terça-feira, 3 setembro , 2024
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Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Este dia enfatiza a amizade, o senso de equipe e as esperanças para o futuro. Também refere-se ao questionamento sobre as pessoas e os ideais com os quais você se sente sintonizado.

Touro (20/04 a 20/05)
Você quer fazer coisas grandiosas e se questiona sobre o sentido do trabalho e do verdadeiro significado de realização. A profissão deve refletir algo feito com idealismo, não simplesmente uma atividade que dá sustentação financeira.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Interesses relacionados a viagens, estudos e espiritualidade estão beneficiados. Eles servem de estímulo à ampliação de horizontes mentais e culturais. E assim você percebe a relatividade das coisas.

Câncer (22/06 a 22/07)
Mudanças farão muito bem aos cancerianos, que não devem resistir a elas. Pois significam uma nova forma de se relacionar, de expressar intimidade, de unir recursos e de compreender o valor da individualidade.

Leão (23/07 a 22/08)
Relacionamento é uma área de evolução. Mas você não deve ter expectativas exageradas, pois o que é almejado tem de ser vivido na prática. Não adianta projetar o céuou o inferno nos outros.

Virgem (23/08 a 22/09)
O trabalho necessita de um impulso renovador, assim como os cuidados com a saúde e a qualidade de vida. Tratamentos alternativos são recomendados. Você anseia por um algo mais no cotidiano e ele pode estar relacionado a atividades com dealismo e criatividade.

Libra (23/09 a 22/10)
Amor é a energia que fará os librianos evoluirem. Mas estão percebendo que amor talvez não seja aquele sentimento ou emoção que sempre buscaram, projetando em alguém os seus sonhos e ideais.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Situações importantes envolvendo o lar, a família e a privacidade estão presentes neste ano de 2009. Há um importante equilíbrio a ser construído, entre a individualidade e a atenção às pessoas do seu convívio íntimo.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Oportunidades de aprendizado que não se restringe a estudos ou conceitos racionais, mas sim à compreensão da vida e uma participação mais intensa nos rumos da sociedade humana.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Novos valores se expressam em sua vida e o auxiliam a perceber o que de fato é importante na vida humana. Dentre eles a liberdade de redescobrir os seus potenciais, talentos e a energia que representa a matéria e o dinheiro.

Aquário (20/01 a 18/02)
Lua, Júpiter, Netuno e Quiron se movimentam em seu signo representando a energia dos horizontes amplos, daquilo que você quer expandir e também da cura emocional que está ocorrendo.

Peixes (19/02 a 20/03)
Nem tudo é passível de explicação racional e a beleza está justamente no mistério e na aceitação de que há uma sabedoria inerente à condição humana e que os caminhos da vida sempre nos levam para onde devemos ir.

Prosperidade Sul Catarinense é projeto inovador?

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À página 15 (Pelo Vale), o Notisul informou, em 26/06/09, sobre o seminário Prosperidade Sul Catarinense, ocorrido em Braço do Norte (25/06/09). “’Idealizado em parceria entre o grupo RBS, Unisul e Unesc, o projeto sai do papel e começa a tomar formas… Somos carentes em pesquisas, cadeias produtivas e afastados por todas as vias – terra, água e ar – de outros setores, como tecnologia’, enfatizou o reitor da Unesc, Antônio Milioli Filho… ‘Temos que mudar este perfil, e potencial para isso é visível’, acrescentou o vice-reitor da Unisul, Sebastião Salésio Herdt…

A secretária dos programas regionais do Ministério de Integração Nacional, Márcia Regina Sartori Damo, destaca que o pluripartidarismo é fundamental… Apesar de parecer vago em um primeiro momento, com o tempo, os resultados aparecem e veremos que esta integração deu certo e a secretaria não poderia estar fora… O segundo seminário para debater o Prosperidade Sul Catarinense ocorre em 16 de julho, em Araranguá… O Prosperidade Sul Catarinense deve ser constituído por três linhas de ação: mobilização, projetos e comprometimento… Para isso, deve atender a critérios, explica a professora de administração empresarial Daura Machado Viana, com foco no desenvolvimento integrado…

Os projetos já existentes continuam em execução, com assessoramento. Esta mesma equipe é responsável por otimizar o encaminhamento e a identificação de fontes de recursos financeiros para o andamento. Serão contemplados associações, ONGs, SDRs, prefeituras e empresas. Visa eficiência no sistema de produção, nos avanços tecnológicos e atender questões de desequilíbrios regionais…”.

