sábado, 27 julho , 2024
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Turismo na região cresce 200%

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Amanda Menger
Laguna

Se na região de Florianópolis a movimentação de turistas caiu 15% no primeiro mês do ano, no sul do estado a queda não foi tão sentida. A ocupação média da rede hoteleira em Laguna foi a mesma de janeiro de 2008: 60%. O resultado só não foi pior porque os argentinos vieram em ‘peso’ para Santa Catarina.
“Em comparação com o ano passado, cresceu 200% o número de argentinos visitando a região. O dólar em alta fez com que os preços dos produtos se tornassem atrativos no Brasil o que favoreceu a vinda deles. Fazer turismo aqui é muito mais barato para eles. Os turistas do Mercosul ‘salvaram’ o primeiro mês da temporada”, avalia o presidente da Associação dos Bares, Hotéis, Restaurantes e Similares de Laguna, Peterson Crippa.

A queda no número de turistas brasileiros deve-se às notícias das enchentes, principalmente a que atingiu Araranguá, no início de janeiro. “A divulgação das notícias das cheias foi muito grande, porém, não houve a contrapartida de informar que os destinos turísticos não tinham sido afetados. Isso fez com que muitas pessoas deixassem de vir para Santa Catarina e cancelassem as reservas. A nossa expectativa de movimento era muito maior”, afirma Crippa.
A expectativa dos hoteleiros para este mês é boa se comparada a fevereiro de 2008. “É que o mês é mais longo. Teremos 20 dias de diferença. As pessoas acreditam que depois do Carnaval a temporada acaba. Ano passado, a festa foi mais cedo, no início do mês. Cerca de 70% das vagas para o Carnaval já estão reservadas”, adianta Crippa.

Termas do Gravatal

Em Gravatal, a secretaria de turismo da prefeitura ainda não compilou os dados da ocupação hoteleira, mas avalia o movimento como positivo. “Antes, o verão não tinha uma procura tão grande. Observamos que isso tem mudado nos últimos anos. Muitas famílias do Rio Grande do Sul e do Paraná passaram as férias em Gravatal. Acredito que o número de turistas aumentou em relação ao ano passado”, analisa a secretária de turismo da prefeitura, Marta Régis Fogaça.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O planeta Mercúrio retoma o movimento direto, indicando que os assuntos relativos à carreira profissional, à hierarquia, a chefias, poder, responsabilidade e autoridade passam a fluir melhor.

Touro (20/04 a 20/05)
Você repensou ideais, verdades, crenças e valores. Retomou algumas coisas, esteve reticente, voltou atrás. Agora, com o novo movimento de Mercúrio, o que foi refletido deve ser empreendido, havendo a convicção do tempo certo de cada coisa.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Negócios e trabalho retomam maior fluidez com a mudança no movimento do seu planeta regente. Melhorias na comunicação, nos contatos, naquilo que você resistia perceber ou modificar.

Câncer (22/06 a 22/07)
Temas que incomodavam nos relacionamentos tiveram que ser debatidos novamente. Você se deparou com coisas que julgava resolvidas. Mas esse voltar atrás foi importante, para que se conscientizasse do quanto é necessário evoluir nas relações.

Leão (23/07 a 22/08)
Questões relativas ao trabalho, à relação com colegas, à comunicação e à saúde retomam um desenvolvimento fluído. É o planeta Mercúrio que não está mais retrógrado.

Virgem (23/08 a 22/09)
Você se deparou com a dificuldade de expressar o que sente, virginiano. Agora, com a retomada do movimento direto do planeta Mercúrio, as coisas tendem a fluir melhor.

Libra (23/09 a 22/10)
Introspecção foi uma marca das últimas semanas, com você refletindo sobre casa, família, responsabilidades e trabalho. Agora você passa a fazer um movimento expansivo, embora ainda haja muita coisa a resolver nestes âmbitos.

Escorpião (23/10 a 21/11)
A comunicação esteve dificultada nas últimas semanas, simbolizada pelo movimento retrógrado de Mercúrio. A partir de agora você tende a sentir melhorias na comunicação, nos contatos, no trânsito.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Negócios ou trabalho que estavam parados tendem a retomar um ritmo desenvolto. As últimas semanas serviram para você refletir sobre os seus valores, aquilo que é prioritário.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Em seu signo o planeta Mercúrio retoma o movimento direito, simbolizando maior fluidez na comunicação, em estudos, contatos, viagens e em tudo o que requeira maturidade e responsabilidade.

