terça-feira, 3 setembro , 2024
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Regulamentação da profissão: Eles esperam mais união da classe

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Cíntia Abreu
Tubarão

O projeto aprovado quarta-feira pelo senado – que precisa ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva – sobre a regulamentação da profissão de mototaxista, motoboy e motovigia causa apreensão entre os profissionais de Tubarão. Quando sancionada, a lei cobrará algumas exigências por parte dos profissionais, como idade mínima, curso específico e ainda regulamentação pelo Conselho Nacional de Trânsito.

“Não sabemos como exatamente funcionará. Em Tubarão, não existe um sindicato, ou algo parecido para que possamos nos organizar. Mas, com a lei, que sairemos da ilegalidade”, conta o motoboy Anderson Mendes, 26 anos, na área há um ano.
O projeto prevê ainda para os motofretistas a instalação de equipamentos de segurança, como mata-cachorros e as antenas corta-pipas, que deverão ser inspecionados semestralmente, além de identificação especial. “Estas questões segurança são importantes, porém, teremos gastos para nos adequar. Com isso, o nosso serviço também deve ficar mais caro”, protesta o dono do ponto de tele-entregas Cooperativa, no centro de Tubarão, Moisés Cardoso.

O motoboy Anderson Mendes afirma que não utiliza nenhum equipamento de segurança além do capacete, já exigido pela lei. O uso de colete de refletores é mais uma exigência da futura lei. “Cumprirei todas as exigências necessárias para minha segurança e a de quem carrego”, garante Mendes. Na opinião dele, as mudanças serão a chance de unir mais a classe na cidade. “Teremos mais segurança se houver uma real fiscalização”, opina o motoboy.

O que muda
• É preciso ter 21 anos completos.
• Dois anos como condutor de motocicleta.
• Habilitação em curso especializado, a ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Segurança
• Trabalhar vestindo colete dotado de refletores.
• Caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) fiscalizar as normas de segurança.
• Serviço de motofrete: será necessária autorização, emitida por órgão de trânsito, para a circulação de motocicletas e motonetas destinadas ao transporte de mercadorias.
Infrações
• Empregar ou manter contrato de prestação continuada de serviço com condutor de motofrete inabilitado.
• A proposta proíbe o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de carga, com exceção do gás de cozinha e de galões de água mineral, desde que com o auxílio de side-car.
Obrigações dos motovigias
• Observar o movimento de chegada e saída dos moradores em sua residência;
• Acompanhar o fechamento dos portões do imóvel;
• Comunicar aos moradores, ou à polícia, sobre qualquer anormalidade nos veículos estacionados na rua;
• Informar aos moradores, ou à polícia, sobre a presença de pessoas estranhas e com atitudes suspeitas na rua.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O que lhe nutre interiormente? O que lhe faz se sentir confortável emocionalmente? É tempo de alimentar o coração ariano, com as experiências subjetivas, familiares e emocionais que trazem amparo à alma.

Touro (20/04 a 20/05)
Relacionamento com irmãos, estudos, contatos e viagens são alguns dos temas agora enaltecidos e que fazem repensar seus sentimentos. Comunicação com forte carga emocional.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
A resolução de questões materiais é importante agora. Vida financeira entrelaçada com as emoções. Familia, segurança e sentimentos são prioridades. Há um delicado acordo a ser estabelecido entre os seus valores e os alheios.

Câncer (22/06 a 22/07)
Este é um dos momentos mais importantes de sua vida, já que neste mês de julho há duas luas novas que ocorrem em seu signo, acontecimento raro. E há também dois eclipes, simbolizando que você deve deixar definitivamente o passado para trás.

Leão (23/07 a 22/08)
Utilize a energia do atual momento para gestar no coração tudo aquilo que lhe faz bem emocionalmente. Pode haver um sentimento de saudosismo, um reencontro com o passado.

Virgem (23/08 a 22/09)
Sentimentos contraditórios podem fazer parte do panorama afetivo, das relações de amizade e de amor. É tempo de abrir-se mais aos outros, parando de defender-se dos sentimentos.

Libra (23/09 a 22/10)
Qual o seu mais alto ponto de desenvolvimento? Ou, em outras palavras, o que para você tem mais valor? O que nutre o seu coração? É tempo de valorizar isso e de gestar no ventre criativo as obras que quer realizar.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Por meio de leituras, cursos, viagens ou buscas filosóficas e culturais você poderá encontrar as respostas que o seu coração anseia. O apoio de alguém distante poderá fazer com que se sinta acolhido.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Situações muito importantes envolvendo emoções, família e dinheiro representam as velhas atitudes que você deve superar para evoluir. Há o temor do desconhecido, mas é justamente ele que pode mostrar um novo horizonte.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Momento singular para os relacionamentos capricornianos que pedem uma nova atitude. Principalmente as relações familiares, que são a base de todas as relações que você estabelece.

