segunda-feira, 2 setembro , 2024
Início Site Página 9101

WCT Brasil: Sábado com previsão de boas ondas

0

Imbituba

O vento sul forte nesta sexta-feira deixou o mar mexido na Praia da Vila, em Imbituba, impedindo uma boa condição para os surfistas aproveitarem o último dia de treinos livres para o Hang Loose Santa Catarina Pro. As previsões indicam que a etapa brasileira do ASP World Tour deve começar neste sábado em boas condições. A primeira chamada da rodada de apresentação dos melhores surfistas do mundo está confirmada para as 7 horas.

Está tudo pronto para o início do maior campeonato de surfe da América do Sul, com a enorme arena do evento e a Cidade do Surfe na Praia da Vila preparadas para receber um grande público no primeiro fim de semana do Hang Loose SC Pro 2009.
“Hoje (sexta-feira), deu até um friozinho na barriga, porque o mar baixou um pouco, mas as previsões estão acusando que amanhã (sábado) o mar sobe e, pelo jeito, sobe de verdade. Tudo indica vento sul ainda e devemos começar o evento no sábado mesmo”, informou Xandi Fontes, diretor de prova do Hang Loose Santa Catarina Pro, que chefia a comissão que decide quando o campeonato é realizado.
“Domingo, o vento acalma um pouco mais e o mar continua com uma ondulação forte. E, segunda-feira, pelo que estamos acompanhando nas previsões, entra o vento nordeste. Aí pode ser que as ondas comecem a baixar de uma maneira mais rápida”, explicou Xandi Fontes.

Os atletas também estão excitados com as previsões que vêm acompanhando pela internet. As condições não estavam boas para treinar sexta-feira, mas vários entraram no mar durante o dia de muito frio com o vento sul forte na Praia da Vila. Um deles foi o australiano Mick Fanning, que ocupa a terceira posição no ranking do ASP Tour 2009 e é um dos seis únicos surfistas que podem tirar a liderança de Joel Parkinson pela primeira vez no ano no Hang Loose Santa Catarina Pro 2009. Ele também é o único bicampeão da história da etapa brasileira em Imbituba.

Eleições 2010: PMDB aguarda a decisão de Genésio

0

Amanda Menger
Tubarão

Com a ausência do deputado estadual Genésio Goulart à reunião da executiva do PMDB, nesta sexta-feira, à noite, em Tubarão, continua em aberto à posição de pré-candidato a deputado estadual pela sigla na região. Era esperado que Genésio definisse se será ou não candidato em 2010. Há rumores dentro do PMDB de que o deputado não está bem de saúde e que, por isso, não disputaria a reeleição à assembleia legislativa.

E foi exatamente sobre estes rumores que girou a reunião da executiva com quatro dos três vereadores do PMDB em Tubarão e com o deputado federal Edinho Bez. “Genésio justificou a ausência. Ele faz alguns exames médicos e não pôde comparecer à reunião. Nós conversamos sobre essas especulações a respeito do estado de saúde do deputado. Há muitos boatos e nada de oficial. Enquanto a família dele não se pronunciar, nós manteremos o silêncio também”, afirma o presidente do diretório municipal, Túlio Zumblick.

Uma decisão sobre a pré-candidatura a deputado só será de fato tomada em fevereiro. “Nós iremos fazer uma espécie de convenção em fevereiro e lá definiremos quem será o candidato da região. Até lá, muitas coisas podem ocorrer”, diz Túlio.
Os rumores ganharam ainda mais força nos últimos dias, porque ninguém sabe ao certo qual a doença de Genésio. “Esse é um assunto delicado. Queremos conversar com ele e com a família. Acima de tudo, vamos respeitar a decisão de Genésio sobre o futuro político dele”, adianta Edinho.

O vereador Maurício da Silva (PMDB) diz que pode ser candidato, desde que seja consenso no partido. “Estou preparado desde 2002, sou vereador em quinto mandato e já ocupei outros cargos públicos, mas não quero atropelar o processo. Essa é uma discussão interna e temos que respeitar a decisão de Genésio”, diz Maurício. Depois da reunião da executiva, os peemedebistas discutiram sobre a reforma política.

Terrenos baldios: Legislativo precisa ter mais agilidade

0

Cíntia Abreu
Tubarão

Apesar de antigo e persistente, a falta de limpeza de terrenos baldios é um problema que tem solução. A prefeitura pode executar o serviço e depois cobrar do proprietário (R$ 3,00 por metro quadrado).

E o legislativo precisa trabalhar para que esses mecanismos sejam usados, cobrando mais do executivo, na visão do juiz da Vara da Fazenda Pública de Tubarão, Júlio César Knoll. “Temos que ter consciência que a lei foi formulada pela prefeitura de Tubarão. Existem meios legais para que as regras sejam cumpridas. A prefeitura limpa e cobra do proprietário o trabalho”, ressalta o juiz.
Para Knoll, a procuradoria do município deve mobilizar-se. “Aqui na Vara da Fazenda, eu mesmo já expedi várias liminares a favor da prefeitura. Exemplo disto é uma casa em situação ilegal, construída à beira-rio, que até agora não foi retirada do local” exemplifica.

