sábado, 27 julho , 2024
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Campeonato Catarinense: O drama do time órfão…

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

Visivelmente abatidos, os jogadores do Atlético Tubarão iniciaram sozinhos o último treino antes do confronto com a Chapecoense. Sem técnico, sem preparador físico e de goleiros, os atletas trabalharam por eles mesmos. “A gente tem que levantar a cabeça e seguir em frente”, afirmou o zagueiro Marco Lima.
Para a partida no oeste do estado, neste domingo, às 17 horas, os jogadores percebem que mais do que nunca a responsabilidade está nas costas deles. “A nossa intenção é fazer com que os atletas mais experientes auxiliem os mais jovens. Temos que fazer de tudo para recuperar a derrota que tivemos na última quarta-feira e aliviarmos um pouco mais esta situação”, conta o atacante Fábio Bala.

Na quinta-feira, o treinador Marcelo Cabo pediu dispensa do time após ter colecionado quatro derrotas apenas neste primeiro turno. Além desta justificativa, o ex-comandante revelou os problemas na estrutura oferecida pelo clube.
Com ele, toda a comissão técnica demitiu-se. Apenas o auxiliar-técnico Rodolfo Oliveira continuou. Ele ficará no comando interinamente até um novo treinador ser encontrado. Porém, até o início dos trabalhos da tarde desta sexta, ele não sabia da nova responsabilidade. “Estão falando que comandarei o time, mas ainda não sei de nada”, disse.

Após uma reunião no meio do campo entre Rodolfo, o diretor de futebol Robertinho Rodrigues e o gerente de futebol Fábio Araújo, ficou decidida a sua permanência, pelo menos, até este domingo.
O Atlético Tubarão, em nono lugar, com apenas quatro pontos, não poderá contar com o atacante Allan, por seu terceiro cartão amarelo. A Chapecoense, em sétimo, vem pressionada por uma vitória após ser derrotada pelo Criciúma, quarta-feira.

Atletas pedem dispensas e diretor lamenta situação

Thiago Bastos, Pedrinho, Aryston e Júlio César pediram para deixar o Atlético Tubarão, em meio à crise que o clube passa. Segundo o atacante Pedrinho, não há condições de ficar em um time que ameaça a não efetuar o pagamento dos salários dos atletas e funcionários. “Não ficarei em um lugar que me traz dúvidas. Tenho outras propostas. Chegaram a dizer para a gente que pagarão alguns jogadores e outros não”, revela.

A versão da diretoria é diferente. O diretor de futebol Robertinho Rodrigues garante que os salários serão pagos no início da próxima semana. “Eu que contratei os atletas, então, eles estão sob minha responsabilidade. Se eu disse que vou pagá-los, farei isso. Nem que eu tenha que pagar do meu bolso”, garante.
Completamente abatido e angustiado, o diretor diz não aguentar mais a situação. “A cidade quer ter futebol? Por que ninguém ajuda? Fico contente ao ver o bom número de pessoas que vão ao estádio, mas isto não basta. Precisamos de dinheiro. Apenas teremos vitória se tivermos um bom time e, para isto, temos que investir”, salienta.

Ex-Grêmio estreia neste jogo

A Chapecoense entra em campo com uma novidade, neste domingo, contra o Atlético Tubarão. O lateral Anderson Lima, ex-Grêmio, estreará na zaga, no lugar de Anelka, suspenso pela expulsão na derrota para o Criciúma.
Anderson Lima chegou ao clube no último dia 26 dizendo que já está adaptado à função de zagueiro, posição em que atuava nos últimos anos.

“Comecei jogando assim (na zaga) no Coritiba. De 38 partidas, joguei 34 como capitão. Isso foi altamente importante porque me adaptei nessa função. Hoje ajudarei e renderei ali atrás, como líbero, não como ala mais”, explicou o atleta.
Ao longo de sua carreira, ele também já passou por Guarani, Santos, São Paulo, São Caetano e Coritiba.

Acesso às praias: Ponte deve ficar pronta na próxima semana

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Amanda Menger
Tubarão

No próximo fim de semana, chegar às praias de Jaguaruna deverá ficar mais fácil. A expectativa é que a ponte na comunidade de Jabuticabeira seja concluída na sexta-feira. Com isso, os motoristas poderão voltar a pegar a estrada de Congonhas para chegar às praias.
“A previsão da empresa contratada é que a obra esteja pronta sexta-feira. Eles começaram a trabalhar na última quarta-feira. A ponte nova será de madeira, inclusive a estrutura, mas tudo de boa qualidade e serviço bem feito”, afirma o secretário de obras da prefeitura de Jaguaruna, Edenílson Montini Costa.