Aquário (20/01 a 18/02)
Você esteve refletindo sobre muitas coisas nas últimas semanas. Um dos aprendizados mais importantes diz respeito a perceber que para cada coisa há um tempo. Há o tempo de semear, o de colher…

Peixes (19/02 a 20/03)
Projetos envolvendo amigos, grupos, instituição ou sociedade passam a fluir melhor com o novo movimento de Mercúrio. O que foi repensado nas últimas semanas agora caracterizará a ação e o envolvimento em causas coletivas.

Banco do Brasil: Encontro discute possíveis parcerias

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Wagner Silva
Grão-Pará

A iniciativa da agência do Banco do Brasil em Braço do Norte de reunir sindicalistas e empresas de assistência técnica poderá surtir bons resultados. A intenção é agilizar os pedidos de crédito, em especial do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Entre os assuntos discutidos estão as divulgações das normas do Pronaf, ainda não assimiladas por aqueles que procuram o banco, além da demanda e demora no atendimento das operações. Na avaliação do gerente da agência, Antônio Luiz de Lima, o Pitt, o encontro foi positivo. “Somos parceiros dos agricultores e procuramos formas de atender a alta demanda e expectativa da classe. Mas também precisamos do apoio destes sindicatos. Para aliviar o processo na agência, estes deverão realizar o custeio da produção”, explica o gerente.

Para o presidente do Sindicato Rural de Braço do Norte, Adriano Schueroff, o encontro demonstrou o interesse da agência em ouvir e resolver os problemas enfrentados pelos produtores. “São questões conhecidas. Ambos os lados têm problemas, mas serviu para sermos ouvidos e estudarmos juntos alternativas para minimizar”, destaca.

Inadimplência chega a R$ 840 mil
O gerente da agência do Banco do Brasil em Braço do Norte, Antonio Luiz de Lima, o Pitt, destaca que uma das maiores preocupações para liberação de novos créditos é a inadimplência. Somente de 2008, estão em aberto o pagamento de títulos no valor de R$ 840 mil, o que representa mais de 2% do que seria o aceitável pelo banco. “Estes números são preocupantes e o impacto disso é um possível fechamento na linha de crédito”, avalia.

A solução, segundo ele, é melhorar a forma de avaliação e maior conscientização dos produtores. “Eles devem avaliar melhor os investimentos. Por isso, é importante à assistência técnica, para orientar sobre o correto enquadramento nas linhas de crédito e a viabilidade financeira”, esclarece Pitt.

Microempresas: Prorrogado prazo para adesão no Simples

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Amanda Menger
Tubarão

O prazo para as empresas aderirem ao Super Simples nacional foi adiado para o próximo dia 20. O cronograma encerrava oficialmente na sexta-feira, mas devido a alguns problemas para regularizar as pendências apontadas no pedido de adesão, foi prorrogado. A decisão foi tomada ontem pela Receita Federal do Brasil.

“Foi positivo porque dá mais tempo para os empresários decidirem como parcelarão os débitos com a Receita. Com a criação da chamada ‘super’ Receita, alguns trabalhos que eram feitos pelo INSS passaram para a Receita, mas os funcionários não. Leva alguns dias para conseguir as informações sobre os débitos e mais alguns para encaminhar a decisão dos clientes”, afirma o presidente do Sindicato dos Contabilistas de Tubarão e Região (Sindicont), Marcos Freitas.

Já o presidente da Associação dos Micro e Pequenos Empresários de Tubarão (Ampe), Luiz Carlos Silva de Souza, vê com ressalvas essa decisão. “A declaração do imposto de renda da pessoa física encerra sempre no dia 30 de abril e não tem prorrogação. Isso gera descrédito nas ações do governo”, pondera Luiz Carlos.

A Receita Federal também postergou o pagamento das pendências apontadas no pedido de adesão do Simples. Outra prorrogação foi o prazo para pagamento dos impostos de janeiro, que vencerá em 13 de março.

Para aderir ao Super Simples só há duas oportunidades: o momento de abertura da empresa ou então no prazo fixado pelo governo, geralmente em janeiro. “É que no início do ano as empresas fazem o planejamento do orçamento e também dos tributos e já escolhem a forma de pagamento desses impostos”, explica Luiz Carlos.