A partir dessas informações, seguem algumas considerações.
A iniciativa merece aplausos, mas essa esperança não será operacionalizada sem autoridade: harmonizar/integrar agentes públicos das três esferas, das universidades, das empresas e comunidades é um louvável propósito, porém, não assegura continuidade, podendo até elevar a eficiência e a eficácia, mas não a efetividade. Essa integração está associada ao conceito e à prática da descentralização e delegação, quando o desenvolvimento como processo depende do conceito e da prática da desconcentração e da participação. O projeto Prosperidade pode estar “reinventando a roda”.

Já em 1976, nos Termos de Referência do Processo de Planejamento do Sul de Santa Catarina (Ministério do Interior-Sudesul, governo do estado, Associações de Municípios e Municipalidades), tendo a Fessc/Unisul como responsável profissional, concluiu-se pela necessidade da criação de Companhia de Desenvolvimento Regional (p.486). Embora a conjuntura seja diferente hoje, a integração continua um imperativo. Esta, porém, não acontecerá via busca de recursos financeiros para fortalecer entes e órgãos descentralizados, da burocracia ineficiente e sem poder de decisão.

A região necessita, além da organização integrada, de uma autoridade. Esta decorre não de meras parcerias (oportunistas), mas de alianças (permanentes). Governantes, reitores, legisladores, e outros delegados, são conjunturais, passam… A sociedade regional é permanente e, se não é, deve ser a origem do poder, da autoridade. A “oferta” de infraestrutura precisa ser agilizada e precisa beneficiar a população regional e precisa ser evitada nova “economia de enclave” nefasta. A delegação procede da sociedade, do cidadão, cabendo aos delegados servir à sociedade e não dela se servir.

Assim, o desenvolvimento regional integrado requer a instituição de uma autoridade, consensualizada e legalizada, caso não queiramos ficar pleiteando “sobras” financeiras e/ou econômicas, ao invés de nos organizar para produzir e para sermos gente que analisa, pensa e faz acontecer. Não é importante que tal autoridade seja uma companhia ou uma agência regional… Importa que tenha poder de decisão quanto a ações estratégicas voltadas à inclusão sócioeconômica de “bolsões de pobreza”, de ultrapassar desequilíbrios na região, de viabilizar valor agregado, de assegurar um desenvolvimento como processo endógeno, inédito, autossustentável e irreversível. Se o projeto Prosperidade Sul Catarinense busca realizar essas ações estratégicas (e outras, como alavancadoras do processo), consagra-se como inovador. Contendo energia nucleadora e vertebradora, somará, multiplicará e qualificará.

Indústria Fosfateira Catarinense: Fórum discute a exploração em Anitápolis

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Wagner da Silva
Braço do Norte

O principal assunto debatido no 2º Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável dos Pequenos Municípios das Encostas da Serra Geral, realizado em Rancho Queimado, foi a exploração de fosfato pela Indústria Fosfateira Catarinense (IFC), em Anitápolis. Lideranças políticas, comunitárias, gestores das áreas de educação, saúde, agricultura e turismo, sem exceção, declararam preocupação em relação aos riscos do empreendimento.

Para eles, a exploração da mina de fosfato, situada em uma reserva ambiental no meio de uma região que procura alavancar o turismo, pode colocar em xeque todas as ações projetadas. “Trabalhamos com a triagem de resíduos sólidos, investimos em saneamento básico como forma de prevenção e no cultivo de orgânicos. Estas atividades ambientalmente corretas entram em choque com a instalação da IFC”, pontuou a gestora de turismo e vereadora Siuzete Vandresen Baumann (PT), de Santa Rosa de Lima.

A opinião dela foi compartilha por praticamente todos os outros participantes. Um deles foi o prefeito de Rancho Queimado, Mério Goedert (PMDB). Ele destacou que o turismo é a “indústria” menos poluente e que gera maior número de empregos. Tanto que apresentou a estatística mundial: uma em cada 12 pessoas no planeta atua no setor. “A IFC poderá comprometer um trabalho de dez anos desenvolvido na região”, completou.