Enquanto a passagem não fica pronta, os motoristas de carros, caminhonetes e motos podem chegar ao balneário pela SC-437, a estrada do Camacho. Uma ponte provisória sobre o Riachinho dá condições de tráfego aos veículos de pequeno porte. Já caminhões e ônibus podem pegar a estrada do Laranjal (Fazenda da Arlete).
Quem optar por ir por Laguna, pode pegar a balsa e seguir pelo Farol de Santa Marta. “As estradas atingidas pela chuva estão recuperadas e o que a prefeitura tinha que fazer, foi feito”, garante o secretário de obras de Jaguaruna.

Outra possibilidade é seguir por Tubarão, pela estrada da Madre. Mas, no trecho de Laguna, a conservação é precária. “Já tomei conhecimento disso hoje (sexta-feira). Assumi o cargo na quarta-feira e ainda reorganizo a secretaria. Acredito que lá por terça-feira tenhamos uma previsão de quando será feita a manutenção no nosso lado. Não tenho como dar data, mas arrumaremos sim”, assegura o secretário de obras da prefeitura de Laguna, Paulo Cesar Correa.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Tensão entre restrições, responsabilidades e liberdade de experimentar novas alternativas. Isso pode atuar no trabalho e em relação à forma como você vive o dia-a-dia e busca qualidade de vida. Hora de aprender com a experiência e inovar com criatividade.

Touro (20/04 a 20/05)
Experencie a liberdade interior que permite viver novas situações, evoluindo para um propósito de vida mais expansivo e criativo. Utilize-se da experiência passada, mas não se prenda a ela.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Um mundo novo a conquistar, com a força da mente inventiva, das novas amizades, grupos e tecnologias com os quais você sente afinidade. Não é a segurança ou a estabilidade que podem reprimir o anseio pelo novo.

Câncer (22/06 a 22/07)
Muito você tem aprendido, mas sempre há algo novo a conhecer. Este conhecimento é a escola da vida que traz e que sacode sua rotina.

Leão (23/07 a 22/08)
É possível que você sinta que está fazendo menos do que poderia, utilizando indevidamente seus talentos ou recursos. Esta percepção vem dos relacionamentos, observando como são diferentes os valores das pessoas.

Virgem (23/08 a 22/09)
As pessoas que estão em sua vida e aquelas que ainda conhecerá têm o propósito de estimular a sua evolução, revolucionando muitas das condições que pareciam imutáveis. É aceitando a sua diferença em relação a elas que evoluirá.

Libra (23/09 a 22/10)
Até outubro você tem o desafio de concluir um longo ciclo de vida, com todos os ensinamentos que ele tem propiciado. Não parece tarefa simples, mas você está amparado por energias espirituais.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Amar não é um processo estático onde as pessoas permanecem iguais. Pelo contrário, o amor promove transformações, conscientização e cura. Amar não requer modelos pré-concebidos.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Uma evolução de consciência está em andamento, representando não somente um processo pessoal, mas coletivo. São os novos paradigmas que as mentes visionárias percebem antecipadamente.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Sabedoria não é conhecimento teórico, mas a evolução que as experiências de vida estimulam. Este é o sagrado momento em que você está sendo chamado a evoluir.

Aquário (20/01 a 18/02)
As velhas estruturas e comportamentos que não fazem mais sentido para a evolução precisam ruir, para que haja espaço ao novo em sua vida. Permita que essa revolução ocorra.

Peixes (19/02 a 20/03)
Os rígidos padrões de relacionamento devem findar. Não é mais possível se relacionar com as pessoas como você fazia no passado, pois agora a consciência é outra, bem como a percepção de sua individualidade. Seja corajoso, ouse essa revolução, pisciano.

Chuvas em Santa Catarina: Aposentado pede ajuda para terminar sua casa

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Amanda Menger
Tubarão

As chuvas de novembro deixaram um rastro enorme de destruição, isso não apenas no norte do estado, mas em Tubarão também. Este é o caso do aposentado Debrandino Ponciano, 82 anos, e da esposa Adília Rosa Ponciano, 78. A casa de madeira em que os dois moravam na rua João Fernandes, no bairro Congonhas, ficou destruída com as chuvas e os ventos.