Aquário (20/01 a 18/02)
Saúde é um tema fundamental e envolve a percepção das emoções que a influenciam. Muitas vezes emoções não digeridas positivamente se manifestam no corpo. O que você está tentando reter?

Peixes (19/02 a 20/03)
Momento de percepção do que lhe faz se sentir bem, nutrido emocionalmente. Isso pode gerar uma mudança no modo como vivencia o amor e a amizade. Onde agir com razão e com a emoção é o desafio agora. O equilíbrio requer maturidade emocional.

O desafio da sociedade moderna

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Pode parecer natural analisar (de modo visionário) a situação deprimente e decadente da sociedade moderna. Como os únicos seres estabelecidos de inteligência, salvo pequenas exceções de criaturas em evolução, sabemos muito bem o que queremos e o que podemos fazer individualmente ou coletivamente. Nossa imaginação fértil e impulsiva de querer mais e mais, não obstante as condições cronológicas, posição multidisciplinar que ocorre com todos, independentemente de idade ou situação social. Com o decorrer dos anos, a transformação gradual em ritmo acelerado em todos os aspectos, fundamentalmente, foi a causadora dos mais terríveis e sérios problemas das relações humanas.

O principal ponto de desequilíbrio pode ter sido o descontrolado crescimento demográfico no mundo. Chegou-se a comentar no passado por especialistas que tal fato poderia ocasionar privação de viveres. Isto não aconteceu. Em escala rápida, a imperfeição de cada um de nós, mesmo em condição normal, metamorfoseou de maneira gritante o modelo do círculo em que vivemos. Em todos os lugares, onde existe agrupamento de pessoas, a temática sempre recorrente ao sucesso no mundo do trabalho é falada, quer seja nas empresas, clubes, escolas, instituições de ensino superior, igrejas e na sociedade em geral.

Entre tantas questões conflitantes, o grande mistério dos fatos, em discussão, continua sendo como acomodar milhares de pessoas na faixa etária economicamente ativa e, ao mesmo tempo, no convívio social íntegro. Difícil, não? Equacionar problemas de proporções alarmantes é um grande desafio das autoridades. Uma pergunta que talvez hoje muitos dos intelectuais estivessem na dúvida e não saberiam responder. Embora a cibernética, ciência que estuda os mecanismos de comunicação e de controle nas máquinas e nos seres, a tecnologia de ponta que mudou radicalmente o jeito de ser e de viver das pessoas, ainda que toda esta modernidade tenha acontecido de forma abrangente, falta muito para chegar pelo menos perto deste emaranhado e enigmático jogo da vida.

Mas, convenhamos, lá no século 19, o economista, filósofo judeu-alemão, Karl Marx pregava abertamente a criação de uma sociedade sem distinção e igualitária. Será que sua teoria estava certa ou errada?
O declínio do sistema de incorporação dos meios de produção de bens e propriedades, de repartição, entre todos, do trabalho comum e dos objetos de consumo à coletividade ficou reduzido a poucos países como China, Vietnã, Coreia do Norte e Cuba que de socialismo somente utopia, pois na realidade não passa de uma grande ditadura. Apesar de experimentarmos métodos de governos e administrações diferentes, pasmem, ainda há muita dúvida quanto à ordem e processos que foram e deverão ser empregados para alcançarmos a harmonização pena de oferecer e receber.

A ideia que se tem é que nossos políticos e gestores públicos estão muito além do que deveriam ser. Sem dúvida alguma, precisamos nos alertar, em todas as circunstâncias, sobre este labiríntico e gigantesco núcleo sólido e líquido que gira em torno do Astro-Rei.

Crise na prefeitura: Redução de salários dos vereadores é pedida

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Wagner da Silva
Braço do Norte

O vereador Cleber Manoel da Silva (PP), de Braço do Norte, votou com a oposição na aprovação da Lei Complementar nº 003/2009, de autoria do vereador Salésio Meurer (PSDB). O texto altera a lei 085/2009 e solicita a redução, em 20%, do salário do prefeito, vice, secretários, e funcionários em cargo comissionados ou de confiança, desde que a mudança estenda-se ao repasse para o legislativo.

Na próxima segunda-feira, Cleber apresentará o projeto de lei para que a redução, com mesma porcentagem, seja imposta também aos vereadores. Hoje, os legisladores de Braço do Norte possuem um dos melhores salários da região, recebem R$ 3,5 mil por mês. Mesmo com a diminuição – o valor ficaria em R$ 2,8 mil – o salário continuará como um dos mais altos da região. O valor das diárias (R$ 520,00) não será alterado.
No caso do repasse do município à câmara, que chega a aproximadamente R$ 130 mil mensais, a economia será de R$ 26 mil por mês. Ao longo do ano, seriam R$ 300 mil a menos. “Representamos a comunidade e este dinheiro pode ser destinado em contrapartidas de obras e outros investimentos importantes”, contabiliza Cleber.