Preocupado, Mério disse que a exploração de fosfato assusta, não pela atividade mineradora em si, mas pelos riscos ambientais que representa. Para ele, a região não está preparada para absorver a demanda gerada pela empresa e avalia que a atividade poderá também afetar a produção de orgânicos e o turismo. “Este empreendimento é contrário à vocação da nossa região, baseada no turismo e na agricultura orgânica”, reforçou.

O outro lado
A Indústria Fosfateira Catarinense (IFC) está sob o comando das multinacionais Bunge e Yara. A empresa pretende explorar, na primeira etapa, uma mina de fosfato em Anitápolis por 33 anos.

Após meses de silêncio, representantes da IFC apresentaram o projeto em uma reunião na Fatma, em Florianópolis. Conforme expôs o engenheiro sanitarista e ambiental responsável pelo setor de meio ambiente neste projeto da IFC, Adriano Pina Pereira, a empresa efetivou o processo de implantação em 2005.
Segundo o engenheiro, foram feitas mais de 20 mil horas de trabalho de pesquisa, o que gerou um documento de 2,5 mil páginas. O conteúdo abrange estudos de impacto ambiental, viabilidade, riscos, além de programas e medidas para minimizar qualquer impacto negativo.

Conforme a IFC, a área adquirida é de 360 hectares. Deste total, apenas 15% será explorada. O restante da área, aproximadamente 1,5 mil hectares, será preservado. O engenheiro ainda pontuou que o investimento é seguro e segue todos os trâmites legais para sua concessão.
Outra preocupação da região, quanto às barragens, foi respondida pelo consultor técnico e responsável pelo monitoramento da barragem, o geólogo da IFC Paulo Abrão. Ele explicou que os paredões terão 56 metros de altura, 300 metros de base e ocuparão uma área de 64 hectares. Segundo ele, a barragem não concentrará resíduos tóxicos e não prevê o envio de materiais aos rios da região.

O responsável pelas análises e monitoramentos dos recursos hídricos da IFC, Carlos Tussi, explicou que haverá nove pontos de monitoramento ao longo do Rio dos Pinheiros e confluentes. “Além de atender o determinado pelo órgão ambiental, o declive acentuado mantém um fluxo rápido de água, o que não prejudicará o abastecimento nos municípios”, apontou.

Empenho das câmaras é reivindicado

A instalação da Indústria Fosfateira Catarinense (IFC) em Anitápolis preocupa não somente os gestores de cidades da serra, mas da região do Vale do Braço do Norte, Tubarão e Laguna. O vereador tubaronense Haroldo Silva (PSDB), o Dura, anunciou que já recebeu o apoio dos outros colegas de casa para expor o problema nas sessões. Ele considerou, porém, que outras instituições não tratam o assunto com a devida urgência. “Os municípios do Vale não podem ficar sozinhos nesta luta. Temos que buscar a ampla discussão. Não podemos deixar situações como a de Lauro Müller e de Siderópolis, exemplos da exploração irresponsável do carvão, repetirem-se”, observou.

Para Dura, o debate ainda não está aberto. Ele reivindicou maior participação dos colegas parlamentares e da população. “Esta é uma bandeira de vida. Quanto dinheiro será necessário para recuperar estas áreas no futuro? Nós, políticos, temos prazo de validade. O futuro, mesmo que seja amanhã, depende de nossas ações hoje, queremos passar nossos dias pagando por um erro governamental ou vamos agir?”, questionou o vereador tubaronense.

As colocações de Dura foram apoiadas e complementadas pelo vereador Cléber Manoel da Silva (PP), de Braço do Norte. “A instalação do IFC custará cerca de R$ 3 bilhões. Se este valor fosse investido no turismo, com certeza, teríamos retorno da mesma forma, sem prejudicar a reserva e a população”, emendou Cléber. Os gestores assinaram uma moção de apoio à ONG Montanha Viva a fim de solicitar a ampla discussão sobre a implantação da fosfateira. O documento será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF).

Moção
Em vista da grande preocupação dos gestores municipais, o deputado estadual Décio Góes (PT) solicitou uma audiência pública, para a próxima quinta-feira, na assembleia legislativa. A ideia é reunir novamente os representantes da IFC e a população da região da encosta da serra. “Há uma contradição no governo neste assunto de desenvolvimento sustentável. É preciso chamar a atenção do estado para esta situação preocupante”, considerou o deputado.