Mudanças podem beneficiar empresas
Um dos motivos que levou a Receita Federal a adiar o prazo para as empresas aderirem ao Super Simples nacional para 20 de fevereiro são as mudanças neste regime tributário. Isso porque entrou em vigor dia 1º de janeiro a Lei Complementar 128/2008.
“Essa nova lei incluiu mais categorias profissionais que poderão aderir ao Simples, como reparos e manutenção em geral, decoração e paisagismo, laboratórios de análises clínicas, escolas de ensino médio e pré-vestibular, entre outros. Mas sempre digo aos meus clientes que eles precisam analisar bem porque, às vezes, em longo prazo, não vale a pena”, explica o presidente do Sindicato dos Contabilistas de Tubarão e Região (Sindicont), Marcos Freitas.

Outra alteração é referente à tabela do Simples. Algumas atividades passaram de uma ‘tabela’ para outra. Um caso é o dos escritórios de contabilidade, que passaram da cinco para a três. “Foi uma mudança muito boa, porque a tabela três é menos onerosa, tem um abatimento de 25% na folha de pagamento”, adianta Marcos. As empresas de vigilância, limpeza e conversação passam da tabela quatro para a três.

Tráfico de drogas: Cresce número de adolescentes apreendidos

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Maycon Vianna
Tubarão

É crescente o número de adolescentes de 15 e 16 anos que chegam ao Centro de Internamento Provisório (CIP) de Tubarão por participar diretamente do comércio de drogas. Há oito anos, o tráfico representava 8% dos delitos cometidos por garotos da cidade nessa faixa etária. Ano passado, segundo dados da Polícia Civil, o índice chegou a 34%. E nas esquinas e nos becos os traficantes encontraram terreno fértil para ‘recrutar trabalhadores’.

Pés pequenos e descalços, um cobertor de papelão, roupas sujas, saquinho de cola para enganar a fome. O retrato do abandono infantil serve para explicar o avanço dos meninos de rua nas fileiras do tráfico. Seguindo a lógica econômica, eles são mão-de-obra barata. O ‘salário’, como contam, muitas vezes é uma pedra de crack.

Muitos viram “aviõezinhos” (vendem drogas e ficam de olho na polícia) atraídos pelo tênis de marca. Depois, acabam viciados e arriscam-se no crime para pagar o que consomem. “Em números absolutos, a quantidade de menores de 15 anos que chegam ao CIP não diferiu muito nestes últimos oito anos. Mas o que mudou foi a entrada deles, a maioria por tráfico de drogas. Isso é assustador”, afirma o diretor do CIP, Vasco da Silva.

O delito mais cometido pelos menores de 15 anos que chegam à entidade é o roubo qualificado. Na sequência vem o tráfico. “Eles chegam sem valores. Não dão importância à roupa e ao lençol limpo. No início da internação, antes de dormir, procuram o saco de lixo para forrar o chão e fazer de cama”, diz Cláudio Monteiro, especialista em criminalidade entre os adolescentes na Amurel.

Instituição tenta integrar jovens à sociedade
Os ‘pequenos do tráfico’ de Tubarão ficam separados dos ‘grandões’ (traficantes) após serem pegos pela polícia. No Centro de Internamento Provisório (CIP), eles estudam, brincam, fazem artesanato e ajudam a pintar as paredes – para “deixar tudo com a nossa cara”, como eles mesmos gostam de dizer.

Para traçar a trajetória dos meninos antes do crime, Cláudio Monteiro, especialista em criminalidade entre adolescentes na Amurel, cita um ponto em comum. “Todos vêm de família desestruturada. O maior esforço é para encontrar os parentes, aproximá-los, para facilitar a reinserção social”, aponta. E a tarefa não é nem um pouco simples. “Muitos pais nem sabem do paradeiro dos meninos. Outros familiares, ao serem achados, rejeitam o contato”, constata Cláudio.

Já o diretor do CIP, Vasco da Silva, confirma que o tempo de um adolescente envolvido com droga na unidade de Tubarão é de, no mínimo, oito meses. “Temos jovens aqui de mais de um ano. O problema está nos usuários de crack, que começam como laranjas e tornam-se mais tarde um traficante perigoso”, afirma Vasco.

Campeonato Catarinense: Empate sem gols, mas como se fosse uma vitória

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Marco Antonio Mendes
Fpolis

Se a vitória do Avaí sobre o Atlético Tubarão era dada como praticamente certa, o time de Marcelo Cabo provou que era necessário apenas tempo para se recuperar do início desastroso no Campeonato Catarinense. Motivado com a primeira vitória, na última quarta-feira, em cima do Metropolitano, os tubaronenses ficaram no empate sem gols com o avaianos, no sábado, em plena Ressacada, pela quinta rodada do Estadual.

