mas algo será feito”, declarou.

Com o resultado, o Atlético Tubarão continua em último lugar do Estadual, sendo a única equipe que ainda não pontuou. O próximo compromisso será fora de casa, domingo, contra o Atlético de Ibirama, às 17 horas. O Joinville, líder, soma seis pontos. Venceu os dois jogos que disputou. Também no domingo, o JEC enfrenta o Figueirense.

Com a arquibancada descoberta quase lotada de torcedores, o time tubaronense estreou em casa, com um uniforme novo, jogando bem, mas com a insistência do primeiro gol da competição em não sair. A pressão iniciou com Joinville no ataque, que logo nos primeiros seis minutos abriu o placar. Marcelo Silva recebeu de Xavier e, de cabeça, fez o primeiro da partida.

A equipe do norte do estado dominou praticamente até a metade do primeiro tempo, quando os donos da casa começaram a reagir. Assim, o confronto entre joinvilenses e tubaronenses manteve-se equilibrado até o fim.

Lima confirma artilharia
Com a substituição de Luciano por Baiano, o Atlético Tubarão voltou do intervalo disposto a recuperar o placar. Perto dos 18 minutos, o grande lance do jogo veio quando Elton, do Atlético, chutou de fora da área e a bola bateu no travessão. Teve torcedor que chegou a berrar o primeiro gol, mas o Joinville aproveitou a mesma jogada para descontar o segundo, quando Lima, o artilheiro da competição, dominou a bola e chutou à direita do goleiro Marcos Leandro.

Mais tarde, aos 36 minutos, Bruno Luiz, do Atlético Tubarão, tentou solitariamente diminuir a diferença, mas não obteve sucesso. “Fomos melhores no segundo tempo, com certeza. Era uma derrota que não esperávamos. Mas temos que ficar calmos e mantermos a tranquilidade. Vamos conversar e ver o que temos que consertar”, disse o volante Rocha após o confronto.

Reforço
Um novo reforço chegou ao time na noite de ontem. O atacante Pedrinho, de 21 anos, deve começar os trabalhos com o grupo nesta tarde e, se conseguir a regularização de seus documentos, já estreia no domingo. O jogador estava no Noroeste e começou no Vasco. Jogou no clube carioca por 12 anos e ainda teve passagem pelo Ponte Preta e pela seleção brasileira sub-19.

Rede de drenagem: Obras podem parar o trânsito de veículos em rodovia estadual

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nda Menger
Tubarão

Os motoristas que precisarem trafegar pela SC-382, que liga as Termas da Guarda ao centro de Tubarão, próximo ao Mercado Franciele, devem ficar atentos à sinalização. O trecho está em meia-pista e poderá ser interditado totalmente. Equipes da secretaria de desenvolvimento urbano da prefeitura de Tubarão começaram a trabalhar ontem na recuperação da rede de drenagem.

O rompimento de uma caixa coletora da rede pluvial fez com que o terreno cedesse, o que ‘criou’ uma cratera na pista da rodovia. O problema foi levantado pelo Notisul no último dia 11. “O asfaltou começou a ceder no dia 27 de dezembro. Um dos vizinhos, preocupado com a situação, trouxe uma carga de areia e avisou o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e a Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRe). No Ano-Novo cedeu mais, e o Deinfra colocou mais uma carga de areia, mas com a chuva do dia 3 o problema aumentou”, conta o eletrotécnico Jedeon Vieira da Rosa.

Uma equipe do Deinfra voltou ao local em outras oportunidades para averiguar a situação. “Firmamos um convênio com o Deinfra e a prefeitura está refazendo a drenagem. Hoje (ontem), começamos a cavar e precisamos trocar de máquina para poder chegar até a caixa que está a mais de 4,5 metros de profundidade. Sinalizamos o local e daremos continuidade amanhã (hoje) ao trabalho”, explica Adriano Holthausen, diretor de saneamento da secretaria de desenvolvimento urbano da prefeitura.

Com o término da drenagem, o asfalto será recuperado. “Veremos o que é possível fazer, mas acredito até que a prefeitura irá recuperar a pavimentação porque a drenagem é responsabilidade deles e o problema foi causado pelo dreno”, afirma o gerente de infraestrutura da secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão, Léo Goularte.

com buracos preocupa moradores
O operador de máquinas Marcelo Freitas Bleyer, de Tubarão, costuma utilizar a bicicleta como meio de transporte no dia-a-dia. Porém, nas últimas semanas, andar sobre duas rodas tem sido perigoso. A rua onde Marcelo mora, a José Nicolau de Carvalho, ao lado do salão paroquial da igreja de Monte Castelo, está cheia de buracos.

“Em diversos pontos da rua há buracos. Os moradores estão ‘sinalizando’ com galhos de árvores, mas à noite não é possível enxergar e está perigoso, principalmente para os motociclistas”, reclama Marcelo. Além dos buracos, outro problema são os alagamentos. “Na chuva desta semana chegou a entrar água em algumas casas. O valo que passa ao lado não deu conta, está entupido e os granjeiros de arroz estão fechando a comporta mais à frente. Isso impede a vazão de água para o rio Congonhas”, queixa-se o aposentado William dos Santos.