Presídio Regional de Tubarão: Deap não reconhece facção

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Amanda Menger
Tubarão

Antes de transferir 12 detentos do Presídio Regional de Tubarão para o Santa Augusta, em Criciúma, ontem à tarde, os agentes prisionais fizeram uma nova revista nas celas. Desta vez, foi encontrada uma carta de um preso que pode ter relação com o Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Há algumas semanas, foi encontrado um ‘estatuto’ do PGC dentro da Penitenciária Sul, em Criciúma. O ‘documento’ trata das diretrizes de uma facção criminosa que estaria em formação no estado.

A carta encontrada no presídio de Tubarão trata da organização da galeria para a realização de novas fugas, além de lamentar a tentativa frustrada de quarta-feira. No texto, o detento diz que o objetivo é a liberdade, que não podem deixar de tentar abalar a administração do presídio. “A carta que encontramos deve ter passado por toda a galeria e tem claramente a intenção de retaliar o trabalho que fazemos. Preso não tem que escolher a administração e se reclamam é porque coibimos as coisas erradas”, afirma o diretor do presídio, Ricardo Dias Welausen. O suspeito de ser o autor da carta estava entre os transferidos.

O diretor geral do Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap), Hudson Queiroz, diz conhecer este tal ‘estatuto’. “Mas não reconhecemos nenhuma facção criminosa em Santa Catarina. Se dermos muita ênfase em algo que não existe, é bem possível que passe a existir. Temos que ter cautela. É fato que os presos tentam organizar-se dentro do sistema carcerário, assim como nós aqui fora nos organizamos. Nós trabalhamos para coibir isso”, garante Hudson.

Doze presos são transferidos

A justiça concedeu a transferência de 12 presos do Presídio Regional de Tubarão para o Santa Augusta, em Criciúma. A mudança ocorreu ontem à tarde e deve-se à tentativa de fuga de quarta-feira. Os presos serraram a grade de proteção do pátio e puxaram as telas. O caso ocorreu no fim da tarde, pouco antes dos agentes prisionais fazerem a conferência dos detentos e fecharem as celas.
“Os 12 foram transferidos devido ao comportamento. Notamos algumas questões, tivemos outras informações de fora e achamos por bem que eles fossem para outro presídio”, explica o diretor do presídio, Ricardo Dias Welausen.

Após a tentativa de fuga, a grade foi consertada e os presos colocados no pátio. Em uma operação ‘pente fino’, foram encontrados dois celulares, dois carregadores, um torrão de maconha e ‘espetos’ artesanais. “Depois que voltaram para a cela, eu disse que ficariam sem a visita do fim de semana e não poderiam ir para o pátio nos próximos dias. Aí eles gritaram, chutaram a porta das celas e ofenderam os agentes prisionais. Hoje (ontem) pela manhã, quando os agentes foram entregar o café da manhã, eles negaram-se a comer e voltaram a xingar os agentes”, conta Ricardo.
À tarde, antes da transferência, os presos voltaram ao pátio e uma nova revista foi feita. “Algumas regalias foram cortadas. A visita do fim de semana continua suspensa, o pátio também. Retiramos todos os ventiladores, rádios e televisores das celas por tempo indeterminado”, anuncia o diretor do presídio.

Algumas determinações do PGC

• “O PGC é uma organização séria, agindo sempre discretamente, não aceitamos os chamados comandos (comando de cadeia). E nada que seja incorreto no crime”.
• “O PGC é uma organização que jamais existiu no estado de Santa Catarina, o qual foi fundado no dia 3/3/2003 no intuito de coibir atitudes erradas, inaceitáveis. Principalmente visando o adianto (sic) e muitas melhorias no crime neste estado o qual fazem parte dessa ladrões e traficantes em fim, não existi (sic) necessidades de um artigo específico. Não aceitamos estupradores (213). Só importa ao PGC sua conduta no crime limpo, ou seja… seu bom proceder”.
• “Como toda organização, nós temos um conselho, ou seja, um comissão por (20) integrantes, vale salientar que os mesmos serão escolhidos e votados pela maioria”.
• “Obrigações: Após sair da cadeira, dentro de um prazo de (6) meses tem que ser feita uma contribuição de mil dólares para fins de investimento em armamento entre outras necessidades do grupo”.

