segunda-feira, 2 setembro , 2024
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Dia da Manicure: O trabalho vai além da pintura

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Cíntia Abreu
Tubarão

É fato conhecido que uma boa aparência gera grandes oportunidades na vida. As mulheres, normalmente, são as que investem na produção e têm um cuidado especial com os cabelos e o corpo. Há aquelas que dizem: “sair de casa sem passar batom é o mesmo que sair nua”. Pois a frase repete-se quando o assunto são unhas. Para a maioria, a “passadinha” semanal pela manicure é essencial e obrigatória.
E se estas profissionais são quase um sinônimo de sobrevivência para a mulher moderna, o que poucas sabem é que as manicures procuram aperfeiçoar-se para atender a clientela, cada vez mais exigente. Todos este trabalho, resultou ainda em uma data especial, dedicada a estas profissionais: o Dia da Manicure, celebrado ontem.

Eliane Rodrigues, manicure há cinco anos, explica que o trabalho vai além de tratar da beleza das unhas. Muitas vezes age como psicóloga de suas clientes. “Elas criam uma relação de amizade e acabam por desabafar seus assuntos pessoais, muitas vezes em busca da minha opinião”, observa Eliane. Mesmo com este “extra” no seu dia-a-dia, Eliane diz que adora o que faz. “Estou sempre pronta para atendê-las. Seja na minha casa ou na delas, no fim formamos uma corrente de amizade muito bacana”, reconhece.
Eliane tem o sonho de abrir seu próprio salão de beleza. E isto faz com que ela invista ainda mais na sua profissão. “Comecei a fazer o curso de cabeleireiro no Senac. Acredito que daqui nove meses abro meu próprio negócio”, comemora.

A origem da data
O Dia da Manicure surgiu em 2007 por sugestão de algumas marcas de esmalte, com uma forma de homenagem a estas indispensáveis profissionais. O objetivo da ação é a valorização da profissão que permite a inclusão de muitas mulheres no mercado de trabalho.

A decoração
é a preferência

A higienização e a pintura das unhas é quase um trabalho artesanal e exige qualidade e destreza por parte das manicures. A proprietária do salão de beleza Sandra Cabeleireiros, de Capivari de Baixo, Sandra Raquel Madeira Matos, conta que o público em busca de unhas perfeitas tem uma grande variação de faixa etária. “Tenho quatro profissionais no salão que atendem desde crianças até senhoras. Algumas chegam aqui e gostam das unhas decoradas, mas dizem que já passaram da idade, aí as convencemos que não há idade para as novidades”, salienta Sandra.

A manicure Eliane Rodrigues complementa a idéia de Sandra, e fala que ela mesma mantém suas unhas sempre bem feitas para dar exemplo às suas clientes. “Não gosto muito das unhas com desenho, mas às vezes faço em mim mesma. Até para mostrar às clientes que estilo não tem idade”, explica Eliane.

Cachorros de rua: Movimenta-Cão passa por dificuldades

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Cíntia Abreu
Tubarão

O caso Pingo, exposto pelo Notisul na última semana, trouxe à tona, mais uma vez, a discussão em torno da falta de um local adequado para abrigar os animais que vivem nas ruas de Tubarão. Paralelamente, as atenções também se voltam para o projeto do convênio com a ONG Movimenta-Cão, a fim de auxiliar os cuidadores cadastrados pela ONG.

Segundo o presidente do Movimenta-Cão, Francisco Beltrame, a ONG passa por muitas dificuldades quando o assunto é a alimentação dos cachorros. “O número de cães aumenta a cada dia. Estamos com muita carência de alimento”, reconhece Beltrame. Para minimizar um pouco a situação, uma campanha para a doação de ração é feita na cidade (veja os locais onde doar no quadro abaixo).

Enquanto a construção do canil não sai do papel – o prefeito Manoel Bertoncini (PSDB) sinalizou que a obra será feita na Madre – o Movimenta-cão articula a papelada solicitada pelo executivo para concretizar o convênio. Fato que, segundo Beltrame, não implica na elaboração da minuta que deve ser enviada à câmara para votação, o que ainda não foi feito.

Cuidadoras de Tubarão
ajudam umas as outras

Com a chegada do inverno, a quantidade de ração consumida pelos animais assistidos pelos cuidadores do Movimenta-Cão, de Tubarão, é ainda maior. Eles sentem no bolso a fome dos animais. Maria Amélia Cavalcante, cuidadora de cães há 14 anos, conta que sustenta seus 50 animais com 12 quilos de ração por dia.
Desde a semana passada Amélia não recebe mais doações, a não ser de uma amiga que também zela pelos bichos. “Cheguei a comprar com meu dinheiro. Mas não posso usar todo o meu aposento para alimentá-los. A sorte é o pessoal do Movimenta-Cão. Sempre ajudam quando preciso“, reconhece Amélia.