O problema desta rua, segundo o secretário de desenvolvimento urbano da prefeitura, Nilton de Campos, é a rede de drenagem. “Os tubos romperam e o terreno está encharcado e começa a ceder, o que provoca os buracos. Temos apenas duas equipes trabalhando e não dão conta de tanto serviço. Teremos que refazer a rede de drenagem”, explica Nilton.

Ontem, após conversar com a reportagem, o secretário solicitou a uma das equipes que sinalizasse com cavaletes a rua. “Recolocamos algumas pedras com mais areia para nivelar a rua. Voltaremos, se possível amanhã (hoje), para abrir a rua e trocar a tubulação de drenagem”, afirma Adriano Holthausen, diretor de saneamento da secretaria de desenvolvimento urbano da prefeitura.

te mês já choveu 389 milímetros em Tubarão
Nos últimos meses, conseguir aproveitar o fim de semana todo, sem chuvas, é uma raridade. E o próximo não será diferente. A formação de um ciclone trará novamente instabilidade ao estado, principalmente entre o sábado e o domingo. Com isso, o volume de precipitação deste mês entrará para a história como um dos janeiros mais chuvosos. A média histórica é de 143 milímetros (mm), mas até o dia 20 já havia chovido 2,72 vezes mais, ou seja, 389 mm. O janeiro mais chuvoso até hoje foi o de 1996, com precipitação de 443,9 mm.

Pelos dados colhidos pelo engenheiro químico Rafael Marques, em uma estação meteorológica montada na Vila Moema, no último dia 2 choveu 70 mm, e dia 3, 191 mm. “O dia 3 de janeiro é o segundo dia mais chuvoso desde 1940, quando há registros. A exceção é o dia 24 de março de 1974, data da enchente, quando choveu 200 mm”, relata Rafael, que realiza a pesquisa de mestrado sobre as chuvas na Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão.

No dia 19, em pouco mais de 20 minutos, choveu 19 milímetros. “Se a chuva tivesse persistido durante uma hora, teria chovido 200 mm neste período. Foi muita água em pouco tempo. Por isso, ocorreram diversos pontos de alagamento”, explica o engenheiro. Na última segunda-feira, o volume de chuvas também foi alto e, em pouco mais de três horas, a precipitação foi de 64 milímetros.

Segundo o meteorologista do Ciram/Epagri, Marcelo Martins, os verões são mais chuvosos no estado. “O que temos é a formação de diversos sistemas que provocam chuva, mas nada extraordinário. O ciclone deste fim de semana provocará chuva, mas não deverá causar transtornos ou prejuízos financeiros”, avalia o meteorologista. O sistema de baixa pressão deverá formar-se entre o continente e o oceano. “Isso é o que atrai umidade do mar para a terra e a consequente chuva. É possível que os ventos também sejam mais fortes e haja ressaca no mar”, esclarece Marcelo.

Primeiro escalão: PDT indica secretária de cultura

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Amanda Menger
Tubarão

O primeiro escalão do governo de Manoel Bertoncini (PSDB) e Felipe Luiz Collaço, o Pepê (PP), em Tubarão, está praticamente definido. Isso porque o PDT indicou a advogada Débora Carla Melo para assumir a secretaria de cultura, esporte e turismo. Com isso, a única ‘vaga’ indefinida é a secretaria de comunicação, comandada interinamente pelo chefe de gabinete Evaldo Tonelli (PSDB).

Débora foi nomeada ontem e já participou de duas reuniões. Uma na parte da manhã, com os demais secretários da prefeitura, e outra à tarde, com o prefeito e o chefe de gabinete. Além de advogada com especialização em direito administrativo, Débora já atuou como assessora do vereador Ronério Cardoso Manoel (PDT) e cursou arte pela Escola das Nações, na Suíça. “Estou honrada com o convite porque isso mostra que as lideranças partidárias confiam no meu trabalho, no meu potencial. Neste primeiro momento, vou procurar conhecer os projetos que estão em andamento e a estrutura da secretaria”, afirma Débora.

Mas, a nova secretária já tem algumas ideias. “Uma delas é a implantação de academias ao ar livre. Em diversas cidades e países já há ações deste tipo. Os exercícios são acompanhados por instrutores, que podem ser estudantes de educação física. Os equipamentos são feitos com materiais alternativos e o custo total do projeto não é alto”, adianta.

Para Débora, é preciso valorizar a cultura. “As pessoas têm ideia de que cultura é coisa de rico ou que para ser culto precisa ir para o exterior. Outros pensam que arte é supérfluo, sem importância. Queremos trabalhar a cultura de forma diferente, com maior proximidade do público”, garante.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
As coisas não dependem somente de você. Não é hora de agir visando apenas os próprios interesses. A vida pede uma atitude desprendida e a mudança na forma como você conduz relacionamentos, valores pessoais e afetividade.