O secretário de serviços públicos da prefeitura, Fabiano Bitencourt, na próxima semana, deve reunir-se com a procuradoria geral para a realização de um estudo de modificação da lei 2.185, de 1998. Ele acredita que a multa de quatro Unidades Fiscais Municipais (o equivalente a R$ 327,68 – cada unidade custa R$ 81, 92,) é muito irrisória.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

0

Áries (21/03 a 19/04)
Preocupações podem afetar a saúde e o trabalho, nativo de Áries. Desafio de colocar em prática as idéias. Deve perceber a diferença entre realismo e pessimismo.

Touro (20/04 a 20/05)
Prudência não é o mesmo que medo. A prudência é importante ao lidar com os seus valores, recursos, mas sem fazer economia de sentimentos, o que se tornaria mesquinhez.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
O aspecto astrológico entre Mercúrio e Saturno indica tendência a pensar de forma receosa ou rígida, dificultando os contatos, a interação em família ou no trabalho.

Câncer (22/06 a 22/07)
Há muito a refletir sobre os acontecimentos dos últimos meses, mas há agora uma tendência a pensar sobre as dificuldades, os errros, sobre o que é preciso aperfeiçoar no pensamento e na conduta, para que no futuro você tenha outros resultados.

Leão (23/07 a 22/08)
Entre a exaltação das motivações pessoais e o espaço que deve dar aos relacionamentos está o desafio leonino. Um momento que evoca a importância de tudo o que ocorre nos bastidores. Também de questões sigilosas.

Virgem (23/08 a 22/09)
Saturno em seu signo aspecta Mercúrio, indicando um momento em que você tende a pensar segundo velhas fórmulas, tentando lidar com a realidade como ela foi no passado. Mas interiormente você sabe que nada mais é igual.

Libra (23/09 a 22/10)
Dúvidas, receios ou preocupações podem afligir os librianos. São o resultado da dificuldade de vivenciar na prática cotidiana as suas aspirações de crescimento. Mas é um desafio interessante.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Retornam certos receios, fruto de padrões antigos de pensamento que devem ser superados. Ativação do poder de realização, mas considerando o trabalho, o tempo e as parcerias necessárias. Um trabalho em equipe pode necessitar de maior atenção aos detalhes.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Possíveis dificuldades nos relacionamentos ou no trabalho levam você a reconsiderar seus pensamentos e atitudes. Pode entrar em desavença com superiores ou pessoas de suas relações.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
O contato astrológico entre Saturno e Mercúrio indica momento em que você tende a ter dificuldade de colocar em prática os seus ideais e pode se ressentir da falta de certo conhecimento ou experiência.

Aquário (20/01 a 18/02)
Tensão para expressar o que você pensa, pois tende a se sentir cobrado ou restringido. Esta tensão pode afetar a saúde. Deverá se concentrar, focar a sua energia, evitando a dispersão, aquariano.

Peixes (19/02 a 20/03)
Conflitos envolvendo trabalho e relacionamentos pode afetar os piscianos. Também algumas dificuldades domésticas, derivadas da sensação de inquietude, sendo difícil harmonizar a contínua mudança de pensamento.

Um especial ano sacerdotal

0

Na audiência concedida no dia 16 de março passado aos membros da Congregação para o Clero, cujo prefeito é o cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes, reunidos em assembleia plenária, o papa Bento XVI teve a grande inspiração de anunciar um especial “ano sacerdotal”, que teve início no dia 19 de junho passado, solenidade do Sagrado Coração de Jesus, para se concluir na mesma data do próximo ano 2010. A motivação que levou o papa a ter essa inspiração foi a comemoração do 150º aniversário da morte de São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars, ele que é o grande e verdadeiro exemplo de pastor a serviço do rebanho do Senhor, padroeiro dos párocos. E propôs como tema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”.
O ano sacerdotal, assim, visa a ser uma grande oportunidade: para agradecer ao Senhor a instituição do sacerdócio ministerial, para descobrir a beleza e a importância do sacerdócio ministerial e de cada um dos ordenados, para um aprofundamento teológico-espiritual-pastoral do ministério presbiteral e para um trabalho vocacional indispensável e mais intenso.

A presidência da CNBB, em nome de todos os bispos do Brasil, escreveu uma carta a todos os presbíteros do Brasil, aproveitando a bela iniciativa do papa Bento 16 da convocação do ano sacerdotal. São significativas as palavras dos bispos aos presbíteros nessa carta, o que me leva a trazê-las presentes aqui:
“Amados presbíteros do Brasil! Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, dia de oração pela santificação do clero, por ocasião da abertura do Ano Sacerdotal, convocado por sua santidade, o papa Bento XVI, nós, bispos do Brasil, queremos manifestar nossa profunda gratidão a todos os presbíteros que diuturnamente se colocam a serviço do povo de Deus.