O vereador, que votou favorável à redução dos salários de regentes de classe e diretoras, acredita que a administração passa por momento delicado. “Não gostei de ter votado pela redução dos salários dos educadores, mas agora votarei para reduzir outros setores desde que isso também valha aos nossos salários (dos vereadores), pois acredito que esta decisão é a correta”, pondera Cleber.

Vereador Salésio Meurer é contra a redução

Para o vereador de oposição Salésio Meurer (PSDB), o salário dos legisladores não deve ser alterado. Ele defende que o repasse à câmara seja reduzido após o pagamento da sede própria, adquirida no fim do ano passado. Parte do valor gasto (R$ 450 mil) foi parcelada em nove meses. “Outros cortes devem ser feitos somente em conformidade com a lei”, antecipa Salésio.
Ele considera que não há crise no legislativo e que várias economias, com diárias e outras contenções, são feitas para colaborar com a administração. “Não tem o que mexer no repasse da câmara. Já fazemos nossa parte. Economizando em diversas áreas”, argumenta.

Para ele, o legislativo compensou a administração quando doou os três terrenos adquiridos para a construção da sede própria. “Avalio que o legislativo está com crédito junto à administração. Os três terrenos podem ser utilizados para a construção da sede da prefeitura. Isto geraria grande economia, já que não seria mais preciso dispensar recursos com aluguel, como ocorre hoje”, pontua Salésio.
O vereador enfatiza que houve aumento na arrecadação e que a prefeitura já equilibra os cofres. Por conta disso, considera que não há necessidade de reduzir nem mesmo os salários dos regentes de classe e diretores. “A economia e a redução dos salários do prefeito, vice e dos cargos comissionados e de confiança alcançaram os números necessários para o município sair do vermelho. Não há necessidade de sacrificar os educadores”, analisa Salésio.

Homicídio de adolescente: Suspeito do crime é preso em Imbituba

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Amanda Menger
Imbituba

Após 18 dias de investigações, a Polícia Civil de Imbituba prendeu nesta sexta-feira um homem de 37 anos, suspeito de envolvimento no homicídio de uma jovem de 17 anos. O corpo foi encontrado às margens da BR-101, no bairro Nova Brasília, em Imbituba, sem os olhos e os lábios, e com um cadarço do próprio tênis amarrado ao pescoço.

A adolescente saiu de casa, no dia 22 de junho, para fazer um trabalho na casa de uma amiga e não retornou. Na manhã seguinte, ela foi encontrada morta.
“Solicitamos ao juiz Welton Rubenich um mandado de prisão temporária contra o suspeito. Esse mandado foi cumprido às 8 horas de sexta-feira. Isso foi necessário porque temos indício da participação dele e também porque isso é importante para a continuidade das investigações”, explica o delegado Luiz Carlos Cardozo Jeremias Filho.

No interrogatório, o homem negou a autoria do crime. “Mas, ao que tudo indica, foi passional. Este suspeito era conhecido da jovem. Não descartamos a possibilidade de terem outras pessoas envolvidas no homicídio”, afirma o delegado. A expectativa é que nos próximos dias o inquérito seja concluído. “Acredito que no início da próxima semana poderemos terminar os trabalhos e enviá-lo ao judiciário”, anuncia Jeremias. Depois do depoimento, o homem foi encaminhado à Unidade Prisional Avançada (UPA) de Imbituba.

Piso regional: Projeto pode beneficiar 400 mil trabalhadores

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Amanda Menger
Tubarão

Pela Constituição brasileira, nenhum trabalhador pode receber menos de R$ 465,00. Se o projeto de lei que foi protocolado nesta sexta-feira, na assembleia legislativa, for aprovado, em Santa Catarina, o menor salário será de R$ 587,00. A legislação permite a flexibilização dos pisos salariais de acordo com as categorias e as regiões.

No estado, um dos poucos a não ter o mínimo regional, a proposta é discutida desde o fim de 2007. O deputado Pedro Uczai (PT) chegou a apresentar um projeto, mas ele teve que ser retirado, porque a lei deveria partir do executivo. Em março do ano passado, os deputados fizeram um acordo para que o governo reenviasse o projeto, o que só ocorreu agora. Inclusive, foram realizados protestos entre agosto e outubro de 2008, para tentar sensibilizar o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) a encaminhar a lei à assembleia.

Contudo, o piso só valerá para as categorias que não estão organizadas. Quando houver dissídio coletivo, ele será a base. Em Tubarão, por exemplo, os lojistas não terão a obrigatoriedade de pagar o piso de R$ 647,00 aos mais de nove mil trabalhadores, já que a convenção trabalhista fixou o salário em R$ 560,00. “Isso nos dará a possibilidade de brigar para que o salário chegue ao piso estadual”, afirma a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Tubarão e Região, Elizandra Rodrigues Anselmo.

Para o diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina e coordenador sindical do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ivo Castanheira, o projeto só foi encaminhado à Alesc por pressão dos sindicatos. “Nós conseguimos 45 mil adesões em um abaixoassinado. A receptividade do público foi muito grande. A melhor forma de distribuir renda é pagar melhor o trabalhador”, avalia o sindicalista.