Touro (20/04 a 20/05)
O encontro entre Vênus e Urano indica surpresas envolvendo amigos e afeto. Mostra uma nova perspectiva nas relações, um novo jeito de expressar amor e amizade. Se não fizer isso, irritação ou ruptura são as consequências.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Caminhos conhecidos já não satisfazem mais os seus anseios. Você busca outras paisagens e pessoas. Sente o quanto as coisas podem ser diferentes do que são e isso ocorre por meio das pessoas que em sua vida têm a função de instigar e revolucionar.

Câncer (22/06 a 22/07)
Um importante relacionamento, conhecimento ou viagem pode mudar o panorama. Mudanças e surpresas são a tendência atual e você pode se sintonizar com um grupo de pessoas de mentalidade vanguardista.

Leão (23/07 a 22/08)
Intimidade, emoções, sexo e relacionamento são temas que assumem uma nova realidade, leonino. Surpresas envolvendo pessoas ou negócios. Mudanças são necessárias, caso contrário há a tendência a rupturas.

Virgem (23/08 a 22/09)
A conjunção de Vênus e Urano no signo oposto ao seu indica situações diferentes nos relacionamentos que obrigam a uma revisão dos valores emocionais, da forma de se relacionar e da superação de rígidos padrões.

Libra (23/09 a 22/10)
Oportunidade de mudanças significativas no trabalho ou nos relacionamentos, que dá uma perspectiva muito diferente das coisas, libriano. Terá que se desfazer de modelos ultrapassados de comportamento, abrindo-se sem medo ao desconhecido.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Situações novas e surpreendentes nos relacionamentos e na vida afetiva. Surpresas. Permita-se uma abordagem completamente nova do amor. Inspiração criativa. Sair do lugar comum é necessário.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Inquietude interior, devido às mudanças emocionais e domésticas que sente serem necessárias. Você anseia por uma libertação, que depende menos das circunstâncias do que de suas atitudes.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Novos contatos, lugares e experiências marcam um tempo de imprevisibilidade, mas também de interessantes acontecimentos, se você se permitir. Aprendizados nos relacionamentos.

Aquário (20/01 a 18/02)
O planeta Urano, regente de Aquário, está conjunto à Vênus indicando novidades emocionais e financeiras. Que retratam a mudança de valores pela qual você vem passando.

Peixes (19/02 a 20/03)
Em seu signo ocorre a aproximação entre Vênus e Urano indicando novidades e mudanças afetivas e nos relacionamentos. A vida surpreende, para que você não se acomode.

Empresário versus empregado

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A presente crise econômica mundial, excetuando as razões que levaram o mercado americano à bancarrota com sensíveis reflexos em outras economias do planeta, serviu para mostrar a insensibilidade de grupos empresariais gananciosos, que só se preocupam com a voracidade dos lucros de suas empresas e esquecem-se de dar segurança de emprego a seus empregados em momentos de transição conjuntural.

Essa visão de responsabilidade empresarial com os seus empregados deveria ser uma preocupação de todas as empresas. O empregado é uma das peças fundamentais da engrenagem de um negócio. Não basta ter os componentes de fabricação ou de comércio se não existir aquele que saiba conduzi-los. Os dois estão intimamente ligados – empresário e empregado -, um depende do outro. É evidente que a direção de seus proprietários tem que ser respeitada, mas os fins dos negócios são alcançados graças ao bom desempenho do corpo de empregados.

Neste momento de turbulência da economia mundial, o mercado brasileiro já dá sinal de seu efeito maléfico com a previsão de muitas demissões anunciadas. Segundo a FGV, um terço das indústrias nacionais pretende demitir, o que representa o maior índice nos últimos dez anos.

A questão de emprego em atividades privadas, principalmente nas médias e grandes empresas, deveria merecer mais atenção de nossas autoridades políticas, governamentais e do Ministério do Trabalho. As empresas, ao se estabelecerem, deveriam sofrer um processo prévio para verificar a real capacidade (econômico-financeira) de poder suportar relativamente o seu quadro de empregados em determinadas situações – como segurança da manutenção de emprego do trabalhador.
Vejam o que está ocorrendo atualmente com a indústria de carros. Mal acostumada com grandes margens de lucros, e mesmo recebendo dinheiro do governo para suas operações, anuncia demissões porque certamente não aceita reduzir a margem de sua lucratividade.

Antes de a China despontar para o mercado de calçados, muitas empresas exportadoras de calçados, no Vale do Rio dos Sinos, recrutavam empregados acima de sua capacidade de endividamento, visando atender, em grande escala, ao mercado americano, mas sem nenhuma preocupação com o futuro desses operários. E qualquer retaliação de política externa, ou defasagem cambial, logo batiam à porta das autoridades monetárias pedindo socorro e demitiam os empregados. Isso tudo ocorria e ainda ocorre por falta exclusiva de responsabilidade empresarial e por ausência de políticas públicas atuantes.

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