Zahyra Mattar
Tubarão

O trocadilho ‘As pedras de Tubarão’, em alusão ao ‘Águas de Tubarão’, está na boca do povo e não é à toa: cinco pedras imensas deslizaram de morros por conta das chuvas, nas primeiras semanas deste mês. O problema foi constatado nos bairros Monte Castelo, Madre, Fábio Silva, Congonhas e Sertão dos Corrêa (foto). Na maioria dos locais, as pedras estão atrás de residências. O grande desafio, porém, é que em todos os casos as rochas não podem ser removidas por nenhuma máquina. Precisam ser implodidas.

Desde a semana passada, uma empresa contratada pela prefeitura realiza um laudo sobre as cinco pedras. A primeira constatação é sobre o risco que as rochas oferecem. A segunda é que são grandes e pesadas demais para serem removidas por tratores. “Ai, essas pedras… Eles (equipe da empresa contratada) está fazendo um orçamento. Como teremos que implodir, temos que fazer uma licitação e contratar alguém para executar o serviço. A prefeitura não dispõe deste tipo de equipamento e mão-de-obra especializada”, lamenta o secretário de desenvolvimento urbano, Nilton de Campos.

Ele salienta ainda que deverá ter valores e um prazo melhor especificado no fim desta semana. Porém, até que a licitação ocorra, as pedras continuarão atrás das casas e no meio de estradas. “Nos locais onde há residências também temos que acionar o departamento jurídico. Isso só não foi feito ainda porque não tenho os laudos prontos (com os orçamentos)”, observa Nilton.

Tubarão

O muro da agência central dos Correios, em Tubarão, ou o ‘paredão dos Correios’ como foi apelidado, é um outra ‘pedra de Tubarão’ a qual se pretende ‘implodir’. Ontem, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) encaminhou um pedido formal ao gerente regional da estatal, Paulo João, onde solicita a retirada do avanço do muro junto à avenida Marcolino Martins Cabral, no centro da cidade.

A reclamação do ponto não é de hoje. A calçada é estreita. Pedestres e motoristas competem pelo espaço, mínimo. Quando chove, o transtorno acentua-se. Não há como duas pessoas utilizarem a passagem ao mesmo tempo. Para quem tem dificuldades de locomoção, como os cadeirantes, o jeito é ir pela rua. Além disso, o posicionamento irregular da divisória tem causado aspecto desagradável por ter se transformado em um vertedouro de esgoto a céu aberto.

O gerente regional dos Correios garantiu, ontem, que passará o pedido para a área de engenharia dos Correios, em Florianópolis, ainda hoje. Pelo Código de Posturas do município, a construção de muros precisa ficar a uma distância mínima de 2,5 metros do meio-fio. O paredão tem pouco mais de 100 metros de comprimento e foi construído com autorização da prefeitura em 1968.

Áries (21/03 a 19/04)
Repense questões relativas à carreira profissional, às ambições e objetivos. Também é importante refletir sobre as responsabilidades e a autoridade com que exerce as suas atividades.

Touro (20/04 a 20/05)
Reflita sobre os rumos de sua vida. Sobre os ideais e crenças que orientam o seu caminho. É preciso repensá-los. Momento importante para reconsiderar certezas, voltar atrás se for preciso.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Questões relativas à negócios ou trabalho pedem reavaliação. Você pode ter dificuldade de se entregar a uma mudança que percebe ser necessária, mas resiste.

Câncer (22/06 a 22/07)
Como você vem conduzindo os relacionamentos? Há pontos que precisam ser conversados novamente, que talvez imaginasse resolvidos. O diálogo vence resistências e faz com que as pessoas abram o coração onde antes enxergavam muros.

Leão (23/07 a 22/08)
Certos conhecimentos precisam ser aprimorados, para que haja mais qualidade no trabalho e nas atividades cotidianas. O que é importante resiste ao tempo. Mas é também preciso avaliar em que coisas está utilizando o tempo.