“A minha casinha era bem velhinha e, com a chuva de pedras de gelo, ficou destruída. A situação só não foi pior porque uma das minhas filhas construiu uma meia-água em um lote mais abaixo, que é meu. Mas a casa está no ‘osso’, só tem as paredes e o telhado e corre o risco de cair. Quando chove, tem muitas goteiras”, conta o aposentado.

Alguns dos 11 filhos do casal resolveram ajudá-los a construir uma nova residência. Debrandino conseguiu auxílio de outras pessoas e levantou uma nova casa. “Mas ainda falta muita coisa: não tem janelas, nem portas, falta a parte elétrica, encanamento, banheiro, contrapiso. Nem eu ou meus filhos temos mais condições de ajudar”, relata Debrandino.
A situação é ainda mais grave porque o salário mínimo recebido de aposentadoria é consumido entre alimentação e remédios, já que a esposa de Debrandino, Adília, tem dificuldade de locomoção e problemas cardíacos. “Tentamos aposentá-la por idade, mas disseram que não era possível porque ela nunca contribuiu com o INSS”, conta ele.

Segundo a assessoria de imprensa do INSS, mesmo para a aposentadoria por idade precisa de contribuição de no mínimo 180 meses, ou seja, 15 anos. “Ela teria que começar a pagar hoje e só daqui a 15 anos aposentar-se. A lei não possibilita que ela pague esses atrasados de uma vez só. Além disso, como o marido recebe aposentadoria, a renda per capita do casal é de meio salário mínimo. Se fosse de um quarto do salário mínimo, ela poderia aposentar-se por ser de família carente. Porém, não se encaixa neste quesito”, explica a assessoria.

Aposentadoria se reduz a cada ano

Alcebíades Fernandes da Silva é aposentado desde 1991. Por mais de 30 anos, trabalhou como encarregado na empresa Incosesa. Há 18 anos, recebia 3,5 salários mínimos. Hoje, ele ganha algo em torno de 2,5. A perda de um salário mínimo faz diferença nas contas. “Cada vez a gente ganha menos. O governo dá aumento para o salário mínimo e não repassa o mesmo índice para a aposentadoria. Isso é injusto com quem trabalhou a vida inteira”, queixa-se Alcebíades.

O aposentado tem esperança que o projeto de lei 58/2003, do senador Paulo Paim (PT/RS), seja aprovado na câmara dos deputados. “O senado já aprovou. Agora precisa passar pelos deputados. Pode ser que seja votado dia 18. Se isso ocorrer, o aumento dado ao salário mínimo será repassado automaticamente aos aposentados que ganham mais do que o mínimo”, explica Alcebíades, que também é vice-presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Tubarão e Região.
A vinculação do reajuste do salário mínimo às aposentadorias evitará que o montante recebido pelo trabalhador tenha uma desvalorização ainda maior. “Essa é uma luta não apenas nossa, mas também daqueles que estão na ativa. Eles serão aposentados em alguns anos”, afirma Alcebíades.

O professor Walmor

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O radialista Walmor Silva nunca foi professor em sala de aula, mas nem por isso deixou de ensinar e de ficar conhecido como professor Walmor. Uma geração inteira de profissionais do rádio de nossa região foi discípula deste homem que nos deixou esta semana. Foi ele que, ao longo dos 60 anos de carreira, deu as primeiras oportunidades para comunicadores que hoje ocupam os microfones das principais emissoras de nossa região.

E foi esta capacidade de ajudar e ensinar que marcou a sua vida. Walmor ensinava os profissionais mais jovens assim como também ensinava os ouvintes, levando informações precisas e opiniões coerentes. O seu bom dia matinal deixará saudades.
O dono de uma voz firme e grave também deixará exemplos. Exemplo de profissional que sabia polemizar, sem criar inimizades, que sabia fazer comentários duros e necessários, sem ofender, que sabia reconhecer as boas iniciativas, fazer elogios, sem ser bajulador. Sua conduta foi irretocável, cultivando o respeito das autoridades e a confiança dos milhares de fiéis ouvintes.

