quarta-feira, 4 setembro , 2024
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Divisão Especial: Técnico Grizzo é demitido do Hercílio

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Priscila Loch
Tubarão

Grizzo não é mais o técnico do Hercílio Luz. Em reunião ontem à noite, a diretoria optou por dispensá-lo. A intenção é anunciar o novo treinador esta semana, quem sabe ainda hoje.
A derrota do Leão do Sul para o Próspera no último domingo, por 2 a 1, foi decisiva para a demissão. A equipe de Tubarão não tem mais chances de levar o título do turno da Divisão Principal do Campeonato Catarinense. “Agora, vamos focar no segundo turno, temos que ter muita força para buscar a classificação. Temos pressa em contratar um novo técnico, já conversamos com uns quatro ou cinco”, relata o supervisor de futebol André Mattos Barcelos.

Grizzo estava em Imbituba ontem e deve voltar hoje de manhã a Tubarão para se despedir dos jogadores. “Não concordo em ser tirado para Cristo. Não foi falta de comando”, lamenta o treinador.
O preparador de goleiros Carlinhos Itaberá e o preparador físico Adilson Fauth, que chegaram com Grizzo, poderão permanecer no clube se quiserem. Inclusive, é Fauth quem comanda o treino de hoje de manhã, na reapresentação dos jogadores. À tarde, os trabalhos serão conduzidos por Eduardo Porton, técnico das categorias de base.

Um dos nomes cotado e especulados como praticamente certo é o de Arnaldo Lira, que já passou pelo Tubarão Futebol Clube e Atlético Tubarão. Ele confirma que foi procurado. “Vou conversar com a minha mulher e, se acertar, devo chegar até o fim da semana”, esclarece Lira.

Atuação de Grizzo
Grizzo chegou ao clube no dia 4 de maio para a pré-temporada e realizou oito jogos oficiais pelo clube: um amistoso quando venceu o Criciúma (seus ex-clube quando jogador) por 2 a 0 e sete válidos pela Divisão Principal do Campeonato Catarinense, com quatro vitórias e três derrotas.

Lotéricas e Correios: Lei obriga a contratação de vigilantes

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Amanda Menger
Tubarão

No dia 15 de setembro, entra em vigor em Santa Catarina a lei que prevê a contratação de vigilantes para atuarem em casas lotéricas e agências dos Correios. O projeto foi sancionado pelo governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), mas não foi bem recebido pelos proprietários de lotéricas.

A lei 14.737, de autoria do deputado Renato Hinnig (PMDB), determina que as lotéricas e Correios ficam “obrigadas a possuir serviço de segurança, prestado por vigilantes profissionais”. O texto da lei não fala sobre outros dispositivos de segurança como câmeras de monitoramento e portas giratórias.

“A Caixa Econômica Federal analisa o conteúdo da lei. Se tiver que realmente contratar, serão dois vigias, devido à carga horária deles. Desta forma, terei que dispensar duas funcionárias, porque não terei como manter e a Caixa não ajudará os lotéricos. Além disso, isso não inibirá a ação dos ladrões. Para nós, a lei é inviável”, avalia a proprietária da Lotérica Ponto da Sorte, de Tubarão, Tânia Gaspar da Silva.

A assessoria jurídica dos Correios estuda a constitucionalidade da lei. “Temos que saber se a lei estadual não fere a legislação federal. O segundo ponto é que, por ser uma empresa do governo, temos que licitar a contratação deste serviço e não teríamos tempo hábil até o dia 15 de setembro”, afirma o assessor de imprensa, Ari Martins.

O autor da lei diz que a proposta surgiu da grande quantidade de assaltos em lotéricas. “Esses estabelecimentos são alvos da ação de criminosos porque se transformaram em verdadeiras agências bancárias. Acredito que a discussão sobre os encargos deve ser feita entre os empresários e os bancos. O debate tende a evoluir para os demais itens de segurança, porque, se colocássemos isso agora, os custos seriam muito altos”, afirma Hinning.

Fiscalização
A lei determina ainda que a fiscalização seja feita pela secretaria estadual de segurança pública e defesa do cidadão. Os estabelecimentos que não contarem com vigilantes serão advertidos. Em caso de reincidência, a multa é de R$ 1 mil. Em uma quinta autuação, o estabelecimento é interditado e só reabre com o pagamento em dobro das multas.