Virgem (23/08 a 22/09)
Reconsidere o que pensava ser o amor, virginiano. É preciso rever as antigas formas de viver este sentimento. E também de expressar os talentos e ser você mesmo.

Libra (23/09 a 22/10)
É preciso voltar atrás e resolver pendências relativas ao trabalho, à casa ou à família. Situações que você pensava ter resolvido, mas que é preciso rever. Você está pensando sobre as bases emocionais.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Você tende a estar receoso na comunicação, introspectivo e revendo coisas que sente ser necessário aprofundar. Poder de observação e de retomada de certos assuntos e interesses.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Atenção com as finanças e o trabalho, que necessitam de realismo e objetividade. O que não significa sisudez. É preciso rever alguns negócios ou a forma como expressa seus talentos no trabalho. Muita energia envolvendo dinheiro e carreira.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Mercúrio voltou a estar retrógrado em seu signo, indicando haver questões a serem retomadas, refletidas. Os próximos dias servem para repensar as coisas, organizar detalhes que faltam, rever aspectos relativos ao trabalho, responsabilidades e estruturas.

Aquário (20/01 a 18/02)
Introspecção para compreender o que precisa ser finalizado. Trabalhos ou estudos podem ser concluídos, aquariano. Há pendências que necessitam ser resolvidas. A maior responsabilidade é espiritual, conduzindo sua vida com maestria e realizando a missão.

Peixes (19/02 a 20/03)
Reveja a sua posição em relação a questões envolvendo amigos, grupos ou instituições. O futuro se constroi a partir da experiência passada, embora seja necessário desvencilhar-se de velhos padrões.

Wagner da Silva
Braço do Norte

Calor e barulho são apenas dois de vários outros problemas enfrentados no Centro de Educação Infantil (CEI) Girassol, em anexo ao Ginásio de Esportes Dorvalino Locks, no bairro Rio Bonito, em Braço do Norte.

As dificuldades do educandário foram levadas ao conhecimento da administração municipal pelo vereador Antonio Bittencourt de Souza (DEM), o Toninho da Cabana. Ele esteve no local, junto com o prefeito interino de Braço do Norte, Ronaldo Fornazza (DEM), com o intuito de buscar soluções para o caso.

O CEI foi instalado provisoriamente no local. O problema é que o provisório foi há mais de 13 anos. Até hoje, poucas modificações foram feitas – divisão de salas, cerca e parque de diversão. A informação é confirmada pela funcionária de serviços gerais, Mariley da Silva Mariano Kniess. Ela atua há 11 anos na creche. “De manhã, o calor é mais brando, mas à tarde fica quase insuportável. O que salva um pouco são os ventiladores. Entretanto, o teto baixo e de zinco mantém a temperatura alta demais para as crianças”, explica Mariley.

A diretora da instituição, Cristiane Camilo Walter Lunardi, cujo cargo assumiu nesta segunda-feira, informa que a creche atende cerca de 100 crianças de três bairros (Rio Bonito, Azeiteiro e Rio Santo Antônio). Segundo ela, não é somente o calor que atrapalha o aprendizado dos pequenos. O barulho e a falta de manutenção nos berçários também dificultam tudo. “O barulho atrapalha, mas a prioridade agora são os berços. Todos estão em péssimo estado. Alguns são sustentados pelas amarrações e não oferecem segurança para as crianças”, admite a diretora.

Segundo ela, um projeto para construção de um novo centro já está pronto, mas ainda não foi executado pela prefeitura. “A administração está atrás de um terreno para que seja construída uma nova estrutura”, completa a diretora.

Para o vereador Toninho da Cabana, houve descaso. “Além do calor e da precariedade do berçário, quando chove fica difícil de saber se molha mais dentro ou fora do CEI. Entregamos um abaixo-assinado ao prefeito, no qual reivindicamos a construção de outras creches na região. Cobrarei uma solução pontualmente”, adianta o vereador.