As faixas salariais por categoria

• R$ 587,00 será o piso para a agricultura e pecuária; indústrias extrativas e beneficiamento; empresas de pesca e aquicultura; empregados domésticos; turismo e
hospitalidade; indústrias da construção civil; indústrias de instrumentos musicais e brinquedos; estabelecimentos hípicos; e empregados motociclistas, motoboys, no transporte de documentos e pequenos volumes.

• R$ 616,00 será o piso das indústrias do vestuário e calçado; indústrias de fiação e tecelagem; indústrias de artefatos de couro; indústrias do papel, papelão e cortiça; empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em estabelecimentos de serviços de saúde; e empregados em empresas de comunicações e telemarketing.
• R$ 647,00 será o piso para as indústrias do mobiliário; indústrias químicas e farmacêuticas; indústrias cinematográficas; indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral; e empregados de agentes autônomos do comércio.

• R$ 679,00 para as indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; indústrias gráficas; indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana; indústrias de artefatos de borracha; empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares; indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; e auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino); empregados em estabelecimento de cultura; empregados em processamento de dados; e empregados do transporte geral.

“O drape do Ted Boy Marino marcou a minha infância televisiva”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – Constantemente, você diz aos seus amigos que vai dar um drap do Tedboy Marino. O que é afinal o drape do Ted Boy Marino?
Chimia
– (Aos risos) Nós estávamos em uma conversa bem informal na última semana. E o assunto girava em torno da conversa dos namoros das filhas, e eu disse que, quando o namorado chegasse chamando de ‘sogrão’ e com o boné virado, que eu ia dar um drape do Tedboy Marino (risos). Quem tem menos de 40 anos não deve lembrar. Há uns bons 30 anos, passava na TV o Telecat Run Montilla, uma espetáculo de luta livre, onde tinham vários personagens que eram ídolos naquela época, como hoje são os atores de novela, de cinema. O Ted Boy Marino era o bonitão. Ele depois trabalhou um tempo com os Trapalhões. Tinha o Famtomas, o Verdugo, e tinha o Ted Boy Marino, que era o que sempre ganhava, era o queridinho da galera e tal. E ele tinha um gol que era esse, ele corria contra as cordas, saltava na horizontal e dava um chute com os dois pés no peito do outro lutador e o derrubada. Chamava-se de drape, do Ted Boy Marino. E isso ficou famoso. E aí conversando sobre namoro de filha falei essa brincadeira. A conversa então virou sobre TV, programas antigos, outros filmes que passavam naquela época.

Notisul – O que você lembra dos primeiros programas de TV, ainda na década de 1960?
Chimia
– Eu lembro, quando criança, em 1965, eu morava na Getúlio Vargas, bem perto do Rio Tubarão, e o meu avô comprou uma televisão e a vizinhança toda vinha para assistir TV. A gente via chuvisco e nada mais. Depois, melhorou e pegávamos as imagens da TV Piratini, de Porto Alegre. E depois começaram a surgir os programas, o Bonanza, o Rin-tin-tin, o Zorro de Capa e Espada, e a TV tinha um horário para encerrar. Acho que era 20 horas, 20h30min, e saía do ar. Tinha uma musiquinha que ficou famosa, era uma propaganda dos cobertores Paraíba: “Cobertores Paraíba, não espere a mamãe mandar, um bom sonho para você”. Tocou por vários anos e ficou conhecida por muita gente. Era um bonequinho com uma vela, e ele a apagava.

Notisul – Então, quando aparecia o bonequinho com a vela, tinha que ir dormir logo em seguida?
Chimia
– É porque a gente sabia que a programação da TV ia acabar. E na conversa nós lembramos destas histórias que marcaram a nossa infância. Um apresentador tão famoso no estado como Cacau Menezes, que fazia o mesmo estilo, era o que a gente assistia, e talvez o próprio Cacau tenha se inspirado, era José Fogaça, que hoje é prefeito de Porto Alegre, pelo PMDB, já foi senador também. Fogaça tinha um quadro dentro de um jornal da TV Piratini, que ele apresentava dicas de música, tudo que a juventude gostava, as festas, os grupos que surgiram, como os Almôndegas, de Porto Alegre.

Notisul – O grupo que depois virou a dupla Kleyton e Kledir…
Chimia
– Isso mesmo. Eram todos daquela época, da década de 1970. As informações da juventude daquela época vinham do Rio Grande do Sul. Vários apresentadores que hoje o pessoal com mais de 40 anos lembra bem eram oriundos do Rio Grande do Sul. Carlos Prates era daquela época. Tinha um cara do esporte, nossa, Lauro Quadros era muito bom! Era torcedor fanático do Grêmio, de dar soco em cima da mesa. Ele era um apresentador de esporte muito bom, e Fogaça da área jovem. Tinha Lenita Cauduro, foi apresentadora muito tempo, era uma moça muito bonita. A TV para nós era uma referência com o Rio Grande do Sul.