• “Em caso de não haver convocação para resgate ou missões no intervalo de (6) em (6) meses, tem por obrigação financiar um advogado para por em liberdade um irmão que realmente esteja no direito.
• “Os irmãos que integrarem o plano B.V. têm que pagar dismo (sic) de (10%) em cada ação efetuada pelos assaltantes, assim também ocorre com os traficantes contribuindo com (10%) do seu lucro mensal…”.
• “Objetivo: Colocar o maior número de irmãos em liberdade, sempre fortalecendo o crime correto”.

Lotação dificulta trabalho

Com a transferência dos 12 presos ontem e a fuga de seis mulheres (nenhuma havia sido recapturada até ontem) na madrugada de segunda-feira, o Presídio Regional de Tubarão ainda tem 235 presos. O prédio construído para abrigar uma cadeia pública tem estrutura para 60 detentos. O diretor da instituição, Ricardo Dias Welausen, reconhece as dificuldades de trabalhar com tantos presos.
“Quanto mais lotado, mais difícil. Ontem (quarta-feira), os agentes prisionais foram rápidos, porque os presos da galeria geral estavam no pátio. É a maior ala do presídio, com 110 detentos”, observa o diretor.

A fuga realizada pelas mulheres seguiu o mesmo ‘padrão’ de uma tentativa realizada por cinco presos da ala do seguro há um mês. Eles escavaram a parede. As mulheres tiveram êxito porque as paredes da ala feminina eram apenas de tijolos – no seguro há uma camada de dez centímetros de concreto – e há um terreno baldio ao lado do presídio, o que facilitou a fuga. Os agentes prisionais só perceberam a fuga às 6h30min, quando foi feita a conferência dos presos.
“Veremos a possibilidade de remover mais alguns presos. O certo é que se estão tentando fugir é porque o trabalho da administração tem sido efetivo e é isso que queremos”, declara o diretor geral do Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap), Hudson Queiroz.

Seis municípios deixam a Amurel

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Cíntia Abreu
Tubarão

O que era uma surpresa para o presidente da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel), o prefeito de Imbituba, José Roberto Martins (PSDB), foi mais do que afirmado em reunião na noite de ontem, no hotel Internacional Termas do Grataval, pelos prefeitos e líderes de São Ludgero, Gravatal, Armazém, Santa Rosa de Lima, Pedras Grandes e Grão-Pará. Como o Notisul já havia anunciado. Os seis municípios já se consideram fora da Amurel. Além deles, a futura associação conta com Orleans e Lauro Müller, pertencentes à Amrec (região carbonífera).

No encontro, o presidente provisório da associação dos municípios do Vale do Norte e encosta da serra, que ainda não tem nome decidido, o prefeito de Orleans, Jacinto Redivo (DEM), afirmou que não há mais volta. “A associação está formada. O que precisamos é trazer mais companheiros à sociedade e criar o estatuto“, ressaltou Redivo.

Na próxima quinta-feira, os representantes jurídicos de cada prefeitura se reunirão, na cidade sede da associação, em São Ludgero, para apresentar sugestões para o estatuto. O modelo será feito com base no estatuto da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (Granfpolis). “Acreditamos que este é o melhor exemplo de estatuto e, claro, cada município poderá trazer suas sugestões”, destacou o representante jurídico da prefeitura de Gravatal, Aurivam Marcos Siminionatto.

O prefeito de Orleans salientou que a formação da associação não pretende acabar com a Amurel, e sim defender os municípios, que sentem a necessidade de consolidar melhor a identidade da região. “Estas cidades têm os problemas semelhantes, a cultura semelhante, como também os objetivos de progresso. E não tenho nada a reclamar da Amurel, sempre fui muito bem atendido”, complementou o prefeito de Grão-Pará, Valdir Dacorégio (PMDB).

O objetivo é fortalecer a identidade

A nova associação dos municípios do Vale do Braço do Norte e encosta da serra tem cidades garantidas, e inicia o processo de mais apoio da região. “Conhecemos bem os prefeitos, é uma questão de tempo a união de Braço do Norte e Rio Fortuna. Eles estão ponderando em algumas questões, mas, sem dúvida, estarão conosco”, acredita o representante jurídico da prefeitura de Gravatal, Aurivam Marcos Siminionatto.
O prefeito de Grão-Pará, Valdir Dacorégio, adianta que o convite será estendido às cidades de Urubici, São Martinho, Bom Jardim da Serra, totalizando assim 12 cidades. “Não podemos nos fragilizar neste momento, temos que ir em busca do que ficaram de fora”, argumenta a presidenta da câmara de vereadores de Rio Fortuna, Arlete Bloemer de Souza (PT).