Nós, da Unisul, e aqueles que tiveram a oportunidade de um contato mais próximo, sentiremos saudades de suas críticas construtivas, do espaço para divulgar boas ações, do apoio em nossas reivindicações e solidariedade nas horas mais difíceis. Nossas conquistas também tiveram um pouco de sua participação.
O professor Walmor foi um contemporâneo de grandes acontecimentos. Nos tempos áureos do futebol tubaronense, lançou a expressão ‘Ferro-Luz’, marca da maior rivalidade do futebol da cidade, entre os clubes Ferroviário e Hercílio Luz. Viveu e sofreu a ditadura militar, sendo até preso. Informou durante a tragédia da enchente de 1974. Isso só para lembrar dos eventos mais antigos.

Nos momentos de despedida que vivenciamos nesta semana, todos tiveram mais uma vez a oportunidade de externar os agradecimentos ao professor Walmor. Não que o ainda não tivessem feito, pois em vida Walmor também recebeu diversas homenagens e reconhecimento pela dedicação e empenho que teve na profissão. Mesmo na hora de sua partida, Walmor continuou ensinando. Mostrou que a dedicação ao trabalho, à família, à sociedade tem muito valor. Esta é uma singela homenagem da comunidade acadêmica da Unisul.

Direção x bebida alcoólica: “Engana-se quem bebe e diz que está bem”

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Os fatores que causam acidentes no trânsito são vários. Os resultados de uma tragédia, porém, são dois. Um é bom: você conscientiza-se e passa a valorizar sua vida e a do próximo. O outro é trágico: sua família chorará sua morte.
No Vale do Braço do Norte, mesmo com histórias e relatos de pessoas que perderam amigos e parentes em acidentes de trânsito, ainda há muitos motoristas que não se importam com o que pode ocorrer. Infringem a lei, dirigem sob o efeito de álcool, andam em alta velocidade e sem equipamentos de segurança.

Vítima de um acidente grave, o jovem braçonortense Marcelo da Silva Lessa, 27 anos, morador do bairro Rio Bonito, jamais esquecerá o dia 6 de agosto de 2006. Ele havia participado de uma festa de ‘esquenta’, no fim da noite do dia 5, em São Ludgero. Após ingerir uma grande quantidade de bebida alcoólica, resolveu retornar para casa.
Por volta das 5h20min, ele seguia solitário em direção a Braço do Norte, quando, em uma curva, próximo à empresa Áurea Alimentos, perdeu o controle do carro. Marcelo estava a 170 quilômetros por hora quando capotou e ficou gravemente ferido. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros de Braço do Norte e encaminhado ao Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Tubarão.

A consciência após momentos entre a vida e a morte

Após sofrer um grave acidente em 2006, Marcelo da Silva Lessa, 27 anos, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros de Braço do Norte e levado para o Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Tubarão. Ele ficou 15 dias na UTI, entre a vida e a morte, e outros 14 em recuperação. “Não lembro de nada. A única parte atingida do meu corpo foi a cabeça. Tenho consciência que estou vivo, hoje, por milagre. Os próprios médicos disseram aos meus pais que teve a ‘mão divina’. Não conseguiram encontrar explicação científica para a minha recuperação”, emociona-se Marcelo.

Após quase um mês no hospital, o jovem teve alta e continuou o tratamento em casa. Foram mais seis meses para uma recuperação completa. Apesar do trauma grave no cérebro, ele não ficou com nenhuma sequela. Os pais de Marcelo, Custódia da Silva Lessa, 56 anos, e Celso Antônio Lessa, 65, emocionam-se quando lembram do que passaram ao ver o filho lutar pela vida na UTI do hospital. “Pela graça de Deus, nosso filho está conosco hoje. Não temos mais nada a pedir. Agora é só agradecer”, afirma a mãe.

Toda esta fé tem uma explicação. As pessoas que atenderam Marcelo contaram a ele que encontram uma imagem da Santa Paulina ao lado do seu rosto, no local do acidente. “Sempre fui devoto de Santa Paulina. Levava uma imagem dela em minha carteira. As pessoas afirmam que esta imagem foi encontrada ao lado de minha cabeça após o acidente”, detalha ele, com fé totalmente renovada.
Agora bem recuperado, Marcelo leva uma vida normal, mas com uma diferença: “Hoje vejo as coisas mais profundamente. Por mais simples que sejam, têm um significado magnífico, uma beleza indescritível. Hoje valorizo até mesmo as pequenas coisas do cotidiano. É maravilhoso estar aqui para vivê-las. Agradeço, todos os dias, a Deus e todos os meus verdadeiros amigos, que nunca desistiram de mim”, emociona-se.