Celesc e fundos de pensão: Justiça determina a devolução das ações

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Amanda Menger
Cap. de Baixo

A decisão da 2ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça de devolver as ações da Celesc que estavam com um fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, a Previ, para o governo do estado foi recebida com alívio pelos funcionários da empresa. Isso significa uma trégua nas discussões sobre a mudança da Celesc para o novo mercado de ações.

“É um alívio. Isso nos dá mais alguns dias para nos organizarmos, mas não significa que está resolvido. As ações voltam para o governo, mas é provável que a Previ entre com recurso. Com a decisão, o estado passou a ter direito a mais três cadeiras no Conselho de Administração e tem a maioria das 13 vagas. É esse conselho que no dia 10 de agosto definirá se a Celesc passará ou não para o novo mercado”, explica a diretora administrativa do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica do Sul de Santa Catarina (Sintresc), Marli Vieira Lemos.

Se optar pela mudança as ações da empresa terão uma valorização imediata. “Hoje, na Bovespa, a Celesc tem ações preferenciais e ordinárias. O estado tem 50,18% das ações, mas, ao passar para o novo mercado, as preferenciais não existirão mais e o estado terá apenas 20% das ações. O estado diz que não é privatização, mas, no fundo, é isso que irá ocorrer”, avalia Marli.

No dia 8 de agosto, os funcionários da Celesc realizam uma assembleia em Criciúma. “A intenção é discutir essa questão da privatização e outros problemas. Não queremos que a Celesc tenha o mesmo futuro da Telesc. Os serviços não melhoraram após a privatização e só encareceram”, diz Marli. O encontro será na Siso’s Hall, às 9 horas.

Entenda o caso
• Em 1995, o estado criou a Santa Catarina Participação e Investimentos SA (Ivesc), pela lei estadual nº 9.940. O objetivo era captar recursos para investimentos públicos. A Invesc lançou cerca de dez mil debêntures no mercado, captando, aproximadamente, R$ 104 milhões.
• Em contrapartida ao investidor, a Invesc oferecia pagamento de juros de 14% ao ano, com atualização pela taxa de juros de longo prazo. Além disso, a Invesc dava como garantia adicional para cumprimento contratual ações ordinárias da Celesc, correspondentes a aproximadamente 30% do capital volante da estatal.

• O agente fiduciário e representante dos debenturistas, a Planner Corretora, entrou com ação judicial no ano 2000 para executar as garantias, resultando na penhora e adjudicação das ações da Celesc.
• Ontem, os desembargadores da 2ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça decidiram pela devolução das ações ao estado. A decisão anula a transformação de créditos da Previ – decorrentes das debêntures emitidas pela Invesc – em ações ordinárias da Celesc.
• Em valores corrigidos, as ações equivalem a R$ 500 milhões. O estado deve ajuizar uma ação para rever os juros destes títulos, além de tentar reaver os valores recebidos pela Previ.

Motoristas não respeitam o silêncio próximo ao hospital

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Cintia Abreu
Tubarão

Em qualquer ambiente de trabalho, o silêncio é importante para o andamento das atividades. Quando se trata da recuperação de doentes, então, é fundamental.
A lei federal 6.938/81 proíbe qualquer tipo de perturbação sonora nas redondezas de hospitais, igrejas e escolas. Porém, nem sempre é o que ocorre em Tubarão, nas proximidades do Nossa Senhora da Conceição.

Um exemplo foi o que ocorreu há alguns dias. Por volta das 9 horas, uma carreata passou perto do hospital e não respeitou a lei do silêncio. Os caminhoneiros reuniram-se no bairro Passagem e seguiram buzinando, até o bairro São Cristóvão. “Em eventos tradicionais, a secretaria autoriza o buzinaço, salientando que se fazem necessários minutos de silêncio próximo ao hospital”, explica o secretário de segurança e trânsito da prefeitura, João Batista de Andrade.

No dia da carreata, um leitor do Notisul entrou em contato com a Polícia Militar. Na oportunidade, foi dito a ele que havia a permissão para o barulho. “Provavelmente, ele não explicou a situação, ou quem buzinava não estava respeitando a carreata. Infelizmente, nem sempre é possível fiscalizar tudo”, observa Andrade.

O secretário de segurança e trânsito ressalta que o uso da buzina em qualquer local deve ser usado moderadamente, em caso contrário, o motorista é autuado. “No caso específico de hospitais, o Código Brasileiro de Trânsito proíbe o uso da buzina em qualquer hipótese”, informa Andrade.