Prefeito admite precariedade, porém, afirma que soluções só a longo prazo
Após uma visita ao Centro de Educação Infantil (CEI) Girassol, anexo ao Ginásio de Esportes Dorvalino Locks, no bairro Rio Bonito, o prefeito interino de Braço do Norte, Ronaldo Fornazza (DEM), autorizou a compra de cinco novos berços. Ele lamentou o problema. “A creche está em um local completamente inadequado. Porém, os problemas não podem ser solucionados de uma hora para outra. Precisamos estudar uma forma de amenizar esta questão. Buscaremos, no mínimo, ações que estejam ao nosso alcance neste momento”, explana Fornazza.

A informação da construção de uma nova estrutura para a creche também é confirmada por Fornazza. “Estudamos uma área próxima, cujo terreno já é da prefeitura. O novo prédio precisa atender às necessidades dos nossos pequenos cidadãos. Ser confortável e seguro”, atesta.

A área localiza-se atrás do novo posto de saúde do programa Estratégia da Família, inaugurado em dezembro do ano passado, a menos de 100 metros do CEI. A ideia é construir o novo prédio no local para permanecer próximo ao campo e ao ginásio.

Amanda Menger
Tubarão

Das 17 cidades que compõem a Amurel, 12 têm problemas relacionados à poluição da água. Não bastasse a contaminação, em dez municípios há assoreamento de rios e lagoas. Os dados – nem um pouco positivos – fazem parte do perfil dos municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O terceiro maior problema é o desmatamento, verificado em nove cidades. Em quarto lugar vem a escassez de água, observada em oito localidades.

Para o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Dionísio Bressan Lemos, os dados do IBGE são compatíveis aos estudos realizados pelo grupo. “As questões que envolvem a água estão interligadas, mas este levantamento do IBGE não define as causas dos problemas”, afirma. Entre os principais fatores estão: a falta de saneamento básico (efluentes domésticos e industriais), suinocultura, mineração de carvão, rizicultura e resíduos sólidos (lixo).

O gerente interino da Fatma em Tubarão, Alexandre Guimarães, diz que a situação já foi pior. “Não é a ideal, porém é melhor do que há alguns anos. A fiscalização está mais rigorosa e as pessoas estão um pouco mais conscientes de que são responsáveis pelo meio ambiente”, avalia Alexandre.

Área degradada é recuperada em Capivari
Um dos principais problemas ambientais da Amurel é a poluição da água e do solo, causados pela extração e beneficiamento do carvão. O resultado de décadas de trabalho sem o menor cuidado ambiental resultam em uma ‘herança’ que poderia ser maldita, mas que aos poucos é revitalizada.

Desde 2000, as empresas Rio Deserto e Carbonífera Metropolitana começaram a recuperar cinco bacias de sedimentação do extinto Lavador de Capivari de Baixo. “Os resíduos são extraídos e transportados para o pátio, onde secam ao sol. Em seguida, vão para a unidade de processamento. Lá, o carvão é aglomerado”, explica o engenheiro ambiental Jonathann Nogueira Hoffmann.

Depois de processado, o carvão pode ser utilizado pela Tractebel para a geração de energia elétrica. “Este carvão recuperado não tem muita diferença em termos de potencial energético do mineral, digamos, ‘bruto’”, observa o administrador da área de recuperação e representante da Carbonífera Metropolitana, Antônio Ricardo Venturini.

A cada quatro meses é feito um relatório sobre as condições das águas superficiais, subterrâneas, solo e vegetação. Das cinco bacias, três foram recuperadas. “Após a retirada do material, a área passa pelo processo de reabilitação, com preenchimento das cavas com cinzas de carvão mineral, recobertas com argila e solo orgânico, possibilitando a semeadura da vegetação. A água da bacia reabilitada é direcionada para o Rio Capivari”, adianta o engenheiro ambiental.

Com as etapas de recuperação finalizadas, a área fica em observação por cinco anos e poderá ser destinada a outro empreendimento. Pelo zoneamento de Capivari, o local é destinado a indústrias.