“Eu bebia eachava que
controlaria tudo e todos”

“Não era alcoólatra. Fazia o que vários jovens fazem. Eu bebia e acreditava que tinha controle de tudo, que estava bem, que era ‘o cara’. Estava totalmente errado. Hoje, aprendi a ter limites”. Com esta declaração, o braçonortense Marcelo da Silva Lessa, 27 anos, faz um alerta aos jovens para que não caiam na ilusão do álcool: “Não existe essa de beber o quanto quiser e sair por aí ao volante”, diz.
O jovem avalia que é necessário maior reflexão dos jovens quanto aos seus atos, especialmente quando isso pode colocar a vida de terceiros em perigo.

“Digo isso com experiência. Eu andava em alta velocidade e bebia o quanto achava que aguentaria. Este não é o caminho. Hoje, bebo duas cervejas e deu. Sei que este é o meu limite. Se tomar mais, tenho consciência que colocarei minha vida ou a de outras pessoas em risco. Os jovens não devem se deixar levar pela conversa de falsos amigos, de que só mais uma (cerveja) não trará problemas. Poderá trazer sim”, ensina.

O rapaz alerta ainda para um costume equivocado entre os grupos mais jovens: as festas de ‘esquentas’. “É comum um grupo de amigos reunir-se para beber antes de ir para uma festa. O problema é que abusam e pegam a estrada alcoolizados. Não sou contra beber. Também não quero ter fama de certinho ou santo. Mas, aprendi do pior modo possível que temos que saber o nosso limite. A vida é maravilhosa e não vale a pena jogar tudo fora por um copo a mais de bebida. Excesso de álcool e alta velocidade não combinam. Sou prova disto e estou feliz por ainda estar aqui com minha família”, pontua Marcelo.

Acidente na BR-101: Motorista está em estado grave

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Maycon Vianna
Tubarão

O motorista Eduardo Medeiros Lopes, que conduzia um Chevette nesta sexta-feira, ficou gravemente ferido depois de bater o veículo de frente com uma carreta na BR-101, próximo ao Posto Presidente, no quilômetro 334, em Tubarão. O acidente ocorreu por volta das 13h30min.
Eduardo ficou preso às ferragens. Duas equipes do Corpo de Bombeiros (de Tubarão e Capivari de Baixo) e o Samu trabalharam no resgate. O rapaz foi conduzido em estado grave ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, com traumatismo crânio-encefálico.

A rodovia foi parcialmente bloqueada pelos veículos acidentados, que ficaram sobre a pista. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) orientou os motoristas no trecho, pois o trânsito ficou lento por cerca de duas horas.
Os motoristas dos dois veículos passaram por avalições médicas. O condutor do Chevette foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, onde possivelmente passará por uma cirurgia. Já o da carreta apresentou melhora, mas ainda segue em observação.

Duplicação da BR-101: Dossiê sobre as obras é elaborado pelo estado

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Zahyra Mattar
Tubarão

A passagem do governador catarinense, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), por Tubarão, nesta semana, foi cheia de surpresas. Além da agenda programada, LHS anunciou a confecção de um dossiê a respeito do andamento das obras de duplicação da BR-101 entre Palhoça, na Grande Florianópolis, e Passo de Torres, na divisa com o Rio Grande do Sul. Como argumento, o governador utilizou a indagação da classe empresarial catarinense. Para a grande maioria as obras estão totalmente paralisadas.

O documento, feito pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), foi entregue pelo próprio governador ao ministro dos transportes (cargo ocupado hoje por Alfredo Nascimento). “Ele prometeu uma resposta em aproximadamente 15 dias. Esta obra é essencial para Santa Catarina. Sei dos problemas ocorridos no ano passado. Disso ninguém precisa me lembrar (refere-se à enchente que assolou o norte catarinense em novembro e afetou o andamento da duplicação). Mas algo está errado. A impressão é que não tem mais obra”, explanou Luiz Henrique.
O deputado federal Edson Bez de Oliveira (PMDB) completou: “Articulei a vinda da diretoria do Dnit, em Brasília, para Santa Catarina, especialmente para Tubarão, com o intuito de prestar esclarecimentos. Eles deverão agendar a viagem entre os dias 16 a 20 deste mês”, anunciou.