Não obstante as fragilidades, reconhecemos o grande dom de Deus na vida e no ministério dos presbíteros do Brasil. Fazemos nossas as palavras do cardeal Cláudio Hummes no 12º Encontro Nacional de Presbíteros: ‘de modo geral, são homens dignos, bons, homens de Deus, admiráveis, generosos, honestos, incansáveis na doação de todas as suas energias ao seu ministério, à evangelização, em favor do povo, especialmente a serviço dos pobres e dos marginalizados, dos excluídos e dos injustiçados, dos desesperados e sofridos de todo tipo, deles nos orgulhamos, os veneramos e amamos realmente, com claro reconhecimento do trabalho pastoral que realizam’.

Neste ano sacerdotal, desejamos que seja dinamizada a Pastoral Presbiteral, a fim de que venha a ser verdadeiro instrumento de comunhão entre os presbíteros, auxiliando-os nas mais diversas circunstâncias. Para tal, sugerimos as indicações, divulgadas pela CNBB, para o ano sacerdotal.
O ano sacerdotal seja espaço para intensificar e promover a santificação dos sacerdotes e ajudá-los a perceberem cada vez mais a importância do seu papel e de sua missão na Igreja e na sociedade contemporânea.
Ao celebrarmos os 150 anos da morte de São João Batista Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars, invocamos sua proteção e inspiração para a vivência do tema do ano sacerdotal ‘fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote’”.
Vivamos intensamente este ano sacerdotal, na esperança de colhermos muitos frutos.

Conselho Político Empresarial: Fosfateira integra a pauta do grupo

0

Wagner da Silva
Braço do Norte

Entidades do Vale aproveitaram a reunião do Conselho Político Empresarial, na manhã desta sexta-feira, na Associação Empresarial do Vale (Acivale), para retornar ao debate em torno da instalação da Indústria Fosfateira Catarinense (IFC) em Anitápolis. Instituições políticas empresariais, ambientais e Não-Governamentais pedem a suspensão de qualquer atividade da empresa até que o assunto seja melhor debatido e todas as dúvidas sanadas.

O conteúdo, apresentado pelo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Braço do Norte, Gemerson Della Giustina, recebeu a colaboração do empresário Ivo Coan. Ele coletou informações na região de Anitápolis e Florianópolis. A dupla expôs os riscos sociais e ambientais para a região em decorrência da atividade. “Queremos que a discussão seja macro, mesmo porque o impacto não será somente no Vale, mas também nas regiões de Tubarão e Laguna. Mas precisamos agilizar este debate”, considera o presidente da CDL.

O presidente da Associação Empresarial de Tubarão (Acit) e do Conselho Político Empresarial, Eduardo Silvério Nunes, afirma que as informações foram levadas ao Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar. O grupo, com assessoramento da Unisul, decidiu pela criação de uma câmara técnica para estudar os dados. “Foram chamados profissionais com capacidade de analisar e emitir um parecer”, explica.
Na próxima terça-feira, representantes da Fatma – responsável pela emissão da licença ambiental para a empresa – e da IFC estarão reunidos com prefeitos e técnicos de meio ambiente da região para expor as questões sobre a exploração de fosfato em Anitápolis. Na ocasião, é esperado que a IFC emita algum parecer. Até agora, nenhuma declaração oficial foi feita.

Ponderações
Entre os riscos pontuados no documento apresentado nesta sexta-feira, na reunião do Conselho Político Empresarial, estão questões como:
A possibilidade de deslizamentos como os ocorridos no Morro do Baú, em Ilhota, no norte do estado;
A falta de estrutura de Anitápolis – o desenvolvimento gera a chegada de novos moradores e, com isso, a ocorrências de situações complicadas em abastecimento de água, energia elétrica e sistema viário, por exemplo,
E o impacto que a atividade mineradora poderá exercer sobre as Pequenas Centrais Hidrelétricas que são construídas em Santa Rosa de Lima e Rio Fortuna.

Centro de Internamento Provisório: Adolescente é recapturado em Sangão

0

Amanda Menger
Tubarão

Um dos três adolescentes que fugiu do Centro de Internamento Provisório (CIP) de Tubarão quinta-feira foi recapturado nesta sexta-feira. O jovem de 17 anos foi localizado por policiais militares na comunidade de Campo do Sangão, a dois quilômetros do centro de Sangão. O adolescente assumiu há alguns dias a autoria do assassinato de uma mulher de 30 anos, em 7 de abril, no bairro Morrotes, em Tubarão.

Assim que a fuga foi registrada, os policiais receberam um aviso para que monitorassem a residência da mãe do adolescente. Na tarde de sexta-feira, uma movimentação estranha chamou a atenção dos policiais. “Quando tivemos certeza que ele estava lá, nós montamos o cerco. Ele chegou a se esconder embaixo da cama da mãe”, conta Alex Estevaldo de Souza, responsável pela Delegacia da Polícia Civil de Sangão.

O adolescente foi reconduzido ao CIP. “Ele ficará por enquanto aqui em Tubarão. Mas já solicitei ao juiz a transferência deste menor. Porque ele tem medida de internamento, então, tem que ser encaminhado a um centro educacional”, afirma Celso Ricardo de Souza, da coordenação do CIP.