Hospital realiza campanha interna

O Hospital Nossa Senhora da Conceição, além de enfrentar problemas com o barulho na região externa, trabalha para aumentar o silêncio internamente. “Os pacientes queixam-se muito do barulho na avenida e na rua lateral do hospital. Por isso, trabalhamos o assunto internamente”, afirma a diretora de apoio do hospital, Camila Morong Phillippe.

Quem está internado necessita de silêncio. “Muitos ficam horas sem dormir devido ao tratamento, e a falta de silêncio retarda qualquer recuperação”, explica Camila.
Cartazes pedindo silêncio aos próprios funcionários fazem parte da campanha interna. O uso de sapatos que não façam barulho, celulares com toques curtos também auxiliam na manutenção da tranquilidade.

Na UTI neonatal, os funcionários são orientados a realizar o trabalho todos no mesmo horário. “Em dois períodos do dia, temos o momento ‘A hora do soninho’, onde não há ninguém fazendo barulho que incomodem os bebês internados”, conta a diretora de apoio.

Padre afastado nos Estados Unidos atuou em Tubarão

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Amanda Menger
Tubarão

A Diocese de Tubarão não confirma se o padre afastado pela Arquidiocese de Boston, nos Estados Unidos, está na cidade. Sábado, a instituição anunciou a suspensão do brasileiro devido às suspeitas de “comportamento sexual inadequado com adultos”. Há mais de dez anos, o brasileiro atuava como pároco em Cambridge e, antes de ir para os Estados Unidos, atuou em Tubarão.

“O que nós sabemos é o que está na internet e nos meios de comunicação. Eu desconheço que ele esteja em Tubarão e nós também não recebemos nenhum comunicado oficial da suspensão dele. Só poderemos nos pronunciar após esta notificação da Arquidiocese de Boston”, afirma o vigário-geral da Diocese, Nilo Buss. O Notisul tentou contato com Dom Jacinto Bergmann, que, apesar de transferido para Pelotas, ainda responde pela Diocese, porém, o bispo não está na cidade.

Segundo informações do site da Arquidiocese de Boston, o padre está sob investigação após o surgimento de denúncias contra ele. Além disso, um serviço de aconselhamento, em inglês e português, é oferecido para ouvir as possíveis vítimas do sacerdote. Desde 2002, a Arquidiocese de Boston enfrenta ações de indenização de pessoas que teriam sido molestados sexualmente por integrantes da instituição.

Lei do empreendedor: Trabalhadores informais serão beneficiados

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Wagner da Silva
Braço do Norte

O desemprego atrai um número considerável de pessoas para a economia informal. É o jeitinho brasileiro para levar o sustento à mesa. O grande problema é que o cidadão sujeita-se a encarar trabalhos nos quais não está qualificado e não tem os seus direitos trabalhistas garantidos.

Para tentar mudar esta realidade, o deputado federal Claudio Vignatti (PT) apresentou uma solução a diversos grupos de trabalhadores de Braço do Norte. Trata-se da Lei do Microempreendedor Individual, que passou a vigorar neste mês no país. A regra é uma tentativa de reduzir a economia informal e incluir estes empreendedores nos dados da Receita Federal.

Membro da frente parlamentar mista de apoio às pequenas e microempresas da câmara dos deputados, Vignatti lembra que a proposta de lei surgiu há uma década. “É um avanço muito grande para milhões de pessoas em todo o país. É a chance de tirar estes cidadãos da informalidade e dar-lhes mais dignidade”, avalia o deputado.
Conforme a lei, empreendedores sem sócio, com renda bruta anual inferior a R$ 36 mil e apenas um funcionário, podem optar pela legalização da profissão e registrar a empresa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Isto garante facilidade em acessar crédito, direitos de aposentadoria, seguridade social e, no caso das mulheres, licença maternidade.

Em Braço do Norte, aproximadamente duas
mil pessoas atuam na economia informal

Estima-se que aproximadamente dois mil trabalhadores estão no mercado de trabalho informal em Braço do Norte. Na maioria dos casos, são profissionais que atuam como eletricistas, pedreiros, de doceiras e vendedores ambulantes, entre outros. Os dados são da secretaria de desenvolvimento econômico e turismo da prefeitura.
Para o secretário Murilo Bittencourt, a lei traz ganhos para ambos os lados. “Os municípios arrecadam mais e os trabalhadores têm segurança de terem os seus direitos trabalhistas respeitados e maior possibilidade de crescimento profissional”, avalia Bittencourt.