No entanto, mesmo com um ponto a mais, o Atlético Tubarão continua em nono lugar e na zona de rebaixamento. Já a equipe da capital ainda amargura maus resultados. Na quarta rodada, havia perdido para o Criciúma. O Avaí agora soma oito pontos nesta rodada.

O técnico Silas Pereira teve que administrar uma intensa dor de cabeça. A partida começou com três desfalques. Logo nos primeiros minutos do período inicial, dois jogadores tiveram que ser substituídos por problemas físicos. Já pelo lado do Atlético Tubarão, o goleiro Daniel, que ficou no lugar de Marcos Leandro, depois que ele pediu dispensa quinta-feira, estava inspiradíssimo.

Como era esperado, os donos da casa iniciaram pressionando o confronto, mas os visitantes souberam administrar bastante o desafio. As primeiras grandes defesas do goleiro tubaronense vieram nos minutos iniciais. Eltinho teve a sua chance e depois, com um lance pela direita, Rafael Costa também. Aos 18 minutos, o arqueiro fez outra boa defesa de um chute de longe e rasteiro de Odair.

O ataque do Atlético encontrou dificuldades em avançar. Mas aos 25 minutos, Bruno fez tabela com Allan, que invadiu a área pela diagonal direita, mas Martini, do Avaí, deu o rebote e a zaga afastou.

Goleiro quer a titularidade
No período complementar, Odair, do Avaí, quase marcou o primeiro, no início. Ele conseguiu derrubar a defesa tubaronense, chutou forte, mas a bola bateu no travessão.

Já aos 24 minutos, a equipe de Marcelo Cabo teve sua chance. Fábio Bala recebeu de Allan na entrada da área e deu um chute, mas foi defendido pelo goleiro Eduardo Martini. No fim da partida, o Avaí já tinha quatro bolas na trave, contando a que saiu dos pés de Davi, em chute forte pelo lado esquerdo da área, aos 46 minutos.
Com a pressão do Atlético Tubarão diante do clube que está na Série A do Campeonato Brasileiro, a equipe volta a jogar na quarta-feira, no estádio Anibal Costa, contra o Marcílio Dias, às 20h30min.

Contente com o seu desempenho na partida contra o Avaí, o goleiro Daniel disse, após a partida, que merece ficar na titularidade da equipe. “Trabalhei muito até aqui e preparei-me bastante para quando tivesse uma oportunidade de entrar em campo fazer uma boa partida. Estão falando que vão contratar outro goleiro, mas acho que não precisa”, sugere.

Prefeitos da Amurel: Chuva é a ‘vilã’ do primeiro mês de mandato

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Amanda Menger
Tubarão

O primeiro mês dos quatro anos de mandato dos representantes municipais foi, digamos, ‘molhado’ na Amurel. Não é para menos. Mal os eleitos assumiram os cargos e já tiveram que enfrentar um fim de semana de muita chuva. Para a maioria dos prefeitos entrevistados pelo Notisul, a chuva foi a grande ‘vilã’ do início de governo.

“Recebemos uma ‘herança’ ruim do ex-prefeito (Marcos Tibúrcio – PP), mas a chuva agravou tudo. As pessoas não conseguiam sair das praias e, para uma cidade que depende do turismo, é muito ruim. Não tínhamos máquinas para arrumar os estragos. A situação melhora, alugamos equipamentos e conseguimos outros emprestados”, avalia o prefeito de Jaguaruna, Inimar Felisbino Duarte (PMDB).

O prefeito de Tubarão, Manoel Bertoncini (PSDB), também se queixa das chuvas. “Minha avaliação é positiva, apesar das chuvas. A precipitação foi muito alta, o que causou os alagamentos e muitos problemas no sistema viário. Estamos trabalhando”, afirma Dr. Manoel.

A prefeita de São Martinho, Leonete Back Loffi (DEM), enfrentou problemas com o mau tempo. “Muitas pontes foram carregadas pelos rios. Conseguimos recursos com o governo federal e as obras serão executadas pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra)”, relata. O balanço tem ações positivas. “A banda municipal começou a ser formada e este mês teremos outro encontro. A intenção é estar tudo pronto em novembro na Festa do Produto Colonial”, adianta Leonete.

Em Sangão, Antônio Mauro Eduardo (PP) ainda calcula os prejuízos. “Não sabemos quanto o município precisará para consertar pontes e estradas. Alguma coisa já foi arrumada e outras faremos aos poucos”, garante o prefeito.