Neste fim de semana, Celso Ricardo deixa a instituição, que passa a ser coordenada pela Organização Não Governamental Oficina de Artes Comunitárias, de Florianópolis. Esta ONG também comanda a Casa de Semiliberdade de Capivari de Baixo. O Notisul tentou contato com o presidente da ONG, Marcone Ribas, porém, ele estava em uma reunião na secretaria executiva de justiça e cidadania e não retornou as ligações.

O debate… …A realidade

0

Cíntia Abreu
Tubarão

As políticas de assistência social e proteção à criança e ao adolescente são recentes. Nunca antes houve tanta preocupação em auxiliar aqueles sem oportunidade e educar para a vida – que não é fácil. Nesta sexta-feira, Tubarão foi palco para uma série de explanações com o intuito de criar novos mecanismos para auxiliar quem realmente precisa, para mudar a dura realidade imposta pela vida moderna que transformou o ser humano em um número qualquer.
A 7ª Conferência Municipal de Assistência Social e a 8ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente, eventos ocorridos em paralelo nesta sexta na Unisul de Tubarão, pincelaram a realidade. Buscou-se solução. É difícil, mas não impossível. Este é o ponto de partida: não desistir, jamais!

Em Tubarão, somente com relação aos moradores de rua, são 14 pontos (conhecidos) de moradas: embaixo das pontes, no vão do Centro Municipal de Cultura, em pleno centro da cidade, em praça e igrejas. Não há um espaço adequado para auxiliar estas pessoas.
Os que conseguem, erguem barraquinhas em morros, formam vilas, pequenas ‘favelas’ nos bairros mais afastados e longe dos ‘olhos’ do poder público. Depois, quando se descobre sua existência, é tarde demais. Vai para onde? Não vai. Fica onde está, come o que tem, vive, ou melhor, sobrevive como pode.

O uso de drogas lícitas e ilícitas também é uma questão de extrema preocupação. Há uma semana, o médico psiquiatra Bráulio Escobar fez um alerta no Notisul: “A realidade de Tubarão é assustadora”. Ele é um dos abnegados à frente da concretização do Centro de Atendimento Psicossocial para Álcool e Drogas (Caps-AD), que já chegará defasado: “A situação é tão terrível que não chegaremos a atender 3% da demanda da cidade”, lamentou o médico, na entrevista do último fim de semana.

As solução são possíveis e urgentes

Se falar em problemas é fácil, já que basta observar o que ocorre ao nosso redor, buscar soluções já não é tarefa das mais fáceis. Muito menos apontar qual problema requer solução mais rápida, mais urgente: tirar as pessoas das ruas, dos locais de risco, buscar auxílio para larguem vícios, combater o trabalho infantil, investir pesadamente em educação?

É bem possível que todas estas, juntas, sejam ações pontuais e necessárias de forma urgente. Obviamente, não é possível mudar a realidade da água para o vinho, mas pode-se tentar oportunizar que o próprio cidadão mude a sua realidade. Assistência social não é sinônimo de assistencialismo. Esta última é uma política antiga que não agrega nada.

Após as palestras realizadas na 7ª Conferência Municipal de Assistência Social e a 8ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente, eventos ocorridos nesta sexta-feira, na Unisul de Tubarão, vários grupos de estudo foram formados pelos representantes da sociedade. O objetivo foi discutir ações que tragam soluções definitivas aos maiores problemas sociais enfrentados pela cidade hoje.

Nada prático ou que pode ser feito de imediato foi elencado pelos grupos. Porém, o vereador Maurício da Silva (PMDB) solicitou à organização das conferências o encaminhamento de uma moção aos congressistas catarinenses, a fim de solicitar mais verbas para a educação infantil. Esta área, para ele, é uma das principais, mas não a única. “Além de olhar pelas crianças, pretendo trabalhar para que a cidade tenha mais condições de assistencialismo em relação aos moradores de rua e à abertura de locais para o tratamento de dependentes químicos”, resumiu parlamentar.

Morador do museu: caso agora está com o MP

Entre os problemas sociais mais urgentes a serem enfrentados pela prefeitura de Tubarão, hoje está a questão dos moradores de rua. Há 14 locais conhecidos de acúmulo de pessoas na cidade. O que mais chama a atenção é o ‘morador do museu’, cujo caso foi amplamente noticiado pelo Notisul como forma de alertar para o problema.

Nesta sexta-feira, a secretária de assistência social da prefeitura, Vera Stüpp, falou sobre o assunto. Segundo ela, a situação dos moradores de rua já é estuda e, no caso específico do ‘morador do museu’, explicou que já tentou, por várias vezes, dialogar com o homem, sem sucesso. “Este assunto não cabe mais à assistência social, pois ele é um dependente químico”, considera Vera, que garante ter passado o caso ao Ministério Público.

Nesta sexta-feira, o homem foi encontrado mais uma vez sob um vão do Centro Municipal de Cultura. Por volta das 8h40min, ele dormia protegendo-se do frio de 9° C apenas com um fino edredom e um gorro. Quem passava a caminho do trabalho mostrava-se surpreso com a presença dele ali. “Ele ainda está aí?”, perguntou o estofador Cristiano Silveira, de Capivari de Baixo, ao ver a cena. “Provavelmente, ele deve estar aí por ter tido algum problema com a família, mas nem por isso pode ser discriminado ou esquecido dessa maneira”, releva a corretora de seguros Fabiana Nandi, de Tubarão.