Notisul – E como é crescer junto com a TV, porque os jovens de hoje estão acostumados desde ‘sempre’ com ela?
Chimia
– É uma coisa engraçada. Na minha casa, eu ficava sentado embaixo da mesa, no chão, e a gente dava lugar para os vizinhos. Era uma festa. Não era novela, eram seriados, e tinha os televizinhos. Nós morávamos perto na antiga delegacia, onde hoje é o Mercado Público, e duas, três janelas, pessoas encostadas para ver TV, fora as que já estavam em casa. Isso em 1965. Foi em novembro de 1965 que o meu avô foi a Porto Alegre comprar uma TV, porque nem se vendia esse aparelho em Tubarão. Isso me fascinou. Eu faço uma ligação com a minha mais nova, que hoje tem 15 anos, com o advento do computador. Quando ela tinha 8, 9 anos, e ela perguntou para mim: ‘Pai, como a gente escreve uma carta’. Se eu tivesse que mandar uma carta para a Dinda – a minha mãe, que mora no Rio Grande do Sul – como eu faria?’. Aí eu disse: ‘Carta é algo natural, você escreve e posta no Correio’. Aí ela disse: ‘Como é isso?’. E aí eu me dei conta de que ela nasceu com o computador. Aos 3 anos, já brincava de digitar no computador. A mesma familiaridade que eu tive com a TV quando criança ela tem hoje com o computador. Ela nunca mandou uma carta, só e-mail, MSN, Orkut, agora o Twitter, e por aí vai. Eu comecei com aquilo ali e isso fez parte do meu contexto. Meus pais, meus avôs estranharam a TV. A primeira vez que eu mexi no computador foi em 1979, que era um terminal que recebia de uma CPU no meio da empresa e era preciso enviar os dados de relatórios; à noite, ficava gerando as informações e tu recebia os relatórios para analisar no outro dia. Uma propaganda que me marcou muito, com essa passagem do estágio analógico para o digital da tecnologia, faz uns dez a 12 anos, foi feita pelo Itaú, e dizia: ‘Imagina que quando você nasceu não existia e-mail, imagina que quando você nasceu não existia TV, e tal’. E aí alguém com o dedo fazia o símbolo do arroba (@) e finalizava: ‘Itaú, um banco totalmente digital’. As pessoas hoje vivem dependentes da tecnologia. Se faltar luz, é um caos. Se não tiver sinal de celular, de internet, ninguém trabalha. No Notisul mesmo (aos risos), vocês ficariam loucos. São tantas novidades e as pessoas nem se dão conta disso. Essa é a relação que eu faço. Eu cresci com a TV e isso se tornou algo que faz parte de mim. Eu não sei viver sem TV. E a minha filha não sabe viver sem computador.

Notisul – Você fala muito de propagandas marcantes, filmes, esportes… O que você assiste na TV?
Chimia
– Eu tenho TV por assinatura, com mais de 150, 200 canais, mas tem uns 15 que são preferenciais. Eu procuro as coisas que me interessam. A minha mulher me chama de louco. Porque eu consigo ver cinco canais ao mesmo tempo. Eu gosto de filmes, documentários, sou fanático por documentário, tanto que nas minhas produções eu sempre procuro fazer um making off, porque mostra os bastidores; gosto de perfis de alguma pessoa importante; esporte e jornalismo são as minhas preferências. Às vezes, eu estou vendo um filme, um documentário, é legal, e dá um intervalo – na TV por assinatura não tem muita propaganda comercial – então, eu troco de canal, fico zapeando. Se está passando uma entrevista no outro canal, eu paro, assisto e, no próximo intervalo, troco novamente, mas consigo ao mesmo tempo acompanhar várias coisas e, ainda assim, entender tudo o que está ocorrendo em cada programa, inclusive nos filmes.

Notisul – E para produzir, o que você prefere?
Chimia
– Se tivesse condições e o mercado possibilitasse, eu só faria curtas. O meu objetivo era produzir vídeos ou documentários, sobre qualquer tema. Porque hoje nós temos uma disposição tão grande de coisas, mas, às vezes, nenhuma informação sobre elas. Chamou-me a atenção e nós até fizemos um trabalho há alguns anos. Uma coisa é tu andares de carro pela cidade e outra é a pé. Então, às vezes, quando vou para a academia jogar padel, eu vou a pé. Em Tubarão temos vários monumentos. E eu pensei que isso era algo interessante, tem monumentos em praças que as pessoas nem sabem por que aquilo está ali. Por exemplo, na Marechal Deodoro, perto da funerária, tem um monumento dos ferroviários em homenagem a Altamiro Guimarães, perto do Notisul tem uma praça com o monumento da enchente, tem a Torre da Gratidão ao lado da Catedral. Será que as pessoas sabem o que são esses monumentos? Nós produzimos um documentário sobre os monumentos da cidade e isso me surpreendeu. Elencamos mais de 30 monumentos. E aí, em um convênio com a prefeitura, esse documentário foi apresentado no estande do município na Produsul. A gente produziu também um documentário sobre a enchente. E agora em março, quando completou 35 anos da enchente, o pessoal da Epagri pediu o documentário para apresentar em um seminário sobre as novas cheias. Isso é algo que me fascina. Só que eu tenho que sobreviver, tenho que pagar as minhas contas e os meus funcionários. Então, eu sou obrigado a viver comercialmente. O nosso trabalho é na área de audiovisual, em vídeos para a TV, programas de TV. E fazemos também esses trabalhos em eventos grandes como a Produsul, a República em Laguna e os documentários.