Estrutura é problema em outros municípios
Não bastassem os problemas causados pelas chuvas, em alguns municípios a situação foi agravada pela estrutura administrativa encontrada pelos novos prefeitos. “Tentamos recuperar Capivari da hecatombe que passou por aqui. Prédios depredados, computadores quebrados e a frota sucateada. Fazemos auditoria dos valores devidos”, relata o prefeito Luiz Carlos Brunel Alves (PMDB).

Pedras Grandes também faz parte da lista de problemas com a estrutura administrativa. “Perdemos muitas pontes e as estradas no interior estão muito ruins. A frota da prefeitura está comprometida. Além disso, temos uma dívida de R$ 798 mil, R$ 600 mil de um convênio com o Badesc e o restante de processos da justiça trabalhista”, revela o prefeito Antonio Felippe Sobrinho, o Tonho (PMDB). O ex-prefeito, Romário Ghisi (PP) deixou R$ 500 mil em caixa. Destes, R$ 300 mil em convênios com a Caixa Econômica Federal para pavimentação de ruas.

Em Treze de Maio, a situação do prefeito reeleito, Arilton Francisconi Candido, o Xéla (PP), é um pouco diferente. “As chuvas atrapalharam e não calculamos os prejuízos. Mas a crise mundial já é sentida. Tivemos perda de 20% da arrecadação em janeiro. Isso representa R$ 100 mil a menos no caixa. Espero que a economia reaja logo”, diz esperançoso.

Já em Armazém, Jaime Wesing (PSDB) aproveitou para conhecer a estrutura da prefeitura. “Foi um mês de reconhecimento, porque não tivemos transição. Nomeamos os secretários e aproveitaremos uma viajem à Brasília, dia 10, para apresentar projetos em diversas áreas nos ministérios”, conta.

Prefeitos do Vale planejam as atividades
Wagner da Silva
B. do Norte

No Vale do Braço do Norte, o primeiro mês de mandato foi voltado às ações de limpeza, licitações e à manutenção das vias. Em Santa Rosa de Lima, o prefeito reeleito Celso Heidemann (PP) concedeu férias coletivas aos funcionários e apenas os serviços básico foram mantidos. “O momento é de organização e de planejar a gestão. Estamos otimistas, com projetos de aquisição de veículos e recursos a caminho”, destaca.

O mesmo não se pode dizer do prefeito de Grão-Pará, Valdir Dacorégio (PMDB), que atua apenas nas prioridades. Ele assumiu a prefeitura com a folha de pagamento de dezembro atrasada e dívidas com INSS de R$ 352 mil. “É um período de baixa arrecadação. Economizaremos para honrar as dívidas”, assegura Valdir.

Em Rio Fortuna, Silvio Heidemann (PP) assumiu a administração sem problemas financeiros. Mas os serviços de manutenção das estradas estão praticamente parados por problemas no maquinário. Outro problema é que os valores deixados em caixa estão comprometidos com obras que custarão mais do que o depositado.
A finalização em obras de asfaltamento e manutenção nas ruas do município são os trabalhos executados em São Ludgero. O caso da prefeitura de Braço do Norte é mais complicado, já que a justiça determinou uma nova eleição, em 1° de março, devido à suspensão do primeiro pleito. Sem empossar o prefeito, quem assumiu o cargo interinamente foi o presidente da câmara de vereadores, Ronaldo Fornazza (DEM).

O primeiro mês foi de execução de vários projetos, como o asfaltamento da rodovia BRN-424, que liga a cidade à comunidade de Pinheiral e de outras obras de calçamento e asfaltamento de ruas, além de liberação de valores para construção de áreas de lazer e obras de saneamento.

Movimento Pró-Serra

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Após oito anos de era Lula, o PSDB deverá voltar a administrar o Brasil e, para isso, conta com três nomes de peso para concorrer à presidência da república em 2010: o governador de São Paulo, José Serra; o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o ex-governador paulista, Geraldo Alckmin. Os três com bagagem administrativa e ética suficiente para fazer com que nosso país volte aos trilhos do desenvolvimento, da moralidade e probidade.

O governador José Serra desponta rumo ao planalto ao nomear Geraldo Alckmin seu secretário de estado, o qual, certamente, será um dos apoiadores de sua candidatura, restando agora, dois pré-candidatos, José Serra e Aécio Neves.