Trabalho infantil é um dos focos

“Cabeça vazia, oficina do mal”. Este antigo ditado popular encaixa-se na ideia do juiz Lírio Hoffmann Júnior, que proferiu a palestra Construindo Diretrizes para a Política e o Plano Decenal, na 7ª Conferência Municipal de Assistência Social e a 8ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente, nesta sexta-feira na Unisul de Tubarão.
Para ele, a ociosidade motiva o adolescente a praticar atos ilícitos ou até mesmo entrar no perigoso mundo das drogas. “Já atendi a muitos pais que me dizem que, se o filho não estiver ao seu lado trabalhando, estará na rua com más companhias”, colocou.

O juiz declara não ser a favor do trabalho escravo, mas ressalta que a questão do emprego para menores de 14 anos deve ser revista. “Precisamos modificar a emenda constitucional, e isso tem que iniciar com a pressão da base, que são os municípios e o estado. E é neste tipo de conferência que começamos a discussão para as mudanças necessárias”, argumenta Hoffmann.
A segunda palestra abordou os temas Participação e Controle Social no Sistema Único de Assistência Social e Plano Decenal. Os assuntos foram ministrados pela coordenadora de gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Maria Salete Garcia Cavaler.

Para ela, conferências como estas são um exercício de democracia. “É em eventos assim que realmente podemos saber o que precisa ser executado. Diferente de décadas atrás, hoje a assistência social não é mais uma caridade”, explanou Maria Salete. Ela enfatizou ainda que o assistencialismo não pode trabalhar sozinho. O governo e a sociedade civil têm que trabalhar juntos.

“A realidade em Tubarão é assustadora”

0

Zahyra Mattar
Tubarão

Notisul – Como está o processo de implantação do Caps-AD em Tubarão?
Bráulio –
Acredito que em 60 dias estaremos em operação. O Caps-AD tem o mesmo funcionamento do outro (Caps), mas o foco são pacientes com problemas com álcool e drogas. No momento, é trabalhada a formação da equipe. A cidade precisa deste investimento. Estes problemas, em Tubarão, são gravíssimos.

Notisul – É muito diferente tratar uma pessoa com problemas psiquiátricos “normais” de um dependente químico?
Bráulio –
É. Muito. O tratamento é diferente. Estas pessoas vão se apresentar de uma forma diferente, são pessoas que, muitas vezes, têm outras doenças psiquiátricas. Quando há associação de várias doenças de psiquiatria, chamados de comorbidade. Os dependentes químicos, muitas vezes, têm comorbidade. Por exemplo, um paciente ansioso ou deprimido, geralmente segue para o álcool. Mas também existem dependentes sem isso. Porém, o tempo de dependência provoca alterações a nível cerebral, alterações estas já comprovadas e que surgem na dependência química. Então, é preciso saber quais são estas alterações, como o cérebro e o paciente irão comportar-se, tanto durante a dependência, na fase de abstinência e, na recuperação, inclusive na cerebral, na qual muitas vezes não é possível.

Notisul – Então, é muito mais difícil…
Bráulio –
Não é que seja mais difícil trabalhar com um dependente químico, mas é mais difícil trabalhar com uma pessoa que está intoxicada. Em nível ambulatorial, fica complicado porque imagina tentar convencer uma pessoa que está bêbada 24 horas que ela tem que mudar e largar do álcool. Você faria uma sociedade com um bêbado? É a mesma coisa tentar fazer um acordo com dependentes. O cérebro da pessoa está completamente alterado. Por isso que muitas vezes há as chamadas recaídas, falhas no tratamento. É importante saber também lidar com isso.

Notisul – E esta história onde é dito que para sair do vício o dependente primeiro tem que querer. É isso mesmo?
Bráulio –
Não. Primeiro, o médico não é juiz, nem carcereiro. Mas existem vários trabalhos fora do Brasil onde as internações forçadas funcionam bastante. Muitas vezes, o dependente tem a necessidade da droga e não vai parar para pensar como está. Só quer a droga. Por exemplo, aqui em Tubarão, houve várias mortes por conta de drogas. Quando chega neste ponto, estas pessoas não têm mais capacidade de raciocínio normal. É o exemplo que falei antes do alcoólatra. O cara bêbado não vai pensar. Quer o álcool. Tem uma necessidade física e psicológica da droga. Estas pessoas, quando são internadas de forma forçadas, precisaram ter tempo para desintoxicar e conseguir ter uma percepção melhor de tudo isso, desta realidade e do problema que esta droga traz para ele. Na verdade, não é o dependente que controla as drogas na maioria das vezes. Ele é controlado pela droga.