Um dos maiores motivos da saída destes municípios de suas atuais associações é a vontade de reivindicar mais pela região. Como exemplo, a implantação do hospital regional. Os líderes políticos observam que o fato amenizaria a falta de vagas em UTIs em Criciúma e Tubarão.
No próximo dia 23, na sede da associação, em São Ludgero, os associados decidirão o nome da associação, que recebeu duas sugestões de nomes: Associação dos Municípios da Encosta da Serra Geral e Associação dos Municípios do Território da Encosta da Serra Geral.

Hercílio Luz: A missão de substituir o titular

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Priscila Loch
Tubarão

Os jogadores reservas estão sempre à espera de uma oportunidade para mostrar que são capazes de fazer bonito em campo. Mostrar o melhor futebol e, quem sabe, fazer história. O meia-atacante Marcelo encontra-se neste contexto. Ele é o substituto de Edson Bugrão no ataque do Hercílio Luz.

Bugrão foi expulso no último jogo pela Divisão Especial do Campeonato Catarinense, domingo passado, contra o Videira, em casa. E desfalca o time contra o Juventus, neste domingo, a partir das 15h30min, em Jaraguá do Sul. Desta forma, surge a chance de Marcelo ser titular. E ele promete mostrar serviço. “Estamos treinando bastante, quase todos os dias em dois turnos, para fazer o melhor possível para superar os desfalques”, declara o meia.
Marcelo jogará mais adiantado no próximo confronto, e Hudson será responsável por ‘tapar o buraco’. E o técnico Grizzo também não poderá contar com Wilson, que lesionou a coxa.

A esperança é que os desfalques sejam compensados pela presença de Rodrigo Silva em campo. O jogador foi o grande destaque da última partida, após ser deslocado da ala para o meio. A mudança funcionou e ele promete não decepcionar. “Por eu ser de Tubarão, tem mais pressão. Mas ser filho da terra tem vantagens, a família me dá o suporte necessário”, declara Rodrigo.

Adversário repatria zagueiro campeão

Para corrigir os problemas apresentados na defesa juventina, a diretoria agiu rápido e trouxe um nome conhecido da torcida. Trata-se do zagueiro Cris, que foi campeão da Série B1 em 2004 com o Juventus.
Depois, o zagueiro passou pelo Metropolitano – onde fez dupla com o outro Cris que hoje está no Juventus -, FC Rouen da França, e South China, de Hong Kong.
O jogador estava sem clube e, de férias em Santa Catarina, procurou a diretoria do clube de Jaraguá, que rapidamente selou o acordo.

Assim que puder estrear, Cris fará dupla de zaga com o seu xará, que estreou pelo Juventus na partida contra o Próspera. Para diferenciar um do outro, o recém contratado deverá continuar como Cris, e o que já vinha jogando passará a ser Cristiano, como nos tempos de Metropolitano.
A diretoria corre contra o tempo para dar condições legais de jogo para Cris poder estrear já neste domingo, diante do Hercílio Luz, no Estádio João Marcatto.

Cemitério municipal: Restos de ossos e entulhos são depositados de forma contestável

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Cíntia Abreu
Tubarão

A localização de um baú de entulhos em um terreno da prefeitura de Tubarão, na rua 27 de Maio, a do Cemitério Municipal, no centro da cidade, gera divergências entre moradores das proximidades e a secretaria de serviços públicos. O lote serve como uma espécie de depósito de restos de materiais de construção do cemitério.

O problema, porém, é que vez ou outra surgem restos de ossos, roupas e outros elementos que tornam o cheiro insuportável no local, além de servirem de ‘criadouro’ de animais transmissores de doenças. “Colocam restos mortais no terreno. O mau cheiro é insuportável”, confirma o comerciante Augusto Minatto Júnior. Ele mora ao lado do terreno.