A cuidadora reclama da demora na resposta sobre a construção do canil. Ela diz que já chegou a ir à câmara de vereadores para ver se obtinha um retorno, sem sucesso. “Disseram-me que lá só ajudam pessoas, não cães. Mas a aprovação deste projeto ajudaria vários cidadãos como eu que fazem aquilo que é dever do município”, rebate a cuidadora.

Pontos de coleta
Pet shops
Mundo Animal; Bichos e Caprichos; Márcio Freccia; Cia. dos Bichos;
Agropecuárias
Nunes; Criativa; Passarela; Tubarão; Quatro Patas; Santo Antônio;
Outros locais
Afubra; Casa das Gaiolas.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
A Lua se encontra no sensível signo de Peixes e assinala um dia importante para descansar, repor as energias, perceber as sutilezas, voltar-se para dentro. No reino do invisível as coisas se processam.

Touro (20/04 a 20/05)
Amizade é um tema sobre o qual você deve refletir. Como também sobre os projetos e esperanças que tem para o futuro e que dependem de uma rede colaborativa. Este dia contém uma energia intuitiva e imaginativa.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Uma das mais importantes realizações geminianas está no desenvolvimento intuitivo e criativo. Em algo que pode parecer abstrato demais, mas que caracteriza a base sobre o qual está a realização.

Câncer (22/06 a 22/07)
Cancerianos voam nas asas da imaginação e chegam até onde a sua visão alcança. Este dia favorece ouvir a intuição e sintonizar-se com ideais e sonhos. Os conceitos sobre a realidade vem se modificando. O que contribui para isso? Pense!

Leão (23/07 a 22/08)
A intimidade, a ternura, a fusão emocional e espiritual com alguém pode ser fonte de desenvolvimento e transformação. Neste dia procure perceber como o psiquismo e as emoções afetam os vários aspectos de sua vida.

Virgem (23/08 a 22/09)
A Lua está no signo oposto à Virgem, caracterizando um dia importante para os relacionamentos. Como as pessoas colaboram para que você dê mais vazão à sua sensibilidade. Mas também pode haver ilusões.

Libra (23/09 a 22/10)
Entenda a saúde não como algo que diz respeito unicamente ao corpo, mas à ligação entre as emoções e o organismo. Que algo não possa ser provado não quer dizer que não exista.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Sentimentos são o aspecto mais importante deste dia, em que você se sintoniza com a intensidade das emoções. Você tende a estar sonhador, receptivo, romântico e talvez idealize demasiadamente as emoções.

Sagitário (22/11 a 21/12)
No ponto mais baixo da mandala astrológica está a Lua. Isto indica um dia em que você deve buscar uma retirada de cena, valorizar mais a sua privacidade e refletir sobre o futuro.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Intuição aflorada. Percepção sensível da realidade. Facilidade de captar os sentimentos alheios. Importância da expressão não-verbal, daquilo que é transmitido de forma artística ou criativa.

Aquário (20/01 a 18/02)
Dia importante para os aquarianos refletirem sobre a riqueza interna que são os seus talentos e sentimentos. Bens que não são tangíveis, mas que constituem a base sobre o qual você se desenvolve.

Peixes (19/02 a 20/03)
A Lua transita em seu signo neste dia e assinala um período muito interessante em sua vida. A sensibilidade estará aflorada, você perceberá as nuances do que se costuma chamar de invisível. Momento ideal para refletir.

Por que ficamos doentes?

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Sou dentista e trabalho com o público há muitos anos e, acredite, adoecemos porque ficamos infelizes. E só ficamos infelizes porque aceitamos o roubo de nossa felicidade. Você quer a receita do sucesso? A resposta é a nossa felicidade. Nos entristecemos no casamento, no local de trabalho, na vizinhança, porque deixamos que o olhar do outro exerça domínio sobre nós.
Precisamos mudar o paradigma. Sua felicidade lhe devolverá saúde. E você, ao transmiti-la àqueles que te cercam, os contaminará com vida. No Brasil, os postos de saúde, de maneira geral, são postos de doença e depósitos de doentes. Tratamos a doença, mas não o doente. Temos os grupos de diabéticos, hipertensos, etc. Mas porque supervalorizar a doença?

Gostaria que em cada posto de saúde, houvesse também o grupo do sorriso feliz. Parece redundância mas não é, pois nem todo sorriso é feliz. Porque não fazer grupos onde os profissionais de saúde começassem a falar de doença por um viés diferente: a saúde?
Falar para o diabético, o hipertenso, o desdentado, o cardíaco, o depressivo, que existe luz no fim do túnel é descobrir a cada dia um novo trilhar. Ao invés de nos reunirmos em uma sala e distribuirmos “dicas de saúde”, deveríamos caminhar com eles uma hora por semana: exercício é saúde!