Notisul – E a família? Também deve buscar tratamento?
Bráulio –
É importantíssimo que a família participe deste processo, porque todos terão que mudar juntos. Imaginemos o seguinte: toda família tem uma estrutura, existem posições definidas. Digamos que o pai trabalhe fora, a mãe seja a responsável pela criação dos filhos. De repente, o pai começa a querer ficar em casa e manda a mãe trabalhar fora. Desorganiza tudo. É o mesmo com o dependente. Ele é sempre colocado como um bode expiatório, de repente, ele quer mudar e a família não está preparada para isso, mesmo sendo (a mudança) positiva. Tudo isso precisa ser trabalhado.

<b.Notisul – É possível a pessoa deixar de usar drogas por conta própria, sem ajuda profissional?
Bráulio – Sim. Mas isso vai depender muito da droga que esta pessoa usa, da sensibilidade deste paciente, da genética e como está o organismo desta pessoa.

Notisul – Como assim a genética?
Bráulio –
Por exemplo: em famílias de alcoolistas, os filhos têm uma tendência genética a serem dependentes de álcool. Se começarem a tomar, ficarão dependentes com maior facilidade. É como se tivessem uma propensão ao álcool. E para estas pessoas (largarem o vício) será muito mais difícil. Então, uma pessoa pode sair do vício sozinha? Pode, mas temos que observar a existência da capacidade e da individualidade de cada um. Não se pode pensar que todos terão o mesmo tratamento, isso se chama pareamento: as pessoas são diferentes, as drogas agem de maneira diferente em cada um, o sujeito responde de maneira diferente à mesma droga. Não podemos generalizar. Quase 95% dos alcoolistas não precisam de internação, mas existem os outros 5% que sim e podem, inclusive, morrer se não forem tratados em nível hospitalar. Se o cara toma uma garrafa de cachaça por dia, não adianta trancar ele em um quarto e mandar parar de beber porque ele pode morrer. Então, mesmo ele querendo parar, é preciso uma avaliação neste caso. É diferente do tabaco, a pessoa fica sem o cigarro, mas não vai morrer por conta da abstinência. Cada caso é um caso.

Notisul – Qual a pior droga?
Bráulio –
Todas. A gente fala em potência de droga: é algo que uso agora, o efeito é grande e cai rápido. Esta droga vicia mais fácil. O crack é um exemplo. Este derivado da cocaína age mais rápido e tem um tempo de efeito muito curto, então, vicia mais que a cocaína. Estas drogas que agem de maneira rápida, ou seja, têm uma potência maior, viciam mais facilmente. Não existe esta história de droga pior que a outra, todas são ruins, não existe droga boa. Não existe esta história do álcool ser bom. Não existe nenhum estudo científico validado que aponte que o álcool é bom para alguma coisa.

Notisul – Pois é. Vez ou outra, circulam informações onde se fala que um cálice de vinho faz bem para o coração, por exemplo. Isto é falso então?
Bráulio –
Isto é comprar briga, mas não existe. Quando vamos observar a metodologia deste trabalho, não tem nenhum estudo científico validado que comprove isso. Nos Estados Unidos, tem um cientista que tem um segmento que chamamos de follow-up (o termo significa acompanhamento), de 65 anos. Eles pegaram uma vila e estudam este lugar há 65 anos somente em relação ao álcool. Isto sim é um estudo científico validado. Pois eles não chegaram a nenhuma coisa boa do álcool nestes 65 anos. Não existe nada bom em tomar uma taça de vinho ou um copo de cerveja. Estas notícias surgem porque a indústria do álcool é muito grande e forte. Ocorria o mesmo com o tabaco há alguns anos. A indústria escondia informações e colocavam o que queriam na mídia. Depois que se descobriu, proibiram a propaganda. Tenho um material que trabalho em aula onde há uma propaganda de cerveja muito interessante. Como proibiram de usar bichinhos e mulheres nos negócios de bebida, colocaram tudo em mensagens subliminares. É muito rápido e ninguém vê, mas o cérebro capta.

Notisul – É o consumo de drogas ilícitas, existe algum levantamento ou estudo válido no país?
Bráulio –
O sul do Brasil é a região onde se consome mais crack, cocaína e maconha proporcional à população. Estas informações são do Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas. Isto porque o sul tem uma renda econômica boa e tem mais acesso às drogas.

Notisul – Agora se discute muito a liberação da maconha. Isto não seria uma forma de “largar” o problema para outro setor público: passar da segurança para a saúde?
Bráulio –
Isto é uma estatística. Por exemplo: se pegarmos o Presídio Regional de Tubarão, entre 80% e 90% das pessoas que estão lá têm envolvimento com droga ou estão presos diretamente por conta da droga. Paralelamente, existe toda esta briga na cidade para construir um prédio novo. No Rio Grande do Sul, tem gente soltando preso, no país, não há mais onde prender ninguém. O sistema está no limite. É muito caro para o estado manter um preso por mês. Então, o que resolveram fazer: pegaram exemplos de outros países como o Canadá. Lá, as autoridades prendiam pelo menos 20 mil pessoas por ano por causa da maconha. Como observaram que não teriam onde colocar tanta gente, liberaram a maconha e colocaram como problema de saúde pública. A mesma coisa no Brasil. Querem dizer que o drogado não é mais um bandido. Ele é um dependente e querem tratá-lo na saúde pública. Então, deixa de ser problema do estado para ser um problema médico. O porém é que no Brasil foram fechados manicômios, hospitais e não há onde tratar. Vejo como uma forma do estado livrar-se do problema. É muito complicado.

