A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (31) duas pessoas acusadas de ameaçar familiares do ministro do STF, Alexandre de Moraes. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro, e cinco mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
Prisões realizadas em São Paulo e Rio de Janeiro
As prisões de Raul Fonseca de Oliveira e Oliveirino Júnior foram determinadas pelo Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-Geral da República. A ação faz parte de uma nova investigação sobre ameaças contra Moraes e seus familiares. Em 2023, Moraes e seu filho foram hostilizados no Aeroporto de Roma, na Itália.
- Prisões determinadas pelo STF
- Investigação sobre ameaças a familiares de Moraes
- Incidente anterior no Aeroporto de Roma
Mandados de busca e apreensão cumpridos
Além das prisões, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. As ordens foram emitidas pelo próprio ministro Alexandre de Moraes, e a audiência de custódia dos acusados ocorrerá às 17h de hoje, conduzida pelo juiz instrutor do gabinete do ministro.
- Cinco mandados de busca e apreensão
- Audiência de custódia marcada para hoje
- Juiz instrutor do gabinete de Moraes conduzirá a audiência
Detalhes das ameaças e motivações
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, os acusados enviaram mensagens com ameaças, utilizando termos como “comunismo” e “antipatriotismo”. A Procuradoria acredita que os acusados tentam impedir a atuação de Moraes na investigação dos atos golpistas de 8 de janeiro, indicando a prática do crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
- Mensagens ameaçadoras enviadas aos familiares de Moraes
- Tentativa de impedir a atuação do ministro
- Indícios de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Justificativa para as prisões
O gabinete de Alexandre de Moraes justificou as prisões com base na gravidade das ameaças, natureza violenta e o monitoramento da rotina das vítimas. A permanência dos investigados em liberdade foi considerada um risco à ordem pública e à integridade das vítimas.
- Gravidade e natureza violenta das ameaças
- Monitoramento da rotina das vítimas
- Risco à ordem pública e integridade das vítimas