Ao invés de dopá-los com ansiolíticos e antidepressivos deveríamos levar lazer às comunidades: cinema no bairro. Há milhões que nunca foram ao cinema. Por que não usarmos os nossos data-shows para exibir uma sessão de cinema quinzenalmente para adultos e crianças?
Por que fazer do profissional de saúde um operário fixo a uma cadeira, cercado de receituários, e um “horário a cumprir”? Se esta fosse a solução, não haveria cada vez mais doentes. Precisamos mudar a estratégia. Precisamos pensar diferente, e olhar para o colega de trabalho como um aliado. Mas alguns cercam-se de “projetos” para fugir à realidade.

Quantos médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos, nutricionistas, psicólogos, etc… desencantados e desiludidos por verem seus esforços resumirem-se apenas nisso: esforços.
Por que não conseguimos agir, pensar e falar como equipe? A verdade é que os profissionais de saúde adoecem ao perceberem que pensamos saúde de forma única, afinal, parafraseando, se o sistema (SUS) é único porque pensar?

Exoneração de ACTs: Comissão pede apoio na câmara de Braço do Norte

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Wagner da Silva
Braço do Norte

A decisão do prefeito de Braço do Norte, Evanísio Uliano (PP), o Vânio, de exonerar as professoras Admitidas em Caráter Temporário (ACT) da rede municipal, ainda gera críticas no município. Hoje, o grupo participará da sessão da câmara de vereadores onde pretende buscar apoio.

Na última terça-feira, cerca de 20 ACT’s, de um total de 78, foram informadas que o contrato havia sido rescindido. Surpresas, as professoras querem explicações quanto às exonerações. Segundo elas, o contrato, assinado há pouco mais de quatro meses, só vence em dezembro. “É uma total falta de respeito. Todas deixaram de ocupar vagas em outras escolas para atender a necessidade do município. E agora, como ficam?”, indaga a professora Marisa da Silva Tasca.

Ela faz parte do quadro efetivo da prefeitura há 19 anos, com 20 horas no CEI Algodão Doce. Pós-graduada em educação infantil, Marisa foi contratada para exercer mais 20 horas em caráter temporário. Ela explica que a maioria das servidoras exoneradas possui qualidades na mesma área e se diz indignada com a situação. “Não tiveram critérios para exonerar estas professoras. Muitas têm família, dependem deste salário”, defende a professora.

Segundo Marisa, as ACT’s que recebem cerca de R$ 690,00, serão substituídas por estagiárias com salários de R$ 300,00. Inconformadas, o grupo procurou um advogado a fim de terem seus direitos reconhecidos. “Se é para conter gastos, que comecem de cima. O advogado que consultamos teve acesso ao contrato e nos informou que o documento deve ser cumprido”, pontua Marisa.

Para a secretária de educação
da prefeitura, a decisão foi acertada

A secretaria de educação da prefeitura de Braço do Norte, Cristine Kuerten Maia, explica que a administração iniciou um processo de reordenamento para reduzir gastos com a folha de pagamento. O objetivo é otimizar o trabalho dos servidores efetivos, adequar-se às necessidades atuais da secretaria e da prefeitura e ao percentual estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Segundo ela, as demissões são legais e partiram de um estudo feito dentro da área de educação. “Após o levantamento, percebemos que havia funcionários demais. Todas as professoras que não possuíam cargos vinculados e trabalhavam com a educação infantil, foram exoneradas. Não houve critério. Elas já sabiam que o contrato, em caráter temporário, poderia sofrer mudanças”, explica Cristine.

Os professores do ensino infantil, que fazem parte do quadro de efetivos, mas que atuavam durante dois períodos, tiveram sua carga horária reduzida de 40 para 20 horas. “Não haverá perda de qualidade na educação. Mas precisávamos nos adequar às necessidades atuais, que não são as mesmas do início do ano”, afirma a secretária.
Cristine confirma que no lugar das professoras serão colocadas estagiárias e anuncia cortes em áreas também. “Temos que diminuir gastos. Outras exonerações poderão ocorrer para nos adaptarmos à realidade da administração. Em todos os casos os direitos empregatícios serão cumpridos”, garante a secretária.

Abrigo para andarilhos: Viadutos continuarão com vãos livres

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Amanda Menger
Tubarão

Quem observa as obras de duplicação da BR-101 em Tubarão, já deve ter observado que os viadutos em construção na cidade apresentam vãos livres. Há cerca de 15 dias, a Polícia Militar fez um alerta durante o seminário A Urbanização da cidade do ponto de vista da segurança, realizado pela Comissão Municipal de Segurança.

