Prefeitura de Braço do Norte: Vereador Ronaldo Fornazza é empossado

Wagner Silva
Braço do Norte

Muito mais que a posse dos vereadores eleitos à câmara de Braço do Norte, estava em jogo na manhã de ontem o destino da prefeitura. Um acordo, firmado um dia após o Natal, chegou ao nome de Ronaldo Fornazza (DEM) para a presidência do legislativo e, consequentemente, a prefeito.

Um clima de apreensão rondava a cerimônia, que chegou a ser suspensa por alguns minutos para que fossem montadas as chapas, interessadas em concorrer à presidência. Ainda com o acordo, a lei da casa obriga que seja feita uma votação formal. Afinal, sempre pode-se mudar de idéia na última hora.

Mas não em Braço do norte. A chapa dois, encabeçada por Ronaldo Fornazza (DEM), e completada pelos vereadores Cléber Manoel da Silva (PP), Jordão Walter Santana (PP), Maria da Silva Kulkamp (PP) e Laércio José Michels Júnior (PSDB), venceu sob aplauso da maioria dos presentes.

Salésio Meurer (PSDB), que tinha o apoio da coligação e foi candidato à presidência da casa pela chapa 1, deixou o evento inconformado com o resultado. Após a posse como presidente do legislativo, Fornazza recebeu, das mãos do então prefeito Luiz Kuerten (PP), a faixa de prefeito de Braço do Norte.

Com isso, o suplente de vereador Roberto Kuerten (DEM), o Betinho, assumiu a cadeira deixada ao partido Democrata. Emocionado, Fornazza comentou a sua ascensão à presidência da casa e à prefeitura, agradeceu ao partido, que lhe deu liberdade de negociação e afirmou que trabalhará em parceria com os demais colegas. “Viramos mais uma página. Assumo o executivo, mas estarei próximo aos vereadores para buscarmos, junto, o melhor para o município”, destacou.

Composição do legislativo está definida
Como o presidente eleito à câmara de vereadores de Braço do Norte, Ronaldo Fornazza (DEM), assumiu a prefeitura de forma interina, até que uma nova eleição seja marcada pela justiça eleitoral, o cargo de presidente do legislativo estará nas mãos do tucano Laércio José Michels Júnior.

Na composição da câmara, os partidos da coligação somam seis, dois deles democratas, dois peemedebistas, dois tucanos e três progressistas. Todavia, a aliança entre os três pepistas, um tucano e um democrata cria um aparente racha na casa, algo que Laércio Júnior, presidente interino, discorda. “Neste momento temos que pensar no bem da população. Todos foram eleitos pelo povo e precisam trabalham em conjunto, em sintonia”.