Com tudo isso, a esperança da juventude brasileira cresce a cada dia. Um exemplo disso foi a estruturação do “Movimento Pró Serra”, que em Santa Catarina engloba as juventudes do PSDB, PPS e DEM, protocolizando apoio à candidatura do governador paulista, fundamentando este apoio na origem do candidato que foi participante efetivo em movimentos estudantis, sempre batalhando pela democracia em plena ditadura militar e ainda em suas ações implementadas no governo do estado de São Paulo em favor da juventude, transformando sua administração na mais atuante na área.

José Serra ingressou na política sendo presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo em 1962/1963, transformando-se no ano seguinte em presidente da União Nacional dos Estudantes, a UNE.

Em seu primeiro exílio, Serra formou-se em economia, obtendo diploma de mestre na área pela Universidade do Chile, neste período também foi funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU).

Já no segundo exílio, Serra deslocou-se para os Estados Unidos, onde novamente formou-se como mestre em ciências econômicas e depois retornou ao Brasil, onde ajudou a fundar o PSDB, foi secretário no governo Montouro, deputado constituinte e, em 1994, foi eleito senador com a maior votação do Brasil, sendo chamado por Fernando Henrique Henrique para ser ministro de planejamento e, posteriormente, foi ministro da saúde. Em 2004, foi eleito prefeito de São Paulo e, em 2006, governador do seu estado.

E por tudo isso que o “Movimento Pró Serra” acredita que José Serra é o pré-candidato que reúne melhores condições de vencer o pleito de 2010 e governar o Brasil nos quatro anos seguintes, entretanto, deixa-se bem claro que, se Aécio for o escolhido pelo partido, a juventude também estará ao seu lado.

Eleição em Braço do Norte: DEM mantém coligação com PMDB

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Com a aprovação do nome do candidato a vice-prefeito Charles Bianchini, que enfrentou Ronaldo Fornazza na convenção partidária do Democratas sábado, a coligação encabeçada pela candidata Zalene Niehues Matos (PMDB) permanece unida e disputará, mais uma vez, as eleições em Braço do Norte. O pleito está marcado para 1° de março e os partidos têm até amanhã para registrar os candidatos.

A convenção do Democratas era a mais esperada por todos os partidos, inclusive entre os próprios correligionários. “A democracia foi fundamental e a participação de todos do diretório foi histórica”, destaca a presidenta do diretório municipal da sigla, Cátea Albertina Alberton.

O indicado, Charles, agradeceu os votos ganhos, elogiou o adversário e reafirmou o compromisso com a coligação. “Foi uma demonstração de maturidade. O partido sai fortalecido e comprometido com a coligação e com o povo. Buscaremos a vitória”, afirma.

PMDB
O partido esperava a decisão de outras siglas, como o PSDB (uma ala do partido já declarou apoio à sigla) e PT, para fortificar a coligação. Em seu primeiro discurso após aprovação do nome, Zalene Niehues Matos afirmou que o momento é de muito trabalho. Ela afirmou que, se for eleita, administrará com seis mãos: dela, dos partidos coligados e do esposo, Ademir da Silva Matos, candidato impugnado. “Agora é uma nova eleição. Fortaleceremos a coligação e trabalharemos muito, todos unidos, antes e depois das eleições”, declara.

PP e PT concorrem contra a polialiança
Após muita discussão, ficou definido quem enfrentará a polialiança na eleição para majoritária. O presidente da Cerbranorte, Evanísio Uliano, cedeu ao apelo dos progressistas e será candidato a prefeito ao lado do petista Valberto Michels.

O resultado foi informado ontem à noite após muita conversa entre os dois candidatos, o deputado estadual Décio Góes, a presidenta estadual do PT, Luci Schoinacki e também conselheiros do partido.

A coligação entre PP e PT poderá ganhar força com a participação do PSDB, que manteve em aberto a ata da convenção. Durante a reunião, Laércio Michels (PSDB) chegou a colocar o nome à disposição do partido, mas afirmou depender de aprovação médica para concorrer.

A sigla cogitou a possibilidade de aliar ao dois partidos, mas ainda não confirmou a quem dará apoio. O PSDB precisa ‘bater o martelo’ ainda hoje, prazo limite para a definição dos candidatos.

“Para ser polo comercial, precisamos estar preparados e organizados”

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Zahyra Mattar
Tubarão

Notisul – Por que Viva a Rua!?
Jung Júnior – Porque tem duplo sentido: Viva a Rua, com a exclamação, que conota alegria, e o Viva a Rua no sentido de literalmente viver a rua, participar de algo.