Para a PM, os viadutos poderão se tornar locais de abrigo para os andarilhos e agravar o problema já existente na cidade. “Esta questão dos viadutos é algo que precisa ser pensado com cuidado. Hoje já temos pontos críticos como a Área Verde, Morrotes, São João margem esquerda, Fábio Silva e São Martinho. Se não cuidarmos teremos mais problemas adiante”, advertiu o major Giovani Livramento, quando apresentou o relatório sobre os pontos de maior incidência de crimes na cidade.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o projeto prevê que, em Tubarão, os viadutos tenham vãos livres.

“Em outros municípios optou-se por fazer os muros e deixar apenas uma calçada para os pedestres. Contudo, quem decidiu como seria a obra, ou seja, se com vãos livres ou muros, foi à população durante a realização de audiências públicas para a definição do traçado da rodovia”, revela o assessor de comunicação do Dnit, em Florianópolis, Breno Maestri.
Em outros municípios foram firmados convênios com as prefeituras para a utilização dos espaços. “A ocupação irregular dos viadutos é algo que precisa ser pensado. Por isso, muitas cidades aproveitaram para construir postos de informações turísticas, quadras esportivas – com a devida proteção de telas – ou ainda sede de associações de moradores”, exemplifica Breno.

Em Tubarão, a intenção é firmar este convênio com o Dnit. “Começamos a tratar disso no governo passado, do prefeito Carlos Stüpp (PSDB). Com a mudança de administração, não voltamos ao assunto. Mas queremos utilizar aquele espaço, temos consciência que poderá se tornar mais um ponto para os andarilhos. Porém, ainda não sabemos o que será feito”, explica o secretário de planejamento da prefeitura, Edvan Nunes.

Câmeras de segurança: Prefeitura vai instalar o sistema

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Amanda Menger
Tubarão

Para este ano, o secretário estadual de segurança pública e defesa do cidadão, Ronaldo Benedet já disse: “não há recursos para a instalação das câmeras de segurança em Tubarão”. Exatamente por isso, a prefeitura poderá propor a iniciativa privada uma parceria a fim de executar o projeto de monitoramento.

Um dos principais problemas já foi resolvido. O cabeamento de fibra óptica está concluído. Agora vem a segunda etapa, referente a escolha dos equipamentos e o financiamento do material. “Estive em São Paulo, em uma feira de tecnologia de segurança, e conheci alguns modelos diferentes de câmeras e sistemas. Fiz o contato com os fabricantes e eles virão a Tubarão apresentar os seus produtos. A intenção é reunir as entidades de classe para conhecerem o que existe no mercado para depois discutirmos as possíveis parcerias”, explica o secretário de segurança e trânsito da prefeitura, João Batista de Andrade.

A prefeitura já fez dois testes com outras empresas de segurança. “Foi positivo porque passamos a conhecer o funcionamento destes aparelhos. Assim, descobrimos que a transmissão de imagens via internet não é o ideal. As informações chegavam com atraso e sem definição. Com a fibra óptica, os dados chegarão em tempo real e com mais nitidez. Isto é importante para podermos acionar a própria Guarda Municipal ou a Polícia Militar”, pondera o secretário.

Ainda não há valores estimados para o desenvolvimento do projeto. “Isto dependerá muito dos equipamentos a serem escolhidos e do número de unidades. Após conseguirmos definir as parcerias, ainda teremos que licitar a compra do material. Não é possível determinar um prazo para colocar isso em prática”, resume Batista.

“A população tem que fazer a sua parte: cobrar atitudes”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – Por que estudar o regime das águas na Bacia do Rio Tubarão? Qual a importância deste estudo?
Rafael
– Desde 2005, quando eu comecei a cursar uma especialização e procurei alguns dados de chuva, tive muita dificuldade de conhecer os dados climáticos da região. Não apenas os de chuva, mas também os de temperatura, pressão e, depois da especialização, fui fazer o mestrado na Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) e resolvi dar continuidade às pesquisas. A minha dissertação é sobre a precipitação na Bacia do Rio Tubarão. Foi um estudo misturado com prazer, porque tinha curiosidade e não tinha respostas. Fui atrás das perguntas e hoje estou conseguindo dar algumas respostas. A importância é buscar dados que possam servir de base para entendermos estes fenômenos que são cíclicos. Não podemos evitar uma nova enchente, mas podemos minimizar os problemas.

Notisul – A sua formação é em engenharia química. Como isso o levou a estudar as mudanças climáticas?
Rafael
– Porque a engenharia química é muito relacionada com o meio ambiente e com as alterações da natureza com os seres humanos. A especialização que eu fiz foi em gestão ambiental na Unisul, e eu sempre fui muito preocupado com as nossas condições ambientais e um professor, que também trabalha na Ufsc, e conversando ele me incentivou a continuar os estudos e fazer o mestrado na federal. Não foi uma relação comercial, mas de realização pessoal, porque sempre tive curiosidade em conhecer mais a região onde moro, até porque sou de Tubarão.