A assessoria de imprensa do Dnit, em Florianópolis, alega que as obras prosseguem sem problemas. Porém, reforça que existe ainda o reflexo das chuvas de novembro de 2008. Nesta sexta-feira, às 16 horas, uma equipe do Notisul percorreu o trecho de Tubarão (de Sangão até Capivari de Baixo) e não localizou nenhuma das frentes de trabalho da Triunfo, empreiteira responsável pela duplicação na região. Atualmente, 97 quilômetros de pista duplicada estão liberadas no trecho sul do estado.

Obras de arte especiais
Os dois projetos especiais previstos para a Amurel – o Morro do Formigão, em Tubarão, e a ponte de Cabeçudas, em Laguna – deverão ter os respectivos editais de licitação anunciados até julho deste ano. O Dnit em Brasília já iniciou a análise final dos dois projetos. Ambas as obras devem ser finalizadas até dezembro de 2011.

“Para ser polo comercial, precisamos estar preparados e organizados”

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Zahyra Mattar
Tubarão

Notisul – Por que Viva a Rua!?
Jung Júnior
– Porque tem duplo sentido: Viva a Rua, com a exclamação, que conota alegria, e o Viva a Rua no sentido de literalmente viver a rua, participar de algo.

Notisul – Bem pensado. Quem teve essa ideia?
Jung Júnior
– Nós trabalhamos nisso…

Notisul – Isso tem uma “cara” de Walmor Jung Júnior!?
Jung Júnior
– (Gargalhadas) Não. Foi o grupo, a diretoria. Todos têm participação. O mais importante é dizer que não é um trabalho da CDL, é da cidade, para a cidade. As ações que propomos, algumas não dependerão de nós, e sim da população. Outras fazem parte do nosso “dever de casa”.

Notisul – Exemplo?
Jung Júnior
– O atendimento. Quando digo que quero tirar as paredes das lojas, falo metaforicamente. Quero dizer, na verdade, que o lojista não pode mais estar vinculado naquele pensamento pequeno de que o compromisso dele com o cliente termina na porta da loja. Temos que quebrar esta barreira psicológica. A calçada faz parte da loja, a rua faz parte da loja, o bairro faz parte da loja. O tempo em que se arrumava uma vitrine conforme o gosto o patrão. Hoje, o gosto do cliente é mais importante. É isso que queremos mudar. Daí o conceito de shopping a céu aberto.

Notisul – Mas você não acha que o lojista tubaronense ainda está um pouco estagnado neste sentido?
Jung Júnior
– Não. Já foi pior. Hoje, você encontra uma variedade enorme de produtos no comércio da cidade. Há quatro anos não víamos isso. Muitos saíam daqui para comprar um sofá mais sofisticado em um grande centro. Hoje, não. Tem tantas variedades de lojas que o cliente fica indeciso do que e onde comprar.

Notisul – Então, basicamente, o pretendido é repaginar o comércio, genericamente.
Jung Júnior
– Isso. A cidade está bonita. Agora, queremos que isto seja sempre assim. Não apenas nas datas especiais. A decoração de Natal deu vida à cidade. Percebi que era isso que faltava para tirar esse povo todo de casa. Famílias inteiras passeavam, visitavam os pontos culturais, olhavam as vitrines, paravam para um lanche, um café. É isso que pretendemos, mas de forma mais organizada. E o mais importante: continuada.

Notisul – Como assim continuada?
Jung Júnior
– Não é um projeto que tem começo, meio e fim. Sempre que surgirem novas ideias e necessidades, vamos correr atrás para torná-las realidade a fim de concretizar a cidade como polo comercial da Amurel e do sul catarinense. Para isso, cada morador, cada lojista precisa fazer a sua parte. Claro que a CDL tem o cunho comercial. No fundo, o atrativo é esse. Mas, a partir do momento que você tem uma cidade bonita, a autoestima das pessoas é outra. As pessoas são atraídas por isso. E Tubarão tem esta particularidade. O tubaronense gosta de caminhar, passear pela cidade, ver as vitrines…

Notisul – Então, toda a logística comercial da cidade seria alterada?
Jung Júnior
– Melhorada, eu diria. Lembra como era aquele espaço das barracas de cachorro-quente? Agora, olha como é hoje: uma grande praça de alimentação a céu aberto. Hoje, eles têm condições de atender mais clientes, têm um lugar específico, mais limpo e simpático, afinal, ninguém mais reclama que eles atrapalham a rua. O mais interessante é que estes comerciantes sabem que as futuras melhorias dependem somente deles. É isso que queremos com o projeto: organizar as pessoas e transformar o pensamento. Hoje, quem dita as regras não é mais o patrão da loja. É o consumidor.