Notisul – Mas o senhor é a favor ou contra a legalização?
Bráulio –
Eu sou completamente contra a legalização da maconha ou de qualquer outra droga. Completamente contra. Não deveriam nem discutir um absurdo deste. Hoje, o país não consegue dar conta nem da demanda do serviço público, como e onde tratará os dependentes? A maconha não é uma droga inocente como alguns pregam. O uso de maconha funciona como porta de entrada para outras drogas. Falam coisas absurdas. O problema é que quem está falando isso são políticos, não a classe médica.

Notisul – Mas a classe médica é unida, tem voz, não deveria intervir de alguma forma?
Bráulio –
A classe médica, a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead) não é favorável ao uso de drogas. Nenhuma droga. Não existe esta força. Temos um vice-presidente (José Alencar – PL) e um ministro (do meio ambiente, Carlos Minc) fazendo propaganda. É muito difícil isso. Só que as pessoas não percebem que se trata de uma jogada política. É uma questão seríssima. O simples fato de proibir cigarros em locais fechados e propaganda de tabaco, que é bem menos prejudicial que a maconha, já deu uma melhora considerável na saúde brasileira. Por que liberar a maconha?

Notisul – O mesmo poderiam aplicar-se ao álcool?
Bráulio –
Eles não proíbem a propaganda de álcool porque a indústria é forte e tem outro problema: 11% da população brasileira são dependentes de álcool. Isto dá cerca de 22 milhões de brasileiros. Onde vão tratar isso tudo? Não tem onde tratar. Então, nem se discute. Deixa o cara beber. Existe a política do “fecha os olhos” e nada é feito.

<b.Notisul – O senhor considera que o Brasil tem a cultura do vício?
Bráulio – A sociedade, o ser humano tem a cultura do vício. Ninguém convida o amigo para ir à sua casa para comer um pão. Geralmente, o convite é para tomar uma cerveja. O ser humano, na maioria das vezes, é um ser insatisfeito. E, como não sabe lidar com os seus problemas, busca uma droga para tentar anular estes problemas como se tudo fosse se resolver magicamente.

Notisul – É como o cigarro em casa, por exemplo. A criança desenvolve o hábito por ver os pais fumarem…
Bráulio –
Exatamente. Lembra o que foi feito nas Copas do Mundo? Tinha a tartaruguinha, o siri, o cachorrinho. Estas propagandas não eram mais para pegar o adulto, o foco eram as crianças. Associavam o bichinho, a festa da Copa do Mundo e a bebida. Como a criança não iria achar aquilo bonito? É isso que falo: como um ministro, como um vice-presidente falam de droga, querem liberar as drogas? Os pais, a educação e mídia têm um papel muito importante. A mídia tem um grande problema. Só parou de divulgar porque o governo proibiu.

Notisul – Ainda sobre o cigarro, muito fumantes dizem que usam a substância porque os acalmam. Qual a relação?
Bráulio –
O cigarro não é calmante, é excitatório do sistema nervoso central. Ocorre que a minha cabeça, como é dependente, precisa daquilo. O que acalma é o vício, não a pessoa. A cocaína é o mesmo. O cara faz qualquer coisa, é capaz de matar para ter sua dose, não porque a substância faz bem ou acalma, mas porque supre a necessidade orgânica.

<b.Notisul – Estas campanhas preventivas surtem efeito?
Bráulio – Surtem. O cigarro, por exemplo. Morrem cinco milhões de pessoas por ano por conta do tabaco. Então, temos que fazer com que se pare de fumar em locais fechados e públicos. As crianças são as que mais sofrem, especialmente as que convivem com fumantes. Claro que (a campanha preventiva) funciona, e muito. Tem que aumentar esta divulgação porque é a única forma de tentar controlar, alertar. Por exemplo: se eu colocar um relógio que faz o barulhinho tic-tac aqui, hoje ele me chama atenção, amanhã já nem tanto e daqui uma semana nem lembro mais que o objeto está ali. E é isto que ocorre em relação às drogas. Estamos em uma sociedade completamente, entre aspas, drogada. Usa-se droga em qualquer faixa etária e níveis sociais e nós nos acostumamos. As pessoas estão se matando, morrendo e a gente trata como normal. Se eu levar um tiro, é normal. Se eu for assaltado, é normal. Se o cara morre por causa de droga: É, morre mesmo. O que é isso? Não é nada normal. Isto afeta a mim, às famílias, ao ser humano. A incidência é grande e muitas vezes não queremos ouvir, ver ou falar. Hoje em dia, tem tratamento para muita coisa, depende de como é feito.

Notisul – E funciona?
Bráulio –
Funciona. Vou dar um exemplo no alcoolismo porque é a maior incidência e é a droga que dá mais problema. Brigas e acidentes ocorrem mais no fim de semana. Não é por causa da festa, é porque existe o álcool. Tanto que se tentou fazer algo em Tubarão. Hoje, já existem medicamentos que tiram a vontade de beber e de fumar. É caro? É. Mas existem alternativas. E isto é importante divulgar.