Notisul – Você vivenciou a enchente de 1974?
Rafael
– Sim. Eu tinha 14 anos e foi exatamente no local onde estamos (risos), na Vila Moema. A água chegou a 1,30 metro dentro de casa. Enfrentei aquele problema e isso ficou muito latente em mim, tentar compreender o que tinha ocorrido. Na época garoto, ouvia o que os mais velhos contavam, e agora, depois que comecei a estudar, passei a entender o que ocorreu. Procuro encontrar dados para minimizar as futuras enchentes, porque elas certamente ocorrerão.

Notisul – E como está a coleta de dados para a pesquisa?
Rafael
– A parte de dados está completa. São praticamente dois anos e meio coletando informações e transformando estes valores em algo consistente, estão tabulados e agora falta concluir a escrita. Deveria apresentar em agosto, não sei se conseguirei terminar, porque faço parte de um grupo que está desenvolvendo um trabalho de medição do nível do Rio Tubarão e isso tem me ocupado muito tempo. Espero que até setembro eu consiga defender (risos).

Notisul – A instalação de uma estação meteorológica em casa foi para facilitar a coleta de dados para a pesquisa?
Rafael
– Os meus estudos são baseados em dados pluviométricos e, neste sentido, a Bacia do Rio Tubarão está, digamos, relativamente atendida. Existem dez estações, mas são todas manuais e tem que ir que atrás das informações. E, com este meu estudo, todo fim do mês tinha que ir às estações e buscar os dados, e surgiu a ideia de tentar automatizar isso. A primeira que veio foi montar uma estação meteorológica. Porque os dados pluviométricos têm nestas dez estações, mas dados meteorológicos não existem. Exceto agora, há menos de um ano, foi instalada uma estação meteorológica no Farol de Santa Marta. Até então, não tínhamos nenhuma. A região teve estações, mas elas tiveram as atividades encerradas na década de 1980, era uma em Laguna e outra em Orleans. Então, na necessidade de dados, usava as informações de Urussanga, que é uma estação completa, com dados históricos desde 1930, porém, o município não faz parte da Bacia do Rio Tubarão e, como eu quero fechar o trabalho com dados da bacia, por isso, eu adquiri uma estação meteorológica. Os dados da estação serão pouco utilizadas na dissertação, porque tenho dados de apenas um ano. Acredito que ela terá um maior valor daqui a alguns anos.

Notisul – Como foi montar a estação?
Rafael
– Existem hoje no mercado diversas estações, com os mais variados preços, mas variadas precisões. Quanto mais caras, mais precisas. Não tive a ajuda de ninguém para a compra, eu procurei uma estação que tivesse qualidade e que eu pudesse ligar ao computador e com a internet para poder divulgar estes dados à sociedade. Fiz uma pesquisa e consegui encontrar esta estação, que é produzida nos Estados Unidos, modelo Oregon. No Brasil, tem assistência técnica que possibilita a troca e a manutenção das peças. Eu comprei completa, com os quatro sensores: temperatura, pressão, umidade e vento, além da chuva. Ela está instalada desde março do ano passado.

Notisul – Neste um ano e pouco, o que você observou de diferença no clima?
Rafael
– É muito cedo para traçar uma tendência (risos). A série de dados é pequena. Posso comparar, por exemplo, dados de maio do ano passado com maio deste. Choveu menos este ano. Este mês agora, junho, tem sido mais seco do que o mesmo mês em 2008. Aliás, junho é o mês que menos chove na região. A temperatura deste ano está mais baixa do que a do ano passado. Mas é um intervalo de tempo muito pequeno. Certamente, com o passar do tempo teremos mais dados e poderemos fazer outras avaliações.

Notisul – Você falou que no Farol a estação foi instalada há um ano e em Urussanga existe desde 1930, por que esta dificuldade de obter dados? A instalação desta estação é em decorrência do furacão Catarina? O governo está mais preocupado em observar estes dados meteorológicos?
Rafael
– O Catarina despertou as atenções, mas não o suficiente. As nossas autoridades ainda não têm a consciência exata do que representam as condições climáticas e que isso pode alterar a condição de um povo. Esta do Farol de Santa Marta foi montada em função do Catarina, ela está bastante perto da costa. Mas deveríamos ter instalada mais umas quatro ou cinco no litoral, onde eventualmente adentraria um novo furacão. Além desta do Farol, a Epagri reinstalou uma em Araranguá, que estava desde 2003 desativada. No nosso caso, em que o maior problema é o de inundações, esta estação no Farol pouco ajuda. Precisamos ter estações montadas acima, na região serrana, porque elas é que nos avisarão o quanto o nível do rio já subiu e outras informações meteorológicas. Este, aliás, é um dos objetivos da pesquisa, montar esta estação meteorológica em Tubarão e sensibilizar as autoridades, ou empresas, para instalar estações em outros pontos da Bacia do Rio Tubarão. A intenção é que esta estação na Vila Moema seja um embrião, começamos esta estação só com os dados meteorológicos e creio eu que, a partir da próxima semana, sejam disponibilizados no site os dados do nível do Rio Tubarão. Esta estação é importada, mas o sensor de nível do rio é desenvolvido por uma empresa genuinamente tubaronense, a Evoluma. Estamos fazendo testes para conferir a transferência de dados, por telefone celular.