Notisul – Bem pensado. Quem teve essa ideia?
Jung Júnior – Nós trabalhamos nisso…

Notisul – Isso tem uma “cara” de Walmor Jung Júnior!?
Jung Júnior – (Gargalhadas) Não. Foi o grupo, a diretoria. Todos têm participação. O mais importante é dizer que não é um trabalho da CDL, é da cidade, para a cidade. As ações que propomos, algumas não dependerão de nós, e sim da população. Outras fazem parte do nosso “dever de casa”.

Notisul – Exemplo?
Jung Júnior – O atendimento. Quando digo que quero tirar as paredes das lojas, falo metaforicamente. Quero dizer, na verdade, que o lojista não pode mais estar vinculado naquele pensamento pequeno de que o compromisso dele com o cliente termina na porta da loja. Temos que quebrar esta barreira psicológica. A calçada faz parte da loja, a rua faz parte da loja, o bairro faz parte da loja. O tempo em que se arrumava uma vitrine conforme o gosto o patrão. Hoje, o gosto do cliente é mais importante. É isso que queremos mudar. Daí o conceito de shopping a céu aberto.

Notisul – Mas você não acha que o lojista tubaronense ainda está um pouco estagnado neste sentido?
Jung Júnior – Não. Já foi pior. Hoje, você encontra uma variedade enorme de produtos no comércio da cidade. Há quatro anos não víamos isso. Muitos saíam daqui para comprar um sofá mais sofisticado em um grande centro. Hoje, não. Tem tantas variedades de lojas que o cliente fica indeciso do que e onde comprar.

Notisul – Então, basicamente, o pretendido é repaginar o comércio, genericamente.
Jung Júnior – Isso. A cidade está bonita. Agora, queremos que isto seja sempre assim. Não apenas nas datas especiais. A decoração de Natal deu vida à cidade. Percebi que era isso que faltava para tirar esse povo todo de casa. Famílias inteiras passeavam, visitavam os pontos culturais, olhavam as vitrines, paravam para um lanche, um café. É isso que pretendemos, mas de forma mais organizada. E o mais importante: continuada.

Notisul – Como assim continuada?
Jung Júnior – Não é um projeto que tem começo, meio e fim. Sempre que surgirem novas ideias e necessidades, vamos correr atrás para torná-las realidade a fim de concretizar a cidade como polo comercial da Amurel e do sul catarinense. Para isso, cada morador, cada lojista precisa fazer a sua parte. Claro que a CDL tem o cunho comercial. No fundo, o atrativo é esse. Mas, a partir do momento que você tem uma cidade bonita, a autoestima das pessoas é outra. As pessoas são atraídas por isso. E Tubarão tem esta particularidade. O tubaronense gosta de caminhar, passear pela cidade, ver as vitrines…

Notisul – Então, toda a logística comercial da cidade seria alterada?
Jung Júnior – Melhorada, eu diria. Lembra como era aquele espaço das barracas de cachorro-quente? Agora, olha como é hoje: uma grande praça de alimentação a céu aberto. Hoje, eles têm condições de atender mais clientes, têm um lugar específico, mais limpo e simpático, afinal, ninguém mais reclama que eles atrapalham a rua. O mais interessante é que estes comerciantes sabem que as futuras melhorias dependem somente deles. É isso que queremos com o projeto: organizar as pessoas e transformar o pensamento. Hoje, quem dita as regras não é mais o patrão da loja. É o consumidor.

Notisul – Certo! Mas como você vão desenvolver todas as ideias?
Jung Júnior – O mais difícil vai ser colocar no papel tudo aquilo que imaginamos. Estamos com muitas ideias. O que temos no momento é o anteprojeto. Mas o Viva a Rua não é, nem de longe, uma ação solitária da CDL. Não procuramos nossos parceiros ainda porque buscamos informações para elaborar um projeto, com informações mais detalhadas. A meta agora é empolgar as pessoas, lançar a ideia para o público e ver como seremos respondidos. Já fizemos uma reunião com os secretários (da prefeitura de Tubarão) que seriam envolvidos para ver como poderemos desenvolver certas ideias. O segundo encontro já está marcado e eles vão expor como poderão ajudar. Depois disso que vamos fazer um projeto, onde estará discriminado tudo que precisaremos para atingir aquilo que pensamos, onde poderemos buscar recursos e assim por diante.