Notisul – Você produzia outras coisas além dos shows na Produsul?
Chimia
– A primeira Produsul eu não trabalhei diretamente para os organizadores. Eu fui contratado por uma empresa que, por sua vez, tinha sido contratada pela Produsul para fazer o evento. Nos outros, participamos de tudo, vídeo, transmissão de shows e a produção do vídeo da feira-festa propriamente dita. Pudemos acompanhar a evolução da Produsul. E eu valorizo muito o fato da Associação Empresarial de Tubarão (Acit), Câmara de Dirigentes Lojistas de Tubarão (CDL) e a prefeitura terem encampando a ideia e não deixarem a Produsul morrer. Porque várias empresas que até depois se instalaram em Tubarão, várias tecnologias que temos acesso hoje foram mostradas, divulgadas primeiro na Produsul. E tenho certeza absoluta que a maioria das pessoas de Tubarão só conseguiu assistir shows de grandes artistas nacionais e internacionais por causa da Produsul. Roberto Carlos, por exemplo, que todos dizem que só faz shows em local fechado, tivemos ele aqui, cantando em uma lona de circo na Produsul. O maior público que eu vi até hoje em Tubarão, em shows, foram 36 mil pessoas, na primeira vez que Zezé de Camargo e Luciano estiveram na cidade. No início da década de 1990. A Produsul era no antigo aeroporto. Tinha público na rua e as pessoas só conseguiram ver porque colocamos telões espalhados pela área toda, as pessoas não conseguiam chegar dentro do espaço do show. Tiveram que abrir todos os portões e derrubar os tapumes que tinham.

Notisul – O que você acha que ocorreu com a Produsul? No ano passado, o organizador Evaldo Marcos disse que Tubarão deixou de gostar da festa. Foi isso mesmo?
Chimia
– Eu sempre falei para Evaldo e chegamos a discutir isso várias vezes. Tem dois pontos que acho importantes. Um deles é que os shows passaram a se repetir. Cidade Negra a gente fez mais de cinco vezes. Lulu Santos outros três, Zezé de Camargo e Luciano acho que foram outras seis ou sete vezes. São artistas que se acompanha as músicas e elas não mudaram muito, então, tu vais a um, dois shows e eles também não mudam. Além disso, o horário também. Eu estou lá trabalhando com a equipe, deixo tudo organizado e 23 horas vou embora. Aí o pessoal diz: ‘não vais olhar o show?’, e eu digo: ‘a gente já fez esse show seis vezes e eu não vou esperar até 1 hora da manhã para ver de novo’. O horário fugiu muito. Quem fica para ver uma apresentação neste horário? É a gurizada, que tem no máximo a escola no outro dia, ou aquele que trabalha e não tem muita ‘responsabilidade’ com o serviço e, se chegar atrasado, inventa uma desculpa, diferente de outras pessoas, que têm outras responsabilidades e sabem que estarão quebrados no outro dia se chegarem às 3 horas em casa. O máximo que um show deveria começar era 23 horas, e ainda é tarde. Um show tem, em média, duas horas de duração, vai até 1 hora, ou então começa às 22 horas, vai até a meia-noite, aí tu sai, vai fazer um lanche, chega em casa a 1 e ainda consegue ficar mais ou menos para o outro dia (risos). Um show que começa a 1 hora e vai até as 3 horas tem que ir direto para o trabalho e ainda fica ruim no outro dia.

Notisul – E qual o segundo ponto?
Chimia
– É que, na área da feira, e essa é uma avaliação minha – não quero polemizar com ninguém, em vez de trazer empresas que tivessem algo de diferente, varejou muito. Trouxe o cara que vende chocolate deste jeito, o biscoitinho, a roupa de lã, o casaco de couro. Nada contra essas pessoas. Mas isso não é feira, é uma quermesse. Agora vem uma empresa de veículos para mostrar as novidades; vem uma Tractebel para mostrar sua tecnologia; uma Itagres para mostrar a produção. Isso cresce o nome da feira. Porque tem pessoas que gostam de ir ao show e ver a feira. Tem gente que só gosta do show e tem outras que só gostam da feira. Aqueles que vão para ver a feira querem algo com conteúdo. O espaço para o biscoito, o brinco não era para estar em uma feira como a Produsul, e sim em uma festa junina de comunidade, em uma feira menor, uma exposição específica. Na Produsul, tem que ser empresa com tecnologia ou serviços muito bons. Eu lembro de quando os estandes eram lindos, de encher os olhos.