Notisul – Onde está instalado o sensor?
Rafael
– Está no Rio Tubarão, próximo ao Quartel do Exército, nas margens do rio. No site, vamos depois divulgar as coordenadas geográficas exatas do local, para que todos conheçam. Eu vejo como o grande diferencial das medições anteriores, que eram feitas nas margens do rio, com uma régua, na frente da antiga Souza Cruz.

Notisul – Mas as pessoas continuam conferindo o nível do rio na régua…
Rafael
– Por ser o único referencial da cidade. Tem uma outra régua, instalada embaixo da ponte Orlando Francalacci, a do Quartel, mas ela já está com a marcação bem fraca. As pessoas não conhecem muito, porque não existia em 1974.

Notisul – Tubarão já teve uma estação pluviométrica, perto do Quartel. Por que foi desativada?
Rafael
– Na Orlando Francalacci, existiu, de 1984 até 2003, uma estação fluviométrica que media o nível do rio. Mas foi desabilitada. Os únicos dados oficiais de nível do rio no centro da cidade eram o daquela estação, mas hoje não é feita mais a medida. Ela não era automática, tinha um operador que fazia a leitura, todos os dias, às 7 horas e às 17 horas e mandava isso para Brasília.

Notisul – E era de qual órgão?
Rafael
– Era da Agência Nacional de Águas (ANA). Sendo que quem cuidava era a Epagri, um trabalho terceirizado. Aliás, é a Epagri que cuida de outras estações da ANA na região. Aqui em Tubarão, temos uma estação de chuvas no bairro São João.

Notisul – Como funciona a medição do nível do rio?
Rafael
– Já existe na estrutura da ponte uma régua metálica com a graduação em centímetro, semelhante à da Souza Cruz, porém, metálica. Em outros locais, são fixadas nas laterais. Algumas são de madeira pintada.

Notisul – E a chuva, como é medida?
Rafael
– Em Tubarão, é feita no São João uma série de 1980 para cá. Existe uma outra também de chuva e de nível do rio, desde a década de 40, no Rio do Pouso, logo depois da confluência do Rio Braço do Norte, que vem de Orleans, com o Rio Tubarão. Estes é que são os dados que usamos de comparação. A pluviométrica é feita todo dia, às 7 horas. Existe um pluviometro, semelhante a um balde, com 26 centímetros de largura e 40 de profundidade, então, a chuva cai ali e fica retida. Todo dia de manhã, o operador leva uma proveta de vidro ou plástica graduada em milímetros e eles transferem com uma torneira e aí tem a informação de quantos milímetros choveu. É manual, sujeita a erros.

Notisul – Qual o número de estações meteorológicas que deveriam ser instaladas na região?
Rafael
– Depende da condição geográfica. Se é uma região plana, pode ter menos estações, a cada 100 quilômetros quadrados ter uma estação, porque as condições são parecidas. Isso é a mínima, não a ideal. Como a nossa região é bastante acidentada, é apregoado que tenhamos uma estação a cada 40 quilômetros quadrados. Claro que isso é o ideal, estamos longe, não temos nenhuma ainda. No projeto que enviamos a Brasília, pretendemos no mínimo 21 estações.

Notisul – Este projeto é o mesmo aprovado pela secretaria estadual de desenvolvimento sustentável (SDS)?
Rafael
– Desde dezembro, mantenho contato com o diretor de recursos hídricos da SDS, Flávio Victoria, e com Hamilton Justino, responsável pela instalação das estações, no Ciram/Epagri, e não tenho retorno. A última correspondência, de dezembro, eles disseram que o projeto, de um valor bem grande, tinha sido aprovado para todo o estado e que as nossas estariam contempladas. Talvez não todas meteorológicas, mas pluviométricas, e algumas com nível também, mas de forma automatizada. Confirmaram no fim do ano passado que o estado faria compra e instalaria durante o ano, mas até o momento não tivemos mais respostas. O de Brasília foi enviado para um deputado federal, para que através de emenda conseguisse recurso para as estações. Esse processo está em Brasília, dizendo que estava pré-aprovado, mas depende de terceiros.