A reclamação de Júnior foi constatada ontem. Ossos e roupas, supostamente vindos de caixões do cemitério, estavam dispostos em um saco preto, no terreno.
Segundo Júnior, o departamento de meio ambiente e secretaria de serviços públicos foram procuradas por ele. Porém, até agora, nada feito para solucionar o problema. “Recebi a denúncia há dois meses. Estivemos no terreno para averiguar a situação e só encontramos vasos de flores”, explica a diretora do departamento de meio ambiente da prefeitura, Luciana Nogueira Lavina.

Já o secretário Fabiano Bitencourt, rebate as denúncias de Júnior. Ele garante que nenhum tipo de material impróprio é depositado no baú. “Antigamente, o baú ficava em frente ao cemitério. Isso causava transtornos as pessoas. Não há nada de errado com o depósito”, avalia o secretário.

Investigação
O caso foi levado para a 6ª promotoria de meio ambiente de Tubarão, que anunciou: investigará a denúncia. “Iremos solicitar uma vistoria da Polícia Militar Ambiental. Antes disso, não poderemos fazer nada. Mesmo que os materiais não estejam mais no terreno, a investigação terá continuidade”, reforça a estagiária da promotoria, Camila Martins Viana, que falou em nome do promotor Sandro Araújo.

Incentivo à indústria: Municípios trabalham pela implantação dos distritos

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Cíntia Abreu
Imbituba

Há mais de uma ano, vários empresários tentam instalar-se no condomínio industrial de Imbituba. Nenhum conseguiu até hoje. O motivo do impedimento? Ninguém sabe exatamente. Tanto é que a câmara de vereadores pediu esclarecimentos sobre o projeto, que já está aprovado, mas nunca saiu do papel. O secretário de desenvolvimento econômico e turismo da prefeitura de Imbituba, Clésio Costa, explica que o projeto de implantação tem uma licença ambiental provisória da Fatma, mas necessita de um documento, também deste teor, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Somente após isso é que se poderá dar continuidade à habilitação das empresas. “O órgão (Iphan) solicitou um estudo para sanar a dúvida se há, ou não, um sítio arqueológico no local. A pesquisa é realizada por uma arqueóloga de Tubarão”, explica Clésio.
A boa notícia, continua o secretário, é que o laudo deverá ficar pronto em aproximadamente duas semanas. Com isso, as empresas que já possuem a documentação para instalação poderão, enfim, ocupar os seus espaços.

Em Jaguaruna, área já está disponível

Jaguaruna começa a despertar o interesse de várias empresas do estado e do país. Assim como Imbituba, a cidade saiu na frente e tratou logo de providenciar uma área especificamente industrial. A ideia é aproveitar ao máximo as obras de logística e infraestrutura que começam a se concretizar na região.

No momento, as empresas com interesse de investir em Jaguaruna devem efetuar o cadastro junto à prefeitura. Porém, devem atentar aos prazos. Após a liberação da documentação, as empresas têm seis meses para se instalar.
Até o momento, sete empresas cadastraram-se. Paralelamente, comemora a diretora de indústria e comércio da prefeitura, Maria Ângela Perito Schmitz, várias outras analisam a possibilidade de expandirem os seus negócios no município. Um exemplo é a Unibras, de Capivari de Baixo. Especializada em artefatos para construção civil, a empresa já avalia o futuro investimento em Jaguaruna.

Em Tubarão, o condomínio industrial do município será construído em parceria com a Tractebel Energia, às margens da BR-101. O terreno tem 60 hectares e fica na divisa da cidade com Capivari de Baixo. No entanto, a Tractebel ainda não definiu o espaço que será destinado à prefeitura.
Com a área definida, a prefeitura buscará as licenças ambientais. A terceira fase do projeto compreende as obras de infraestrutura, com a instalação das redes de água, luz, esgoto, drenagem, telefone e a pavimentação das ruas.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O aspecto astrológico entre Sol e Saturno indica conscientização das responsabilidades envolvidas na vida familiar e no trabalho. Com uma base emocional positiva você é capaz de empreender objetivos profissionais.

Touro (20/04 a 20/05)
Os taurinos conhecem a ação do tempo, espelhando-se nos ciclos da natureza e na paciência para semear e colher resultados. Estas características estão estimuladas agora e favorecem os sentimentos e os vínculos sólidos.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Valores emocionais se tornam mais importantes. Você necessita de fortes alicerces familiares. Talvez deseje investir em coisas que tragam segurança. Mas deve perceber que isso é resultado de auto-estima e maturidade emocional.