Notisul – Certo! Mas como você vão desenvolver todas as ideias?
Jung Júnior
– O mais difícil vai ser colocar no papel tudo aquilo que imaginamos. Estamos com muitas ideias. O que temos no momento é o anteprojeto. Mas o Viva a Rua não é, nem de longe, uma ação solitária da CDL. Não procuramos nossos parceiros ainda porque buscamos informações para elaborar um projeto, com informações mais detalhadas. A meta agora é empolgar as pessoas, lançar a ideia para o público e ver como seremos respondidos. Já fizemos uma reunião com os secretários (da prefeitura de Tubarão) que seriam envolvidos para ver como poderemos desenvolver certas ideias. O segundo encontro já está marcado e eles vão expor como poderão ajudar. Depois disso que vamos fazer um projeto, onde estará discriminado tudo que precisaremos para atingir aquilo que pensamos, onde poderemos buscar recursos e assim por diante.

Notisul – Você acha que esta ideia poderá quebrar aquele estigma entre os grandes empreendimentos comerciais, como os shoppings, por exemplo?
Jung Júnior
– Completamente. Um dos objetivo é este. Não tem nada a ver essa história de jogo de braço entre os comércio de rua e os shoppings ou o centro comercial (Tubarão). Pelo contrário. Queremos interagir, agregar serviços. Afinal, somos todos do comércio. São ações para que consigamos atender toda a população. Formar mix de lojas: o consumidor consegue comprar uma roupa, um produto de informática, tem um banco para sentar, um bebedouro, um espaço para as crianças, dentro da própria loja, um fraldário, banheiros. Por isso que digo que muita coisa é dever de casa. Na realidade, muitas ideias só sairão do papel se o lojista colocá-las em prática, pois demandarão investimento deles próprios.

Notisul – Como vocês pretendem organizar os associados?
Jung Júnior
– Através de associações de ruas. As duas únicas que existem são a da rua Lauro Müller e a Amigos do Calçadão. E funcionam muito bem. O pessoal é organizado e articulado. Vamos incentivar mais estes organismos. Juntos, todos terão mais força. São ações conjuntas, não isoladas. Não adianta ter dez lojas lindas e maravilhosas na rua ‘x’ se não há um banco para o marido esperar a esposa, se não há um espaço para as crianças, um café expresso, uma boa lanchonete. O consumidor é exigente. Gosta de ter tudo à mão. Fazer tudo no mesmo lugar. Sei que isso demanda custo, um dinheiro que sairá do bolso do lojista, mas é possível. Além disso, todos terão retorno.

Notisul – Este projeto será levado para os bairros?
Jung Júnior
– É para toda a cidade. É importantíssimo que se estenda para os bairros. Nas próximas semanas, vamos nos reunir (CDL e prefeitura) para ver o que cada um poderá assumir e vamos lançar isso para os possíveis parceiros e disseminar a ideia para todos os 3,7 mil lojistas. Precisaremos de todos: prefeitura, associações, Unisul, Ajet, Ampe, Acit, Caiuá (detentora da Área Azul). Queremos agregar todos em um único, sólido e unido bloco para mudar nossa cidade, não apenas o nosso comércio. A comunidade também faz parte deste todo. Pode perceber. Quando uma rua é asfaltada ou recebe outra boa melhoria, o dono do imóvel sente-se incentivado. Ele vai lá, pinta o local, arruma o muro, coloca flores. Se a mudança é iniciada, as pessoas contaminam-se, porque percebem como é gostoso viver em uma rua limpa e bonita. Aprendem a fazer a sua parte sem esperar pelo poder público. Este é o ponto central. Comprometer todos para que participem ativamente. Não é preciso investir uma fortuna. Quem sabe um corte de grama, uma pintada na casa, no portão. Tudo isso conta. Tudo isso está inserido dentro desta proposto.

Notisul – E a questão do atendimento? Haverá espaço para trabalhar e melhorar este quesito?
Jung Júnior
– Definitivamente, precisamos melhorar. Aqueles empresários que não se atentarem a isso estão fadados ao descrédito, ao insucesso. Hoje, os clientes estão cada vez mais exigentes, e dentro de sua razão. Quem dita a moda, a vitrine, é o cliente. Também temos que valorizar o comerciário. Temos que deixar de lado a visão do antigo balconista. Hoje, eles são consultores de venda. A função não é mais vender, é encantar. O consumidor entra na loja, não para comprar um roupa, por exemplo, mas para adquirir um sonho. Os programas de aperfeiçoamento ocorrem sistematicamente e não vão parar. Mas o resultado está atrelado ao investimento que o lojista está disposto a fazer.