Notisul – O recurso viria para o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão?
Rafael
– Também para o Comitê. Mas o projeto foi feito em conjunto pela Plantar Agronomia, com a Copagro e outras associações de rizicultores. Seria por meio de um consórcio, que o comitê faz parte. Mas são verbas que dependem de terceiros e a tramitação é lenta, por isso, resolvemos montar o projeto aos poucos, com estação aqui na Vila Moema e com a medição do nível do rio, perto do Quartel. A intenção é sensibilizar o poder público e empresas para que possamos instalar algumas outras estações.

Notisul – Qual a diferença deste projeto para o da prefeitura de Tubarão, que deve funcionar em 60 dias?
Rafael
– Eu não sei exatamente o que eles pretendem. Pelo que o Notisul inclusive divulgou, a intenção deles é monitorar o rio, é similar ao que pretendemos. A princípio, estas estações deles também serão importantes, porque irão monitorar o Rio Tubarão. Tomara que eles montem as estações e que consigamos as outras 21.

Notisul – O monitoramento do rio é importante para tomar decisões em casos de enchentes. Mas, além disso, o que é possível fazer para minimizar os efeitos?
Rafael
– A primeira atitude é uma Defesa Civil ativa. Um novo grupo foi formado com a nova administração municipal, mas é preciso que eles façam reuniões. São mais de 50 integrantes e é preciso trabalhar, desenvolver estratégias em eventuais desastres, não apenas em inundações, mas em um avião que venha a cair na cidade, um acidente com produtos tóxicos na BR-101, por exemplo. Tubarão tem Defesa Civil, mas outros municípios da região não. E isso é importante alertar. A Defesa Civil é para o momento ou pós catástrofe. Há outras medidas, inclusive estruturais, que precisam ser tomadas.

Notisul – E quais seriam estas medidas?
Rafael
– Uma delas é a ecobatimetria do Rio Tubarão, para sabermos qual é o nível de assoreamento do rio. Outra medida que não vejo efetividade, ainda, é com relação aos desmatamentos. As nossas encostas estão sendo agredidas, ocupadas por loteamentos irregulares. E precisa ser prevenido. Se chove e tem mata, a água vai passar gradativamente ao solo, demora mais para chegar aos rios do que as regiões que não têm cobertura vegetal. Além de provocar erosão e assoreamento, pode provocar ainda desmoronamentos. Em 1974, 40 pessoas morreram na região por causa dos desmoronamentos. Alguns trabalhos começaram a ser feitos com as matas ciliares, inclusive um do comitê com a Tractebel para a recuperação de nascentes. Mas é preciso fazer mais. E agora há um conflito com a mudança da legislação ambiental. Eu vejo isso como um retrocesso muito grande. Vejo que em alguns locais não poderia se cumprir a legislação, poderia haver uma flexibilização, mas acho que não deveriam baixar tudo para cinco metros. Outra atitude que não tem mudanças é as pessoas jogarem lixo nas margens do rio, nos terrenos baldios, nas ruas, entupindo bueiros e causando outros problemas. Isso é questão de educação. A iniciativa do vereadores Maurício da Silva (PMDB) de apresentar um projeto na câmara de vereadores instituindo o Dia da Memória da Enchente de 1974, lembrado no dia 24 de março, é importante. Porque a ideia é que as escolas realizem eventos para lembrar a data. É para rememorar isso, é importante que as pessoas saibam disso, tenham consciência e tomem atitudes para que não vejam ocorrer nos mesmos níveis. Uma inundação destas não depende do homem, é de condições atmosféricas, e a gente sabe que os problemas climáticos são cíclicos, teremos uma nova inundação, não sabemos se no mesmo nível, maior ou menor. O que sabemos é, que se for a mesma quantidade de precipitação daquele período, hoje, os problemas serão maiores. A população é maior, o número de residências também. Além disso, o esgoto não é tratado e é jogado no rio, com certeza, teremos problemas de epidemias pós-enchente muito grandes.

Notisul – A comunidade tem feito a sua parte, ou seja, tem cobrado estas atitudes por parte do poder público?
Rafael
– É muito pouco. Este é um dos motivos do meu estudo. Tenho apresentado as minhas pesquisas através do comitê, dos órgãos de imprensa, porque as pessoas têm que ter a noção que uma nova enchente pode ocorrer e que precisamos mudar algumas atitudes. Há coisas que nós podemos fazer em nossas casas, mas há outras que dependem do poder público e, como cidadãos, temos que fazer a nossa parte, que é cobrar que eles assumam a sua responsabilidade. Agora, parece que Tubarão está despertando para isso, até porque, no início deste novo governo, eles pegaram dois eventos de fortes chuvas e vários alagamentos e acho que isso os sensibilizou. Espero que não fique só na promessa, que as ações sejam concretizadas. Se a população não cobrar, certamente eles não o farão.