Notisul – Hoje, é mais comum o senhor atender pessoas com que tipo de dependência?
Bráulio –
Hoje, o mais comum são pessoas que usam várias drogas. Lícitas e ilícitas. Pessoas que bebem e cheiram cocaína, fumam maconha e cheiram cocaína, bebem e fumam maconha e tabaco. A maioria das pessoas é assim. É difícil as que chegam com dependência de apenas uma droga. As pessoas que procuram o serviço público hoje são por conta do crack. Elas já chegam, entre aspas, arrebentadas física e psicologicamente e na própria dependência da droga. Há pacientes que chegam desesperados: “Me interna que senão vou me matar”. Isto já ocorre com frequência no serviço público de Tubarão. Já tive pacientes que chegaram: “Doutor, esta noite troquei minha moto por droga. Faz alguma coisa que não consigo parar”. E o problema é que não há onde internar, para onde encaminhar, não existe uma rede de hospitais, não existem clínicas. É muito complicado. Por exemplo, existiu esta luta anti-manicomial, que fizeram uma coisa toda errada, fecharam hospitais e vagas, só que não abriram nada. Hoje, temos esta população que precisa de internação e vai colocar onde? Mesmo abrindo este Caps-AD em Tubarão, não conseguiremos tratar nem 3% da demanda da cidade. Imagina se abrir isto para a região. É algo muito complicado, especialmente se liberarem a maconha ou outras drogas. A realidade em Tubarão é assustadora. Terrível.

Visita de Zico: “Se um dia o Flamengo comprar o CFZ, Imbituba só tem a ganhar”

0

Antonio Rodrigues
Imbituba

Artur Antunes Coimbra, o Zico, um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos, hoje técnico do CSKA da Rússia e parceiro do Imbituba Esporte Clube, esteve na capital da baleia franca ontem para conhecer o projeto do Cear, que também conta com a parceria da CFZ, sua empresa. O CFZ Imbituba, aliás, lidera a Divisão Especial do Catarinense, com 100% de aproveitamento.
Torcedores, principalmente flamenguistas, ficaram horas à espera do maior ídolo do Rubro-Negro. Zico, também conhecido como o Galinho de Quintino, subúrbio do Rio de Janeiro, não decepcionou quem o esperava. A maior alegria ficou por conta dos meninos do projeto Cear, que esperam um dia alcançar o sucesso do grande ídolo.

A noite, em um jantar informal, Zico recebeu uma série de homenagens, incluindo do prefeito José Roberto Martins (PSDB) e até do governo do estado. Hoje, o ex-jogador deve oficializar a transferência do CFZ para o Flamengo. Ele garante que o negócio não muda nada em Imbituba, e pode ser um passo de fortalecimento. “Se o Flamengo vier a comprar o CFZ do Rio, que não é algo certo ainda, só vai trazer benefícios no futuro para Imbituba. Aqui, temos um projeto diferenciado, com uma pessoa séria e da maior confiança que é o Robertinho (Roberto Rodrigues) que, se um dia o Flamengo comprar isso aqui, eu vou fazer parte e Imbituba só tem a ganhar”, completa Zico.

Hercílio viaja com três desfalques

Priscila Loch
Tubarão

O Hercílio Luz viaja hoje para União da Vitória, no norte do estado, sem três jogadores. Jairo Santos, Samuel e Indião recuperam-se, respectivamente, de lesões na virilha, na coxa e de uma cirurgia no dente. Com isso, dois garotos das categorias de base, Michel e Anderson, de 17 e 18 anos, juntam-se ao grupo que sai de Tubarão aproximadamente às 12h25min.

A expectativa é que os desfalques do jogo de amanhã, contra o Porto, às 19 horas, estejam à disposição do técnico Grizzo na próxima partida em casa, contra o Videira, no dia 5 de julho, válida pela quarta rodada da Divisão Especial do Campeonato Catarinense. Enquanto esse momento não chega, Eliandro substitui Jairo, William entra no lugar de Indião, e Adriano cobre a vaga deixada por Samuel.
Um outra alteração que deve ser feita no time é o deslocamento de Rodrigo Silva para a função de meia-atacante. “Ele vai passar a lutar por essa vaga, porque na ala esquerda não deu muito certo”, explica o supervisor de futebol do Leão do Sul, André Barcelos.

Hoje de manhã, antes da viagem, os jogadores ainda fazem um trabalho recreativo no Estádio Anibal Costa, às 9h30min. A viagem, aliás, é um dos fatores de alerta para a equipe, pois se trata de um percurso longe e cansativo. “Vamos para o jogo para ganhar, mas não vai ser fácil. Eles vêm de uma vitória fora, jogarão em casa e ainda têm bons jogadores. Soube que o time conta com um zagueiro muito bom, sem esquecer de Jacozinho, que já jogou pelo Cidade Azul e pode trazer perigo”, avalia André.

Verified by MonsterInsights