Notisul – E sobre a Tomada em Laguna, hoje a República em Laguna, é o maior evento que você já produziu? Envolve muitos atores, detalhes, cenários, efeitos especiais…
Chimia
– Sim. No ano passado, teve um senhor do Ministério do Turismo que assistiu aos espetáculos nos camarotes. E, quando terminou, nós ficamos conversando um pouco e ele colocou o seguinte, que tinha dado uma avaliação de 8,5 para o espetáculo A Paixão de Cristo, lá de Nova Jerusalém. E é um espetáculo de teatro ao ar livre também, mas que tem uma cobertura de mídia nacional e internacional muito grande, praticamente todo mundo já ouviu falar desta encenação. E ele falou que voltaria a Brasília e que a nota que ia aplicar para o espetáculo A República em Laguna ficaria entre 9,3 e 9,5. Não existe no Brasil um evento assim. Eu tenho um amigo, que é tenor e participou da Tomada em Laguna. Ele morou cinco anos na Itália e disse que não conhecia na Europa algo deste tipo. É um espetáculo que contempla teatro ao ar livre, multimídia, cenografia, iluminação, efeitos especiais.

Notisul – E uma produção que cuida dos mínimos detalhes…
Chimia
– Com certeza. E a pessoa que vem fazer os efeitos, José Farjalla, que faz também os efeitos da Globo, também fez os efeitos do filme que o Sylvester Stallone veio gravar no Brasil. Nesta última gravação que fizemos, tiveram explosões de bombas que reproduziam tiros de canhões. E o que não é ao vivo tem os vídeos que complementam a história. Nós ficamos uma semana gravando com Erick Marmo e Juliana Knust e, em cada set, tinha em média de 20 a 30 pessoas por dia. Simulamos uma batalha campal, uma perseguição a cavalo, um naufrágio de um barco. Neste naufrágio, tinham dois caminhões de bombeiros para simular a chuva, tínhamos uma voadeira – barcos que andam em pântanos, que têm hélices em cima para impulsionar -, foi usado um destes para simular a ventania, além de barcos, botes e os efeitos para simular as explosões de canhões, as bombas. E isso envolve um grupo de 50 pessoas para trabalhar com dez, 12 atores. E eles penaram. Tomaram água, banho de chuva, gravado à noite e num frio! (risos). Quando vê tudo ali, no dia, é fantástico.

Notisul – Às vezes, uma técnica tão simples, um truque, no vídeo, fica outra coisa e as pessoas nem imaginam como foi feito…
Chimia
– É uma das coisas que me fascinam. No jargão nosso, quando temos que improvisar algo, não chamamos de gambiarra. Chamamos de traquitana. E muitas vezes a gente está gravando, com câmera de alta tecnologia, com uma grua, seis, cinco metros de altura, e aí tem que inventar uma traquitana. Uma das cenas para A República em Laguna deste ano era da fuga, e a Anita está correndo a cavalo, no meio de um descampado e muitos aclives e declives, e nós usamos uma moto.

Notisul – O Notisul publicou esta foto. O cinegrafista estava de costas para o condutor da moto. Qual foi a traquitana que fizeram para ele não cair?
Chimia
– (Risos) Ele ficou com medo e foi amarrado na moto… Teve outra cena que gravamos e foi fantástica. Estávamos no meio do mato, em uma carroça, com uma câmera, um microfone boom e um notebook para captar o áudio deles, e estávamos escondidos dentro da carroça (risos). É isso que me fascina. E agora estamos tratando as imagens, e vamos começar a finalizar as cenas. Hoje, a tecnologia permite muitas coisas. Temos uma biblioteca de sons, que só de ranger de porta são mais de 20, de telefone outros 15. Mas, muitas vezes, temos que improvisar, amarra daqui, dali.

Novo técnico da Unisul: Pela frente, o segundo semestre

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Tubarão

O técnico da Seguridade/Unisul/Penalty, José Acco Júnior, foi apresentado ontem, no Salgadão, ao grupo de jogadores e imprensa. O novo comandante deixou bem claro: “O próximo semestre será de muita responsabilidade. É um desafio muito grande, pois não conseguimos um bom desempenho neste primeiro semestre, mas tenho confiança no trabalho de todos, tanto jogadores quanto comissão técnica”.

Depois da folga, o grupo volta hoje a trabalhar a parte física com o professor Marco Freitas e a parte técnica com Acco. No primeiro momento, o foco será a preparação do sub-20 para as duas competições deste mês. Nos dias 24 e 25, no Salgadão, ocorre o returno da segunda fase do Catarinense. No dia 27, Acco viaja com os meninos para a disputa da 27ª Taça Brasil, competição que pode dar o bi-campeonato ao time de Tubarão.
“Com as duas vitórias em Lages, já garantimos a classificação para a terceira fase do catarinense, mas vamos fazer um trabalho especial nestes dois jogos visando a Taça Brasil”, afirma.