Campeonato Catarinense: Rola a bola na segunda divisão

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Priscila Loch
Tubarão

A Divisão Especial do Campeonato Catarinense começa neste fim de semana. Serão cinco jogos: três no sábado, incluindo Imbituba x Camboriuense, às 16 horas; e dois domingo, entre eles Joaçaba x Hercílio Luz, às 15h30min, transferido para Videira.
No time tubaronense, a escalação da zaga ainda é dúvida. Jairo Santos e seu substituto imediato, Eliandro, sentiram dores musculares nesta sexta-feira. E somente na manhã de sábado é que o técnico Grizzo deve definir quem ocupará a vaga.
Antes de viajar para Fraiburgo, no oeste do estado, onde passarão a noite de sábado, os jogadores farão ainda um recreativo no Estádio Anibal Costa. O grupo parte para Videira no dia seguinte, às 13 horas.

O pensamento do elenco e comissão técnica está voltado à conquista da vitória, porém, sem tirar os pés do chão. “É muita expectativa. Vamos colocar em prática tudo o que trabalhamos nestes 40 dias de preparação. O que tinha que ser feito já foi. Mas temos que respeitar o adversário”, declara o supervisor de futebol do Leão do Sul, André Barcelos.
A estreia no estadual ganhou um incentivo nesta sexta-feira. Os salários de todos os jogadores e comissão técnica foram quitados.

Torcida do Imbituba promete
lotar o Ninho da Águia

O Estádio Emília Mendes promete ‘ferver’ neste sábado à tarde, quando o CFZ Imbituba estreia na Divisão Especial do Campeonato Catarinense. A torcida deve lotar o Ninho da Águia e empurrar a equipe para que conquiste a vitória sobre a Camboriuense, a partir das 16 horas.
Comandados pelo técnico Joceli dos Santos, os jogadores participaram do último coletivo quinta-feira e, na manhã desta sexta, participam de um recreativo onde para ajustar os último detalhes.

Todos enfrentam todos
na primeira e segunda fase

Na primeira e segunda fase da Divisão Especial do Campeonato Catarinense (turno e returno), as dez equipes enfrentam-se todas contra todas. Quatro clubes classificam-se à terceira fase – quadrangular. Os dois melhores colocados fazem as finais em partidas de ida e volta.
Na primeira hipótese, os campeões do turno e returno garantem vaga para o quadrangular, com um ponto de bonificação. Outras duas equipes serão classificadas pelo índice técnico. Na segunda hipótese, se um clube conquistar o turno e o returno, terá dois pontos de bonificação, e três agremiações entram na disputa pelo índice técnico.

O campeão e o vice da Divisão Especial têm vaga garantida no Campeonato Catarinense da Divisão Principal de 2010 e na Copa Santa Catarina, que inicia na primeira semana de novembro deste ano, com a participação de pelo menos seis agremiações que estejam na primeira divisão.
Em contrapartida, a última colocada da Divisão Especial cai para o Campeonato Catarinense da Divisão de Acesso de 2010, dando lugar à campeã da terceira divisão do estadual.

Festa da Tainha: Mais de 100 mil visitantes já passaram pelo evento

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Jaguaruna

A sexta Festa da Tainha, no balneário Arroio Corrente, em Jaguaruna, termina somente domingo, mas a organização do evento já comemora o sucesso do evento, cuja abertura ocorreu quarta-feira à noite. Desde então, mais de 100 mil visitantes já prestigiaram o evento. No almoço de quinta e sexta-feira, foram servidas aproximadamente 200 tainhas na brasa. Cada peixe alimenta até três pessoas, logo, pelas contas dos organizadores, são aproximadamente 450 a 500 pessoas por almoço.
A festa é organizada através de uma parceria entre a prefeitura e a Associação de Moradores e Proprietários de Imóveis do Balneário Arroio Corrente (Ampibac).

Para o responsável pela programação do evento, o diretor de juventude da prefeitura, José Moacir de Almeida, o Kiko, a mudança de local (até o ano passado a festa era feita no CTG) e os preços acessíveis são os principais motivos para o sucesso do evento.
Uma tainha com a salada custa R$ 13,00, quem optar por uma porção de pirão de peixe, por exemplo, gasta R$ 2,00 a mais. O mesmo se a preferência for pelo arroz. Quem quiser ainda pode levar o almoço para casa, sem nenhum custo. “Além da gastronomia, os shows são gratuitos e tudo ocorre na beira da praia. Não há lugar mais apropriado para uma festa deste foco”, destaca Kiko.

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