Outro grande benefício exposto pelo secretário é a oportunidade de financiar o próprio negócio. “Mesmo no trabalho individual, o empreendedor terá maior facilidade de adquirir crédito para comprar equipamentos, montar seu negócio e gerar renda para si e para sua cidade”, analisa o secretário.
Com a nova lei, Murilo anuncia que o município “vai atrás” destes profissionais a fim de identificar e cadastrar estas pessoas para auxiliá-las na busca por recursos e na capacitação profissional. “É uma nova perspectiva de futuro e queremos sair na frente”, empolga-se o secretário.

No país
Estima-se que 11 milhões de brasileiros estejam no trabalho informal atualmente. O principal incentivo da Lei do Microempreendedor é a redução de barreiras burocráticas e fiscais. A meta do governo federal é formalizar um milhão de pessoas em todo o país até o fim deste ano. A Receita Federal identificou 170 categorias que se enquadram na nova lei no Brasil.

Trabalhadores apoiam a nova lei

Com a experiência de mais de 27 anos na construção civil, o pedreiro Gilson de Oliveira acredita que a aprovação da Lei do Microempreendedor Individual trará novas perspectivas para ele. Gilson já tentou sair da informalidade, mas as garantias de serviços e os impostos fizeram com que o pedreiro voltasse a trabalhar por conta própria.

Considerado um profissional de ‘mão cheia’, Gilson não fica sem trabalho e possui apenas um ajudante. “Por um lado, é melhor trabalhar desta forma. A carga tributária e a falta de garantia em obras de grande projeção tornam a informalidade benéfica”, considera.

Ainda assim, o pedreiro consegue observar o benefício em tornar o seu “negócio” formal. “Quem ganhará é o funcionário, que terá direitos como em uma empresa. Mas também haverá ganhos para mim enquanto empregador. Terei oportunidade de manter os impostos em dia, especialmente porque, com a lei, as taxas são menores”, compara.
Apesar de ser seguro e controlado com as despesas, Gilson afirma que a garantia de crédito também poderá garantir a profissionalização de muitas pessoas. “O crédito é tudo para uma pessoa. Se ela souber ter a empresa em dia com os fornecedores, terá sucesso, poderá crescer, fazer investimentos. É uma forma de acrescentar renda aos trabalhadores”, finaliza.

Operação Fecha Quarteirão: Três pessoas são presas com drogas

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Amanda Menger
Tubarão

A Operação Fecha Quarteirão, realizada em Tubarão pela Polícia Militar entre às 18 horas de quinta-feira e as 6 horas de domingo, resultou em três prisões. O policiamento foi reforçado na Área Verde e no bairro Fábio Silva. Também foram apreendidos 34 pedras de crack e 18 gramas de maconha. O balanço foi divulgado ontem, pelo major Giovani Livramento, do 5º Batalhão da PM de Tubarão.

Duas pessoas foram presas na madrugada de sexta-feira, na Área Verde, com 33 pedras de crack. O casal já tinha passagens por tráfico e por homicídios. A terceira prisão ocorreu também na sexta-feira, por desacato a autoridade. Um usuário foi abordado por policiais com uma pedra de crack e cinco gramas de maconha. Os PMs fizeram um termo circunstanciado e o liberaram. Na operação, foram ainda fiscalizados 72 veículos, 98 adultos e 22 adolescentes.

Uma reunião será realizada hoje, na Igreja Santa Terezinha, no bairro Passagem, às 19 horas, entre integrantes do Conselho Municipal de Segurança e entidades do setor de segurança pública. A intenção é discutir um projeto piloto para atender a comunidade da Área Verde. “É um trabalho preventivo. A segurança pública abranger diversas instituições e áreas como saúde, educação, empregos e infraestrutura”, observa o major.

Posto da PM no Farol deve ser inaugurado em agosto

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Laguna

Os turistas e moradores da região do Farol de Santa Marta e demais comunidades da Ilha ganharão um reforço na segurança pública. Está prevista para o início de agosto a inauguração de um posto avançado da Polícia Militar no Farol. A obra foi concluída há mais de dois meses e só falta definir a data da entrega.
“Nesta semana, o secretário estadual de segurança pública e defesa do cidadão, Ronaldo Benedet, definirá o dia da inauguração. A intenção é aproveitar e entregar três viaturas para Laguna”, afirma o assessor de Benedet, Wilson Silva.

Com o novo posto, serão destacados ao menos nove policiais militares para atuar na localidade, além de uma viatura. “Tecnicamente, isso melhorará e muito o trabalho da PM naquela região. Hoje, temos que esperar a balsa para atravessar o canal quando temos uma ocorrência para atender. Com o posto, teremos sempre dois policiais de plantão”, observa o sub-comandante da 9ª Guarnição Especial da Polícia Militar de Laguna, capitão Arlei Pacheco da Rosa.