Câncer (22/06 a 22/07)
O Sol em seu signo aspecta Saturno, um indicativo de como os cancerianos estão amadurecendo e reconhecendo as responsabilidades que lhe cabem. Não somente do ponto de vista profissional ou prático, mas a inteligência emocional que permite evoluir.

Leão (23/07 a 22/08)
O regente leonino está em contato com Saturno, indicando bom momento para perceber quais as suas prioridades e como elas demandam maturidade, responsabilidade e talvez até mesmo contenção e comedimento.

Virgem (23/08 a 22/09)
Saturno representa a ação do tempo, da lei de causa e efeito, das responsabilidades de cada ser e do reconhecimento dos limites e das inadequações que temos de transcender.

Libra (23/09 a 22/10)
Você vivencia o fechamento de um ciclo que ocorrerá até 2010. Muito tem aprendido nos últimos dois anos e isso está representando simbolicamente pela passagem de Saturno pelo signo anterior.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Projetos que envolvem grupos ou amigos podem se desenvolver com maestria, com cada pessoa conhecendo suas responsabilidades e aprimorando habilidades. Uma visão inspiradora pode ser colocada em prática.

Sagitário (22/11 a 21/12)
No alto do céu sagitariano está Saturno, que representa as responsabilidades, a capacidade de construir estruturas sólidas, com conhecimento também dos limites e do tempo necessário para que algo se efetive.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
O planeta regente capricorniano, Saturno, está em contato com o Sol ativando a percepção de que você deve agir considerando as implicações futuras de seus atos, utiizando-se também da experiência.

Aquário (20/01 a 18/02)
Aprimoramento é palavra-chave agora e diz respeito a vários aspectos de sua vida. Momento importante para perceber a melhor forma de utilizar recursos compartilhados e de resolver situações relativas às finanças.

Peixes (19/02 a 20/03)
O contato astrológico entre Saturno e Sol indica momento favorável para consolidar relacionamentos que auxiliem você a evoluir. Nestas relações há certos limites a serem respeitados.

O senado e a formação política brasileira

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A formação política do Brasil explica a crise do senado. Em primeiro lugar, antes de se criar a nação brasileira, criou-se o estado brasileiro. Tudo o que se construiu no país esteve sempre na dependência da ação desse estado, o que impediu o fortalecimento das comunidades.

Em segundo lugar, fomos criados dentro do absolutismo e, após a superação da fase colonial, criamos um império e uma república que impuseram a manutenção do controle oligárquico do estado. Com isso, de pouco adiantou os avanços conquistados no direito universal ao voto e na participação política, porque o estado continuou controlado pelas oligarquias. Com isso, tivemos pouco espaço para a construção de uma democracia de base, com maior participação comunitária na gestão dos seus interesses.

Em terceiro lugar, somos uma federação apenas no nome. Concentramos cerca de 66% dos recursos de arrecadação tributária na União. Sendo a carga tributária brasileira de cerca de 36% do PIB, isso significa que Brasília controla 24% da riqueza nacional. Como a Constituição transferiu responsabilidades a estados e municípios, isto significa dizer que estamos perpetuando o “jogo” da dependência do poder central. Isso tem transformado o importante papel do legislativo em intermediário para obtenção de verbas federais. Tudo isso fortalece o controle oligárquico.

Quando o presidente do senado, José Sarney, afirma que a crise não é dele, mas institucional, ele está certo. Troca-se de líder da oligarquia e mantém-se o sistema. Evidentemente, ele é parte de todo esse “jogo” das oligarquias que impuseram a estrutura política do Brasil.

Por sua vez, o presidente Lula tenta minimizar a crise no senado. Mas, ao contrário de sua posição, essa crise é apenas a ponta do iceberg da perversa formação política brasileira. Infelizmente, esse quadro histórico foi afastando a população do interesse pela política. E, quando esses episódios acontecem, cresce a desilusão com o regime democrático. Mas a verdade é que mal o conhecemos, porque vivemos apenas em uma democracia eleitoral, construída sobre alicerces que impedem a penetração da democracia na vida das pessoas. Esse é nosso desafio, transferirmos o poder às pessoas comuns, às comunidades.
Enquanto isso, acompanhamos mais algumas cenas de crises, onde a do senado é apenas mais um capítulo.

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