Notisul – E o muro dos Correios?
Jung Júnior
– Acabei criando uma polêmica em cima disso (risos). Na verdade, fui mal interpretado. Não questiono a legalidade do muro. Também não intenciono qualquer tipo de embate com a estatal. Pelo contrário. O documento que enviei foi um pedido, com o intuito de sensibilizar a empresa. Acredito que esta é uma ação que tornará o Correio simpático perante a população de Tubarão. Não nos envolveremos com justiça. Nada do tipo. Isto está fora de cogitação. Apenas queremos chamar a atenção para o espaço nobre que eles têm na avenida Marcolino Martins Cabral. E, no entanto, estão de costas para o seu cliente. Uma pessoa com cadeira de rodas ou qualquer outra limitação de locomoção não consegue acessar o restante da avenida. Não há espaço e tem um esgoto horrível em cima da pouca calçada. E tudo isso no centro. É isso que gostaria que eles levassem em consideração.

Campeonato Catarinense: Ex-técnico ‘solta o verbo’

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Maycon Vianna
Tubarão

A tarde de ontem foi de despedida para o técnico do Atlético Tubarão, Marcelo Cabo. Após a reunião com alguns diretores, por volta das 14 horas, e depois de ficar pouco mais de 30 dias no comando do time (com uma vitória, um empate e duas derrotas), o treinador ‘soltou o verbo’ contra a falta de estrutura do clube. “Simplesmente, tudo o que foi planejado não foi executado. Desejo sorte aos jogadores e ao Atlético Tubarão, mas do jeito que está, não dava para continuar”, afirma Marcelo.

Ele também reclamou das especulações, todos os dias, de que a diretoria estava em busca de outro treinador. “Chegava sempre dois nos meus ouvidos. Imagine trabalhar pressionado por integrantes do clube. Era impossível continuar”, desabafa Marcelo.
As outras reclamações estão relacionadas a assuntos internos. Grama sem cortar, apenas oito bolas para treinar e dinheiro investido de maneira errada. “Cheguei a pagar inscrição de atleta na Federação Catarinense de Futebol (FCF) com dinheiro do meu bolso”, revela.

A falta de reforços também motivou o treinador a pedir demissão. “O clube não tem condições de contratar. Os salários já estão com atraso. Não temos estrutura de trabalho. No jogo contra o Avaí, teve atleta que não conseguiu dormir por dois dias por causa de mosquitos e do calor na concentração”, esbraveja.
O diretor de futebol do Atlético Tubarão, Roberto Rodrigues, lamenta a saída do amigo, mas entende a posição do profissional. “Ele mostrou ser leal, com bons princípios. Só que nossas condições de trabalho são problemáticas. Infelizmente, as coisas funcionam assim. Tentaremos resolver as falhas”, lamenta.

Jogadores treinaram sem comandante ontem

O que se viu ontem no gramado do Estádio Domingues Gonzales, ontem no fim da tarde, foi lamentável. Os jogadores já tinham recebido a notícia de que Marcelo Cabo não era mais o técnico. No campo, os atletas não tinham informação de quem assumiria o comando.

“É um assunto interno que será definido pela diretoria. Deveremos aguardar uma posição oficial. Mas alguém deve assumir o posto como interino”, ressalta o diretor de futebol do Atlético Tubarão, Roberto Rodrigues.
Depois da coletiva de imprensa, ontem, Marcelo Cabo despediu-se do grupo, agradeceu aos jornalistas e à torcida, que souberam respeitar o seu trabalho. “Levarei boas lembranças de Tubarão. Foram dias de muito trabalho, sacrifício pessoal. Mas tudo na vida é um aprendizado”, afirma Marcelo.

Ele deve voltar a trabalhar como funcionário da CBF e passará a observar os adversários do Brasil nas eliminatórias. A diretoria do Atlético Tubarão resolveu não se pronunciar a respeito do novo treinador. O nome de Arnaldo Lira, que teve boa passagem como técnico do Tubarão, é especulado, mas nada foi confirmado pela diretoria.

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