Notisul – Você acha que esta ideia poderá quebrar aquele estigma entre os grandes empreendimentos comerciais, como os shoppings, por exemplo?
Jung Júnior – Completamente. Um dos objetivo é este. Não tem nada a ver essa história de jogo de braço entre os comércio de rua e os shoppings ou o centro comercial (Tubarão). Pelo contrário. Queremos interagir, agregar serviços. Afinal, somos todos do comércio. São ações para que consigamos atender toda a população. Formar mix de lojas: o consumidor consegue comprar uma roupa, um produto de informática, tem um banco para sentar, um bebedouro, um espaço para as crianças, dentro da própria loja, um fraldário, banheiros. Por isso que digo que muita coisa é dever de casa. Na realidade, muitas ideias só sairão do papel se o lojista colocá-las em prática, pois demandarão investimento deles próprios.

Notisul – Como vocês pretendem organizar os associados?
Jung Júnior – Através de associações de ruas. As duas únicas que existem são a da rua Lauro Müller e a Amigos do Calçadão. E funcionam muito bem. O pessoal é organizado e articulado. Vamos incentivar mais estes organismos. Juntos, todos terão mais força. São ações conjuntas, não isoladas. Não adianta ter dez lojas lindas e maravilhosas na rua ‘x’ se não há um banco para o marido esperar a esposa, se não há um espaço para as crianças, um café expresso, uma boa lanchonete. O consumidor é exigente. Gosta de ter tudo à mão. Fazer tudo no mesmo lugar. Sei que isso demanda custo, um dinheiro que sairá do bolso do lojista, mas é possível. Além disso, todos terão retorno.

Notisul – Este projeto será levado para os bairros?
Jung Júnior – É para toda a cidade. É importantíssimo que se estenda para os bairros. Nas próximas semanas, vamos nos reunir (CDL e prefeitura) para ver o que cada um poderá assumir e vamos lançar isso para os possíveis parceiros e disseminar a ideia para todos os 3,7 mil lojistas. Precisaremos de todos: prefeitura, associações, Unisul, Ajet, Ampe, Acit, Caiuá (detentora da Área Azul). Queremos agregar todos em um único, sólido e unido bloco para mudar nossa cidade, não apenas o nosso comércio. A comunidade também faz parte deste todo. Pode perceber. Quando uma rua é asfaltada ou recebe outra boa melhoria, o dono do imóvel sente-se incentivado. Ele vai lá, pinta o local, arruma o muro, coloca flores. Se a mudança é iniciada, as pessoas contaminam-se, porque percebem como é gostoso viver em uma rua limpa e bonita. Aprendem a fazer a sua parte sem esperar pelo poder público. Este é o ponto central. Comprometer todos para que participem ativamente. Não é preciso investir uma fortuna. Quem sabe um corte de grama, uma pintada na casa, no portão. Tudo isso conta. Tudo isso está inserido dentro desta proposto.

Notisul – E a questão do atendimento? Haverá espaço para trabalhar e melhorar este quesito?
Jung Júnior – Definitivamente, precisamos melhorar. Aqueles empresários que não se atentarem a isso estão fadados ao descrédito, ao insucesso. Hoje, os clientes estão cada vez mais exigentes, e dentro de sua razão. Quem dita a moda, a vitrine, é o cliente. Também temos que valorizar o comerciário. Temos que deixar de lado a visão do antigo balconista. Hoje, eles são consultores de venda. A função não é mais vender, é encantar. O consumidor entra na loja, não para comprar um roupa, por exemplo, mas para adquirir um sonho. Os programas de aperfeiçoamento ocorrem sistematicamente e não vão parar. Mas o resultado está atrelado ao investimento que o lojista está disposto a fazer.

Notisul – E o muro dos Correios?
Jung Júnior – Acabei criando uma polêmica em cima disso (risos). Na verdade, fui mal interpretado. Não questiono a legalidade do muro. Também não intenciono qualquer tipo de embate com a estatal. Pelo contrário. O documento que enviei foi um pedido, com o intuito de sensibilizar a empresa. Acredito que esta é uma ação que tornará o Correio simpático perante a população de Tubarão. Não nos envolveremos com justiça. Nada do tipo. Isto está fora de cogitação. Apenas queremos chamar a atenção para o espaço nobre que eles têm na avenida Marcolino Martins Cabral. E, no entanto, estão de costas para o seu cliente. Uma pessoa com cadeira de rodas ou qualquer outra limitação de locomoção não consegue acessar o restante da avenida. Não há espaço e tem um esgoto horrível em cima da pouca calçada. E tudo isso no centro. É isso que gostaria que eles levassem em consideração.

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