Segundo Arlei, durante a baixa temporada, as ocorrências são mais frequentes aos fins de semana. “Tem muitas pessoas que aproveitam para descansar e outras para participar das festas que ocorrem sexta, sábado e domingo. Assim, sempre temos ocorrências para atender e, no verão, então, isso irá garantir a segurança dos turistas”, avalia o sub-comandante.

Associação da prefeitura pode fechar as portas

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Tubarão

A luz no fim do túnel para salvar a Associação dos Servidores Públicos da Prefeitura Municipal de Tubarão poderá vir da iniciativa privada. Isto se alguém quiser colaborar com os trabalhadores. Caso contrário, a presidenta da entidade, Juciane Nascimento Domingos Ferreira, não vê outra alternativa senão fechar definitivamente as portas.

Em julho de 2007, veio à tona uma dívida de aproximadamente R$ 700 mil, junto ao plano de saúde dos servidores, vários fornecedores e instituições bancárias. Nestes últimos dois anos, alguns funcionários ingressaram com ações trabalhistas e fornecedores com ações de execução. Resultado: hoje, 30% da arrecadação total da associação é retida na fonte para pagar os fornecedores e a sede social, na rua Lauro Müller, foi penhorada pela justiça do trabalho para quitar as dívidas com os ex-empregados.

A associação arrecada R$ 11.820,00 refere à mensalidade de 985 sócios e outros R$ 4 mil, aproximadamente, de retenção de convênio (o valor varia conforme o número de estabelecimentos conveniados). O que sobra é insuficiente para a manutenção da entidade. “Nossa dívida, com os juros, passa de R$ 1 milhão. Não há como pagar. Caso alguém do setor privado não injete dinheiro, não haverá outra solução a não ser fechar mesmo”, lamenta Juci.

Além das execuções por parte dos fornecedores, os servidores associados agora estão impedidos de comprometer mais de 30% do salário em convênios com a entidade. A lei existe desde 2001, mas nunca foi cobrada. Fator este que poderá acarretar uma arrecadação ainda menor. No dia 13 do próximo mês, uma assembleia geral será feita, no auditório da Unimed, para bater a situação financeira da entidade. “Caso os servidores não concordem com as novas propostas, colocarei o cargo à disposição. Sozinha e sem apoio, não tenho como levar esta situação adiante”, pondera Juci.

Nova gripe: Sobe para 19 o número de pessoas internadas

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Zahyra Mattar
Tubarão

O crescente número de novos casos suspeitos da nova gripe em Tubarão parecem ter se estabilizado ontem. Durante a madrugada, a equipe de plantão da 20ª gerência regional de saúde em Tubarão fez uma coleta de material em um paciente suspeito, em Jaguaruna. No fim de semana, a quantidade de procedimentos feitos foi 13 (12 em Tubarão e uma criança em Jaguaruna).

Domingo, quando os dados ainda eram apurados, não havia informação se estes novos pacientes com sintomas que podem ser o da gripe A estavam ou não internados. Ontem, a 20ª gerência de saúde confirmou que todos estão hospitalizados, inclusive o diagnosticado durante a madrugada.

Desta forma, sobe para 19 o número de pessoas internadas por conta de serem suspeitas de estarem com o vírus A (H1N1). A maioria destes pacientes, 15, está no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Tubarão. Dos outros quatro, dois estão no Socimed, também em Tubarão, e dois no Hospital de Caridade de Jaguaruna (HCJ).

Ainda, dos 15 pacientes no HNSC, um está na UTI desde sábado. Trata-se de um homem de 27 anos com problemas respiratórios graves. O seu quadro é considerado estável. Um outro paciente, também internado na UTI do HNSC, recebeu alta ontem e recupera-se no quarto.

Todas as pessoas internadas, independente da instituição de saúde, estão em quartos isolados e não oferecem risco de contaminação aos outros pacientes. As outras pessoas com suspeita recuperam-se bem em casa e não precisaram de internação hospitalar por apresentarem sintomas brandos de gripe.

Números
Desde o começo da pandemia, em maio, Tubarão teve apenas um caso confirmado (em uma mulher de 26 anos). De todos estes casos suspeitos na cidade (32 no total – veja os números no quadro), somente um foi descartado até agora (um homem). Todos os outros aguardam os resultados para confirmar, ou não, a doença.

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