Como o campeonato catarinense da divisão especial está previsto para iniciar só em setembro, Acco terá mais de 30 dias para trabalhar com o grupo todo. Além dos atletas que ficaram – Deives, Gustavo, Ariel, Rapha, Gordo, Marco Antonio, Nilton e Jeffe -, outros do sub-20 poderão subir para completar o plantel, com é o caso do goleiro Corso e dos alas Thiago e Kapa. Além deles, Rodrigo, Murilo, Bruno e Bicão já estão no grupo principal. Guilherme, que sofreu uma fratura na tíbia, em Farroupilha, só volta no fim do ano.

Futebol tubaronense: Ex-presidente do Hercílio é internado

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Amanda Menger
Tubarão

Um apaixonado pelo futebol e pelo Hercílio Luz. Assim pode ser definido Rui Gomes Batista (foto). O ex-presidente do Leão do Sul está internado desde quarta-feira. Ele teve um problema em uma veia ligada ao coração. O hercilista foi transferido ontem à tarde para o Hospital São José, em Criciúma, para fazer um cateterismo.

“O estado de saúde dele é estável. Chegou a se cogitar que ele tivesse um aneurisma em uma veia cardíaca e que teria que passar por uma cirurgia, mas isso foi descartado. Rui passou mal quarta-feira e procurou uma farmácia que fica em frente ao Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Tubarão. Lá, o farmacêutico percebeu que ele estava mal e o levou ao hospital, onde foi atendido”, conta o presidente da Liga Tubaronense de Futebol (LTF), Cléber José Horácio, que é também compadre de Rui.

A vida de Rui está bastante ligada ao futebol. Na década de 60, ele jogou nas categorias de base do time, como atacante. A partir de 1975, passou a ser dirigente do Leão e ocupou diversos cargos, como diretor de patrimônio e presidente, entre 2001 e 2007. “Uma das principais conquistas de Rui foi evitar que o estádio Anibal Torres Costa fosse a leilão, devido às dívidas com o INSS deixados pelo Tubarão Futebol Clube”, conta o vice-presidente de futebol do Hercílio, Cláudio Fernandes, que também foi vice na gestão de Rui.

Rui trabalhou durante anos no Fórum e foi proprietário de um bar que levou o seu nome, próximo ao ‘pé’ do morro do Canudo (rua Prudente de Morais). Ele é separado e tem dois filhos, Aline e Guilherme.

Animais soltos nas ruas geram problemas no trânsito em Tubarão

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Zahyra Mattar
Tubarão

Um cena rotineira em Tubarão: vacas, bois, bezerros e cavalos pastam tranquilamente pelas ruas, completamente soltos. A situação é mais acentuado na região da avenida Padre Geraldo Spettmann (da rodoviária). Os terrenos não cercados e cheios de mato servem de ‘casa’ para os bichos.

O problema é quando fogem. Eles invadem a rua, ficam nas calçadas e geram confusão no trânsito. Não é tão raro os registros de animais soltos feito junto a Guarda Municipal. Na verdade, isso começou a se tornar uma constante. Esta semana, um destes casos ocorreu novamente. Alguns bois estavam soltos. Além do tumulto que causaram, os animais colocaram em risco a integridade física de quem transitava por ali.

Populares telefonaram para a Guarda Municipal, que foi até o local. “Os bois estavam estressados e assustados. Foi complicado capturá-los”, confirma o guarda Davi Laurentino. Com muita cautela e paciência, os agentes conseguiram contornar a situação e levar os animais até um local seguro.
Os guardas municipais acionaram a empresa responsável pelo recolhimento de animais de grande porte abandonados. “Quando um bicho atravessa uma rua movimentada como a avenida, pode causar acidentes graves. Já houve registros assim em Tubarão”, lembra o guarda Maciel Brognoli.

Os animais foram encaminhados para um local adequado e ficarão à disposição do proprietário descuidado. Caso o dono dos animais não compareça nos próximos dias para regularizar a situação junto à prefeitura, os bois serão doados para instituições de caridade ou leiloados.

Participe
Está matéria foi sugerida pelos guardas municipais Davi Laurentino e Maciel Brognoli. Envie a sua também: redacao@ notisul.com.br.

Na sala de aula
Vacas, bois, cavalos e outros animais de grande porte que pastam pelas ruas são um perigo para o trânsito. Na cidade, existem muitos locais onde estes bichos são criados. Um exemplo são os terrenos na avenida Padre Geraldo Spettmann (da rodoviária). Lá, sempre tem uma vaquinha que foge do pasto.

A lei municipal diz que estes animais só podem ser criados em locais considerados rurais e não nos centros urbanos. O problema quando ocorre um acidente é encontrar o dono do bicho. Como sabe que terá que pagar o prejuízo, ninguém dá as caras.
Com a instalação do canil municipal, este problema deverá ser minimizado porque o lugar também terá um espaço reservado para os bois, vacas e cavalos sem dono.

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