Pão recheado com celular é encontrado

Zahyra Mattar
Tubarão

Uma mega operação conjunta entre a equipe da Central de Polícia Civil e Delegacia Regional de Tubarão, Canil, Guarda Municipal e Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COP) de Florianópolis, realizada ontem, foi apenas uma mostra do que as instituições de segurança pública planejam para o restante do ano em Tubarão. O combate ao tráfico de drogas, principal problema apontado pelas autoridades policiais da região, é uma das prioridades e foco das futuras operações e da que foi realizada ontem no bairro Morrotes e no Presídio Regional.

Cerca de 35 policiais civis e guardas municipais tomaram as ruas do bairro Morrotes por volta das 6h30min de ontem. O alvo foi o famoso ponto de tráfico de drogas conhecido como ‘Beco do Quilinho’. Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

“Este é um ponto problemático na cidade, especialmente quanto à venda de crack, uma das principais drogas em circulação em Tubarão. Há várias denúncias e o local é monitorado há bastante tempo”, explica o delegado Marcos Ghizoni, coordenador da Central de Polícia Civil de Tubarão, e, ao lado do delegado regional Renato Poeta, à frente da operação de ontem.

A movimentação no ‘Beco do Quilinho’ é investigada desde o início do ano. O delegado adianta que outras operações, em breve, serão deflagradas no local e em outros pontos de venda de entorpecentes já descobertos e investigados pela Polícia Civil no município.

“O crack, principalmente, é um grande problema. Traz como conseqüência o registro de outros crimes como assaltos e furtos, por exemplo. Somente no Beco do Quilinho, há uma movimentação de pelo menos duas mil pedras da droga por dia”, revela o delegado Ghizoni.
Na operação de ontem, ninguém foi preso e em todos os lugares onde os mandados foram cumpridos, não foram encontrados entorpecentes, o que, para a polícia, não descarta serem pontos de venda.